Biodigestor no Pantanal é alternativa para sustentabilidade na pecuária

Biodigestor no Pantanal é alternativa para sustentabilidade na pecuária

Biodigestor no Pantanal funciona a partir de dejetos de gado, que são transformados em biofertilizante, biogás e energia

Uma nova tecnologia está presente no bioma do Pantanal. Trata-se de se um biodigestor, que atua captando os dejetos de gado, que são transformados em biofertilizante, biogás e energia. Além disso, ele também pode reduzir queimadas e emissão de gases de feito estufa que assolam a região mato-grossense.

Segundo o Censo Agropecuário de 2017, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil movimenta aproximadamente R$ 460 bilhões anuais na agropecuária, tendo o segundo maior rebanho bovino do mundo.

Atualmente, o setor gera mais de 15 milhões de empregos e representa grande força na economia nacional, o que corresponde a 3% das exportações do país e 6% do PIB (Produto Interno Bruto).

Biodigestor no Pantanal

Mas, foi através de um trabalho de conclusão do curso de MBA em Agronegócio/USP, intitulado Pecuária bovina e a sustentabilidade, que o pecuarista Renato Vollet destacou o benefício de um biodigestor no Pantanal, uma vez que ajuda a preservar o meio ambiente. Isso porque seu uso é capaz de evitar a degradação dos recursos hídricos e do solo, diminuir a emissão de gases de efeito estufa, reduzir a ocorrência de queimadas. Tudo isso a partir do aproveitamento dos dejetos do gado confinado.

Sua proposta destaca o sistema que trata a matéria orgânica por meio da decomposição anaeróbia (sem oxigênio) gerando, como subprodutos, um biofertilizante para pastagens e áreas de plantio, e o biogás (mistura dos gases metano com carbônico), que pode ser utilizado para diversas atividades dentro da propriedade. 

Vale dizer também que a produção de biogás é um recurso bastante econômico, pois atua em lugares com restrições de acesso à rede elétrica ou com custos elevados para o fornecimento.

Pecuária mundial

Todavia, produzir mais em áreas menores, porém, é um desafio que a pecuária mundial necessita dar conta para prosseguir viva sem devastar o meio ambiente.

Portanto, adotar práticas sustentáveis é o caminho que vai garantir a viabilidade da atividade em longo prazo.

E ainda há a exigência tanto dos órgãos reguladores brasileiros como da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Padrões sustentáveis

Atualmente, como forma de as fazendas adotarem padrões sustentáveis de produção, muitos frigoríficos pagam bonificações especiais por esses animais.

Por fim, esse estudo deveria ser discutido em nível de política pública governamental, como um meio de preservar o bioma Pantaneiro que sofre com desmatamento, erosões e sedimentação, por manejo inadequado de terras para agropecuária.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/vetores-gratis/ilustracao-de-biogas-da-industria_26252004.htm#fromView=search&page=1&position=0&uuid=423158ca-9116-47d9-b6af-c9f3f136b53a

CO2 transformado em metano: Tecnologia garante conversão de 99,3%

CO2 transformado em metano: Tecnologia garante conversão de 99,3%

CO2 transformado em metano é possível depois de um estudo de pesquisadores da Coreia do Sul; entenda melhor

As mudanças climáticas estão cada vez mais em pauta no mundo todo. Sendo assim, é de extrema urgência que pesquisadores encontrem soluções inovadoras com a finalidade de minimizar os gases de efeito estufa (GEEs), sendo o dióxido de carbono (CO2) um dos mais preocupantes.

CO2 transformado em metano

A possibilidade do CO2 transformado em metano partiu de uma equipe de pesqusiadores do Instituto de Ciência e Tecnologia Daegu Gyeongbuk (DGIST), na Coreia do Sul. O resultado é o uso de uma tecnologia capaz de converter CO2 em metano (CH4) com uma taxa de conversão de 99,3%.

Fotocatalisador TiO2-CdSe

A equipe desenvolveu o dispositivo por meio da fotocatálise para transformar CO2 em substâncias úteis através do uso da luz solar e da água.

