Cafés do Brasil são destaque na Itália por sua sustentabilidade

Cafés do Brasil são destaque na Itália por sua sustentabilidade

Cafés do Brasil participaram de evento em Roma; Cecafé apresentou vanguarda da cafeicultura em sustentabilidade, qualidade, diversidade, rastreabilidade e projetos sobre sequestro de carbono e inclusão social e digital

Apresentar sustentabilidade, qualidade, diversidade e os projetos sobre sequestro de carbono, inclusões social e digital e de rastreabilidade que o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) realiza ao público europeu, maior mercado dos cafés brasileiros, foi a mais recente iniciativa da entidade, realizada em Roma, na Itália, com início na semana passada.

De acordo com Marcos Matos, diretor-geral do Cecafé:

“Em parceria com a Embaixada do Brasil na capital italiana e o Museu do Café, realizamos uma programação especial para estender as celebrações do Dia Internacional do Café ao longo das próximas semanas no país. No dia 5 de outubro, começamos a programação da campanha Qui si beve il caffè brasiliano! (Aqui tomamos café brasileiro!), onde ministramos uma palestra sobre sustentabilidade, rastreabilidade e oportunidades para os cafés do Brasil na Europa, diante dos novos desafios e oportunidades das emergentes regulações de mercado.”

Cafés do Brasil

Além disso, contextualizando os respeitos social, ambiental e econômico dos cafés do Brasil, ele apresentou dados concretos da sustentabilidade da cafeicultura nacional, que, com a implantação de inovações tecnológicas, reduziu pela metade a área destinada à atividade, ao mesmo tempo em que quadruplicou sua produção nas últimas décadas.

“Também mostramos os projetos que o Cecafé vem realizando para evidenciar os cafés do Brasil como referência sustentável a todo o mundo, como as plataformas de riscos de contratos futuros e de rastreabilidade, em parceria com a Serasa Experian, e o Projeto Carbono, em conjunto com Imaflora e professor Carlos Cerri, da Esalq/USP, que atestam que a cafeicultura brasileira é carbono negativo, mais sequestrando CO2 e equivalentes do que emitindo gases de efeito estufa na atmosfera.”

Diplomacia brasileira em Roma e Museu do Café

Dentro das ações que contaram com a participação de Cecafé, diplomacia brasileira em Roma e Museu do Café também houve a exibição de um curta-metragem, em 6 de outubro, que apresentou a influência da imigração italiana na cafeicultura do Brasil, dirigido por Edoardo Mariani.

Degustação

E até o próximo dia 17, será realizada uma degustação de cafés brasileiros e harmonização com doces típicos do país a turistas e moradores de Roma, e, até 5 de novembro, ficará em cartaz a exposição “Cafés do Brasil: patrimônio mundial” no Instituto Guimarães Rosa, na sede da Embaixada em Roma.

A ação de internacionalização que considera as ações na capital italiana conta com patrocínio do Cecafé, da Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) e da empresa Unicafé. Já as degustações realizadas na Embaixada do Brasil têm o apoio da empresa Lavazza.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/maos-que-estao-escolhendo-graos-de-cafe-do-cafeeiro_3711814

Madeira ecológica: como é a produção na construção civil

Madeira ecológica: como é a produção na construção civil

Produção de madeira ecológica envolve a reutilização de resíduos para criar produtos que se assemelham à madeira convencional, mas com impacto ambiental reduzido

 A fabricação de madeira ecológica representa um avanço significativo na busca por alternativas sustentáveis ​​na indústria da construção civil. Seu processo de fabricação envolve a reutilização dos resíduos plásticos e outros materiais reciclados para criar produtos que se assemelham à madeira convencional, mas com impacto ambiental reduzido.

Madeira ecológica

Além disso, segundo Cadu Ristum, empresário da Reset Madeira Ecológica, com frabquia em São José do Rio Preto (SP).

“O nosso produto é feito com alguns tipos de plástico, como o polipropileno. Também sacos de batata, normalmente usados em indústrias e usinas. […] Usamos fraldas de criança, tapete higiênico de cachorro, sacos de salgadinho e de bolachas para a produção.”

Ele ainda diz que já conseguiram processar plásticos de difícil reciclagem, a partir de formulações bem definidas, com o uso de pigmentos aditivos, ou seja, não vai madeira.

Produção artesanal

Em termos de sustentabilidade, o empresário explica que a produção de madeiea ecológica é artesanal, exclusiva e possui consumo baixo de água. E o material também pode ser utilizado em qualquer tipo de aplicação.

