Taxa Selic: Banco Central mantém em 10,5% a.a.

Taxa Selic: Banco Central mantém em 10,5% a.a.

Taxa Selic ficou em linha com o consenso de mercado (Broadcast+)

Na semana passada, o Banco Central (BC) aninciou, de modo unânime, que manteve a Selic inalterada em 10,5% a.a., o que significa que ficou em linha com o consenso de mercado (Broadcast+).

Taxa Selic mantida

Sendo assim, com a decisão de não alterar a taxa Selic também reflete um ambiente externo incerto, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas que precisam de acompanhamento diligente e ainda maior cautela. Além disso, foi reforçada a necessidade de manter a política monetária contracionista por tempo suficiente em patamar com o propósito de consolidar o processo de desinflação e também a ancoragem das expectativas em torno da meta.

Contudo, o Comitê reforça ainda que eventuais ajustes futuros nas taxas de juros serão pautados pelo compromisso de convergência da inflação para a meta, dando prosseguimento a instância de condução da política monetária mais dependente dos dados.

Cenário externo

Já em relação ao cenário externo, o Comit~e analisa se mantém mais adverso, em razão da incerteza acerca dos impactos e a ampliação da flexibilização da política monetária nos Estados Unidos, além das dinâmicas de atividade e de inflação em vários países. Portanto, o Comitê segue reforçando que os bancos centrais das principais economias continuam promovendo a convergência das taxas de inflação para suas metas, em um ambiente marcado por pressões no mercado de trabalho, o que demanda maior cautela por parte de países emergentes. Em relação ao cenário doméstico, o Comitê segue avaliando que a atividade econômica e o mercado de trabalho apresentam dinamismo maior do que o esperado. Porém, alterou o comunicado ao pontuar que o processo de desinflação da medida de IPCA cheio tem arrefecido nos últimos meses, enquanto medidas de inflação subjacente se situaram acima da meta.

Cenário alternativo

E quando se fala em cenário alternativo, há a manutenção da Selic em 10,5% ao longo de todo o horizonte relevante (1T26), as projeções de inflação do Copom situam-se em 3,4% ao final de 2025 (+0,3 p.p. em relação ao comunicado anterior) e em 3,2% no primeiro trimestre de 2026.

Último comunicado

No último comunicado, foi mencionada mudanças no balanço de riscos para a inflação. Os novos riscos estão relacionados a uma desancoragem das expectativas de inflação por um período mais extenso e também de uma conjunção de políticas econômicas externa e interna que possuam impacto inflacionário.

Por fim, o comunicado veio de forma mais pacífica do que o esperado pelo mercado, por conta da sinalização de que a deterioração recente dos fundamentos da economia não foi suficiente para gerar um viés altista para o balanço de riscos inflacionário.

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Economia brasileira acena para a Ásia e se afasta da Europa

Economia brasileira acena para a Ásia e se afasta da Europa

Economia brasileira se alinha hoje mais com a indústria chinesa, que segue avançando frente a outros países

No passado, o Brasil fazia mais negóicos com os Estados Unidos e Europa. Porém, hoje, a economia nacional se alinha mais com a indústria chinesa, que segue avançando frente a outros países. E para o Brasil é uma vantagem. Mas, para a Europa, um problema.

Economia brasileira

Em relação à economia brasileira, basta observar as ruas. Isso reflete que há apenas dois anos, carros chineses não tinham tanto mercado por aqui. Mas, atualmente, os veículos estão por todos os lados e em todas as variantes. Ou seja, desde modelos populares aos luxuosos. E nas versões elétrica, híbrida ou com motor de combustão.

Montadoras

Já as montadoras da China entraram em ritmo acelerado no mercado brasileiro de carros elétricos, deixando para trás as fabricantes de automóveis da Europa e da América do Norte, que por muitos anos ocuparam uma posição dominante no Brasil.

Outros ramos de atividade

Todavia, outros ramos de atividade também estão ocupando posições-chave, como em hidrogênio verde, na geração de energia limpa, na digitalização, nas telecomunicações e na pesquisa e desenvolvimento (P&D).

Nova política de investimentos no Brasil

A China segue uma nova política de investimentos no Brasil, garante o think tank Diálogo Interamericano (The Inter-American Dialogue). Além disos, os investimentos chineses não estão mais centrados na garantia de energia, alimentos e matérias-primas, como havia sido nos últimos 20 anos. A palavra de oprdem agora é inovação, e com isso, eles concorrem, sobretudo com empresas ocidentais.