Em suma, a catálise é um processo que usa uma substância, o catalisador, que acelera reações químicas. Porém, este último não é consumido na reação, podendo ser utilizado mais de uma vez. No caso da fotocatálise, o catalisador ativa a reação utilizando energia luminosa.

Além disso, o fotocatalisador é constituído por seleneto de cádmio (CdSe) e dióxido de titânio amorfo (TiO2). Vale destacar que esta escolha de materiais é estratégica, uma vez que a CdSe absorve efetivamente a luz visível e infravermelha, enquanto o TiO2 amorfo oferece uma estrutura desordenada que possibilita uma transferência de carga mais estável, elevando o número de locais ativos.

Esses locais são áreas específicas da superfície do catalisador, onde acontecem reações químicas. A eficiência do catalisador é diretamente proporcional ao número de locais ativos, determinando assim a sua capacidade de processar simultaneamente uma maior quantidade de CO2.

Temperatura ambiente

O novo fotocatalisador também regenera rapidamente à temperatura ambiente com oxigênio, tornando-o um diferencial dos fotocatalisadores tradicionais que requerem calor para se regenerar.

Estas características são efetivas para uma conversão eficiente de CO2. Além disso, os locais ativos do Ti3+ na superfície amorfa do TiO2 desempenham um papel crucial na promoção da adsorção do CO2 e na sua transição para o estado reativo.

Conversão

Nos testes, o fotocatalisador TiO2-CdSe apresentou excelente desempenho, chegando a uma taxa de conversão de 99,3% após seis horas de foto reação contínua.

Portanto, há uma expectativa na aplicação em larga escala, que pode revolucionar a abordagem na redução das emissões de CO2 e na produção de energia renovável.

Apoio

Este projeto é apoiado por programas de pesquisa na Coreia do Sul e na China, acompanhados pelo Ministério da Ciência e TIC, tendo um grande potencial na luta contra o aquecimento global.  

Sustentabilidade

Por fim, tal tecnologia representa uma solução sustentável, uma vez que diminui as concentrações de CO2 na atmosfera, como também na produção de metano, potencialmente utilizável como biogás, fonte de energia verde.

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Programa Mais Médicos: Saúde reajusta bolsa em 8,4%

Programa Mais Médicos: Saúde reajusta bolsa em 8,4%

Programa Mais Médicos terá uma maior ajuda de custo

Recentemente, o Ministério da Saúde reajustou em 8,4% a bolsa de profissionais do Programa Mais Médicos. Sendo assim, o aumento do valor líquido passa de R$ 11.530,04 para R$ 12.500,80. A portaria com o reajuste foi publicada no Diário Oficial da União. De acordo com a pasta, a última atualização da bolsa-formação havia sido feita há cinco anos, ou seja, em 2019.

Programa Mais Médicos

Em nota, a pasta destacou que o valor para o programa Mais Médicos será pago a partir do próximo salário, no primeiro dia útil de julho. Tal reajuste será capaz de expandir também os valores de ajuda de custo, pagos quando o médico muda de município para atuar no programa, que variam de uma a três bolsas-formação, a depender da localidade de atuação.

Vale dizer que a medida pretende ampliar as indenizações por fixação, que corresponde ao valor acumulado da soma das bolsas-formação que o profissional pode receber ao final dos quatro anos da iniciativa. Estes incentivos variam entre 10% e 80% do total de bolsas recebebidas.

Dados do Ministério da Saúde

Os dados do ministério indicam que o Mais Médicos conta com 24,9 mil vagas ocupadas e 2,6 mil em ocupação. Por sua vez, a meta instituída pelo governo federal para 2024 é de 28 mil médicos ativos. Além disso, 60% dos profissionais em atuação em cidades mais vulneráveis pertencem ao programa do governo.

Por fim, entre os públicos atendidos, estão comunidades indígenas, população privada de liberdade, através das equipes de Atenção Primária Prisional (eAPP), e pessoas em situação de rua nas equipes de Consultório na Rua (eCR).