Resíduos

Neste caso, resíduos que poderiam ser descartados no meio ambiente, ele é reaproveitado e substituído por madeira natural em diversas aplicações. Isso inclui: decks, revestimentos de fachadas, pergolados, bancos de jardim, lixeiras e mesas, por exemplo.

Textura da madeira

Para Cadu, a textura deste tipo de madeira varia conforme a linha do produto. Há modelos com aspecto rústico, envernizado, de madeira maciça e 3D.

Conhecida como madeira sintética, plástica ou ecológica, a vida útil varia de 50 a 80 anos. Isso porque é um produto impermeável, fácil de limpar e resistente às pragas.

Por fim, Cadu revela que a madeira sustentável possui maior durabilidade, resitência e requer manutenção ao longo do tempo.

“Conseguimos produzir a cada 10 minutos, um metro quadrado de peça. O produto pode pesar 30 quilos por metro quadrado e suporta um peso de 5 toneladas por metro quadrado.”

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/pilha-de-pranchas-de-madeira-em-uma-serraria_11133823

Florestamento no Brasil gera oportunidades de renda

Florestamento no Brasil gera oportunidades de renda

Florestamento no Brasil é tema de debate do Conexão Campo Cidade

Na segunda-feira (17), ocorreu um debate sobre a importância do florestamento como sustentabilidade ao meio ambiente e como fonte de renda vinda de diversas destinações possíveis da floresta.

O evento realizado pelo Conexão Campo Cidade contou com a participação de José Carlos Fonseca, diretor executivo da Ibá, e José Carlos Pedreira de Freitas, membro da Climate Conection, Marcelo Prado e Antônio da Luz.

Florestamento no Brasil

No dia 17 de julho é comemorado o Dia do Protetor de Florestas. E o Conexão Campo Cidade desta semana debateu a importância do florestamento no Brasil como sustentabilidade ao meio ambiente.

Atualmente, a indústria Brasileira de Árvores (Ibá) representa as 50 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas, com destaque para painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Segundo José Carlos Fonseca durante o Conexão Campo Cidade:

“Nós gostamos de nos ver como um setor da bioeconomia em larga escala, mas na nossa visão nós usamos a árvore como uma refinaria da qual extraímos uma série de produtos e insumos. Para nós a árvore é algo sagrado e a nossa vida.”

Organizações do agronegócio

Além disso, o membro da Climate Conection, José Carlos Pedreira de Freitas, destacou que começou a contribuir para as organizações do agronegócio em relação às questões ligadas à sustentabilidade.

“Sempre trabalhando com uma agenda que permite que a gente possa dizer que nós temos um modelo de produção e consumo que seja para todos e para sempre.”

Investimentos

Já em relação aos investimentos, o Diretor Executivo do Ibá reportou que ao longo de décadas o setor vem se consolidando, com o propósito de captar as melhores espécies vegetais para se adaptar ao Brasil e investiu no melhoramento genético.

“Atualmente, nós cultivamos 10 milhões de hectares em florestas destinadas a processo industrial. Na qual são plantadas, colhidas e replantadas para reproduzir as diversidades de bioprodutos. O setor preserva em vegetação nativa mais de 6 milhões de hectares, que desenvolveu um sistema de manejo florestal que é considerado padrão internacional.”

Padrões de certificações internacionais

Contudo, o setor se adequou aos padrões de certificações internacionais há mais de vinte anos, logo após a Rio 92. Ele ressaltou ainda que os bancos e as empresas vão começar a valorizar o setor quando os atributos estiverem devidamente indicados e tangibilizados.

Empréstimos

Por outro lado, Antônio Da Luz destacou que não é responsabilidade dos bancos fazerem empréstimos mais caros ou mais baratos, uma vez que pega dinheiro de um meio e empresta para outro, explicou o economista da Farsul:

“Tem dois pontos, mas o primeiro é que tem muitos que falam que se preocupam com a questão ambiental, mas poucos fazem isso efetivamente. Outro ponto é que não temos meios de comprovar aquilo que estamos fazendo e que é aceito internacionalmente.”     

