Assinatura de iPhone: Apple pode apresentar serviço neste ano

Assinatura de iPhone

Assinatura de iPhone pode ser lançado ainda em 2023, nos Estados Unidos

A Apple continua trabalhando em prol do lançamento de seu serviço de assinatura de iPhone, e ele pode ser lançado ainda em 2023 nos Estados Unidos. A novidade foi comentada pelo analista Mark Gurman, do Bloomberg.

Assinatura de iPhone

De acordo com ele, o serviço de assinatura de iPhone será anunciado “eventualmente”. Apesar de Gurman não ter especificado nenhuma data, portais internacionais já indicaram que as assinaturas chegariam junto ao iPhone 15, ou no máximo no ano que vem.

Contudo, vale lembrar que, a princípio, a empresa de tecnologia teria intenções de apresentar seu novo modelo de negócio no ano passado, ao mesmo tempo em que lançava a linha iPhone 14. No entanto, a marca estaria com dificuldades para consolidar o serviço, com diversos fatores impeditivos.

Pagamento mensal para assinatura de iPhone

Na prática, as assinaturas exigiriam um pagamento mensal para que o usuário possa sempre ter o iPhone mais atualizado — o que é o principal objetivo da Apple.

Sendo assim, iniciativas do tipo já são oferecidas por revendedoras e outras empresas, inclusive no Brasil. É o caso do programa iPhone Para Sempre do Itaú, que já foi analisado pela equipe do portal Canaltech.

Apple planeja renovações financeiras

De acordo com as notícias mais recentes, a Apple estaria com diversas dificuldades técnicas em suas inovações financeiras recentemente. É o caso, por exemplo, do Apple Pay Later que não foi lançado até hoje, mesmo que fosse previsto para chegar junto ao iOS 16. Revelado na WWDC (Worldwide Developers Conference) em junho do ano passado, ele consiste na disponibilização de empréstimos de até US$ 1 mil, com pagamentos supostamente sem juros em até seis semanas.

Apple Pay Later

Recentemente, foi divulgado que o Apple Pay Later já estaria em fases avançadas de desenvolvimento, podendo chegar aos consumidores em breve.

Aplicativo Wallet

Por outro lado, a Apple também anunciou a integração de uma conta de investimento ao aplicativo Wallet, em outubro do ano passado. Porém, o recurso ainda carece de detalhes, como a taxa de rentabilidade — assim como o Apple Pay Later, a novidade ainda não tem uma data de lançamento oficial.

Project Breakout

Adicionalmente, a Apple ainda planeja uma plataforma subjacente para seus serviços financeiros, nomeada como Project Breakout. Com isso, ela faria trabalhos de cálculo, checagens e aprovações de crédito, entre outras tarefas. Atualmente, a empresa contrata empresas parceiras para estas atividades.

Por fim, tanto o serviço de assinatura de iPhone quanto os demais serviços financeiros da Apple devem chegar inicialmente aos Estados Unidos, sendo então lançados em outros países ao longo dos meses — e anos — seguintes.

*Foto: Reprodução/Pixabay (JESHOOTS-com)

Situação dos garimpeiros: Governo Federal espera que 80% deles deixem terra Yanomami

Situação dos garimpeiros

Situação dos garimpeiros conta com expectativa de que a saída da maioria deles ocorra antes do início da operação policial

Na segunda-feira (6), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o governo federal espera que 80% das quase 15 mil pessoas envolvidas no garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, saiam do território ao longo desta semana.

Situação dos garimpeiros

De acordo com o ministro, já há um fluxo de saída “na casa dos milhares”. Sendo assim, a expectativa sobre a situação dos garimpeiros, de ordem política, é que a saída da maioria aconteça antes do início da operação policial coercitiva – que será feita com apreensão e destruição de equipamentos, destruição de pistas clandestinas e eventuais prisões em flagrante.

Não haverá apoio aéreo

Além disso, Dino revelou que o governo não prestará apoio aéreo para a saída dos garimpeiros do território. Já a solicitação partiu do governador de Roraima, Antônio Denarium (PP).