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/vetores-gratis/ilustracao-de-equipe-profissional-de-saude_7771992.htm#fromView=search&page=1&position=8&uuid=7b73c072-2eff-4853-b4d4-1d3604ea4bf4

Sistemas contra enchentes no RS: Governo prioriza modernização

Sistemas contra enchentes no RS: Governo prioriza modernização

Sistemas contra enchentes no RS incluem projetos que requalificam, trocam bombas, assim como a refação de diques

Nesta quarta-feira (29), o governo federal anunciou que vai priorizar a contratação e a execução de projetos de infraestrutura no Rio Grande do Sul que possam modernizar, requalificar e atualizar os sistemas de proteção já existentes contra as enchentes. A declaração foi do ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa.

Ele afirma que é preciso requalificar, trocar bombas de drenagem, assim como refazer diques de contenção.

Sistemas contra enchentes no RS – novos projetos

O ministro disse ainda que novos projetos de infraestrutura de sistemas contra enchentes no RS, de proteções já existentes, estão em fase de pedido de financiamento pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que deverão revistos, para considerar o que ocorreu nestas últimas enchentes no estado.

Análise mais aprofundada

Todavia, para uma solução definitiva para os problemas de alagamentos, o ministro adiantou que será contratado um grande estudo elaborado por técnicos e especialistas de universidades que farão uma análise mais aprofundada da situação geral do Rio Grande do Sul a fim de propor soluções estruturantes que evitem novas ocorrências como as do mês de abril e maio.

Sistema centralizado

O ministro também sugeriu ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que o governo estadual assuma a gestão de um sistema integrado de prevenção a desastres e proteção contra enchentes dos rios. Por sua vez, o governo federal ficará responsável pelos investimentos financeiros dessas ações.

A sugestão dada preza pelos vários municípios envolvidos e que, consequentemente, necessita de cuidados pulverizados.

Por fim, para manter esse sistema integrado funcionando, é preciso que todos funcionem corretamente, em conjunto, para proteger a todos, ressaltou o ministro.

*Foto: Reprodução/https://www.instagram.com/p/C7kjsPKOZqy/?img_index=2

Economia brasileira acena para a Ásia e se afasta da Europa

Economia brasileira acena para a Ásia e se afasta da Europa

Economia brasileira se alinha hoje mais com a indústria chinesa, que segue avançando frente a outros países

No passado, o Brasil fazia mais negóicos com os Estados Unidos e Europa. Porém, hoje, a economia nacional se alinha mais com a indústria chinesa, que segue avançando frente a outros países. E para o Brasil é uma vantagem. Mas, para a Europa, um problema.

Economia brasileira

Em relação à economia brasileira, basta observar as ruas. Isso reflete que há apenas dois anos, carros chineses não tinham tanto mercado por aqui. Mas, atualmente, os veículos estão por todos os lados e em todas as variantes. Ou seja, desde modelos populares aos luxuosos. E nas versões elétrica, híbrida ou com motor de combustão.

Montadoras

Já as montadoras da China entraram em ritmo acelerado no mercado brasileiro de carros elétricos, deixando para trás as fabricantes de automóveis da Europa e da América do Norte, que por muitos anos ocuparam uma posição dominante no Brasil.

Outros ramos de atividade

Todavia, outros ramos de atividade também estão ocupando posições-chave, como em hidrogênio verde, na geração de energia limpa, na digitalização, nas telecomunicações e na pesquisa e desenvolvimento (P&D).

Nova política de investimentos no Brasil

A China segue uma nova política de investimentos no Brasil, garante o think tank Diálogo Interamericano (The Inter-American Dialogue). Além disos, os investimentos chineses não estão mais centrados na garantia de energia, alimentos e matérias-primas, como havia sido nos últimos 20 anos. A palavra de oprdem agora é inovação, e com isso, eles concorrem, sobretudo com empresas ocidentais.

Economia alemã

Sendo assim, a economia alemã está em risco. Isso porque o Brasil é um dos locais mais importantes para a indústria alemã no exterior. Neste caso, São Paulo é considerada a maior cidade industrial alemã no exterior, com centenas de empresas alemãs.