Sustentabilidade

Após 30 anos, o setor se tornou referência em sustentabilidade e com os avanços em tecnologias o consumo de água reduziu em até 70% para produzir a mesma quantidade que na década de 1970, concluiu o Diretor do Ibá:

“Nada é melhor para a sustentabilidade que a produtividade, em que se produz mais com menos. No Brasil, o ciclo do eucalipto chega em média a 6 anos, diferente da Austrália que a média é de 18 anos. Antigamente, o eucalipto tinha uma média de produtividade de 10 metros cúbicos por hectare/ano, hoje está na faixa dos 40 metros cúbicos hectare/ano.”

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/nascer-do-sol-sobre-a-selva-de-bali_1203692

Pacto Global da ONU: YouTube participa para promover sustentabilidade

Pacto Global da ONU

Pacto Global da ONU em parceria com o YouTube no Brasil visa promover a produção de conteúdos voltados a questões socioambientais e sustentáveis

Na terça-feira (4), o YouTube anunciou uma parceira com o Pacto Global da ONU no Brasil para promover a produção de conteúdos voltados a questões socioambientais e de sustentabilidade.

Vale lembrar que uma das primeiras redes de franquias do Brasil a se tornar signatária do Pacto Global da ONU, é a Megamatte, iniciativa que reúne empresas dispostas a adotarem melhores práticas de sustentabilidade e meio ambiente. A Megamatte já segue a toada da responsabilidade social há pelo menos seis anos.

Pacto Global da ONU no Brasil

O Pacto Global da ONU no Brasil é uma iniciativa que orienta e estimula a comunidade empresarial na prática corporativa responsável e alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (as ODS) da ONU.

Parceria em prol da sustentabilidade

A parceria do YouTube com a ONU no Brasil foi anunciada no evento “Sustentabilidade com o Google” e prevê a produção de mais de 50 vídeos sobre o tema a serem disponibilizados na plataforma de vídeos.

E ainda visa o recebimento de recursos do YouTube para a realização dos vídeos, o Pacto Global foi responsável por escolher as ONGs The Nature Conservancy Brasil e Idesam para a produção dos materiais junto à rede brasileira.

A The Nature Conservancy é uma ONG que trabalha em escala global para promover ações de preservação do meio ambiente. Já o Idesam atua nos desafios sociais e ambientais que impactam, especialmente, os povos mais vulneráveis da Floresta Amazônica.

Nota à imprensa

Segundo o CEO do Pacto Global da ONU no Brasil, Carlo Pereira, em nota à imprensa:

“Ter um projeto com a potência de alcance do YouTube para levar informação de qualidade a respeito do meio ambiente, com especialistas de alto nível no tema, é uma ação inédita em torno da consciência sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entender e agir sobre essa agenda é responsabilidade de todos e todas.”

Por fim, as ONGs contempladas no projeto passarão por treinamentos e workshops para a produção de conteúdos de qualidade e que engajem o público.

*Foto: Reprodução/Pixabay (Erich Westendarp)

Doações milionárias e ESG: franquia atrai geração Z com receita de R$ 70 milhões

Doações milionárias e ESG

Doações milionárias e ESG fez da Megamatte, uma rede de bebidas e comidas saudáveis, uma empresa com práticas sociais e itens orgânicos na produção

Uma das primeiras redes de franquias do Brasil a se tornar signatária do Pacto Global da ONU, uma iniciativa que reúne companhias dispostas a adotarem melhores práticas de sustentabilidade e meio ambiente, a Megamatte já segue a toada da responsabilidade social há pelo menos seis anos.

Doações milionárias e ESG

Porém, foi em 2018 que a rede de comidas de bebidas saudáveis percebeu que o caminho para alcançar novos públicos seria por meio de uma redefinição cultural da porta para dentro.

Desde então, todos os funcionários passaram a ser informados, desde o onboarding, sobre a missão central da empresa: geração de rentabilidade a partir da valorização da agricultura familiar e do meio ambiente.

Por que ser ESG?

Além disso, o intuito era alinhar expectativas e encontrar apenas os funcionários com maior afinidade com a razão de ser da empresa. É o que revela Julio Monteiro, CEO da Megamatte:

“Ter um time alinhado ao que pregamos na teoria é o que, na ponta, permite adaptações nos processos operacionais em si.”

Treinamento de funcionários

Como exemplo, estão treinamentos recorrentes de funcionários e franqueados, com destaque para encontros educativos durante a pandemia que tiveram a finalidade de comunicar as intenções da empresa de priorizar o equilíbrio. E isso seja na relação dos franqueados com seus clientes, seja pela atenção primária à saúde mental dos funcionários — nos anos mais agravantes da pandemia, a Megamatte não demitiu ninguém.

