Florestamento no Brasil gera oportunidades de renda

Florestamento no Brasil gera oportunidades de renda

Florestamento no Brasil é tema de debate do Conexão Campo Cidade

Na segunda-feira (17), ocorreu um debate sobre a importância do florestamento como sustentabilidade ao meio ambiente e como fonte de renda vinda de diversas destinações possíveis da floresta.

O evento realizado pelo Conexão Campo Cidade contou com a participação de José Carlos Fonseca, diretor executivo da Ibá, e José Carlos Pedreira de Freitas, membro da Climate Conection, Marcelo Prado e Antônio da Luz.

Florestamento no Brasil

No dia 17 de julho é comemorado o Dia do Protetor de Florestas. E o Conexão Campo Cidade desta semana debateu a importância do florestamento no Brasil como sustentabilidade ao meio ambiente.

Atualmente, a indústria Brasileira de Árvores (Ibá) representa as 50 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas, com destaque para painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Segundo José Carlos Fonseca durante o Conexão Campo Cidade:

“Nós gostamos de nos ver como um setor da bioeconomia em larga escala, mas na nossa visão nós usamos a árvore como uma refinaria da qual extraímos uma série de produtos e insumos. Para nós a árvore é algo sagrado e a nossa vida.”

Organizações do agronegócio

Além disso, o membro da Climate Conection, José Carlos Pedreira de Freitas, destacou que começou a contribuir para as organizações do agronegócio em relação às questões ligadas à sustentabilidade.

“Sempre trabalhando com uma agenda que permite que a gente possa dizer que nós temos um modelo de produção e consumo que seja para todos e para sempre.”

Investimentos

Já em relação aos investimentos, o Diretor Executivo do Ibá reportou que ao longo de décadas o setor vem se consolidando, com o propósito de captar as melhores espécies vegetais para se adaptar ao Brasil e investiu no melhoramento genético.

“Atualmente, nós cultivamos 10 milhões de hectares em florestas destinadas a processo industrial. Na qual são plantadas, colhidas e replantadas para reproduzir as diversidades de bioprodutos. O setor preserva em vegetação nativa mais de 6 milhões de hectares, que desenvolveu um sistema de manejo florestal que é considerado padrão internacional.”

Padrões de certificações internacionais

Contudo, o setor se adequou aos padrões de certificações internacionais há mais de vinte anos, logo após a Rio 92. Ele ressaltou ainda que os bancos e as empresas vão começar a valorizar o setor quando os atributos estiverem devidamente indicados e tangibilizados.

Empréstimos

Por outro lado, Antônio Da Luz destacou que não é responsabilidade dos bancos fazerem empréstimos mais caros ou mais baratos, uma vez que pega dinheiro de um meio e empresta para outro, explicou o economista da Farsul:

“Tem dois pontos, mas o primeiro é que tem muitos que falam que se preocupam com a questão ambiental, mas poucos fazem isso efetivamente. Outro ponto é que não temos meios de comprovar aquilo que estamos fazendo e que é aceito internacionalmente.”     

Sustentabilidade

Após 30 anos, o setor se tornou referência em sustentabilidade e com os avanços em tecnologias o consumo de água reduziu em até 70% para produzir a mesma quantidade que na década de 1970, concluiu o Diretor do Ibá:

“Nada é melhor para a sustentabilidade que a produtividade, em que se produz mais com menos. No Brasil, o ciclo do eucalipto chega em média a 6 anos, diferente da Austrália que a média é de 18 anos. Antigamente, o eucalipto tinha uma média de produtividade de 10 metros cúbicos por hectare/ano, hoje está na faixa dos 40 metros cúbicos hectare/ano.”

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/nascer-do-sol-sobre-a-selva-de-bali_1203692

PIB nominal do Mercosul: Brasil responde por 72%

PIB nominal do Mercosul

PIB nominal do Mercosul tem Brasil como exportador e importador maior que Argentina, Paraguai e Uruguai juntos; real é a moeda menos desvalorizada

O Brasil é responsável por 72% do PIB (Produto Interno Bruto) do Mercosul. O índice nominal para o país registrou US$ 1,92 trilhão em 2022. Já a soma de todas as nações do bloco econômico, incluindo a economia brasileira, para o período é US$ 2,67 trilhões. 

