FGV perde causa em disputa por sua sede em Botafogo

fgv botafogo rio de janeiro

A derrota da Fundação Getulio Vargas – FGV em disputa jurídica por sua sede no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro pode culminar no pagamento de uma fortuna.

Há nove anos, que a ação entre a empresa ABCDW 2000 Empreendimento Imobiliário e a FGV corria na Justiça.

Em 2009, a companhia vencedora alegou ter sido prejudicada em um contrato rompido pela fundação. Já a FGV se posicionou em afirmar que as obras ainda não haviam sido iniciadas naquela época e, portanto, não houve inadimplência de sua parte. Um ano depois, a FGV obteve na Justiça a reintegração de posse do terreno carioca.

CONDENAÇÃO EM 2019

Porém, no dia 17 de abril de 2019, a fundação foi condenada pelo juiz Alvaro Henrique Teixeira, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Ele determinou que a ABCDW deve receber por “danos emergentes e lucros cessantes”, ou seja, o que a companhia deixou de lucrar e também teve de prejuízo neste período.

O valor ainda não foi definido pela perícia judicial, mas o montante a ser pago deve ser alto. Ainda em 2009, a ABCDW solicitou o pagamento de R$ 13 milhões. Hoje, este montante é de R$ 200 milhões com os valores devidamente corrigidos.

CABE RECURSO

A fundação disse que vai recorrer da decisão. Segundo a FGV sobre a inadimplência que a ABCDW alega é: “inquestionável, reconhecida na sentença, tanto que os contratos de promessa de compra e venda, de cessão de direitos e de construção foram declarados rescindidos”, e que a fundação estava “injusta e ilegalmente desapossada do terreno”.

Além disso, a FGV defende que ao recuperar a posse do terreno foi construído um prédio com seus próprios recursos.

A empresa ABCDW ainda não se manifestou sobre as alegações da Fundação Getulio Vargas. A companhia é representada pelo advogado Bruno Calfat, sócio do escritório Bruno Calfat Advogados.

*Foto: Divulgação

Retorno da fita K7 volta a movimentar a indústria fonográfica

retorno da fita k7 volta a movimentar indústria fonográfica

Um pequeno objeto capaz de reproduzir sensações de amor, alegria, e até tristeza, assim podíamos nos referir à fita k7.

Com seu auge mundial entre as décadas de 70 e 80, a fita cassete de áudio retorna ao mercado fonográfico.

Assim como o disco do vinil, as fitinhas de cor preta e laranja, voltaram a ser fabricadas. Uma das empresas responsáveis pelo fenômeno, é a francesa Mulann, situada na comuna de Avranches.

Em 2017, a pequena companhia de apenas 40 funcionários foi procurada por diversos profissionais da indústria fonográfica. O motivo era que somente eles eram especializados na produção de fitas magnéticas para outros setores da economia, na França.

O CEO da Mulann, Jean-Luc Renou admitiu que não sabia que esse mercado tinha voltado a ser aquecido e viu uma grande oportunidade de negócio. A partir daí, designou cinco funcionários para desenvolver a melhor forma de fabricação das fitas magnéticas para o formato de uma fita k7.

Atualmente, a empresa exporta as fitinhas “vintage” para diversos lugares do mundo. Locais como Reino Unido, Alemanha, Suécia, Malta, Estados Unidos, Israel e até para o Uzbequistão, estão entre os clientes.

A Mulann aumentou seu faturamento ao atender este ramo tão lucrativo do mercado, movimentando cerca de 5 milhões de euros.

ARTISTAS QUE VOLTARAM A GRAVAR ÁLBUNS EM K7

Com o retorno financeiro, além do culto ao passado, grandes músicos decidiram gravar seus álbuns mais recentes também neste formato.

No Brasil, artistas como Nando Reis, a cantora Pitty e banda Planet Hemp apostaram na proposta. E decidiram reviver esta época que teve seu auge nacional nos anos 80. Por aqui, as fitas foram lançadas pela gravadora Polysom no ano passado ao custo de R$ 49,90 cada.

No exterior, o revival aconteceu pelo último disco do grupo de rock britânico Arctic Monkeys, “Tranquility Base Hotel & Casino”.

Recentemente, a trilha sonora do filme “Bohemian Rhapsody” saiu em K7, para delírio dos fãs desse período tão emblemático da música.

