Drones para delivery são apostas de empresas brasileiras

Drones para delivery

Drones para delivery envolve desenvolvimento de tecnologia pelos próximos três anos; atualmente duas empresas estão focadas em estudos

Com o objetivo de criar sistemas de gerenciamento de tráfego de drones para aplicativos de delivery no Brasil, a Thales, empresa de alta tecnologia, e a Speedbird Aero, plataforma de logística de drones, anunciaram uma parceria na semana passada para desenvolver operações Beyond Visual Line-of-Sight (BVLOS), quando o piloto remoto não posui alcance visual do dispositivo.

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que o assunto drone na área de tecnologia é assunto no Brasil. Em janeiro de 2022, a empresa de delivery iFood começou a testar entregas por drones em Sergipe.

Drones para delivery

Além disso, pelos próximos três anos, as duas empresas estarão focadas em estudos de viabilidade econômica de tecnologias, infraestruturas e modelos de negócios para projetos-piloto no Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e possivelmente em outras localidades ao longo dos projetos.

De acordo com Luciano Macaferri, diretor geral da Thales Brasil, em relação a projeto de drones para delivery:

“Já temos projetos na América Latina, Estados Unidos, Europa e Oceania, e agora contamos com o apoio da Speedbird para fortalecer nossos planos para o Brasil.”

Entrega por drones é mercado de milhões de dólares

Já para o CEO da Speedbird, Manoel Coelho:

“A parceria estratégica com a Thales trará a tecnologia e a expertise necessárias no espaço ATM/UTM para apoiar e expandir as operações comerciais diárias da Speedbird BVLOS no Brasil e em outros países. Será um grande avanço na construção de operações de entrega de drones comerciais seguras, escaláveis e sustentáveis.”

Principal mercado de drones na América Latina

Contudo, o Brasil é esperado para ser o principal mercado de drones na América Latina. Além disso, segundo pesquisas, como a realizada pela Drone Industry Insights, estimam que até 2026 esse setor possar gerar em torno de US$ 373 milhões anuais. Atualmente, duas em cada três aeronaves decolam e pousam utilizando a tecnologia da Thales. E tal projeção reforça o potencial de parcerias como a que está sendo firmada com a Speedbird Aero.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Diana Măceşanu – https://unsplash.com/pt-br/fotografias/3ciHxbx9H0U)

Regresso do Bolsa Família: o maior impacto social em 100 dias de governo

Regresso do Bolsa Família

Regresso do Bolsa Família segue pagando benefícios, só que agora no valor R$ 600 por família e adicional de mais R$ 150 por criança de até 6 anos de idade

Considerado o maior programa de transferência de renda e de combate à fome da História do Brasil, o Bolsa Família foi repaginado e melhorado antes que o atual Governo Federal completasse 100 Dias de gestão. Mas, para isso, foi necessário efetuar uma análise profunda no Cadastro Único dos beneficiários dos programas sociais federais a fim de ampliar a proteção e impacto social das famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade.

Regresso do Bolsa Família

O regresso do Bolsa Família ocorreu no mês de março. Sendo assim, todas as famílias beneficiárias passaram a receber um benefício mínimo de R$ 600 mensais. No entanto, em alguns casos, esse valor pode ultrapassar até R$ 1.000 por mês, pois será pago benefício extra de R$ 150 mensais por criança de até 6 anos de idade vinculada a famílias beneficiárias. Além disso, também foi criado benefício extra de R$ 50 para cada integrante dos grupos familiares beneficiados que tenham entre 7 e 18 anos, ou gestantes. Contudo, esse benefício extra de R$ 50 começa a ser pago em junho de 2023.

Regras

A principal regra para ingressar no novo Bolsa Família, instituído este ano, é a família ter renda mensal abaixo de R$ 218 por pessoa. Ou seja, num exemplo hipotético, se uma família integrada por 2 adultos em idade de trabalhar mora na mesma casa com os 3 filhos e 1 idoso de mais de 65 anos e a soma da renda dos adultos for de 1 salário mínimo, a divisão desta renda (hipotética) por 6 pessoas dará R$ 217 mensais. Logo, esta família está elegível ao Bolsa Família e passará a receber no mínimo R$ 600 e mais R$ 150 por cada filho abaixo de 6 anos ou mais R$ 50 por filho entre 7 e 18 anos e caso algum dos integrantes desse núcleo familiar se encontre na condição de gestante.

Como ter acesso ao benefício

As famílias que tenham interesse em ingressar no Bolsa Família precisam estar obrigatoriamente inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal. As informações para esse ingresso podem ser obtidas nos postos de atendimento do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Para se manterem inscritas e com acesso aos benefícios do programa, as famílias precisam cumprir algumas condições:

  • As crianças de 4 a 17 anos das famílias inscritas têm de manter a frequência escolar em dia. Ou seja, nada de faltar à escola. Todas as crianças de até 6 anos de idade têm de manter o acompanhamento nutricional (medição de peso e altura em postos de saúde) em dia. Se houver uma gestante na família beneficiária, ela terá de fazer o acompanhamento pré-natal comprovado. As carteiras de vacinação, tanto das crianças quanto dos adultos, terão de estar em dia de acordo com o calendário público de vacinação estabelecido pelo Ministério da Saúde.
  • Duas das grandes inovações do novo Bolsa Família, aperfeiçoado em 2023, são a regra de proteção e o retorno garantido ao programa. Pela regra de proteção, se a família melhorar de vida e a renda do grupo crescer até o equivalente a meio salário per capita (ou seja, por cada pessoa da família), eles seguem integrando o Bolsa Família por até dois anos com redução de 50% dos benefícios. No retorno garantido, as famílias que se desligarem voluntariamente (por vontade própria) ou perderem renda, têm prioridade no retorno ao programa – desde que mantenham em dia suas informações no Cadastro Único.

*Foto: Reprodução/Flickr (Agência Senado)