PIB nominal do Mercosul

Já o segundo PIB nominal do Mercosul é da Argentina com US$ 632,2 bilhões. Uruguai (US$ 71,9 bilhões) e Paraguai (US$ 41,3 bilhões) aparecem em seguida. Os números foram levantados pela Austin Rating com base em dados do FMI (Fundo Monetário Internacional), do Mercosul e da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe). 

O crescimento do PIB para o Mercosul é de 3,5% em 2022.

Já de 2014 a 2022, a média foi de 0,42%.

Contudo, ao comparar os países nominalmente, as maiores altas foram na Argentina (5,2%) e no Uruguai (4,9%). Neste caso, o Brasil fica em 3º lugar, com 2,9%, à frente do Paraguai (0,1%). Entretanto, os argentinos registraram a maior queda no PIB em 2020, o 1º ano da pandemia.

População do Mercosul

O Brasil concentra a maior população do bloco: 203 milhões de pessoas.

A Argentina tem 46,8 milhões de habitantes; Paraguai e Uruguai registram 7,6 milhões e 3,6 milhões, respectivamente.

Inflação

Quando se compara a inflação de cada país, a Argentina lidera a lista.

O índice do vizinho está em 114,2% no acumulado de 12 meses até maio de 2023. A situação está relacionada ao descontrole fiscal e também por discordâncias em questões políticas. Vale lembrara que no ano passado, parte dos argentinos foi às ruas protestar por causa da crise econômica.

Os outros países do Mercosul estão em patamares muito menores para o período:

  • Brasil – 3,9%;
  • Paraguai – 5,1%;
  • Uruguai – 7,1%;
  • Argentina – 114,2%.

Balança comercial

Por outro lado, o Brasil exportou e importou mais que todos os outros países do Mercosul juntos em 2022. Foram US$ 312,6 bilhões em exportações e US$ 253,8 bilhões em importações. O saldo da balança comercial é positivo: US$ 58,7 bilhões.

A Argentina possui saldo positivo de US$ 14,9 bilhões, e o Uruguai, de US$ 494 milhões. No caso do Paraguai, o saldo é negativo em US$ 5,6 bilhões.

Brasil na liderança  

Nesta terça-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o comando do Mercosul. O mandato dura até o fim de 2023. O petista está na Argentina para a 62ª Cúpula de Presidentes do Mercosul.

A pauta do petista se concentra em fortalecer a integração regional e destravar o acordo do bloco com a União Europeia.

Por fim, o encontro dos líderes foi realizado em Puerto Iguazú, na província de Misiones, cidade que faz fronteira com o Brasil em Foz do Iguaçu, no Paraná, e com o Paraguai, em Ciudad del Leste.

*Foto: Reprodução/Flickr (Andressa Pessanha – flickr.com/photos/junkieseanthomas/7224989490)

Planos de saúde suspensos: ANS proíbe venda de 9 operadoras

Planos de saúde suspensos

Planos de saúde suspensos somam 31, e ocorreu em razão de reclamações associadas à cobertura assistencial, e passa a valer a partir desta sexta-feira (23)

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apresentou lista de planos de saúde que terão a venda temporariamente suspensa em razão de reclamações relacionadas com a cobertura assistencial.

Venda de planos de saúde suspensos

No geral, a ANS determinou a suspensão de 31 planos de saúde de nove operadoras devido a reclamações efetuadas no 1º trimestre de 2023. A proibição da venda passa a valera partir desta sexta-feira (23).

Monitoramento da Garantia de Atendimento

De acordo com o órgão, a medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores.

Segundo Alexandre Fioranelli, diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS:

“Ao todo, 407.637 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento.”

Número de reclamações

Entre 1º de janeiro e 31 de março deste ano, foram recebidas 43.660 reclamações.

Além das suspensões, a agência reguladora também divulgou a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados. Neste ciclo, 15 planos de sete operadoras terão a venda liberada pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento.

Contudo, Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) ainda não se manifestou sobre o assunto.

