Musicoterapia: Método de tratamento chega às periferias

musicoterapia em zonas periféricas

Antigamente, uma linha de terapia ligada à música não era muito difundida no Brasil, fato é que as faculdades de Musicoterapia no país ainda são poucas em relação a outros cursos superiores ligados à área da saúde.

Em zonas periféricas do território nacional, principalmente na cidade de São Paulo, já se encontra esta vertente de terapia para tratar mulheres que sofreram de abuso, por exemplo.

Como a Musicoterapia atua neste caso?

Através de recursos sonoros com a utilização de instrumentos musicais ou simplesmente por sons emitidos pelo próprio corpo é possível identificar pontos de tensão que podem estar ligados à violência doméstica ou à depressão, que também envolve a falta de tempo para cuidar de si mesma.

Muitas dessas mulheres têm dupla jornada, ou seja, chegar do trabalho e ainda cuidar dos filhos e esquecem de cuidar de sua saúde mental.

O Coletivo MT é um exemplo de entidade que auxilia mulheres na periferia do extremo Sul da capital paulista, desenvolvendo um trabalho em bairros como o Grajaú.

O coletivo oferece o tratamento gratuitamente na intenção do público feminino se abrir e quebrar um silêncio doloroso, além da dificuldade de acesso por estas pessoas morarem em regiões periféricas e na maioria das vezes não podem arcar com custos de uma terapia convencional.

Os encontros são realizados em dia e horário estabelecidos pelos musicoterapeutas voluntários. Em muitos casos, estes profissionais também residem na mesma região das sessões para facilitar ainda mais o acesso.

A musicoterapia em grupo ministrada para essas mulheres faz com que percebam que aquele momento entre elas pode levar à reflexão sobre assuntos de autocuidado, intimidade e saúde emocional.

Como participar:

Coletivo MT atende no Centro de Cidadania da Mulher da Capela do Socorro toda segunda-feira, das 10h30 às 11h30 e é gratuito. Para ingressar no grupo, basta preencher um formulário com dados básicos. Endereço: Rua Professor Oscar Barreto Filho, 350, Grajaú – Contato: (11) 5927-3102 / 5929-9334.

atendimento psicológico em universidade

*Foto: Reprodução / Flickr – Clínica Escola da faculdade de Psicologia UFC – Viktor Braga

Atendimento psicológico em Universidades da Zona Leste

Além da Musicoterapia na Zona Sul, há também a oferta de tratamento psicológico em faculdades da zona leste de São Paulo.

Para participar, a pessoa tem que morar na região onde são realizados os atendimentos. As sessões são ministradas pelos próprios alunos dos cursos de Psicologia dessas instituições, com supervisão de seus professores.

Cada universidade tem um critério próprio de seleção de novos pacientes.

Quem oferece o tratamento:

Universidade Cruzeiro do Sul – UNICSUL – Endereço: Rua Taiuvinha, 26 – Campus São Miguel – Telefone: (11) 2037-5853. De segunda à sexta-feira, das 10h às 20h, e sábados, das 9h às 11h.

Universidade São Judas Tadeu – USJT – Clínica de Psicologia Aplicada – Endereço: Rua Marcial, 45 – Mooca – Telefone: 2799-1831. De segunda à sexta-feira, das 10h às 22h e aos sábados das 8h às 14h.

*Foto Capa: Reprodução / Flickr – Ribamar Neto

P&G se une a ação global por fim de testes de cosméticos em animais

p&g fim de testes de cosméticos em animais

A Procter & Gamble (P&G) se vinculou ao projeto #BeCrueltyFree da organização de proteção animal Humane Society International (HSI) para impedir testes de cosméticos e produtos de higiene pessoal em animais.

A gigante de bens de consumo que reúne as marcas Gillette, Oral-B, Head & Shoulders e Pantene já investiu mais de milhões de dólares ao longo dos anos para desenvolver métodos livres de crueldade animal.

Embora a companhia tenha interrompido os testes de seus produtos em animais há tempos, os fornecedores da indústria continuam a testar ingredientes e matérias-primas em ratos e coelhos.

No ano passado, a Unilever (dona das marcas Dove, Hellmann’s, Kibon, Omo e Seda) também aderiu à causa.

No Congresso brasileiro já tramita o projeto de Lei 70/2014, para a proibição da utilização de animais para o desenvolvimento de produtos de uso cosmético para humanos e aumenta os valores de multa nos casos de violação.