WALKMAN + CANETA ESFEROGRÁFICA

Quem não sente saudade de quando a fita embolava toda no walkman? A solução era pegar a primeira caneta que visse para rebobiná-la manualmente. E ainda torcer para não ter estragado seu álbum favorito, por exemplo.

Para os que nasceram na segunda metade da década de 90 com certeza não viveram esta fase e nem saberiam dizer para que serve uma caneta junto a uma fita K7.

Hoje em dia temos a mania de ficar pulando várias faixas ao escutar um disco por meio do Spotify ou Deezer.

Com o retorno desse objeto que nos remete ao passado em fração de segundos, voltaremos a ouvir todas as músicas em sequência do artista.

*Foto: Ilustração

Hypera aposta no mercado de vitamina D e antigripais em 2019

hypera aposta no mercado de vitamina D e antigripais em 2019

Após uma melhora em termos de lucro, a empresa Hypera projeta um acréscimo de rendimento para suas marcas de vitamina D e antigripais.

A companhia pretende injetar capital no investimento desses dois nichos de grande índice econômico para este ano, aproveitando que a Hypera Pharma é líder absoluta de mercado com a marca Addera D3, de vitamina D.

Iniciativas nos campos de marketing e forte atuação nos pontos de venda vão ser apresentadas durante os próximos meses.

A gigante de medicamentos pretende concentrar seus investimentos em Capex e inovação, pois também se preocupam com a questão de sustentabilidade a médio e longo prazo.

De acordo com informações da Hypera, eles esperam fechar 2019 com uma receita de R$ 1.225 milhões e aumento de lucro líquido de 8,44%.

Com o crescimento do setor de medicações similares e genéricas em 2018, a empresa enxergou a oportunidade de investir em seus remédios dessa base, além de planejar maior produtividade na fábrica com um esquema de operação 6×2 para atender a demanda do mercado.

Resultado: a corporação conseguiu destacar nos pontos de venda suas marcas líderes de similares, como Doralgina, Flavonid, Histamin e Neosoro.

Entre os lançamentos e também responsáveis por sua alta no setor de prescrição estão os remédios Colflex e Ofolato.

Já na seção de Consumer Health, o ano passado foi bastante promissor com o engajamento de extensão de algumas linhas conhecidas do grande público, entre elas: Biotônico Fontoura e Maracugina.

Para 2019, a Hypera Pharma quer projetar mais investimento nos antigripais não apenas como uma aposta, mas também para superar o ano passado que não foi tão bom como suas outras marcas.

Como a empresa é líder no segmento de antigripal, para eles á importante dar uma atenção especial para que linhas como Benegrip e Coristina D aumentem suas receitas no fim deste ano.

HISTÓRIA

Não é de hoje que a empresa se preocupa em melhorias de logística e capital de giro.

Esse crescimento da corporação vem desde a mudança de sua reformulação, quando deixou de ser a gigante Hypermarcas, que focava em negócios dos setores de alimentação, beleza e higiene para se transformar em uma companhia baseada em um mercado essencialmente farmacêutico.

CONSULTORIA JURÍDICA

Desde julho de 2018, a Hypera Pharma conta com a consultoria jurídica do advogado Vitor Hallack.

A parceria tem dado certo, e prova disso é seu crescimento nos últimos meses nos segmentos de medicação similar e genérica, dentre outros setores.

Com vasta experiência em prestar consultoria em momentos de crise de uma empresa, Hallack presidiu o conselho do grupo Carmargo Corrêa de 2006 a 2016.

Além disso, o executivo também passou por importantes empresas brasileiras, como o Grupo Bozano, que assim como a Hypera em seu início, é focada em produtos de higiene pessoal.

*Foto: Divulgação

Marlin Navegação: empresa marítima respeita questões ambientais

marlin navegação respeita o meio ambiente

A Marlin Navegação de apoio marítimo tem se destacado cada vez mais neste setor.

Entre os valores e missões da companhia está o respeito e comprometimento em não impactar o meio ambiente pelo seu ramo de atividade.

Para isso, ela se compromete cada vez mais possuir um pessoal especializado em embarcações dos tipos AHTS e OSRV.

Estes dois nichos garantem a qualidade e crescimento organizado de seu negócio.