Lista suspensa

Confira a lista de planos com a comercialização suspensa

Unimed Montes Claros Cooperativa de Trabalho Médico Ltda

  • 406107991 Coletivo Por Adesão Ambulatorial + Hospitalar C/ Obstetrícia
  • 469653131 Unimoc Brasília Enfermaria Copart

Good Life Saúde Ltda

  • 478543176 Good Esmeralda
  • 477458172 Good Ouro
  • 477224165 Good Prata
  • 481944186 Vix Ouro

Federação das Sociedades Cooperativas de Trabalho Médico do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima

  • 473379157 Novo Univida I – Apto
  • 473380151 Novo Univida I – Enferm
  • 473361154 Univida Coletivo Por Adesao – Enferm
  • 473363151 Univida Empresarial III – Enferm

Unimed Vertente do Caparaó – Cooperativa de Trabalho Médico Ltda

  • 485570201 Nacional Adesão Pós – Enf

Operadora Unicentral de Planos de Saúde Ltda

  • 481458184 Essencial Apto
  • 484334197 Standard Pf Apartamento

Unimed-Rio Cooperativa de Trabalho Médico do Rio de Janeiro

  • 467683121 Unimed Alfa 2
  • 467691122 Unimed Alfa 2
  • 487586209 Unimed Alfa 2 Ad
  • 467669126 Unimed Beta 2
  • 467685128 Unimed Beta 2
  • 467693129 Unimed Beta 2
  • 467687124 Unimed Delta 2
  • 467694127 Unimed Delta 2
  • 467681125 Unimed Personal Quarto Coletivo 2
  • 467689121 Unimed Personal Quarto Coletivo 2
  • 487582206 Unimed Personal Quarto Coletivo 2 Ad
  • 468245129 Unipart Alfa 2

Santo André Planos de Assistência Médica Ltda

  • 470021130 Medical Ind 200
  • 456407073 Rubi

Terramar Administradora de Plano de Saúde Ltda

  • 472711148 Adesão Vida Mais Ii

Saúde Brasil Assistência Médica Ltda

  • 489287219 Advance II Plus Associativo
  • 488315212 Classic I
  • 490988227 Prevent – Enf/Al

*Foto: Reprodução/Unsplash (Hush Naidoo Jade Photography – unsplash.com/pt-br/fotografias/yo01Z-9HQAw)

Encontro de Lula e Macron em Paris já desperta forte interesse

Encontro de Lula e Macron em Paris

Encontro de Lula e Macron em Paris reverbera na imprensa francesa; na véspera o presidente brasileiro encontrará o papa Francisco no Vaticano

O anúncio da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Paris, nos dias 22 e 23 de junho, já desperta forte interesse na imprensa francesa. Em nota divulgada no último sábado (3) pelo Palácio do Eliseu, Emmanuel Macron expressa “satisfação” por receber o líder brasileiro em uma reunião internacional que “pretende que nenhum país tenha que escolher entre lutar contra a pobreza e atuar em favor do clima e da natureza, com o objetivo de que as condições da transição sejam acessíveis a todos”.

Vale lembrar que desde o anúncio de Lula como novo presidente do Brasil, que a França se reaproximou do país. Já no mês de março, para 41% da população sua gestão se revelava como boa ou ótima.

Encontro de Lula e Macron em Paris

Além disso, o encontro de Lula e Macron visa a participação de uma reunião política de cúpula sobre um novo pacto financeiro mundial. E ainda um encontro bilateral com Macron, conforme fontes dos governos dos dois países. O líder francês já articulava os preparativos dessa conferência, recebendo no domingo (4), no Eliseu, o cacique Raoni.

Na ocasião, a assessoria de Macron informou que ele pretende reiterar, na conversa com o cacique brasileiro, seu compromisso com o respeito aos povos indígenas, e sua determinação a trabalhar pela conservação dos meios naturais e especialmente das florestas tropicais, que constituem reservas vitais de carbono e de tesouros de biodiversidade.

Marco temporal

Por outro lado, a derrota sofrida pelo governo brasileiro com a aprovação na Câmara dos Deputados, no dia 31 de maio do projeto de lei que estipula a validade da tese do marco temporal, segundo a qual os indígenas só têm direito aos territórios que ocupavam na época da promulgação da Constituição de 1988, gerou preocupação na Europa. A medida foi criticada por associações indígenas, especialistas e autoridades europeias.

Macron também discutiu com Raoni os objetivos “da cúpula que visa criar um novo pacto financeiro mundial, que trabalhará para aumentar a solidariedade internacional na luta contra a pobreza, para a proteção da natureza e ação pelo clima, além da Amazônia, que ocorrerá neste ano em Belém”.

Outros chefes de nação

Além do presidente Lula, vários participantes já confirmaram presença nos dois dias de debates em Paris: Ajay Banga, presidente do Banco Mundial, Antonio Guterres, secretário-geral da ONU, Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, Mia Mottley, primeira-ministra de Barbados, e Filipe Nyusi, presidente de Moçambique. A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, também estará presente, segundo uma fonte diplomática.