Tal conduta possui um valor especial às gerações mais jovens, atentas ao posicionamento de empresas e marcas a temas sensíveis como a relação com empregados — no Brasil, 61% deles consideram o tema como indispensável no dia a dia de empresas, segundo estudo da agência Edelman com mais de 13.700 respondentes.

Juventude

Por outro lado, a Megamatte também aposta na saudabilidade do cardápio como forma de atender aos mais jovens com interesse crescente pela transparência nos rótulos e impacto social por trás dos produtos. Uma forma de fazer isso é priorizar os itens originários da agricultura familiar, reforça Monteiro.

“Hoje, só vendemos produtos livres de agrotóxicos e com certificações que comprovam as boas condutas.”

Geração de impacto

O compromisso com a geração de impacto também se traduz em números: desde 2015, a Megamatte já investiu mais de 3,2 milhões de reais em projetos sociais.

“O mais importante para essa geração e para o mercado é não ser uma empresa greenwashing. É isso que priorizamos.”

Por fim, as ações também se refletiram nas contas da empresa. Em 2021, a rede faturou R$ 70 milhões e em 2022, as receitas devem chegar a R$ 96 milhões.

*Foto: Reprodução

Rock in Rio sustentável: 70% do público se interessa pelo tema

Rock in Rio sustentável

Rock in Rio sustentável, segundo levantamento, mais da metade do público se interessa por sustentabilidade, além da preservação do meio ambiente

De acordo com um levantamento feito pelo instituto Datafolha, a pedido da empresa de papel e celulose Suzano, revela que a maior parte do público do Rock in Rio se interessa por temas como sustentabilidade e preservação do meio ambiente.

Rock in Rio sustentável

E para um Rock in Rio sustentável, a pesquisa entrevistou 412 pessoas durante o primeiro dia do festival. Desse total, 29% dos entrevistados afirmaram ter “um pouco” de curiosidade sobre o tema.

Além disso, das pessoas ouvidas, 70% disseram que se interessam por um planeta mais sustentável, ante os já citados 29% que afirmaram ter “um pouco” de curiosidade sobre o assunto. Contudo, somente 1% alegou não ter nenhum tipo de interesse em sustentabilidade.

Primeiro dia do festival

O primeiro dia do festival, que retomou suas atividades após dois anos de pandemia, ocorreu na última sexta-feira (2). Sendo assim, pode haver uma margem de erro para o total da amostra nacional da pesquisa de 5 pontos para mais ou para menos.

Desse público, 54% responderam que o material ideal para se utilizar em embalagens de produtos é o papel.

Por outro lado, a segunda opção mais votada foi o vidro, com 21%. Em terceiro lugar aparece o plástico, com 12%, e em último lugar o alumínio, com 8%.

Compra de produtos sustentáveis

Esses mesmos entrevistados também responderam sobre o hábito de comprar produtos sustentáveis. Desse total, 21% alegaram que compram esse material sempre. Enquanto isso, 61% afirmaram que adquirem este tipo de produto às vezes. Por fim, 12% afirmaram que raramente adquirem itens do tipo e 6% disseram que não costumam comprá-los.

*Foto: Reprodução

Escola de Sustentabilidade é inaugurada em Curitiba

Escola de Sustentabilidade

Escola de Sustentabilidade será conduzida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente da cidade

Curitiba (PR) acaba de lançar uma Escola Municipal de Sustentabilidade. O espaço fica no Bosque Zaninelli, e o espaço vai promover cursos e capacitações sobre temas ambientais.

Escola de Sustentabilidade

De acordo com o prefeito Rafael Greca:

“Começa um novo tempo para esse prédio tão lindo, que vai ser aberto agora para curitibanos e curitibinhas (estudantes da rede municipal) aprenderem mais sobre meio ambiente. Que esse espaço seja a continuação das nossas escolas municipais e continue sendo orgulho de Curitiba.”

Prédio que abriga a escola

O prédio que abriga a Escola Municipal de Sustentabilidade foi inaugurado oficialmente em 1991. Antes desta escola, o local abrigou a Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre).

No entanto, a organização teve problemas para manter o espaço durante a pandemia. Além disso, o espaço foi vítima de vandalismo. Mas, foi recuperado pelo município para abrigar a Escola de Sustentabilidade.