Em uma pesquisa feita pela HSI e divulgada pelo  IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), 66% dos brasileiros apoia um impedimento nacional de testes em animais para cosméticos, e 61% aderem que testar novos cosméticos em animais não abona o sofrimento.

Métodos alternativos

Com o avanço da ciência, hoje é possível deixar de fazer um coelho sofrer ao queimarem sua córnea para medirem a eficácia de um produto químico. Em vez disso, os fabricantes podem testá-lo em estruturas de tecido 3D similares à córnea produzidos a partir de células humanas.

Nos anos 2000, a gigante brasileira Natura foi uma das primeiras empresas do setor a extinguir os testes de cosméticos em animais. No ano passado, a companhia conquistou o selo “The Leaping Bunny”, dada pela organização Cruelty Free International, que certifica a não utilização de testes em animais ao longo de seu processo produtivo.

*Foto: Reprodução / Flickr – Mike Mozart

Prefeitura de São Paulo divulga criação do Parque Minhocão

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Situado na região central da cidade, o Elevado Presidente João Goulart liga a Avenida Radial A Avenida Francisco Matarazzo (Zona Oeste) à Avenida Radial Leste-Oeste (no Centro), passando pelos bairros Barra Funda, Santa Cecília, Consolação e República.

Determinada pelo Plano Diretor de 2016 e idealizada durante a gestão de Fernando Haddad (PT), a desativação do Minhocão foi deixada em aberto pelo petista em relação ao que seria feito de sua estrutura.

O atual prefeito Bruno Covas decidiu cumprir a regra e estudar o que faria no local. A decisão foi adiada até que os custos fossem considerados e a questão da solução dos reparos de emergência dos viadutos da capital paulista fossem iniciados e equacionados.

O custo estimado da obra é de R$ 38 milhões arrecadados de recursos municipais.

Anunciado pela prefeitura, a construção do primeiro trecho do Parque Minhocão acontecerá em três etapas, tendo início das obras ainda em fevereiro e sendo finalizadas em 2020.

Etapas do primeiro trecho

1ª Etapa: serão feitas obras de segurança e acessibilidade no espaço entre a saída da Ligação Leste-Oeste até a ligação com a Avenida São João.

Além de instalação de acessos em nove pontos de todo o elevado, entre elevadores e escadas. E implementação de estruturas de proteção nas laterais para a segurança dos frequentadores.

acesso elevado joão goulart

*Foto: Reprodução – Flickr – Diego Torres Silvestre

Como ficará o acesso

No final do segundo semestre, devem ser iniciadas as obras da segunda etapa. O motorista que seguir no sentido dos bairros de Perdizes e Barra Funda poderá pegar o elevado por um acesso perto da Rua Helvétia, na altura do bairro Campos Elíseos.

Quem for no sentido contrário, pegará a passagem localizada à Rua Sebastião Pereira, na Vila Buarque.

2ª Etapa: será construído 900 metros de parque entre a Praça Roosevelt e o Largo do Arouche. Neste trecho teremos 17.500 metros quadrados com jardins, floreiras e deques, dispostos em módulos pré-fabricados.

O conceito urbanístico e referências do arquiteto Jamie Lerner foram adotados pela Prefeitura de São Paulo, utilizando material modulado, além de usos institucionais na parte debaixo do viaduto e intervenções que permitem a integração dos espaços.

3ª etapa: Ocorrerá paralelamente à segunda etapa discussões e participação popular para fixar um regimento mais específico do entorno do parque, que o envolve o Projeto de Intervenção Urbana (PIU).

História da desativação do Minhocão

A sina do então Elevado Costa e Silva é pauta de discussão desde a década de 1970, quando foram iniciadas os períodos de interdição ao tráfego veicular durante a noite.

Passados mais de 40 anos, o resultado do impacto que teria sobre o cotidiano de grande número de munícipes fez com que o Plano Diretor Estratégico (PDE), acatado em 2014, tratasse do tema. Foi prevista uma lei específica para determinar a gradual restrição ao transporte individual motorizado no Minhocão, além de definir prazos para sua completa desativação como via de tráfego, ou transformação, parcial ou integral em parque para a população usufruir.

A decisão foi atendida com a aprovação da Lei Municipal nº 16.833, de 7 de fevereiro de 2018, que definiu a desativação do elevado como via de circulação de veículos; incentivo à realização de eventos culturais e esportivos em horários de interdição ao tráfego, e a obrigatoriedade de propor a transformação parcial ou total do elevado em parque por meio de um Projeto de Intervenção Urbana – PIU, a ser aprovado por Lei ou Decreto.