Segundo a nota do Eliseu em relação à conversa que Lula terá com Macron:

“A luta contra o aquecimento global, a preservação da biodiversidade e contribuir para a resolução de crises internacionais estarão na agenda do encontro bilateral.”

Lula e Macron já se encontraram na cúpula do G7, em Hiroshima, em 20 de maio, quando conversaram sobre a cooperação bilateral em defesa e a ampliação de intercâmbios “no campo cultural”, além da guerra da Rússia na Ucrânia, segundo a presidência do Brasil.

Acordo de livre comércio

Vale lembrar que a França também é um país central nas negociações para a assinatura do acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, que estão sendo retomadas.

Por fim, um dia antes das atividades de Lula em Paris, o presidente brasileiro se encontrará com o papa Francisco no Vaticano, confirmou o Itamaraty. Francisco e Lula conversaram na semana passada por telefone sobre a defesa da paz na Ucrânia e o combate à pobreza, em um diálogo no qual o líder brasileiro convidou o pontífice a visitar o Brasil.

*Foto: Reprodução/Flickr (Ricardo Stuckert/PR – flickr.com/photos/palaciodoplanalto/52911124932/)

Drones para delivery são apostas de empresas brasileiras

Drones para delivery

Drones para delivery envolve desenvolvimento de tecnologia pelos próximos três anos; atualmente duas empresas estão focadas em estudos

Com o objetivo de criar sistemas de gerenciamento de tráfego de drones para aplicativos de delivery no Brasil, a Thales, empresa de alta tecnologia, e a Speedbird Aero, plataforma de logística de drones, anunciaram uma parceria na semana passada para desenvolver operações Beyond Visual Line-of-Sight (BVLOS), quando o piloto remoto não posui alcance visual do dispositivo.

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que o assunto drone na área de tecnologia é assunto no Brasil. Em janeiro de 2022, a empresa de delivery iFood começou a testar entregas por drones em Sergipe.

Drones para delivery

Além disso, pelos próximos três anos, as duas empresas estarão focadas em estudos de viabilidade econômica de tecnologias, infraestruturas e modelos de negócios para projetos-piloto no Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e possivelmente em outras localidades ao longo dos projetos.

De acordo com Luciano Macaferri, diretor geral da Thales Brasil, em relação a projeto de drones para delivery:

“Já temos projetos na América Latina, Estados Unidos, Europa e Oceania, e agora contamos com o apoio da Speedbird para fortalecer nossos planos para o Brasil.”

Entrega por drones é mercado de milhões de dólares

Já para o CEO da Speedbird, Manoel Coelho:

“A parceria estratégica com a Thales trará a tecnologia e a expertise necessárias no espaço ATM/UTM para apoiar e expandir as operações comerciais diárias da Speedbird BVLOS no Brasil e em outros países. Será um grande avanço na construção de operações de entrega de drones comerciais seguras, escaláveis e sustentáveis.”

Principal mercado de drones na América Latina

Contudo, o Brasil é esperado para ser o principal mercado de drones na América Latina. Além disso, segundo pesquisas, como a realizada pela Drone Industry Insights, estimam que até 2026 esse setor possar gerar em torno de US$ 373 milhões anuais. Atualmente, duas em cada três aeronaves decolam e pousam utilizando a tecnologia da Thales. E tal projeção reforça o potencial de parcerias como a que está sendo firmada com a Speedbird Aero.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Diana Măceşanu – https://unsplash.com/pt-br/fotografias/3ciHxbx9H0U)

Regresso do Bolsa Família: o maior impacto social em 100 dias de governo

Regresso do Bolsa Família

Regresso do Bolsa Família segue pagando benefícios, só que agora no valor R$ 600 por família e adicional de mais R$ 150 por criança de até 6 anos de idade

Considerado o maior programa de transferência de renda e de combate à fome da História do Brasil, o Bolsa Família foi repaginado e melhorado antes que o atual Governo Federal completasse 100 Dias de gestão. Mas, para isso, foi necessário efetuar uma análise profunda no Cadastro Único dos beneficiários dos programas sociais federais a fim de ampliar a proteção e impacto social das famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade.