“Não temos como empregar aeronaves públicas para apoiar pessoas que estavam praticando um crime. Claro que estamos nesse momento permitindo que essas pessoas saiam pelos seus próprios meios.”

Isso porque há estrada que ligue o território ao resto do Estado e há relatos de pessoas ilhadas, com dificuldades para conseguir transporte aéreo.

Situação social

Por outro lado, o ministro destacou que a “situação social” associada às pessoas que serão retiradas do território é tópico de preocupação do governo. Dino ressalta ainda que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem se reunido com Denarium para tratar do assunto.

Por fim, ainda na segunda-feira, Dino atendeu ao pedido da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Ministério dos Povos Indígenas para ampliar a segurança nas bases do órgão indigenista e dos postos de saúde. O motivo é o fluxo intenso de saída de pessoas.

“Mais de 100 integrantes da Força Nacional estarão chegando entre hoje e amanhã (terça-feira).”

*Foto: Reprodução

Onda tech em declínio: Spotify corta 6% de sua equipe

Onda tech em declínio

Onda tech em declínio também afeta Google, Amazon e Microsoft, entre outras; confira

Na segunda-feira (23), o Spotify anunciou uma redução na base de funcionários da companhia em torno de 6%. Além disso, estima que terá de assumir quase € 35 a € 45 milhões em encargos atrelados a indenizações. É o que informou o portal Bloomberg News.

Onda tech em declínio

Com uma onda tech em declínio, a empresa de streaming musical de junta outras do setor de tecnologia, como Google, Amazon e Microsoft que anunciaram cortes de empregos para reduzir custos.

Contudo, o número de cargos a serem eliminados não foi especificado pelas fontes. Até o momento, o Spotify demitiu 38 funcionários de seus estúdios de podcast Gimlet Media e Parcast em outubro. A gigante do streaming de música possui aproximadamente 9.800 funcionários, segundo seu relatório de lucros do terceiro trimestre.

Cenário pandêmico

Por outro lado, durante a pandemia, as empresas de tecnologia aumentaram seu número de colaboradores. Porém, foram forçadas a fazer reduções em resposta à diminuição da receita de publicidade e a uma perspectiva econômica instável.

Vale destacar que a Amazon, Meta e Microsoft estavam entre as maiores empresas de tecnologia a anunciar reduções de pessoal recentemente. Enquanto isso, a Alphabet, controladora do Google, disse na sexta-feira (20), que cortará cerca de 12 mil empregos, mais de 6% de sua força de trabalho global.

Próximos cortes

Em contrapartida, ao ser questionado, um porta-voz do Spotify se recusou a falar sobre os próximos cortes da companhia.

O streaming musical assumiu um grande compromisso com o podcasting a partir de 2019. E chegou a investir mais de US$ 1 bilhão na aquisição de redes de podcast, software de criação, um serviço de hospedagem e os direitos de programas populares como The Joe Rogan Experience e Armchair Expert.

Entrentanto, tais investimentos testaram a paciência dos investidores. Isso porque as ações caíram 66% no ano passado, quando os investidores questionaram quando começariam a ver retornos. À época, em junho, executivos do Spotify disseram que seu negócio de podcast se tornaria lucrativo nos próximos um ou dois anos.

Lista de demissões no setor tech

Veja abaixo  as empresas que realizaram demissões no último ano:

  • Adobe
  • Amazon
  • Apple
  • Chime
  • Cisco
  • Coinbase
  • Dapper Labs
  • Digital Currency Group
  • DoorDash
  • Galaxy Digital
  • Genesis
  • Google
  • HP
  • Intel
  • Kraken
  • Lyft
  • Meta
  • Microsoft
  • Opendoor
  • Peloton
  • Plaid
  • Qualcomm
  • Salesforce
  • Seagate
  • Silvergate
  • Stitch Fix
  • Stripe
  • Twitter
  • Upstart
  • Vimeo

*Foto: Reprodução

Startups de impacto social: conheça 5 para ficar de olho em 2023

Startups de impacto social

Startups de impacto social têm ajudado a reduzir a desigualdade por meio de ações educativas focadas em população de baixa renda

Práticas ESG, da sigla em inglês para Environmental (Ambiental), Social (Social) e Governance (Governança) é a bola da vez no universo corporativo e não tem sido diferente no ecossistema de inovação. Sendo assim, obstinar como resultado o impacto social positivo que um negócio pode agregar vem sendo cada vez mais uma preocupação de algumas startups.