Além disso, a lei também permite o Executivo a realizar projetos pilotos para avaliação dos impactos, no curso do processo de desativação da estrutura.

*Foto Capa: Reprodução / Flickr – Daniel Castanho

Entenda: pagamento de pensão por morte muda regra de união estável

pensão por morte e união estável

Medida provisória de combate a fraudes no INSS muda alguns pontos em relação ao pagamento de pensão por morte. Saiba o que acontece nos casos de união estável e de pensão por morte ligada à pensão alimentícia.

UNIÃO ESTÁVEL

Antes: Os segurados já tinham que comprovar por documentos a união estável para garantir o direito à pensão, dirigindo-se a qualquer uma das agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Porém, quem entrasse na Justiça só conseguiria o benefício por meio de prova testemunhal.

Agora: Há a necessidade de apresentação de prova documental para confirmar relações de união estável ou de dependência econômica por parte da Justiça.

PENSÃO ALIMENTÍCIA

Antes: A pensão por morte só poderia ser recebida pelo ex-cônjuge, desde que comprovado o direito à pensão alimentícia.

Agora: Pela medida provisória, o ex-cônjuge só poderá receber a pensão por morte pelo tempo que faltar para encerrar a pensão alimentícia.

MENORES DE 16 ANOS

Antes: Não havia prazo definido para solicitar a pensão por morte no caso dos filhos menores de 16 anos. E o pagamento era garantido desde a data do falecimento do segurado.

Agora: Atualmente, para receber valores retroativos, os menores de 16 anos têm que requerer a pensão em até 180 dias após a data da morte do segurado. Caso façam o pedido depois desse limite, receberão apenas a partir da solicitação.

O prazo de 90 dias para requerer a pensão no INSS e receber o pagamento desde a da morte do segurado só vale aos dependentes maiores de 16 anos. Se a solicitação passar do 91º dia a pessoa não receberá os três primeiros meses, somente a partir da data do requerimento.

DISPUTA ENTRE DEPENDENTES

Antes: Se um outro dependente conseguisse na Justiça o mesmo direito ao benefício, o INSS não podia reduzir o valor pago ao primeiro parente.  Só quando o processo finalizava, a importância total da pensão era dividida igualmente pelo INSS e repassada aos dois dependentes.

Agora: O montante a ser pago a outro dependente que entrar na Justiça será descontado de quem já recebe o benefício e retido até o ajuizamento final da ação. Ao concluir o processo, se a pessoa tiver direito, ela recebe os valores que ficaram retidos. Se ela perder, o valor é devolvido aos outros pensionistas.

MP NO CONGRESSO

Com exceção do desconto de parte da pensão para as ações na Justiça, essas mudanças previstas na medida provisória já estão valendo. Mas para valer em definitivo, elas ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso.

*Foto: Reprodução / Flickr – Jeso Carneiro

Restaurantes preocupam-se mais em oferecer comida saudável

comida saudável vegetariana

Com a busca por uma melhor qualidade de vida dos clientes, estabelecimentos criam cardápios alternativos com opções vegetarianas e veganas

Há 10 anos, por exemplo, não era possível encontrar tantos lugares com comidas saudáveis e, ao mesmo tempo, aconchegantes com aquele gostinho e cheirinho de casa de vó.

Hoje, em todo o território nacional a oferta por esta demanda tornou-se meta e a partir dela surgem novos empreendedores da área de alimentação.

Basicamente em cada bairro de uma cidade grande podemos encontrar um restaurante, lanchonete ou mercearia especializada em comida saudável e de qualidade a um preço mais acessível.

Para isso, os empresários buscam alternativas como fornecedores diretos de frutas e verduras sem agrotóxicos. Esta solução gera mais trabalho para estes pequenos produtores que já têm um distribuidor final e o valor de venda pode ser melhor negociado.

Um dos campeões de venda desses locais são os hambúrgueres artesanais ou os chamados “gourmet” que possuem opções vegetarianas e veganas.

Anos atrás seria difícil imaginar jovens gostarem deste tipo de sanduíche. Porém, hoje é praticamente obrigatório os estabelecimentos oferecerem pelo menos uma combinação que não leve carne vermelha nos ingredientes.

Uma das opções mais pedidas são os de berinjela e shimeji, em lugar da soja que antes era o mais comum.

E as novidades não param por aí, tem de tudo um pouco, como é o caso do tradicional sanduíche de carne louca que víamos nas festinhas de criança.