Regresso do Bolsa Família

O regresso do Bolsa Família ocorreu no mês de março. Sendo assim, todas as famílias beneficiárias passaram a receber um benefício mínimo de R$ 600 mensais. No entanto, em alguns casos, esse valor pode ultrapassar até R$ 1.000 por mês, pois será pago benefício extra de R$ 150 mensais por criança de até 6 anos de idade vinculada a famílias beneficiárias. Além disso, também foi criado benefício extra de R$ 50 para cada integrante dos grupos familiares beneficiados que tenham entre 7 e 18 anos, ou gestantes. Contudo, esse benefício extra de R$ 50 começa a ser pago em junho de 2023.

Regras

A principal regra para ingressar no novo Bolsa Família, instituído este ano, é a família ter renda mensal abaixo de R$ 218 por pessoa. Ou seja, num exemplo hipotético, se uma família integrada por 2 adultos em idade de trabalhar mora na mesma casa com os 3 filhos e 1 idoso de mais de 65 anos e a soma da renda dos adultos for de 1 salário mínimo, a divisão desta renda (hipotética) por 6 pessoas dará R$ 217 mensais. Logo, esta família está elegível ao Bolsa Família e passará a receber no mínimo R$ 600 e mais R$ 150 por cada filho abaixo de 6 anos ou mais R$ 50 por filho entre 7 e 18 anos e caso algum dos integrantes desse núcleo familiar se encontre na condição de gestante.

Como ter acesso ao benefício

As famílias que tenham interesse em ingressar no Bolsa Família precisam estar obrigatoriamente inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal. As informações para esse ingresso podem ser obtidas nos postos de atendimento do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Para se manterem inscritas e com acesso aos benefícios do programa, as famílias precisam cumprir algumas condições:

  • As crianças de 4 a 17 anos das famílias inscritas têm de manter a frequência escolar em dia. Ou seja, nada de faltar à escola. Todas as crianças de até 6 anos de idade têm de manter o acompanhamento nutricional (medição de peso e altura em postos de saúde) em dia. Se houver uma gestante na família beneficiária, ela terá de fazer o acompanhamento pré-natal comprovado. As carteiras de vacinação, tanto das crianças quanto dos adultos, terão de estar em dia de acordo com o calendário público de vacinação estabelecido pelo Ministério da Saúde.
  • Duas das grandes inovações do novo Bolsa Família, aperfeiçoado em 2023, são a regra de proteção e o retorno garantido ao programa. Pela regra de proteção, se a família melhorar de vida e a renda do grupo crescer até o equivalente a meio salário per capita (ou seja, por cada pessoa da família), eles seguem integrando o Bolsa Família por até dois anos com redução de 50% dos benefícios. No retorno garantido, as famílias que se desligarem voluntariamente (por vontade própria) ou perderem renda, têm prioridade no retorno ao programa – desde que mantenham em dia suas informações no Cadastro Único.

*Foto: Reprodução/Flickr (Agência Senado)

Novas cavernas brasileiras: quase 800 foram encontradas e registradas em 2022

Novas cavernas brasileiras

Novas cavernas brasileiras tem número disparado, especialmente no estado de Minas Gerais; ao todo, são 23 mil conhecidas no país

O catálogo de cavernas do Brasil contou com uma grande expansão no ano de 2022. Quase 800 novas formações rochosas foram registradas no ano passado, descobertas realizadas por pesquisadores de locais esculpidos naturalmente pela água durante milhares de anos.

Novas cavernas brasileiras

De acordo com Luciano Faria, um espeleólogo (estudioso das cavernas) e pesquisador brasileiro, afirmou, em entrevista ao ‘Jornal Nacional’, da TV Globo, que novas cavernas brasileiras significam “uma maior geodiversidade preservada”. Em geral, essas cavas naturais representam, segundo ele, “uma riqueza de bichos, às vezes únicos, de marcas pré-históricas de animais e de seres humanos”.

Mapeamento e registro

Já o mapeamento e o registro das cavernas brasileiras é feito pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav). Essas descobertas geológicas representam parte do patrimônio nacional do Brasil, e esses institutos trabalham para protegê-las.

Minas Gerais

Por outro lado, mais da metade das novas descobertas de cavernas foram realizadas no estado de Minas Gerais. Os mineiros possuem o maior número de formações geológicas rochosas por unidade federativa, com mais de 11 mil cavernas cadastradas. De acordo com especialistas no assunto, certas características da região favorecem esse tipo de formação.