Condução do projeto

A escola será conduzida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente em parceria com a Secretaria Municipal da Educação e do Instituto Municipal de Administração Pública (Imap). A ideia é que seja um trabalho integrado entre as pastas.

Objetivo da escola

Contudo, o objetivo da escola é formar multiplicadores de boas práticas ambientais. É o que afirma a gerente de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, Leila Maria Zem.

“Teremos cursos de formação e atualização para os nossos professores e servidores, além de programas voltados à comunidade, como condomínios e associações de moradores.”

Inscrições

Por fim, as inscrições serão feitas pelo portal Aprendere do Imap ou diretamente no local, conforme o tipo de curso ofertado. A programação será divulgada à comunidade pelo site e redes sociais da Prefeitura de Curitiba. Informações podem ser obtidas pelo e-mail educambiental@curitiba.pr.gov.br e pelos telefones 3350-9272 e 3350-8508.

*Foto: Reprodução

Coleta de vidro para reciclagem: cervejaria e startup arrecadam 100t

Coleta de vidro para reciclagem

Coleta de vidro para reciclagem faz parte do projeto Rota do Vidro, que começou há três anos como ação pontual que uniu comerciantes e moradores em São Paulo

Desde 2019 que a cervejaria Goose Island, a startup Green Mining e a associação Coletivo Pinheiros, promovem o “Desafio do Vidro”. O objetivo é garantir que os resíduos fossem encaminhados para a reciclagem. Além disso, o que era uma ação pontual de coleta e envio das garrafas de bares, restaurantes e condomínios no bairro Pinheiros para a reciclagem se tornou um projeto permanente e de sustentabilidade.

Coleta de vidro para reciclagem

A coleta de vidro para reciclagem se transformou no projeto “Rota do Vidro” e comemora a marca de 100 toneladas de resíduos enviados para reciclagem. O projeto ocorre por meio de um sistema de logística reversa inteligente. Ele é feito pela Green Mining, e as embalagens pós-consumo são coletadas nos estabelecimentos e condomínios e encaminhadas para a fábrica da cervejaria Ambev, onde é realizado todo o processo de reciclagem.

Segundo o presidente da Green Mining, Rodrigo Oliveira:

“O sistema desenvolvido por nós, garante toda a rastreabilidade do material que retornará ao ciclo de produção. Isso é logística reversa de verdade.”

Dificuldade no descarte correto

Apesar de o vidro ser 100% reciclável, os comerciantes sempre tiveram dificuldade em descartá-lo de modo correto. E isso, principalmente, devido ao seu volume, peso e risco que o material cortante pode oferecer. Sendo assim, a implantação da Rota de Vidro foi feita em um dos bairros mais boêmios da capital paulista, que registra um grande volume de resíduos pós-consumo, como as garrafas de bebidas alcoólicas.

Rodrigo Oliveira complementa:

“Ver que uma ação se tornou um projeto fixo no bairro e com parcerias incríveis e duradouras, como a da Goose Island e do Coletivo Pinheiros, é muito gratificante. O que estamos fazendo vai muito além de cumprir a legislação, é um compromisso de envolver cadeias produtivas no fomento à economia circular.”

Como ajudar

A Rota do Vidro beneficia estabelecimentos e condomínios associados ao Coletivo Pinheiros. Para se cadastrar para as coletas gratuitas, basta entrar em contato com a Green Mining pelo WhatsApp (11) 97694-6361. Por fim, para moradores de Pinheiros que querem descartar materiais, é possível realizar no ecoponto da Quitanda que também faz parte do projeto. O ecoponto fica na Rua Matheus Grou, 159.

*Foto: Reprodução

Pesca ao plástico: competição retira 5 toneladas de resíduos do mar

Pesca ao plástico

Pesca ao plástico ocorreu entre pescadores em torneios realizados no Brasil, México, China e Israel, para ver quem recolhia mais este tipo de material que causa danos ao meio ambiente

Recentemente, ocorreu uma competição que envolveu pescadores de vários países. O evento consistiu em barcos partirem para o mar e trazer a maior quantidade de plásticos que puder. Em seguida, colocar tudo que foi captado nas areias das praias.

Pesca ao plástico – Corona

O evento de pesca ao plástico é uma iniciativa global da cerveja Corona. A marca contribuiu para o resgate de mais de cinco toneladas de plástico do mar até o momento. As etapas ocorreram alguns países. Em 2021, foi no México. Em 2022, já ocorreu no Brasil, China e Israel. Além disso, há previsão de eventos na eventos na Colômbia e África do Sul, ainda este ano.