Startups de impacto social

Neste cenário, ações que priorizam a letra S da sigla, de social, têm se destacado no Brasil, local de grandes desigualdades sociais.

Este é um dos critérios de programas como o BNDES Garagem – Negócios de Impacto. Ele promove o empreendedorismo em todo Brasil por meio de um programa de aceleração que privilegia empresas que ajudem a transformar a realidade da população.

Atualmente, a iniciativa conta com a parceria de três organizações referências no ecossistema de empreendedorismo e inovação: Artemisia, Wayra e Liga Ventures.

A seguir, conheça cinco startups de impacto social, apoiadas pelo programa, para acompanhar em 2023:

Ela Faz

Promove a paridade de gênero, diversidade e inclusão social por meio de uma plataforma de tecnologia educacional que qualifica mulheres para o mercado de trabalho.

Além disso, a startup promove estudos nas comunidades, levantando dados sobre mulheres e direcionando a criação de cursos e conteúdos que atendam às necessidades específicas desses grupos. As formações são desenvolvidas de modo acessível, nas modalidades EAD e presencial.

A startup também faz acompanhamento psicossocial, para detectar as lacunas a serem trabalhadas nas mulheres participantes, para que estejam prontas a responder às expectativas operacionais e comportamentais do mercado. Mais de 2000 mulheres já participaram das formações.

Edumi

Startup que capacita jovens de baixa renda para o mercado de tecnologia. Por meio do programa gratuito Edumi for Youth, os alunos aprendem além de habilidades em tecnologia, soft skills importantes para conseguirem uma colocação profissional. 

Com duração de quatro meses e carga horária que supera 300 horas, o foco é atrair, selecionar, capacitar e dar mentoria aos participantes, apresentando as dinâmicas do ambiente corporativo a partir do contato gerado com as empresas patrocinadoras. 

Partiu!

A Partiu! é uma startup que através de uma plataforma de aprendizagem gamificada capacita e conecta mães de periferia a empresas de tecnologia. Com isso, elas desenvolvem competências cognitivas, socioemocionais e profissionais por meio de estratégias personalizadas geradas por recursos de Inteligência Artificial.

O objetivo é quebrar o ciclo de pobreza, ajudando mães em situação de vulnerabilidade a estudar e trabalhar, ressignificando seu papel na sociedade.

NoFront

A NoFront é uma plataforma digital com foco em jovens negros da periferia. Surgiu para aproximar pessoas pretas da educação financeira, ajudando a reduzir as desigualdades, promovendo a emancipação econômica.

Seu lema é que todos devem viver de forma abundante, próspera e igualitária. Para isso, oferece cursos sobre economia por meio das músicas de RAP – metodologia inédita de ensino.

Oferece ainda consultorias, palestras, workshops e podcast como ferramentas para ampliação do aprendizado, dentro e fora da sala de aula.

Tindin

Por fim, a Tindin é uma startup de educação. Seu principal produto é um ambiente virtual de aprendizagem gamificado, dentro de um contexto no metaverso, o que transforma o ensino híbrido em uma experiência imersiva.

Os usuários podem aplicar os conhecimentos teóricos multidisciplinares em situações práticas simuladas no ambiente digital. Para isso utiliza a educação financeira como principal mote para aplicação de conhecimentos diversos, aprendidos na escola.

O objetivo é democratizar o acesso à educação de qualidade por meio da combinação de tecnologias disruptivas e metodologias ativas. Seu modelo de negócio é predominantemente B2B. Porém, também possui frentes de atuação nos modelos B2G e B2B2G, oferecendo sua tecnologia para governos.

