Políticas públicas para Sul e Sudeste: conheça mais

Políticas públicas para Sul e Sudeste: conheça mais

Políticas públicas para Sul e Sudeste propõem os setores de saúde, educação e profissionalização para jovens de 15 a 29 anos

Os gestores estaduais de Juventude dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais firmaram, na última sexta-feira (20/10), um plano interestadual de governança, gestão pública, profissionalização, saúde e educação ambiental voltado aos jovens de 15 e 29 anos. O anúncio do acordo foi divulgado durante a 9.ª reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), na capital paulista.

Políticas públicas para Sul e Sudeste

Segundo o coordenador estadual de Políticas para a Juventude, Juliano Borges, responsável pelo Grupo de Trabalho da Juventude, em relação às políticas públicas para Sul e Sudeste:

“Importante momento de aprendizado e troca de experiências acerca de governanças e boas práticas de políticas públicas de juventude entre os gestores estaduais e municipais. Por meio das propostas apresentadas, mostramos a importância de estar conectados com os jovens, pois são parceiros estratégicos na agenda de desenvolvimento econômico e social. Com um capital humano, uma riqueza imensurável, intangível e de proporções infinitas, os jovens bem-preparados e qualificados são capazes de promover novas mudanças econômicas e sociais que podem moldar presentes e futuros de uma cidade, estado, país e do mundo.”

Tema

Além disso, a respeito da responsabilidade da Coordenadoria Estadual de Políticas para a Juventude de São Paulo, da Secretaria de Justiça e Cidadania, o grupo se reuniu para debater o tema “Agenda Jovem – A autonomia do jovem e o desenvolvimento econômico, social e sustentável como resultado da governança e gestão de políticas públicas de juventude nos Municípios e Estados do COSUD”.

Neste caso, para a diretora-adjunta de Políticas para Crianças, Adolescentes e Jovens do Rio Grande do Sul, Olga Cristina Biffi, “o Cosud trouxe a oportunidade de conhecer políticas públicas desenvolvidas em outros locais, suas inspirações, os funcionamentos e como são aplicadas. Além disso, foi muito importante também apresentar nosso trabalho no Rio Grande do Sul e levar essas contribuições para o debate. Saímos com a certeza de que temos um trabalho muito construtivo para desenvolver com a juventude dos nossos estados e do Brasil como um todo”, pontua.

Propostas aprovadas

Entre as propostas aprovadas estão a ampliação da governança e gestão de políticas públicas de juventude, a criação de um comitê intersecretarial e institucionalização do fórum de gestores estaduais do sul e sudeste, além de fortalecer e ampliar a educação profissionalizante em espaços coexistências de jovens. Já na área de saúde e prevenção, foram propostas políticas públicas voltadas à saúde mental, drogadição, gravidez precoce e segurança alimentar, com a criação de uma equipe multidisciplinar contendo profissionais que atendam às demandas dos jovens. Outro tópico aprovado foi a criação de programas educacionais, com ênfase na prevenção em situações de desastres naturais e ambientais.

“Foi mais um passo na consolidação de políticas públicas comuns para a juventude das regiões Sul e Sudeste. Essa integração é fundamental para avançar em busca da melhoria na qualidade de vida dos nossos jovens”, ressalta o superintendente de Juventude do Rio de Janeiro, Luan Monteiro.

Cosud

Por fim, a cada edição, o Cosud como benéfico para o desenvolvimento em diversas áreas das respectivas regiões. “Um trabalho conjunto, para compartilhar e tratar da política pública com seriedade e técnica. No grupo de juventude não foi diferente, principalmente com a participação dos municípios, que trazem a visão de quem vive na ponta. É o momento de analisar e entender as necessidades do nosso público, para incluir dentro de programas efetivos”, reforça a assessora de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Social de Minas Gerais, Barbara Abras.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/pessoas-tendo-um-protesto-pelo-dia-mundial-do-meio-ambiente_24749032

Cafés do Brasil são destaque na Itália por sua sustentabilidade

Cafés do Brasil são destaque na Itália por sua sustentabilidade

Cafés do Brasil participaram de evento em Roma; Cecafé apresentou vanguarda da cafeicultura em sustentabilidade, qualidade, diversidade, rastreabilidade e projetos sobre sequestro de carbono e inclusão social e digital

Apresentar sustentabilidade, qualidade, diversidade e os projetos sobre sequestro de carbono, inclusões social e digital e de rastreabilidade que o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) realiza ao público europeu, maior mercado dos cafés brasileiros, foi a mais recente iniciativa da entidade, realizada em Roma, na Itália, com início na semana passada.

De acordo com Marcos Matos, diretor-geral do Cecafé:

“Em parceria com a Embaixada do Brasil na capital italiana e o Museu do Café, realizamos uma programação especial para estender as celebrações do Dia Internacional do Café ao longo das próximas semanas no país. No dia 5 de outubro, começamos a programação da campanha Qui si beve il caffè brasiliano! (Aqui tomamos café brasileiro!), onde ministramos uma palestra sobre sustentabilidade, rastreabilidade e oportunidades para os cafés do Brasil na Europa, diante dos novos desafios e oportunidades das emergentes regulações de mercado.”

Cafés do Brasil

Além disso, contextualizando os respeitos social, ambiental e econômico dos cafés do Brasil, ele apresentou dados concretos da sustentabilidade da cafeicultura nacional, que, com a implantação de inovações tecnológicas, reduziu pela metade a área destinada à atividade, ao mesmo tempo em que quadruplicou sua produção nas últimas décadas.

“Também mostramos os projetos que o Cecafé vem realizando para evidenciar os cafés do Brasil como referência sustentável a todo o mundo, como as plataformas de riscos de contratos futuros e de rastreabilidade, em parceria com a Serasa Experian, e o Projeto Carbono, em conjunto com Imaflora e professor Carlos Cerri, da Esalq/USP, que atestam que a cafeicultura brasileira é carbono negativo, mais sequestrando CO2 e equivalentes do que emitindo gases de efeito estufa na atmosfera.”

Diplomacia brasileira em Roma e Museu do Café

Dentro das ações que contaram com a participação de Cecafé, diplomacia brasileira em Roma e Museu do Café também houve a exibição de um curta-metragem, em 6 de outubro, que apresentou a influência da imigração italiana na cafeicultura do Brasil, dirigido por Edoardo Mariani.

Degustação

E até o próximo dia 17, será realizada uma degustação de cafés brasileiros e harmonização com doces típicos do país a turistas e moradores de Roma, e, até 5 de novembro, ficará em cartaz a exposição “Cafés do Brasil: patrimônio mundial” no Instituto Guimarães Rosa, na sede da Embaixada em Roma.

A ação de internacionalização que considera as ações na capital italiana conta com patrocínio do Cecafé, da Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) e da empresa Unicafé. Já as degustações realizadas na Embaixada do Brasil têm o apoio da empresa Lavazza.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/maos-que-estao-escolhendo-graos-de-cafe-do-cafeeiro_3711814