Brasil

Por aqui, o torneio ocorrer em fevereiro em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, com o apoio da ONG Guardiões do Mar e a participação de 55 pescadores. A iniciativa de sustentabilidade retirou em um único dia mais de uma tonelada de resíduos que afetam a vida marinha, metade foi só de plástico.

Pesca ao plástico no mundo

Já em outros lugares do mundo, o projeto contou o auxílio de 150 pescadores durante 15 horas. O evento integra uma iniciativa global feita em todo o mundo, em parceria com pescadores locais pela retirada de plástico do mar. Além de conscientizar a sociedade sobre a poluição marinha, protegendo o meio ambiente e beneficiando economicamente as comunidades envolvidas.

Prêmio e remuneração

Por outro lado, o projeto premiou os três primeiros colocados em retirada de resíduos do mar. E todos os participantes receberam o equivalente a um dia de trabalho e um valor adicional por cada quilo de plástico coletado.

Em Caraguatatuba, a comunidade foi beneficiada com reforma do principal galpão local. Situado na Praia da Cocanha, o espaço funciona como depósito para os barcos e demais ferramentas de trabalho dos pescadores centro cultural e centro cultural.

Plástico nos oceanos

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, estima-se que até 2050 haverá mais plástico do que peixes no mar. Sobre isso, o head de marketing de Corona, João Pedro Zattar, explica:

“A poluição dos oceanos em todo o mundo é alarmante e Corona continua buscando formas de expandir seus esforços pela proteção e preservação desses paraísos naturais, pelo Brasil e mundo.”

E ainda complementou:

“O Torneio de Pesca de Plástico é um exemplo de iniciativa que une as comunidades para ajudar o meio ambiente e ainda apoia economicamente as regiões, em parceria com trabalhadores que sustentam suas famílias a partir da pesca.”

Iniciativa da Corona no mundo

Por fim, a cerveja Corona já promoveu mais de 1,4 mil limpezas, engajou mais de 68 mil voluntários e coletou resíduos plásticos de mais de 44 milhões de metros quadrados de praia em todo o mundo.

No Brasil já foram mais de 25 limpezas desde 2019, limpando 1,2 milhão de m² de praias e recolhendo mais de 5,4 toneladas de lixo descartados de forma irregular na natureza.

*Foto: Divulgação

Manchas de óleo em praias cearenses: Universidades investigam

Manchas de óleo em praias cearenses

Manchas de óleo em praias cearenses fez com que a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) tome uma série de medidas para mitigar a situação

Após o surgimento de manchas de óleo em praias cearenses nos últimos dias, em vários pontos, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) anunciou uma série de medidas para mitigar a situação impacta uma sustentabilidade no local.

Manchas de óleo em praias cearenses

Na última sexta-feira (28), segundo o órgão, professores do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Estadual do Ceará (UECE) farão uma inspeção técnica para saber se as manchas são da mesma origem das surgidas em 2019, no litoral da Região Nordeste.

Além disso, outra medida anunciada é que, por intermédio da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), a Companhia de Cimento Apodi vai receber o óleo e a areia que serão retirados em limpeza das praias.

Em nota, Secretaria afirma:

“Estamos articulando uma reunião virtual para segunda-feira (31), às 14h30, com todas as instituições envolvidas no combate às manchas: municípios, Marinha do Brasil, ONGS, universidades, pescadores, polícia ambiental, dentre outras, para planejar ações articuladas.”

A Sema ressaltou ainda que permanecerá atenta, de modo a “antecipar qualquer ação necessária para, na medida do possível, buscar um controle das ocorrências de manchas, o mapeamento e entendimento dessas fontes poluidoras”.

Histórico

As manchas de óleo começaram a aparecer no dia 25 de janeiro, na praia de Canoa Quebrada, em Aracati, no Ceará. Além disso, elas também foram encontradas em outras 11 praias do litoral cearense, nas últimas 72 horas.

Registros

Há também registros nas praias de Quixaba, Cumbe e Majorlândia, em Aracati; Prainha, Iguape e Porto das Dunas, em Aquiraz; Canto da Barra, em Fortim; e Prainha do Canto Verde, em Beberibe.

Por fim, os vestígios de óleo também foram encontrados na Praia do Futuro, nas praias da Sabiaguaba e Abreulândia.

*Foto: Divulgação/Sema