Por sua vez, hoje, no estado paulista, a fabricante chinesa de automóveis Great Wall Motors comprou, há três anos, a nova fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis.

No Nordeste houve mudanças parecidas. Em Salvador, por exemplo, a Ford, a Siemens Energy e a General Electric (GE) fecharam suas fábricas nos últimos anos. Em parte, empresas chinesas assumiram o controle delas. Segundo a diretora para a América da fabricante chinesa de automóveis BYD, Stella Li, o Vale do Silício do Brasil está sendo criado na capital baiana, por meio da construção de sua fábrica onde antes ficava a Ford.

Também na Bahia, a fabricante chinesa Goldwind construirá turbinas eólicas na antiga fábrica da GE. E a também chinesa CGN Brazil Energy quer produzir hidrogênio verde num enorme parque eólico.

Investimentos

Para o Brasil, a nova onda de investimentos da China é uma oportunidade. Mais concorrência no mercado interno é sempre bom: a oferta cresce, os preços tendem a cair e empregos são criados.

Interdependência entre Brasil e China

E a interdependência entre Brasil e China no comércio já é uma realidade. Prova disso é que o Brasil exportou mercadorias no valor de cerca de 105 bilhões de dólares para a China em 2023 – especialmente petróleo, soja e minério de ferro. Esse é o mesmo valor que a Alemanha vendeu em máquinas e equipamentos para a China. Porém, enquanto a Alemanha tem um déficit comercial com a China, o Brasil está gerando grandes superávits.

Portanto, a Alemanha e outros países europeus estão perdendo rapidamente importância econômica para o Brasil.

Por fim, não há dúvida de que o Brasil continuará a se direcionar tanto econômica quanto politicamente para a Ásia Oriental nos próximos anos, afastando-se cada vez mais da Europa.

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Energia solar fotovoltaica: Entenda influência na economia e sustentabilidade

Energia solar fotovoltaica: Entenda influência na economia e sustentabilidade

Energia solar fotovoltaica é solução eficiente e responsável do ponto de vista ambiental, sendo uma alternativa frente à alta da energia elétrica

Com o propósito de baixar a conta de energia elétrica, que está cada vez mais alta, a busca por alternativas econômicas e sustentáveis fazem da energia solar fotovoltaica uma alternativa.

Atualmente, as empresas e residências já estão se voltando para essa solução eficiente e responsável do ponto de vista ambiental. Além disso, o Brasil atingiu o marco, em 2024, de 2 milhões de residências com energia solar, o que corresponde a 18% do total de energia gerada no país.

Energia solar fotovoltaica

Uma das empresas pioneiras que tem liderado a transformação no setor, gerando uma energia solar fotovoltaica, é a EMSEL, que vem desenvolvendo soluções inovadoras em projetos personalizados.

Segundo o diretor da empresa, Marcelo Dal’Ava, o atual momento é perfeito para investir na sustentabilidade de nosso país, impactando positivamente na economia.

A EMSEL possui sede na cidade de Poços de Caldas, no interior de Minas Gerais, e se destaca no mercado de energia pela oferta de soluções completas que abrangem desde estudos de viabilidade até a instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos.

Já a equipe técnica especializada da empresa conta com engenheiros eletricistas, garantindo a personalização e eficiência dos projetos para diferentes tipos de clientes, desde residências até grandes indústrias.

Projetos inovadores

Marcelo também ressalta projetos inovadores. É o caso do maior teleférico do Brasil, que fica justamente em Poços de Caldas, tornando-se o primeiro no mundo a ser movido por energia fotovoltaica.

Transição para a energia solar

A EMSEL facilita a transição para a energia solar. Para isso, a empresa oferece pacotes que incluem equipamentos e a oportunidade de financiamento diretamente pela companhia, em parceria com instituições financeiras.

Por fim, o diretor diz ainda que, hoje, a energia solar já é um investimento que se paga rapidamente, reduzindo em mais de 90% as despesas mensais para esta finalidade.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/engenheiro-ambiental-de-tiro-medio-segurando-laptop_25125213.htm#fromView=search&page=1&position=19&uuid=8e622622-1190-4aa1-bc16-befa8d7a27c9

Negócios de impacto na Amazônia: Por que é importante acelerar?