Economia alemã

Sendo assim, a economia alemã está em risco. Isso porque o Brasil é um dos locais mais importantes para a indústria alemã no exterior. Neste caso, São Paulo é considerada a maior cidade industrial alemã no exterior, com centenas de empresas alemãs.

Por sua vez, hoje, no estado paulista, a fabricante chinesa de automóveis Great Wall Motors comprou, há três anos, a nova fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis.

No Nordeste houve mudanças parecidas. Em Salvador, por exemplo, a Ford, a Siemens Energy e a General Electric (GE) fecharam suas fábricas nos últimos anos. Em parte, empresas chinesas assumiram o controle delas. Segundo a diretora para a América da fabricante chinesa de automóveis BYD, Stella Li, o Vale do Silício do Brasil está sendo criado na capital baiana, por meio da construção de sua fábrica onde antes ficava a Ford.

Também na Bahia, a fabricante chinesa Goldwind construirá turbinas eólicas na antiga fábrica da GE. E a também chinesa CGN Brazil Energy quer produzir hidrogênio verde num enorme parque eólico.

Investimentos

Para o Brasil, a nova onda de investimentos da China é uma oportunidade. Mais concorrência no mercado interno é sempre bom: a oferta cresce, os preços tendem a cair e empregos são criados.

Interdependência entre Brasil e China

E a interdependência entre Brasil e China no comércio já é uma realidade. Prova disso é que o Brasil exportou mercadorias no valor de cerca de 105 bilhões de dólares para a China em 2023 – especialmente petróleo, soja e minério de ferro. Esse é o mesmo valor que a Alemanha vendeu em máquinas e equipamentos para a China. Porém, enquanto a Alemanha tem um déficit comercial com a China, o Brasil está gerando grandes superávits.

Portanto, a Alemanha e outros países europeus estão perdendo rapidamente importância econômica para o Brasil.

Por fim, não há dúvida de que o Brasil continuará a se direcionar tanto econômica quanto politicamente para a Ásia Oriental nos próximos anos, afastando-se cada vez mais da Europa.

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Economia brasileira em 2024: Lula diz que OCDE errará previsão

Economia brasileira em 2024: Lula diz que OCDE errará previsão

Economia brasileira em 2024 crescerá, segundo o presidente do Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na semana passada que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) errará em sua previsão para a economia brasileira em 2024, garantindo que o país crescerá no próximo ano.

“Eu vi uma manchete da OCDE fazendo julgamento da economia brasileira. Quero aproveitar para dizer para o pessoal da OCDE que quando chegar no final do ano que vem, eu vou convidar vocês para tomar café e provar que vocês erraram em relação à previsão do Brasil”, disse Lula durante live em suas redes sociais.

Economia brasileira em 2024

Em relatório divulgado também na semana passada, a OCDE estimou que o Brasil cresceu em torno de 3% em 2023. Todavia, a economia brasileira em 2024 crescerá 1,8%. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apesar de prever uma aceleração semelhante para este ano, disse anteriormente acreditar em um crescimento de 2,5% para 2024.

Perspectivas der investimento

Lula também indicou estar muito otimista para 2024, apontando para os dados fortes e perspectivas de investimento no país. Ele disse que o dinheiro sendo emprestado por bancos públicos ao longo do último ano está “circulando” e logo deve gerar mais produção, empregos e aumento de salário.

“Eu estou muito otimista com 2024. Não peçam pra eu ficar pessimista, porque aqui não cabe… Quero transformar esse país em um país de classe média”, disse.

Análise do primeiro ano de mandato

Em uma análise do primeiro ano de mandato, Lula aproveitou para elogiar os esforços de Haddad, e dos líderes do Congresso na aprovação de uma série de pautas econômicas, afirmando que o trabalho deles foi “extraordinário”.

Em 2023, o governo conseguiu avanços e vitórias em uma série de pautas no Legislativo, desde o projeto da reforma tributária até medidas para elevar a arrecadação federal, como a taxação de fundos exclusivos e “offshores” e a tributação de apostas esportivas.

Encerramento de 2023

Por fim, Lula disse que o Brasil encerrou 2023 de “forma excepcional” e exaltou o crescimento da economia brasileira, a queda no desemprego e o reposicionamento no cenário internacional.

“Isso não resolve todos os problemas, mas é um passo gigantesco para que o Brasil volte a ser um país civilizado, com crescimento econômico, distribuição de riqueza e melhoria da qualidade de vida das pessoas.”