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Pix supera 100 milhões de transações: motivo foi pagamento da 2ª parcela do 13º

Pix supera 100 milhões de transações

Pix supera 100 milhões de transações de acordo com dados do Banco Central, na última terça-feira (20)

Na terça-feira (20), pela primeira vez o PIX ultrapassou a marca de 100 milhões de transações em um único dia. O motivo para este feito está associado à data do pagamento da segunda parcela do 13º salário. De acordo com o Banco Central, foram realizadas 104,1 milhões de operações, no valor total de R$ 60,3 bilhões.

No entanto, a alta demanda não comprometeu o funcionamento do Pix, uma vez que o BC afirma que os sistemas funcionaram com estabilidade ao longo de todo o dia.

Pix supera 100 milhões de transações

Além disso, hoje, o Pix já se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil e segue em constante crescimento desde seu lançamento, em novembro de 2020. O recorde anterior ocorreu em 30 de novembro deste ano, quando foram realizadas 99,4 milhões de transações no dia de pagamento da primeira parcela do 13º salário.

Em nota, o BC se pronunciou:

“Os sistemas do Banco Central funcionaram com estabilidade ao longo de todo o dia, atendendo plenamente à alta demanda.”

O Banco Central disse ainda que tal alcance da nova marca diária do Pix “coincidiu” com o último dia para o pagamento da segunda parcela do 13° salário. Vale lembrar que as empresas tinham até a última terça para realizar o depósito para trabalhadores com carteira assinada.

Dois anos de operações

O Pix completou dois anos de operações com mais de 140 milhões de usuários cadastrados. Segundo dados mais recentes, de novembro, são 536,9 milhões de chaves registradas, como emails, CPFs e números de celular, sendo que cada usuário pode ter mais de uma chave.

Atualmente, o meio de pagamento acumula 143,3 milhões de usuários, sendo 131,6 milhões pessoas físicas e 11,7 milhões pessoas jurídicas.

E até outubro deste ano, o serviço de pagamentos instantâneos criado pela autoridade monetária da economia brasileira tinha sido responsável por mais de 28 bilhões de transações e pela movimentação de quase R$ 14 trilhões. Já em setembro, o sistema superou o valor de R$ 1 trilhão movimentados por mês.

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Vacina inalável contra covid-19: Biomm pede aval definitivo à Anvisa

Vacina inalável contra covid-19

Vacina inalável contra covid-19 apresenta economia ao sistema de saúde por usar apenas um quinto da dose intramuscular

A biofarmacêutica Biomm anunciou na segunda-feira (5), que solicitou autorização definitiva para uso de vacina inalável contra covid-19, Convidecia Air, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A empresa brasileira é parceira da chinesa CanSino, que desenvolveu o imunizante. A ideia do laboratório é oferecer mais uma opção de imunizante para dose de reforço.

Vacina inalável contra covid-19

Em nota, Heraldo Marchezini, CEO da Biomm, destacou o seguinte:

“A submissão visa a ampliar o acesso à vacinação por meio de mais uma opção de imunizante contra a covid-19. É importante ressaltar ainda que, além dos benefícios para a população, a vacina inalável apresenta economia para o sistema de saúde por utilizar apenas um quinto da dose intramuscular.”

Além disso, a biofarmacêutica brasileira destacou que o pedido do uso da vacina inalável contra covid-19 integra o processo de registro da versão injetável do imunizante, iniciado em maio deste ano. Ambas, segundo a CanSino, foram desenvolvidas a partir do adenovírus tipo 5 – vírus brando do sistema respiratório que causa sintomas semelhantes aos do resfriado comum -, alterado geneticamente para carregar as informações necessárias para sintetizar as proteínas novo coronavírus.

Em geral, a Convidecia Air é inovadora por não precisar de uma injeção para ser aplicada. A aplicação depende apenas de um nebulizador para transformar o líquido em aerossol para inalação pela boca. De acordo com a Biomm, o imunizante foi aprovado na China e teve uso emergencial liberado no Marrocos.

Estudo

Por fim, em estudo publicado na revista científica The Lancet Respiratory Medicine, cientistas da CanSino destacam que resultados sugerem que uma imunização de reforço heteróloga (com vacinas diferentes) com a vacina inalável “é segura e altamente imunogênica”. Os testes objetivaram analisar a imunogenicidade da vacina em adultos chineses que haviam recebido duas doses da Coronavac.