Mas por que Minas? O pesquisador Luciano Faria explicou, em entrevista ao Jornal Nacional:

“Temos diversos tipos de terrenos geológicos em Minas Gerais e todos eles são suscetíveis à formação de cavernas, e a gente também tem muita água. A água é a grande arquiteta das cavernas.”

23 mil cavernas

Com os novos registros, o Brasil alcançou o número de 23 mil cavernas conhecidas e catalogadas. Ainda segundo a reportagem do JN, os espeleólogos acreditam que existam muitas outras formações desse tipo no território brasileiro para se explorar e conhecer.

Por fim, essa catalogação auxilia na preservação e proteção das cavernas brasileiras. Como explicou ao veículo o coordenador-substituto do Cecav, Diego Bento, esses dados podem revelar as principais atividades que impactam as formações desse tipo e permitem “verificar também qual o percentual das cavernas brasileiras [que] está, de fato, conservada ou que está em risco”.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Ksenia Kudelkina)

Pacto Global da ONU: YouTube participa para promover sustentabilidade

Pacto Global da ONU

Pacto Global da ONU em parceria com o YouTube no Brasil visa promover a produção de conteúdos voltados a questões socioambientais e sustentáveis

Na terça-feira (4), o YouTube anunciou uma parceira com o Pacto Global da ONU no Brasil para promover a produção de conteúdos voltados a questões socioambientais e de sustentabilidade.

Vale lembrar que uma das primeiras redes de franquias do Brasil a se tornar signatária do Pacto Global da ONU, é a Megamatte, iniciativa que reúne empresas dispostas a adotarem melhores práticas de sustentabilidade e meio ambiente. A Megamatte já segue a toada da responsabilidade social há pelo menos seis anos.

Pacto Global da ONU no Brasil

O Pacto Global da ONU no Brasil é uma iniciativa que orienta e estimula a comunidade empresarial na prática corporativa responsável e alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (as ODS) da ONU.

Parceria em prol da sustentabilidade

A parceria do YouTube com a ONU no Brasil foi anunciada no evento “Sustentabilidade com o Google” e prevê a produção de mais de 50 vídeos sobre o tema a serem disponibilizados na plataforma de vídeos.

E ainda visa o recebimento de recursos do YouTube para a realização dos vídeos, o Pacto Global foi responsável por escolher as ONGs The Nature Conservancy Brasil e Idesam para a produção dos materiais junto à rede brasileira.

A The Nature Conservancy é uma ONG que trabalha em escala global para promover ações de preservação do meio ambiente. Já o Idesam atua nos desafios sociais e ambientais que impactam, especialmente, os povos mais vulneráveis da Floresta Amazônica.

Nota à imprensa

Segundo o CEO do Pacto Global da ONU no Brasil, Carlo Pereira, em nota à imprensa:

“Ter um projeto com a potência de alcance do YouTube para levar informação de qualidade a respeito do meio ambiente, com especialistas de alto nível no tema, é uma ação inédita em torno da consciência sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entender e agir sobre essa agenda é responsabilidade de todos e todas.”

Por fim, as ONGs contempladas no projeto passarão por treinamentos e workshops para a produção de conteúdos de qualidade e que engajem o público.

*Foto: Reprodução/Pixabay (Erich Westendarp)

Gestão Lula é bom ou ótimo para 41% da população

Gestão Lula é bom ou ótimo para 41% da população

Gestão Lula, de acordo com avaliação da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), já superou avaliação como sendo melhor que o governo Bolsonaro

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é bom ou ótimo para 41% dos brasileiros. É o que revelou a pesquisa política Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), divulgada pelo jornal O Globo no último domingo, 19. No entanto, o mesmo levantamento indica que 24% dizem que o governo é ruim ou péssimo.

Gestão Lula

A avaliação do início do seu terceiro mandato da gestão Lula é melhor do que a de Jair Bolsonaro (PL), seu antecessor. Prova disso é que em março de 2019, Bolsonaro era avaliado positivamente por 34% da população, sete pontos percentuais a menos do que Lula. Porém, 24% reprovavam o então presidente.

Nordeste

Por outro lado, a pesquisa mostra que o Nordeste foi a única região onde Lula foi o mais votado no segundo turno contra Bolsonaro. Sendo assim, é o lugar em que o petista possui seu maior percentual de aprovação: 53% de ótimo ou bom.