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PIB nominal do Mercosul: Brasil responde por 72%

PIB nominal do Mercosul

PIB nominal do Mercosul tem Brasil como exportador e importador maior que Argentina, Paraguai e Uruguai juntos; real é a moeda menos desvalorizada

O Brasil é responsável por 72% do PIB (Produto Interno Bruto) do Mercosul. O índice nominal para o país registrou US$ 1,92 trilhão em 2022. Já a soma de todas as nações do bloco econômico, incluindo a economia brasileira, para o período é US$ 2,67 trilhões. 

PIB nominal do Mercosul

Já o segundo PIB nominal do Mercosul é da Argentina com US$ 632,2 bilhões. Uruguai (US$ 71,9 bilhões) e Paraguai (US$ 41,3 bilhões) aparecem em seguida. Os números foram levantados pela Austin Rating com base em dados do FMI (Fundo Monetário Internacional), do Mercosul e da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe). 

O crescimento do PIB para o Mercosul é de 3,5% em 2022.

Já de 2014 a 2022, a média foi de 0,42%.

Contudo, ao comparar os países nominalmente, as maiores altas foram na Argentina (5,2%) e no Uruguai (4,9%). Neste caso, o Brasil fica em 3º lugar, com 2,9%, à frente do Paraguai (0,1%). Entretanto, os argentinos registraram a maior queda no PIB em 2020, o 1º ano da pandemia.

População do Mercosul

O Brasil concentra a maior população do bloco: 203 milhões de pessoas.

A Argentina tem 46,8 milhões de habitantes; Paraguai e Uruguai registram 7,6 milhões e 3,6 milhões, respectivamente.

Inflação

Quando se compara a inflação de cada país, a Argentina lidera a lista.

O índice do vizinho está em 114,2% no acumulado de 12 meses até maio de 2023. A situação está relacionada ao descontrole fiscal e também por discordâncias em questões políticas. Vale lembrara que no ano passado, parte dos argentinos foi às ruas protestar por causa da crise econômica.

Os outros países do Mercosul estão em patamares muito menores para o período:

  • Brasil – 3,9%;
  • Paraguai – 5,1%;
  • Uruguai – 7,1%;
  • Argentina – 114,2%.

Balança comercial

Por outro lado, o Brasil exportou e importou mais que todos os outros países do Mercosul juntos em 2022. Foram US$ 312,6 bilhões em exportações e US$ 253,8 bilhões em importações. O saldo da balança comercial é positivo: US$ 58,7 bilhões.

A Argentina possui saldo positivo de US$ 14,9 bilhões, e o Uruguai, de US$ 494 milhões. No caso do Paraguai, o saldo é negativo em US$ 5,6 bilhões.

Brasil na liderança  

Nesta terça-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o comando do Mercosul. O mandato dura até o fim de 2023. O petista está na Argentina para a 62ª Cúpula de Presidentes do Mercosul.

A pauta do petista se concentra em fortalecer a integração regional e destravar o acordo do bloco com a União Europeia.

Por fim, o encontro dos líderes foi realizado em Puerto Iguazú, na província de Misiones, cidade que faz fronteira com o Brasil em Foz do Iguaçu, no Paraná, e com o Paraguai, em Ciudad del Leste.

*Foto: Reprodução/Flickr (Andressa Pessanha – flickr.com/photos/junkieseanthomas/7224989490)

Pix supera 100 milhões de transações: motivo foi pagamento da 2ª parcela do 13º

Pix supera 100 milhões de transações

Pix supera 100 milhões de transações de acordo com dados do Banco Central, na última terça-feira (20)

Na terça-feira (20), pela primeira vez o PIX ultrapassou a marca de 100 milhões de transações em um único dia. O motivo para este feito está associado à data do pagamento da segunda parcela do 13º salário. De acordo com o Banco Central, foram realizadas 104,1 milhões de operações, no valor total de R$ 60,3 bilhões.

No entanto, a alta demanda não comprometeu o funcionamento do Pix, uma vez que o BC afirma que os sistemas funcionaram com estabilidade ao longo de todo o dia.

Pix supera 100 milhões de transações

Além disso, hoje, o Pix já se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil e segue em constante crescimento desde seu lançamento, em novembro de 2020. O recorde anterior ocorreu em 30 de novembro deste ano, quando foram realizadas 99,4 milhões de transações no dia de pagamento da primeira parcela do 13º salário.