Agora, ele é substituído pela carne de jaca que tem uma textura muito similar à de carne bovina. Além disso, a jaca também se torna uma escolha no lugar do frango na fabricação de coxinhas.

Para quem é amante de leite e deseja optar por uma versão mais saudável, pode partir para as bebidas à base de vegetais, amêndoas ou de castanhas.

As sobremesas podem ganhar mais sabor e função de ser saudável ao adicionarmos grãos e sementes em nossa rotina diária, como por exemplo: Gergelim preto e branco, sementes de abóbora, de girassol, chia e quinoa.

Os chás com diversas combinações também entram no cardápio de muitos restaurantes. O famoso chá verde permite muitas possibilidades e faz sucesso em qualquer faixa-etária.

Esta área de alimentação tende a crescer cada vez mais e seus empresários têm a chance de contratar pessoas especializadas ou as que estão em desenvolvimento. E também vale usar a criatividade para elaborar novos cardápios mais apetitosos.

*Foto: Reprodução / Free Images – Johanna Ljungblom

Mulheres buscam cada vez mais opções de roupas em brechós

mulheres roupas brechó

Com o impacto de ser mais sustentável, o brasileiro, no caso mais as mulheres, têm buscado alternativas de se vestir bem e pagando barato em milhares de brechós espalhados pelo Brasil.

Foi-se o tempo que o chique era comprar uma roupa nova para determinada ocasião. Luxo agora é ter um item de grife famosa a um bom custo benefício. Em diversas regiões do país, por exemplo, podemos encontrar peças da moda europeia, principalmente a francesa, que tanto fazem a cabeça de muitas brasileiras.

Tem estabelecimentos para todos os gostos e bolsos, além de lojas especializadas em aluguéis de roupas de grife de marcas renomadas.

A procura por um lugar onde possamos comprar uma roupa usada também já deixou de ser apenas o fator mais importante. É muitos mais que isso. É saber que poderá adquirir uma peça única e exclusiva e que já pertenceu a alguém que você admira muito ou que simplesmente tem uma história pra contar, o que denominamos de algo atemporal, vintage.

Ainda pouco se falado, a moda de hoje também nos proporciona a conhecermos qual cartela de cor combina mais com nosso tom de pele, traços físicos e estrutura corporal.

As chamadas consultoras de estilo atendem clientes mais exigentes, que querem sair da mesmice e saber reaproveitarem o que há de melhor dentro do seu próprio guarda-roupa. Baseada em uma cartela de cores quentes e frias, uma personal stylist consegue montar um look que combine com a personalidade de cada cliente.

É possível fazer uma busca pelas redes sociais, principalmente o Instagram para encontrarmos esta profissional da moda. A maioria atende em domicílio, fazendo justamente com que você se obrigue a pensar o que tem dentro do seu armário para você compor um look que vai desde ao dia a dia no trabalho até sair à noite ou curtir um fim de semana mais tranquilo.

Com isso, o meio ambiente agradece, a economia gira e é cada vez mais importante nutrir o pensamento sustentável, ou seja, eu preciso realmente comprar uma roupa nova? Quanto de desmatamento ou emprego escravo será usado para que eu possa usar uma peça nova? São perguntas feitas constantemente por este tipo de público que vem atingindo uma fatia bastante relevante do mercado da moda brasileira e mundial.

*Foto: Reprodução / Flickr – Sérgio Vale (Secom)

Barbie e o empoderamento feminino

barbie e o empoderamento feminino

Já não é de hoje que a empresa Mattel, fabricante da boneca mais famosa do mundo, preocupa-se com questões como feminismo ao deixar de lado a ditadura da magreza excessiva e da mulher loira de cabelos lisos e olhos claros.

Para que as crianças de hoje se identifiquem com este ícone do final dos anos 1950, a marca divulga a expansão da linha Barbie Fashionistas 2019 com a intenção de abordar temas como a inclusão social ao lançar bonecas com prótese na perna e em cadeira de rodas.

barbie cadeira de rodas prótese perna

Além disso, os novos modelos são acompanhados de outros bonecos com diferentes tons de pele, cabelo e forma física. É o caso do Ken negro com cabelo crespo ou ainda de outras nacionalidades, como a holandesa e a mexicana.

Para levantar cada vez mais a bandeira do empoderamento feminino, chega ao mercado também Barbies mais cheinhas, mas com muita atitude para representar a mulher real, do dia a dia, que não precisa seguir o padrão de beleza imposto há décadas pela indústria da beleza e da moda.

