Onda tech em declínio: Spotify corta 6% de sua equipe

Onda tech em declínio

Onda tech em declínio também afeta Google, Amazon e Microsoft, entre outras; confira

Na segunda-feira (23), o Spotify anunciou uma redução na base de funcionários da companhia em torno de 6%. Além disso, estima que terá de assumir quase € 35 a € 45 milhões em encargos atrelados a indenizações. É o que informou o portal Bloomberg News.

Onda tech em declínio

Com uma onda tech em declínio, a empresa de streaming musical de junta outras do setor de tecnologia, como Google, Amazon e Microsoft que anunciaram cortes de empregos para reduzir custos.

Contudo, o número de cargos a serem eliminados não foi especificado pelas fontes. Até o momento, o Spotify demitiu 38 funcionários de seus estúdios de podcast Gimlet Media e Parcast em outubro. A gigante do streaming de música possui aproximadamente 9.800 funcionários, segundo seu relatório de lucros do terceiro trimestre.

Cenário pandêmico

Por outro lado, durante a pandemia, as empresas de tecnologia aumentaram seu número de colaboradores. Porém, foram forçadas a fazer reduções em resposta à diminuição da receita de publicidade e a uma perspectiva econômica instável.

Vale destacar que a Amazon, Meta e Microsoft estavam entre as maiores empresas de tecnologia a anunciar reduções de pessoal recentemente. Enquanto isso, a Alphabet, controladora do Google, disse na sexta-feira (20), que cortará cerca de 12 mil empregos, mais de 6% de sua força de trabalho global.

Próximos cortes

Em contrapartida, ao ser questionado, um porta-voz do Spotify se recusou a falar sobre os próximos cortes da companhia.

O streaming musical assumiu um grande compromisso com o podcasting a partir de 2019. E chegou a investir mais de US$ 1 bilhão na aquisição de redes de podcast, software de criação, um serviço de hospedagem e os direitos de programas populares como The Joe Rogan Experience e Armchair Expert.

Entrentanto, tais investimentos testaram a paciência dos investidores. Isso porque as ações caíram 66% no ano passado, quando os investidores questionaram quando começariam a ver retornos. À época, em junho, executivos do Spotify disseram que seu negócio de podcast se tornaria lucrativo nos próximos um ou dois anos.

Lista de demissões no setor tech

Veja abaixo  as empresas que realizaram demissões no último ano:

  • Adobe
  • Amazon
  • Apple
  • Chime
  • Cisco
  • Coinbase
  • Dapper Labs
  • Digital Currency Group
  • DoorDash
  • Galaxy Digital
  • Genesis
  • Google
  • HP
  • Intel
  • Kraken
  • Lyft
  • Meta
  • Microsoft
  • Opendoor
  • Peloton
  • Plaid
  • Qualcomm
  • Salesforce
  • Seagate
  • Silvergate
  • Stitch Fix
  • Stripe
  • Twitter
  • Upstart
  • Vimeo

*Foto: Reprodução

Startups de impacto social: conheça 5 para ficar de olho em 2023

Startups de impacto social

Startups de impacto social têm ajudado a reduzir a desigualdade por meio de ações educativas focadas em população de baixa renda

Práticas ESG, da sigla em inglês para Environmental (Ambiental), Social (Social) e Governance (Governança) é a bola da vez no universo corporativo e não tem sido diferente no ecossistema de inovação. Sendo assim, obstinar como resultado o impacto social positivo que um negócio pode agregar vem sendo cada vez mais uma preocupação de algumas startups.

Startups de impacto social

Neste cenário, ações que priorizam a letra S da sigla, de social, têm se destacado no Brasil, local de grandes desigualdades sociais.

Este é um dos critérios de programas como o BNDES Garagem – Negócios de Impacto. Ele promove o empreendedorismo em todo Brasil por meio de um programa de aceleração que privilegia empresas que ajudem a transformar a realidade da população.

Atualmente, a iniciativa conta com a parceria de três organizações referências no ecossistema de empreendedorismo e inovação: Artemisia, Wayra e Liga Ventures.

A seguir, conheça cinco startups de impacto social, apoiadas pelo programa, para acompanhar em 2023:

Ela Faz

Promove a paridade de gênero, diversidade e inclusão social por meio de uma plataforma de tecnologia educacional que qualifica mulheres para o mercado de trabalho.

Além disso, a startup promove estudos nas comunidades, levantando dados sobre mulheres e direcionando a criação de cursos e conteúdos que atendam às necessidades específicas desses grupos. As formações são desenvolvidas de modo acessível, nas modalidades EAD e presencial.

A startup também faz acompanhamento psicossocial, para detectar as lacunas a serem trabalhadas nas mulheres participantes, para que estejam prontas a responder às expectativas operacionais e comportamentais do mercado. Mais de 2000 mulheres já participaram das formações.

Edumi

Startup que capacita jovens de baixa renda para o mercado de tecnologia. Por meio do programa gratuito Edumi for Youth, os alunos aprendem além de habilidades em tecnologia, soft skills importantes para conseguirem uma colocação profissional. 

Com duração de quatro meses e carga horária que supera 300 horas, o foco é atrair, selecionar, capacitar e dar mentoria aos participantes, apresentando as dinâmicas do ambiente corporativo a partir do contato gerado com as empresas patrocinadoras. 

Partiu!

A Partiu! é uma startup que através de uma plataforma de aprendizagem gamificada capacita e conecta mães de periferia a empresas de tecnologia. Com isso, elas desenvolvem competências cognitivas, socioemocionais e profissionais por meio de estratégias personalizadas geradas por recursos de Inteligência Artificial.

O objetivo é quebrar o ciclo de pobreza, ajudando mães em situação de vulnerabilidade a estudar e trabalhar, ressignificando seu papel na sociedade.

NoFront

A NoFront é uma plataforma digital com foco em jovens negros da periferia. Surgiu para aproximar pessoas pretas da educação financeira, ajudando a reduzir as desigualdades, promovendo a emancipação econômica.

Seu lema é que todos devem viver de forma abundante, próspera e igualitária. Para isso, oferece cursos sobre economia por meio das músicas de RAP – metodologia inédita de ensino.

Oferece ainda consultorias, palestras, workshops e podcast como ferramentas para ampliação do aprendizado, dentro e fora da sala de aula.

Tindin

Por fim, a Tindin é uma startup de educação. Seu principal produto é um ambiente virtual de aprendizagem gamificado, dentro de um contexto no metaverso, o que transforma o ensino híbrido em uma experiência imersiva.

Os usuários podem aplicar os conhecimentos teóricos multidisciplinares em situações práticas simuladas no ambiente digital. Para isso utiliza a educação financeira como principal mote para aplicação de conhecimentos diversos, aprendidos na escola.

O objetivo é democratizar o acesso à educação de qualidade por meio da combinação de tecnologias disruptivas e metodologias ativas. Seu modelo de negócio é predominantemente B2B. Porém, também possui frentes de atuação nos modelos B2G e B2B2G, oferecendo sua tecnologia para governos.

*Foto: Reprodução