Negócios de impacto na Amazônia: Por que é importante acelerar?

Negócios de impacto na Amazônia, segundo a AMAZ, que já investiu mais de R$ 3,2 milhões, ajudou a conservar e restaurar mais de 3 milhões de hectares de floresta

Negócios que geram impacto social e positivo para a Amazônia contribuem para manter a floresta em pé. E ainda geram renda às populações da região. Além disso, a aceleração de negócios ajuda pequenas empresas e startups a crescerem mais rápido.

Uma dessas aceleradoras é a AMAZ, considerada a maior na região Norte, totalmente dedicada aos empreendedores e empreendedoras que atuam na região amazônica. Desde 2021, é coordenada pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam). Atualmente, a AMAZ acelera e investe em negócios que geram impactos sociais ou ambientais positivos na Amazônia Legal e Rural. Hoje, aceleradora conta com 18 negócios em seu portfólio, além de dois recém-chegados, selecionados pela Chamada de Negócios do ano passado: a Moma, de produtos clean beauty, e a Zeno Nativo, que produz castanhas e amêndoas de cacau.

Tais negócios possuem perfis e áreas de atuação diversos. Isso inclui: produtos da sociobiodiversidade, turismo, serviços agroflorestais, transporte e logística. Até o penúltimo trimestre de 2023, a aceleradora já investiu diretamente mais de R$ 3,2 milhões e alavancou R$ 5,4 milhões de investimentos de terceiros para os negócios do portfólio. Até o primeiro trimestre de 2024, o trabalho da AMAZ junto aos negócios contribuiu para a conservação ou restauração, direta ou indireta, de 3,4 milhões de hectares de floresta, beneficiando mais de 700 famílias.

Novas economias

Por outro lado, a Amazônia necessita de novas economias, com base na sociobiodiversidade, na valorização da floresta em pé e das populações que a habitam. Neste caso, o poder público, terceiro setor, academia e iniciativa privada entram na ação.

Todavia, o papel da AMAZ é fomentar, acelerar e investir em negócios que atuem desse modo, além de alavancar investimentos de terceiros para fortalecer e ampliar o impacto positivo desses empreendedores sobre a floresta.

Além disso, suas jornadas anuais têm um fato comum: são customizadas e desenhadas junto e para os empreendedores. Com isso, a cada ano, a depender do perfil e demandas dos selecionados, as jornadas são definidas de forma a gerar valor para cada negócio individualmente, e para os negócios enquanto grupo que atua na Amazônia. Ao final do processo, que dura entre seis e oito meses, os negócios passam a integrar o portfólio oficial da aceleradora.

Desafios

Empreender na Amazônia conta com muitos desafios, entre os quais estão: a logística e o transporte. Porém, ainda há a preparação e acesso a novos mercados, que podem ajudar a manter a floresta em pé.

Recentemente, esteve aberta inscrições de novas empresas para a Chamada de Negócios 2024 da AMAZ, que quer encontrar startups e negócios inovadores, que podem receber até R$ 400 mil de investimento.

São esperados negócios sustentáveis em diversos setores, mas desde que gerem soluções para os principais problemas sociais e ambientais da Amazônia, buscando conservar ou recuperar áreas de floresta, valorizar os saberes e a biodiversidade, gerar renda e qualidade de vida para as comunidades rurais e ribeirinhas.

*Foto: Reprodução/https://www.instagram.com/p/C49DAkHLPLC/

7 carreiras tecnológicas: Descubra quais são elas

7 carreiras tecnológicas: Descubra quais são elas

7 carreiras tecnológicas, segundo o setor brasileiro, deve crescer em 2024; veja dicas de profissões promissoras para os próximos anos

A transformação digital veio para ficar. Sendo assim, as empresas de todos os tamanhos e de diversos setores estão buscando aproveitar as oportunidades oferecidas pela tecnologia para impulsionar seu crescimento. E também para se manter competitivas no mercado global. Tal tendência tem impulsionado a demanda por profissionais de tecnologia, uma busca que só tende a se fortalecer nos próximos anos.