Em nota, o BC se pronunciou:

“Os sistemas do Banco Central funcionaram com estabilidade ao longo de todo o dia, atendendo plenamente à alta demanda.”

O Banco Central disse ainda que tal alcance da nova marca diária do Pix “coincidiu” com o último dia para o pagamento da segunda parcela do 13° salário. Vale lembrar que as empresas tinham até a última terça para realizar o depósito para trabalhadores com carteira assinada.

Dois anos de operações

O Pix completou dois anos de operações com mais de 140 milhões de usuários cadastrados. Segundo dados mais recentes, de novembro, são 536,9 milhões de chaves registradas, como emails, CPFs e números de celular, sendo que cada usuário pode ter mais de uma chave.

Atualmente, o meio de pagamento acumula 143,3 milhões de usuários, sendo 131,6 milhões pessoas físicas e 11,7 milhões pessoas jurídicas.

E até outubro deste ano, o serviço de pagamentos instantâneos criado pela autoridade monetária da economia brasileira tinha sido responsável por mais de 28 bilhões de transações e pela movimentação de quase R$ 14 trilhões. Já em setembro, o sistema superou o valor de R$ 1 trilhão movimentados por mês.

*Foto: Reprodução

Leilões de julho: Ministério da Justiça coleta quase R$ 13 milhões

Leilões de julho

Leilões de julho totalizaram 32, feitos pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad)

Durante o mês de julho, mais de R$ 12,8 milhões foram arrecadados, com os 32 leilões realizados pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Leilões de julho

Além disso, na lista, 709 ativos dos leilões de julho, que vão de imóveis e carros a bens menores, como celulares e joias, foram destinados à venda pela metade do valor de avaliação em 13 estados e no Distrito Federal. Isso tudo acaba por movimentar a economia do país.

De acordo com nota do Ministério da Justiça:

“O valor arrecadado com a descapitalização de criminosos volta para a sociedade por meio de investimentos em políticas de segurança pública e de combate às drogas e capacitação de profissionais e projetos em âmbito nacional. E também com a destinação de equipamentos para os órgãos integrantes do Sistema Único Segurança Pública, como as polícias militares e civis e corpos de bombeiro militar.”

Imóveis e veículos

Entre os cinco imóveis leiloados em julho está uma fazenda de mais de 970 hectares em Barra do Garças, Mato Grosso.

As terras foram avaliadas em mais de R$ 5 milhões e o lance inicial foi estipulado em R$ 2,575 milhões. O imóvel foi arrematado por mais de R$ 6 milhões.

Já em relação ao leilão de 184 veículos, entre carros, motocicletas e sucatas, arrecadou R$ 3 milhões. O destaque foi uma aeronave modelo 210M (Centurion II), fabricada no ano de 1978. O monomotor, avaliado em R$ 570 mil, foi arrematado por R$ 1,221 milhão. Nesse caso, o lance inicial foi R$ 285 mil, de acordo com o Senad.

Outro item vendido foi um utilitário modelo Jeep G Cherokee avaliado em R$ 47,9 mil, que saiu por R$ 50 mil. O lance mínimo era de R$ 23,9 mil.

Itens de menor valor

Por outro lado, itens de menor valor como celulares, joias, capacetes e pallets de madeira e até mesmo uma prensa hidráulica, um trator Valmet também foram arrematados e responderam pela arrecadação de mais de R$ 56 mil.

Arrecadação no ano além dos leilões de julho

Até julho deste ano, o Ministério da Justiça arrecadou mais de R$ 63 milhões, em 197 leilões.

Entre janeiro e julho, mais de 3,5 mil ativos foram arrematados.

Por fim, o Ministério da Justiça afirmou:

“Os interessados em adquirir os ativos que ainda estão disponíveis para lances devem acessar a página do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que irá direcioná-los aos sites dos leiloeiros parceiros da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas.”

*Foto: Reprodução

Imposto de importação de 13 produtos: Governo reduz entre medicamentos e lúpulo para cerveja

Imposto de importação de 13 produtos

Imposto de importação de 13 produtos tem o intuito de evitar o desabastecimento no mercado interno. Taxas caíram para entre 0% e 6,5%

Na última sexta-feira (15), a Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a redução do Imposto de Importação de 13 produtos para taxas entre zero e 6,5%. A lista inclui remédios, equipamentos médicos, tinta para impressão de livros, lentes de contato, lúpulo para cervejarias e resina de polipropileno.