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PEC da Transição no Congresso: quais os próximos passos?

PEC da Transição no Congresso

PEC da Transição no Congresso que retira do teto de gastos as despesas com o Bolsa Família por quatro anos foi protocolada no Senado na segunda-feira (28)

A maior preocupação do governo eleito para garantir o cumprimento de promessas de campanha é aprovar a PEC da Transição nas próximas semanas. A expectativa do autor da proposta, senador Marcelo Castro (MDB-PI), é que o texto de ordem política tenha o aval dos parlamentares até 16 de dezembro.

PEC da Transição no Congresso

A PEC da Transição no Congresso, que retira do teto de gastos as despesas com o Bolsa Família (atual Auxílio Brasil) por quatro anos, foi oficialmente protocolada no Senado nesta segunda-feira, 28. Entretanto, ainda será discutida — e muito provavelmente alterada — no Congresso.

Próximos passos

Confira a seguir os próximos passos que a proposta precisará percorrer nas próximas semanas:

  • Assinaturas: por ter sido apresentada por um senador, a proposta começará a tramitar pelo Senado. Contudo, para isso, a PEC precisa da assinatura de 27 senadores (um terço do total). Só assim o projeto terá uma numeração própria;
  • CCJ do Senado: A primeira fase de tramitação da PEC é a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O colegiado, formado por 27 senadores, deve propor alterações no texto. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), designará o relator, responsável por apresentar o parecer que será votado na comissão. Para ser aprovado na CCJ, o texto precisa dos votos favoráveis de mais da metade dos senadores presentes (maioria simples);
  • Plenário do Senado: após passar pela CCJ, a PEC será analisada pelos 81 senadores no plenário. Os parlamentares podem aprovar um texto diferente do proposto inicialmente. Para aprovação, são necessários os votos favoráveis de 49 senadores (três quintos do total), em dois turnos de votação. É possível aprovar o texto na CCJ e no plenário no mesmo dia, desde que haja acordo para quebra de interstício (intervalo exigido pelo regimento entre as sessões);
  • Plenário da Câmara: se a proposta for aprovada pelos senadores, será encaminhada à Câmara. No caso da PEC da Transição, o trâmite será simplificado entre os deputados, porque o texto será apensado (anexada) à PEC 24/2019, que já passou por comissão e está pronta para votação no plenário. Para aprovação, são necessários os votos favoráveis de 308 deputados (três quintos do total), em dois turnos de votação. Se os deputados mudarem o texto de forma substancial, ele precisará voltar para nova avaliação do Senado;
  • Promulgação: após aprovação nas duas Casas, a PEC será promulgada em forma de emenda constitucional em uma sessão do Congresso Nacional e publicada no Diário Oficial. PECs não precisam da sanção do presidente da República.

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Expansão do sinal 5G: Brasil avança

Expansão do sinal 5G

Expansão do sinal 5G já é uma realidade, ativa em todas as capitais, segundo informações do MCom

Há um ano, no dia 4 de novembro de 2021, o Brasil acompanhou o maior leilão de telecomunicações da história do país: a licitação das faixas de radiofrequências do 5G, realizada pelo Ministério das Comunicações (MCom) e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Expansão do sinal 5G

Hoje, a nova geração de internet móvel é uma realidade em todas as capitais brasileiras. Agora, há a expansão do sinal 5G, uma vez que outras 480 cidades se preparam para ativar o sinal, destaca a divulgação oficial. Já são mais de 6,6 mil antenas de 5G espalhadas por todo país para garantir conexão nas faixas de 2,3 GHz; 3,5 GHz e 26 GHz. As estações levam a tecnologia a 50 milhões de pessoas e potencializam transformações digitais.

Dados oficiais

Vale lembrar que Brasília foi a primeira cidade a receber o sinal, na faixa de 3,5 GHz, em julho deste ano. A capital que se tornou pioneira no 5G se destaca, atualmente, por ter a segunda velocidade de download mais rápida do mundo na conexão 5G: em média, 369,5 MB/s, perdendo apenas para a Coreia do Sul (447,4 MB/s). O ranking é de relatório elaborado pela Opensignal, segundo o Ministério das Comunicações (MCom).