Segundo um relatório divulgado pela International Data Corporation (IDC) sobre o panorama do setor de Tecnologia da Informação (TI) para 2024, a indústria brasileira tem previsão de crescimento de 12%, enquanto nos Estados Unidos esse crescimento está estimado em 9% para este ano.

7 carreiras tecnológicas

Para os profissionais de tecnologia, as perspectivas de carreira nunca foram tão promissoras. Isso porque a demanda por talentos supera a oferta. Ou seja, os profissionais qualificados têm uma ampla gama de oportunidades disponíveis. Além disso, o mercado tecnológico oferece salários competitivos, oportunidades de aprendizado contínuo e a chance de trabalhar em projetos desafiadores e significativos.

Dentro desse contexto, há 7 carreiras  tecnológicas que se destacam e que os profissionais devem considerar. Confira abaixo!

1 – Engenharia de Dados

Com o crescente volume de dados gerados diariamente, a demanda por profissionais especializados em engenharia de dados está em alta. Responsáveis por desenvolver e manter sistemas de armazenamento e análise de dados, também podem extrair insights valiosos para orientar as estratégias de negócios.

2 – Desenvolvimento de Software

O desenvolvimento de software continua sendo uma área de grande demanda, com empresas de todos os setores buscando desenvolvedores talentosos para criar aplicativos, sistemas e plataformas digitais. Especialidades como desenvolvimento web, mobile, e inteligência artificial estão particularmente em alta, refletindo as crescentes necessidades do mercado.

3 – Segurança da Informação

Com o aumento das ameaças cibernéticas, a segurança da informação tornou-se uma prioridade para empresas de todos os tamanhos. Profissionais especializados em segurança cibernética e proteção de dados são altamente valorizados, trabalhando para proteger sistemas e redes contra ataques maliciosos e garantir a integridade das informações sensíveis.

4 – Análise de Dados e Ciência de Dados

Ambas são fundamentais na tomada de decisões empresariais. Profissionais com habilidades em estatística, machine learning e visualização de dados são essenciais para transformar grandes volumes de dados em insights acionáveis ​​e impulsionar o crescimento dos negócios.

5 – Cloud Computing

Com a migração em massa para a computação em nuvem, a demanda por profissionais qualificados em cloud computing está em alta. Esses profissionais são responsáveis por projetar, implementar e gerenciar infraestruturas de nuvem, permitindo que as empresas aproveitem os benefícios da escalabilidade, flexibilidade e eficiência oferecidos pela tecnologia de nuvem.

6 – Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina

A inteligência artificial e o aprendizado de máquina estão impulsionando uma revolução em diversos setores. Isso inclui a saúde e finanças, e até mesmo o varejo e a manufatura. Profissionais com conhecimentos em IA, aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural estão em alta demanda, trabalhando para desenvolver sistemas inteligentes e automatizados que podem transformar a maneira como fazemos negócios.

7 – Blockchain e Criptomoeda

O blockchain, a tecnologia por trás das criptomoedas como o Bitcoin, está ganhando cada vez mais atenção e adoção em diversos setores, incluindo finanças, logística e saúde. Esses profissionais estão sendo bem requisitados, trabalhando para criar soluções inovadoras baseadas nessa tecnologia revolucionária.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/colagem-de-fundo-de-programacao_34089153.htm#fromView=search&page=1&position=44&uuid=aa083a5f-afd8-4ea0-80d8-229c94e57e6c

Plano Juventude Negra Viva: Governo Federal lança pacote de políticas públicas

Plano Juventude Negra Viva: Governo Federal lança pacote de políticas públicas

Plano Juventude Negra Viva ocorre em celebração ao Dia Internacional contra a discriminação racial, com participação do presidente Lula

O Governo Federal lança nesta quinta-feira (21), o Plano Juventude Negra Viva (PJNV), com 200 ações e 43 metas específicas voltadas à população. Segundo a gestão, este é o maior pacote de políticas públicas para jovens negros da história do país.