Mulheres ícones do século 20 homenageadas

No ano passado, a Mattel criou a linha “Barbie – Mulheres Inspiradoras”, em que homenageou a artista plástica Frida Kahlo, Amelia Earhart (a primeira aviadora feminina), a cientista espacial Katherine Johnson, e a diretora do filme “Mulher-Maravilha”, Patty Jenkins.

barbies mulheres inspiradoras

*Fotos: Divulgação Mattel

Brasil está fora do maior consórcio astronômico existente

e-elt

A linda história sobre a participação do Brasil no ESO (Observatório Europeu Sul), maior consórcio astronômico do mundo) não teve um final feliz para os brasileiros. O motivo deste fim é a suspensão da participação do Brasil dada pela entidade, anunciada no dia 12 de março.

Por unanimidade do conselho, o Brasil foi aprovado no final de 2010. Em 2011 o país assinou o acordo com a ESO e este foi aprovado no Congresso Nacional em 2015 porém ainda aguardava sanção da presidência até hoje, ou seja há quase 3 anos.

Apesar de não ter a assinatura presidencial, o Brasil tinha desde 2011 livre acesso a três observatórios astronômicos instalados no deserto do Chile. Estes observatórios são mantidos e geridos por alguns países, dentre eles 15 paises europeus, países asiáticos, Canadá e EUA.

Durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, este acordo esteve em análise, porém com a crise política e econômica acabou ficando engavetado.

Para a adesão definitiva ao consórcio, havia um pagamento na ordem de 270 milhões de euros, que representa mais de R$1 bilhão de reais no cambio atual, parcelados em 10 anos. O projeto, apesar de custoso, foi avaliado e aprovado pela Câmara e Senado em 2015.

Com a mudança presidencial, o projeto aguardava a decisão do atual presidente Michel Temer porém, visto as diversas políticas de austeridade e corte de gastos na pesquisa proposta pelo atual governo, nada mais óbvio que um investimento como este fosse aprovado na gestão atual.

Decisão Nacional

O representante na divulgação científica no brasileira do ESO, Gustavo Rojas, disse ao portal G! que precisava ser aprovado em todas as instâncias do governo antes de ser protocolado por órgãos internacionais. Conforme ele explicou em entrevista: “A gente ainda não chegou nesta etapa porque falta a sanção presidencial”.

Em nota, o ESO, disse que devido a difícil aprovação do acordo de adesão num futuro próximo, o conselho interno decidiu suspender o processo até que o Brasil apresente uma posição sobre o futuro do acordo, possivelmente por meio de uma renegociação.

Entretanto, o conselho expressou seu desejo em ter o Brasil como membro do consórcio no futuro. Ele acrescentou ainda que o país é um valioso parceiro em potencial.

Boa notícia! Apesar da suspensão, os cientistas brasileiros ainda podem utilizar os observatórios porém terão que passar por concorrências ao invés do livre acesso que tinham até então.

E-ELT – Extremely Large Telescope

Desde que a entrada do Brasil foi cogitada, o ESO começou a contar com a contribuição brasileira em seu planejamento. Esta contribuição seria direcionada para a construção do E-ELT (European Extremely Large Telescope). O E-ELT se trata de um telescópio óptico com uma lente de 39 metros de diâmetro. Para ter uma noção da grandeza deste projeto, atualmente, o maior telescópio na Terra tem um espelho de 10,3 metros.

Renderização Artística do E-ELT

O diretor geral da ESO, Tim de Zeeuw, afirmou ao Gizmodo Brasil que a entidade vai construir o E-ELT com ou sem o Brasil ,entretanto, o problema é que, sem o país, o projeto não ficará pronto até 2024, como era planejado, e sim em 2026.

Atualmente, o E-ELT está em construção.

Imagem: renderização artística do E-ELT em uso (Créditos: ESO)

O cão preferido dos brasileiros é o VIRA-LATA!

vira latas

Sim, o vira-lata é preferência entre os brasileiros. Este dado tem origem em uma pesquisa online realizada pelo Instituto QualiBest, de São Paulo. A amostra conta com 7.084 homens e mulheres, de 18 anos ou mais, de diversas classes sociais, de todas as regiões do País, com acesso à internet. Foi a primeira vez que o instituto pesquisou o mercado por conta própria e segundo a siretora-geral do QualiBest, a adesão impressionou.