Além disso, depois da ativação da nova tecnologia em Brasília, gradativamente, as outras sedes estaduais iniciaram suas conexões e, em outubro, todas as capitais já estavam com a quinta geração de internet móvel ativa. A chegada do sinal a essas cidades ocorreu antes mesmo do prazo previsto pela Anatel.

Limpeza de faixa

O Ministério das Comunicações (MCom) informa que o 5G agora avança para as 26 cidades com mais de 500 mil habitantes e regiões metropolitanas, que somam 454 municípios.

Para essas localidades, já foi liberada a limpeza da faixa de 3,5 GHz (principal usada para o 5G) e iniciadas as ações para migração da recepção de TV aberta por antena parabólica, da banda C para a banda Ku.

Grupo de Acompanhamento

Tal deliberação foi tomada, em outubro, pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi), conforme divulgação oficial.

A ação de limpeza é imprescindível para mitigar as interferências nas estações receptoras do Serviço Fixo por Satélite. Com a migração, é aberto caminho para uma possível antecipação da liberação da faixa nesses municípios.

Nova era de conectividade

A tecnologia 5G inaugura no Brasil uma nova era de conectividade. Com conexão ultrarrápida, baixa latência e capacidade para múltiplos dispositivos. Por fim, o 5G fomenta inovação em diversos setores e impulsiona o desenvolvimento econômico, destaca o Ministério das Comunicações (MCom).

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Doações milionárias e ESG: franquia atrai geração Z com receita de R$ 70 milhões

Doações milionárias e ESG

Doações milionárias e ESG fez da Megamatte, uma rede de bebidas e comidas saudáveis, uma empresa com práticas sociais e itens orgânicos na produção

Uma das primeiras redes de franquias do Brasil a se tornar signatária do Pacto Global da ONU, uma iniciativa que reúne companhias dispostas a adotarem melhores práticas de sustentabilidade e meio ambiente, a Megamatte já segue a toada da responsabilidade social há pelo menos seis anos.

Doações milionárias e ESG

Porém, foi em 2018 que a rede de comidas de bebidas saudáveis percebeu que o caminho para alcançar novos públicos seria por meio de uma redefinição cultural da porta para dentro.

Desde então, todos os funcionários passaram a ser informados, desde o onboarding, sobre a missão central da empresa: geração de rentabilidade a partir da valorização da agricultura familiar e do meio ambiente.

Por que ser ESG?

Além disso, o intuito era alinhar expectativas e encontrar apenas os funcionários com maior afinidade com a razão de ser da empresa. É o que revela Julio Monteiro, CEO da Megamatte:

“Ter um time alinhado ao que pregamos na teoria é o que, na ponta, permite adaptações nos processos operacionais em si.”

Treinamento de funcionários

Como exemplo, estão treinamentos recorrentes de funcionários e franqueados, com destaque para encontros educativos durante a pandemia que tiveram a finalidade de comunicar as intenções da empresa de priorizar o equilíbrio. E isso seja na relação dos franqueados com seus clientes, seja pela atenção primária à saúde mental dos funcionários — nos anos mais agravantes da pandemia, a Megamatte não demitiu ninguém.

Tal conduta possui um valor especial às gerações mais jovens, atentas ao posicionamento de empresas e marcas a temas sensíveis como a relação com empregados — no Brasil, 61% deles consideram o tema como indispensável no dia a dia de empresas, segundo estudo da agência Edelman com mais de 13.700 respondentes.

Juventude

Por outro lado, a Megamatte também aposta na saudabilidade do cardápio como forma de atender aos mais jovens com interesse crescente pela transparência nos rótulos e impacto social por trás dos produtos. Uma forma de fazer isso é priorizar os itens originários da agricultura familiar, reforça Monteiro.

“Hoje, só vendemos produtos livres de agrotóxicos e com certificações que comprovam as boas condutas.”

Geração de impacto

O compromisso com a geração de impacto também se traduz em números: desde 2015, a Megamatte já investiu mais de 3,2 milhões de reais em projetos sociais.