Redução de imposto de importação de 13 produtos

Sendo assim, a partir da decisão da pasta de economia, medicamentos contendo olaparibe, usados no tratamento de cânceres de mama, ovário e próstata, terão a tarifa de importação zerada. O mesmo valerá para remédios que têm em sua composição brometo de tiotrópio monoidratado e cloridrato de olodaterol – broncodilatador indicado para o tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

O governo também cortou, de 16% para zero, as alíquotas de importação de dois dispositivos médicos: um endovascular, que dissolve e elimina trombos; e outro para cirurgia médica endovascular assistida por robótica, que envolve cateteres, stents coronários e vasculares periféricos, entre outras situações médicas.

Desabastecimento – como evitar

Contudo, para evitar o desabastecimento, a Camex aprovou a redução para zero do Imposto de Importação de fio de alta tenacidade de poliéster; extrato de lúpulo; um tipo de filtro solar; e dois sistemas — um prótese valvular cardíaca e outro de fixação de eletrodo no crânio, para casos de Doença de Parkinson.

Além disso, o mesmo motivo será para: tintas pretas e coloridas para impressão de livros e lentes de contato de silicone hidrogel, que tiveram as tarifas de importação reduzidas para 2%.

Resina de polipropileno

Por fim, a resina de polipropileno está com uma tarifa de 6,5%. O produto é utilizado na fabricação de itens para diversos segmentos da indústria, como aplicações em embalagens flexíveis, sacos para grãos e fertilizantes, cadeiras plásticas, brinquedos, eletrodomésticos e autopeças, entre outros usos.

*Foto: Unsplash/Myriam Zilles

Bandeira verde Aneel segue em junho, sem cobrança adicional

Bandeira verde Aneel

Bandeira verde Aneel não repassará cobrança final aos consumidores

Na sexta-feira (27), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que manterá a bandeira verde acionada em junho para todos os consumidores do Brasil. Com a decisão, as contas de luz seguem sem cobrança adicional no próximo mês, o que ajuda na economia para toda a população do país.

Bandeira verde Aneel

Sendo assim, a bandeira verde Aneel indica “condições favoráveis de geração de energia”. Além disso, em nota, a agência diz que a tendência, segundo agentes do setor elétrico, é que o patamar seja mantido nos próximos meses também.

Vale destacar que a bandeira verde entrou em vigência no dia 16 de abril. Entretanto, antes, no período de setembro de 2021 a 15 de abril, os consumidores tiveram de pagar um adicional de R$ 14,20 por 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos, referente à bandeira escassez hídrica. O patamar foi criado no ano passado por conta da grave escassez nos principais reservatórios.

Sistema de bandeiras tarifárias

Contudo, o sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 com a finalidade de indicar os custos da geração de energia no país aos consumidores, além de atenuar os reajustes das tarifas e o impacto nos orçamentos das distribuidoras de energia.

Todavia, anteriormente, o custo da energia em momentos de mais dificuldade para geração era repassado às tarifas apenas uma vez por ano, no reajuste anual de cada empresa, com incidência de juros. Por outro lado, agora, os recursos são cobrados e repassados às distribuidoras mensalmente por meio da “conta Bandeiras”.

Produção baixa de energia

Em suma, a bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o gasto para produzir energia está baixo. Entretanto, as bandeiras amarela e vermelha 1 e 2 equivalem a um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas. E isso tudo está ligado especialmente ao volume dos reservatórios e das chuvas.

*Foto: Unsplash

Registro preliminar de IPO do Nubank: pedido confidencial

IPO do Nubank

IPO do Nubank foi registrado tanto na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) quanto na SEC (Securities and Exchange Commission), reguladora do mercado de capitais nos Estados Unidos

Nesta quarta-feira (27), o Nubank entrou com pedido confidencial para registro preliminar de IPO (oferta pública inicial de ações). E isso, tanto na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) quanto na SEC (Securities and Exchange Commission), reguladora do mercado de capitais nos Estados Unidos.

IPO do Nubank

Hoje, o Nubank é a maior fintech da América Latina. O banco digital conquistou este título por querer abrir seu capital no EUA no começo do ano que vem.

No Brasil, o IPO do Nubank diz respeito à CVM e à B3, com listagem de emissor estrangeiro categoria “A”; registro e admissão à negociação de programa de BDRs patrocinado, de nível 3; e registro de oferta pública inicial de distribuição de BDRs representando ações ordinárias classe A.