Presença no lar

Os tomba latas estão presentes em 41% dos lares brasileiros. Juliana, presidente da AMPARA afirma que este resultado é um resultado positivo de um esforço em prol dos animais. O incentivo à adoção e não a compra de animais enquanto muitos pets estão precisando de um lar cheio de amor.

E os outros?

A pesquisa apontou que atrás dos vira-latas estão os cães das raças Poodle (11%), Pinscher (7%), Labrador (5%), Pit Bull (3%) e Lhasa Apso (3%), os SRD (Sem Raça Definida) podem ser adotado em ONGs ou resgatado diretamente da rua, como é o caso de 33% deles. Esta grande representatividade dos animais adotados diretamente das ruas mostra que a conscientização da população em relação a adoção está trazendo bons frutos.
Um terço dos cães brasileiros são de pequeno porte e talvez por isto os vira-latas ainda não dominaram os lares do nosso país. São muitos os pets pequenos que estão para adoção mas ainda há o mito que há apenas vira-latas de grande porte.

Com a palavra: Alexsander Queiroz Silva

De acordo com o especialista veterinário Alexsander Queiroz Silva, há muitos benefícios em adotar um vira-latas, um deles é a alta resistência destes animais devido a variação genética. “Além disto, quando você adota o animal em uma ONG especializada, ele geralmente já vai para o novo lar castrado”, afirma Alexsander Queiroz Silva.

Apesar de a pesquisa trazer dados ótimos sobre a adoção de animais, somente metade dos entrevistados (56%) relatou levar seu pet para vacinar anualmente. Entretanto, quase o mesmo percentual (58%) mantém a higiene do seu cãozinho, levando ao pet shop para dar banho com regularidade.

lhasa apso

Em menor proporção nos lares brasileiros, os Lhasa apsos, ganharam destaque em mordomias e cuidados. Esta raça é a que mais passeia, representando 26% dos animais que viajam com seus donos e são os que mais dormem na cama com eles. A mordomia não acaba por aí, os Lhasas Apsos são os que mais tem seu aniversário comemorado em grande estilo.

Independente do seu pet ser comprado, resgatado, comprado, ganhado, o que realmente importa é ser amado e bem cuidado. Lembre-se que os animais são vidas que estão sob a responsabilidade de seus donos. Cuide de seu pet dando muito amor, carinho, diversão e cuidados básicos. Você terá um amigo para sempre!

PDG e a Reestruturação

PDG Reestruturação, RK Partners e Ricardo Knoepfelmacher

O ano de 2010 marcou o tempo áureo da PDG Realty. Neste ano, a empresa chegou a valer no mercado mais de 14 bilhões, sendo a maior incorporadora do país, desbancando até mesmo a gigante Cyrela.

Os negócios, que iam muito bem, começaram a apresentar quedas e a empresa que valia bilhões, passou a valer pouco mais de 140 milhões de reais no início de 2017. Não só a PDG Realty mas também o setor enfrenta uma grande crise, com alto volume de distratos.

Entre os anos de 2014 e 2016, a PDG Incorporadora deu início a intensas negociações com os bancos Bradesco, Itaú, Caixa Econômica do Brasil, Banco do Brasil e Votorantim para estender os prazos até 2020.

A ex-líder do mercado imobiliário tem 30 empreendimentos que não foram concluídos, com 8,2 mil apartamentos. Desse montante, cerca de 14 obras estão paradas por falta de recursos. Segundo fontes, a empresa considera colocar projetos em andamento e terrenos à venda.

No final de 2016, a empresa anunciou a troca do comando e também a contratação da empresa de Ricardo K, assessoria de recuperação financeira. Ricardo K e reestruturação são palavras complementares. O forte nome com sufixo alemão carrega uma carreira farta de recomendações e sucesso, foi o grande nome de Eike Batista na recuperação de suas empresas e também grande aposta do governo brasileiro.

Em meio as crises vividas pelas empresas, Ricardo Knoepfelmacher, reestruturador de empresas, tem sido bastante requisitado. Sua empresa RK Partners está comandando a reestruturação de empresas como Bombril, Oi e Estaleiro Atlântico Sul.

Para quem não sabe, o serviço de reestruturação de empresas é um trabalho de análise permanente de criação, implementação, aprimoramento de sistemas, pessoas, processos, indicadores e informes gerenciais, além do controle de investimentos e gastos da empresa. Deve ser realizado em parceria com empresas de consultorias, pois possuem experiência prática e são imparciais na solução, geralmente times formados por economistas e administradores.