“O mais importante para essa geração e para o mercado é não ser uma empresa greenwashing. É isso que priorizamos.”

Por fim, as ações também se refletiram nas contas da empresa. Em 2021, a rede faturou R$ 70 milhões e em 2022, as receitas devem chegar a R$ 96 milhões.

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Paralisia infantil no Pará: suspeita é em criança de 3 anos

Paralisia infantil no Pará

Paralisia infantil no Pará, assim como no resto do Brasil foi erradicada em 1989, graças à obtenção de altas coberturas vacinais

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) notificou ao Ministério da Saúde que investiga uma suspeita de paralisia infantil em um menino de 3 anos de idade, do município de Santo Antônio do Tauá, no nordeste do estado.

Paralisia infantil no Pará

Além disso, em comunicação de risco do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, a secretaria pondera que outras hipóteses diagnósticas não foram descartadas, como a Síndrome de Guillain Barré.

Entretanto, a suspeita de paralisia infantil no Pará se dá em razão da detecção do poliovírus nas fezes do paciente. O exame foi realizado diante da apresentação de sintomas como paralisia nos membros inferiores.

Sintomas

A criança começou a apresentar os sintomas em 21 de agosto, com febre, dores musculares, mialgia e um quadro de paralisia flácida aguda, um dos sintomas mais característicos da poliomielite. Dias depois, perdeu a força nos membros inferiores e foi levada por sua responsável a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no dia 12 de setembro.

Já a Sespa informou que presta toda a assistência ao paciente, que se recupera em casa, e que atua para a rápida investigação e esclarecimento do caso.

Vacina

A poliomielite não possui tratamento, mas o Programa Nacional de Imunizações (PNI) dispõe de vacinas seguras e eficazes que devem ser utilizadas para proteger crianças desde o primeiro ano de vida. Em geral, o PNI recomenda que a vacina injetável intramuscular seja administrada aos 2, 4 e 6 meses de idade, conferindo uma imunidade que só é reforçada aos 15 meses e aos 4 anos, com as gotinhas da vacina oral, ou em campanhas de vacinação anuais como a realizada recentemente.

Erradicação

Contudo, graças à obtenção de altas coberturas vacinais, a doença foi erradicada no Brasil. Sendo assim, a paralisia infantil teve seu último caso reportado no país em 1989. E em 1994, o continente americano recebeu a certificação de área livre de circulação do Poliovírus selvagem da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Queda das coberturas vacinais

Por outro lado, houve, a partir de 2016, houve a queda das coberturas vacinais contra a doença. Desde então, têm gerado alertas de especialistas de que o país poderia voltar a registrar casos de pólio, que pode causar morte e sequelas motoras irreversíveis.

Segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), as doses previstas para a vacina intramuscular contra a pólio atingiram a meta de 95% do público-alvo pela última vez em 2015, quando a cobertura foi de 98,29% das crianças nascidas naquele ano.

Porém, após 2016, a cobertura caiu para menos de 90%, chegando 84,19% no ano de 2019. Em 2020, a pandemia da covid-19 impactou as coberturas de diversas vacinas, e esse imunizante chegou a apenas 76,15% dos bebês. Em 2021, o percentual ficou abaixo de 70% pela primeira vez, com 69,9%. No Pará, onde foi registrada a suspeita, o percentual foi ainda menor, de 55,73%.

Fora do Brasil

Todavia, essa questão não se aplica apenas ao Brasil. Sendo assim, a Organização Pan-Americana de Saúde listou o país e mais sete nações da América Latina como áreas de alto risco para a reintrodução da doença.

O vírus selvagem da poliomielite também voltou a circular no continente africano LINK 1, e a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, notificou um caso de poliomielite com paralisia em um adulto que não teria viajado para o exterior.

Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite

Por fim, o Ministério da Saúde realizou entre 8 de agosto e 30 de setembro a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, mas a meta de imunização não foi atingida. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem (5) que o país vai atingir o objetivo de vacinar 95% das crianças menores de 5 anos de idade contra a poliomielite, porém, estimou que a cobertura vacinal está em torno de 60%.

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