Pedido confidencial de IPO do Nubank

Além disso, por se tratar de um pedido confidencial, os números da empresa, em termos do setor de economia em ascensão, ainda estão sob sigilo. Porém, a expectativa é de que a fintech seja avaliada em mais de US$ 55 bilhões.

Vale reforçar que duas semanas atrás, o Nubank informou ter atingido seu primeiro semestre no azul da história. A empresa reportou também que seu lucro líquido foi de R$ 76 milhões, entre janeiro e junho deste ano. No mesmo período de 2020, a fintech teve prejuízo de R$ 95 milhões.

Acionistas

Contudo, outro fator positivo antes do IPO é o respaldo de seus acionistas. Isso porque em junho, o Nubank recebeu US$ 750 milhões em aportes, chegando a um valuation de US$ 30 bilhões.

Última captação

Em sua última captação, a empresa recebeu US$ 500 milhões da Berkshire Hathaway, holding do bilionário Warren Buffett, um dos maiores investidores do mundo.

Já o investimento de US$ 250 milhões foi liderado pela gestora americana Sands Capital e contou com a participação das gestoras brasileiras Absoluto, de José Zitelmann e Gustavo Hungria, e Verde, do também grande investidor Luis Stuhlberger.

*Foto: Unsplash/Neon Brand

Efeitos da inflação: BC está atento e comprometido com meta

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Efeitos da inflação foram impactados por itens voláteis, como alimentos e preços de energia, com tendência a serem mais esporádicos, afirma diretora do Banco Central

Na segunda-feira (11), Fernanda Guardado, diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos​ do Banco Central, ressaltou que a autarquia está comprometida com a entrega da inflação na meta em 2022. Além disso, ela também está atenta aos efeitos da inflação no país.

Efeitos da inflação

A diretora, que participou de uma reunião anual do Institute of International Finance (IIF), avaliou que o preço de serviços no Brasil está em processo de realinhamento. Porém, mesmo assim a taxa atualizada ainda está em patamar considerado baixo.

Alta de preços

Por outro lado, a respeito da significativa alta de preços na economia, Fernanda afirma que a inflação foi impactada por itens voláteis como alimentos e preços de energia. Ambos tendem a ser mais esporádicos, apesar de estarem demorando mais para cederem.

Contudo, a diretora reconheceu que a surpresa nesses itens voláteis tem sido “bastante grande”. Ela disse em inglês.

“Por isso temos subido (a Selic) a um ritmo muito rápido, estamos ajustando nossa taxa de juros. E estamos almejando conter pressões inflacionárias de segunda ordem.”

E ainda complementou:

“É isso que temos em mente. Queremos trazer a inflação de volta à meta no ano que vem. Então estamos muito empenhados em alcançar esse objetivo. E vamos fazer tudo que pudermos fazer para fazer a inflação convergir para a meta a fim de conter essas pressões inflacionárias.”

Meta de inflação

Em contrapartida, a meta de inflação em 2022 é de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. Em seu cenário base, o BC vê o IPCA do próximo ano ligeiramente acima deste patamar, em 3,7%.

Em seu cenário base, o BC vê o IPCA do próximo ano ligeiramente acima deste patamar, em 3,7%. Já o mercado projeta inflação de 4,17% em 2022, segundo dados do boletim Focus mais recente. E que também houve projeção alta em setembro.

Neste caso, a taxa básica de juros está em 6,25% e o BC tem indicado que deve elevá-la novamente em 1 ponto percentual em sua próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorre no fim deste mês.

Inércia inflacionária

Contudo, a diretora do BC pontuou também que os modelos internos na autarquia não sugerem que a inércia inflacionária subiu muito. Ela frisou ainda que o país vive agora seu pico inflacionário. Isso considerando a taxa acumulada em 12 meses, e que este ritmo tende a perder força daqui em diante.

Já em relação ao quadro fiscal brasileiro, a diretora destacou que há muita incerteza sobre a gestão das contas públicas, o que tem sido impacto nas expectativas de inflação.

Ela concluiu essa incerteza para 2022 entra no balanço de riscos do BC na direção de inflação mais alta.

“Em um cenário com recuperação muito forte do consumo, vemos a necessidade para gasto extra como menor, mas isso, é claro, não cabe ao BC dizer, cabe ao governo e aos parlamentares decidir.”

*Foto: Reprodução/Sérgio Lima/Poder 360