Maior rejeição

Já a maior rejeição ao governo está no Centro-Oeste e no Norte: são 31% os que reprovam a atual administração. No Sudeste, onde vivem quatro em cada dez brasileiros, 36% têm percepções positivas, contra 26% que pensam o oposto.

Regular

Por fim, uma parte significativa das pessoas que formam o grupo do “regular” declara ter votado em Bolsonaro no segundo turno de 2022. Entre quem diz ter apoiado o ex-presidente, 36% avaliam agora a gestão do petista como regular, e 54% a reprovam.

*Foto: Reprodução/Flickr (Casa de América)

BNDES sob Lula: mais impacto social, menos portos e rodovias

BNDES sob Lula

Com BNDES sob Lula, de acordo com Luciene Machado, que está à frente de área de estruturação de projetos, afirma que temas como mobilidade urbana serão prioridade

Recentemente, com as mudanças dentro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) após as eleições, incluindo a nomeação de Aloísio Mercadante como novo presidente, investidores passaram a questionar qual será a nova diretriz de atuação do banco de fomento. E isso principalmente no que tange a infraestrutura. Segundo a superintendente da área de estruturação de projetos, Luciene Machado, a instituição terá um novo olhar para esta divisão, prezando o impacto social.

BNDES sob Lula

Sendo assim, com o BNDES sob Lula, Luciene disse o seguinte ao portal Bloomberg Línea:

“O papel de estruturação de projetos vai continuar, mas com ênfase naqueles com maior impacto social, que reduzam a desigualdade, tanto regional como social.”

Ela disse ainda que a estruturação de projetos está alinhada com o mandato que o BNDES tem como banco de desenvolvimento e é complementar ao papel de financiador de longo prazo da infraestrutura.

Além disso, conforme a executiva, o banco de fomento vem atuando em um amplo conjunto de segmentos em infraestrutura. Isso inclui: rodovias, portos, aeroportos, e também frente imobiliária – na área de revistalização de espaços públicos e do patrimônio histórico.

Projetos de estruturação

Em agosto de 2019, de acordo com dados do BNDES, ele saiu de 22 projetos de estruturação em carteira, para mais de 190 em 2022. Isso resultou em uma estimativa de R$ 450 bilhões de capital mobilizado. Entre janeiro de 2019 e novembro de 2022, foram quase 40 leilões realizados.

E um dos projetos mais emblemáticos estruturados pelo BNDES nos últimos quatro anos foi o da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). Esta é primeira privatização de autoridade portuária do País. O leilão foi promovido em março de 2022 e que teve como vencedora a gestora Quadra Capital por meio de um FIP (Fundo de Investimento em Participações).

Contudo, vale lembrar que até o ano passado, a promessa do banco era promover outros leilões de autoridade portuária. E isso incluía o Santos Port Authority (SPA ou Porto de Santos), São Sebastião (SP) e Itajaí (SC). Entretanto, para o novo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, vem se manifestando de forma contrária à privatização desses ativos.

Em contrapartida, o banco de fomento vinha estruturando projetos em outros setores, como rodovias. Neste caso, um dos mais esperados era o pacote do Paraná, com estimativa de investimento total de R$ 45 bilhões nos seis lotes de estradas envolvidos.

Por outro lado, o foco agora da área de estruturação de projetos do banco deve ser diferente, afirma Machado.

“Temos uma atuação que se diversificou muito, mas eu diria que o foco na infraestrutura social e de melhoria da qualidade de vida talvez seja o mais relevante no momento.”

Em compensão, setores como saúde, educação, mobilidade urbana e saneamento emergem como prioridades para divisão do BNDES.

“É uma atuação que o banco quer ter escala e que está alinhada com as políticas públicas. É um tema muito caro ao BNDES.”

Para Luciene, o saneamento é o exemplo mais claro na agenda do banco de como um setor pode promover a redução da desigualdade. E que o BNDES está engajado totalmente nesta agenda de formular projetos de infraestrutura que tenham esse impacto.

Mobilidade urbana

Por fim, a especialista que disse que o banco de fomento está desenvolvendo com a cidade do Rio de Janeiro um projeto de conversão do modal sobre rodas para trilhos erm dois corredores de ônibus relevantes para o município: TransOeste e TransOlímpica.

Por fim, ela ressaltou que há outros projetos de mobilidade sendo desenvolvidos nos estados do Paraná e de São Paulo.

*Foto: Reprodução/Flickr (Casa da América)