Plano Juventude Negra Viva

O lançamento do Plano Juventude Negra Viva ocorre às 10h, no Ginásio Regional de Ceilândia, Distrito Federal, com presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Vale dizer que o evento acontece em comemoração ao Dia Internacional contra a discriminação racial.

O pacote é fruto da reivindicação de movimentos negros em todo o Brasil. O objetivo é construir ações transversais para a redução da violência letal e outras vulnerabilidades sociais que afetam majoritariamente a juventude negra no país.

Construção do PJNV

O PJNV foi construído coletivamente com a juventude negra durante a etapa das caravanas participativas, que passaram pelos 26 estados e o Distrito Federal realizando uma escuta ativa às principais demandas apresentadas.

As ações e metas do plano estão divididas nos seguintes eixos:

  • saúde;
  • educação;
  • cultura;
  • segurança pública;
  • trabalho e renda;
  • geração de trabalho e renda;
  • ciência e tecnologia;
  • esportes;
  • segurança alimentar;
  • fortalecimento da democracia;
  • meio ambiente, garantia do direito à cidade e a valorização dos territórios.

Plataforma antirracista no Recife

Além disso, na capital pernambucana, já há uma tentativa de luta contra a descriminação racial. Trata-se da plataforma “Recife sem Racismo”, lançada em dezembro de 2022 e que segue em funcionamento até hoje. A pasta pode ser acessada tanto através do site oficial, quanto no aplicativo Conecta Recife.

O objetivo é conscientizar a população sobre o preconceito racial e os crimes motivados por questões raciais. E também informar sobre os direitos contidos na legislação federal vigente. Dentre os serviços oferecidos, estão o apoio às vítimas, com atendimento psicológico, assistencial e jurídico. A plataforma também permite o registro de denúncias de crimes raciais, fornecendo dados estatísticos que embasam o desenvolvimento de políticas de igualdade racial.

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Vacina contra a dengue: Baixa adesão nos estados preocupa autoridades de Saúde

Vacina contra a dengue: Baixa adesão nos estados preocupa autoridades de Saúde

Vacina contra a dengue teve até o dia 1º de março, 1.235.236 doses distribuídas em 521 municípios de regiões endêmicas do país, segundo informações do Ministério da Saúde

Desde o começo da campanha de vacinação contra a dengue, em 9 de fevereiro, apenas 11% das doses distribuídas pelo Ministério da Saúde aos estados e municípios foram aplicadas no público-alvo da campanha. Isso reflete uma falta de adesão à vacinação. E sem contar que o país enfrenta neste momento um aumento significativo nos casos de dengue.

Vacina contra a dengue

De acordo com informações do Ministério da Saúde, até o dia 1º de março, foram distribuídas 1.235.236 doses da vacina contra a dengue para 521 municípios de regiões endêmicas do país. No entanto, apenas 135.599 doses foram aplicadas no público-alvo, que são as crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.

Desafios da campanha

Em geral, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, afirmou que entre os desafios enfrentados na campanha, destacam-se questões como a distribuição das doses, comunicação e adesão da população.

Os números alarmantes não são apenas um reflexo da baixa adesão à vacinação, mas também evidenciam a gravidade da situação da dengue no país. O Brasil já ultrapassou a marca de 1 milhão de casos prováveis e confirmados neste ano, um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrava 207.475 casos.

Mortes pela doença

Segundo os dados do Ministério da Saúde, até o momento, foram confirmadas 256 mortes relacionadas à dengue, com mais 651 em investigação. Comparativamente, em 2023, foram registradas 149 mortes no mesmo período.

Público-alvo da campanha

O público-alvo da campanha de vacinação corresponde a um total de 3,2 milhões de pessoas, e o Ministério da Saúde recebeu um total de 6,5 milhões de doses para atender a esse grupo com um esquema vacinal em duas doses.

Rio de Janeiro

O Brasil também enfrenta altos casos de dengue em diversos estados. Mas é no Rio de Janeiro que a situação está mais crítica. O estado já registrou mais de 80 mil casos e 14 mortes pela doença, levando o governo estadual a decretar epidemia.

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