Além de primar pela excelência e transparência no tratamento com seus clientes.

A empresa também se preocupa com questões sociais, ligada às mulheres que fazem parte do quadro de funcionários, por exemplo.

Neste mês de março, quando é o comemorado o dia Internacional da Mulher, houve uma palestra sobre saúde íntima feminina.

Com isso, a Marlin cria uma maior aproximação com seus prestadores de serviços de um modo geral.

Todos estes fatores, além das questões socioambientais, revisões de suas embarcações e tecnologias avançadas fazem da Marlin Navegação uma companhia que contribui para o desenvolvimento social como um todo.

As embarcações do tipo AHTS atendem um mercado exigente de operações offshore.

Enquanto que o transporte marítimo OSRV é capaz de atuar no recolhimento de óleo vazado em regiões oceânicas por conseguir chegar até a mancha do produto tóxico com maior rapidez.

Com isso, a empresa cumpre seu papel de não querer impactar o meio ambiente.

A parte econômica da empresa está em alta.

Prova disso foi a divulgação no início de março sobre a necessidade de ampliar seu quadro de funcionários justamente nas especialidades de embarcações AHTS e OSRV.

Os interessados tinham que acessar o LinkedIn da companhia para maiores informações de como se candidatar a mais de dez cargos.

Com atitudes como estas, a Marlin tem como meta estar entre as cinco melhores corporações brasileiras de navegação do setor de apoio marítimo até 2020.

Ao contrário de diversas empresas desse e outros segmentos que têm segurado a hora de investir, a Marlin Navegação pensa diferente e quer se destacar no setor.

A firma faz parte de um conglomerado de empresas que atendem o mercado de gás e óleo no Brasil.

Entre seus financiadores está a companhia do empresário Alberto Guth, a Angra Partners, que é especializada em gestão de Private Equity.

*Foto: Divulgação

Entenda: pagamento de pensão por morte muda regra de união estável

pensão por morte e união estável

Medida provisória de combate a fraudes no INSS muda alguns pontos em relação ao pagamento de pensão por morte. Saiba o que acontece nos casos de união estável e de pensão por morte ligada à pensão alimentícia.

UNIÃO ESTÁVEL

Antes: Os segurados já tinham que comprovar por documentos a união estável para garantir o direito à pensão, dirigindo-se a qualquer uma das agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Porém, quem entrasse na Justiça só conseguiria o benefício por meio de prova testemunhal.

Agora: Há a necessidade de apresentação de prova documental para confirmar relações de união estável ou de dependência econômica por parte da Justiça.

PENSÃO ALIMENTÍCIA

Antes: A pensão por morte só poderia ser recebida pelo ex-cônjuge, desde que comprovado o direito à pensão alimentícia.

Agora: Pela medida provisória, o ex-cônjuge só poderá receber a pensão por morte pelo tempo que faltar para encerrar a pensão alimentícia.

MENORES DE 16 ANOS

Antes: Não havia prazo definido para solicitar a pensão por morte no caso dos filhos menores de 16 anos. E o pagamento era garantido desde a data do falecimento do segurado.

Agora: Atualmente, para receber valores retroativos, os menores de 16 anos têm que requerer a pensão em até 180 dias após a data da morte do segurado. Caso façam o pedido depois desse limite, receberão apenas a partir da solicitação.

O prazo de 90 dias para requerer a pensão no INSS e receber o pagamento desde a da morte do segurado só vale aos dependentes maiores de 16 anos. Se a solicitação passar do 91º dia a pessoa não receberá os três primeiros meses, somente a partir da data do requerimento.

DISPUTA ENTRE DEPENDENTES

Antes: Se um outro dependente conseguisse na Justiça o mesmo direito ao benefício, o INSS não podia reduzir o valor pago ao primeiro parente.  Só quando o processo finalizava, a importância total da pensão era dividida igualmente pelo INSS e repassada aos dois dependentes.

Agora: O montante a ser pago a outro dependente que entrar na Justiça será descontado de quem já recebe o benefício e retido até o ajuizamento final da ação. Ao concluir o processo, se a pessoa tiver direito, ela recebe os valores que ficaram retidos. Se ela perder, o valor é devolvido aos outros pensionistas.

MP NO CONGRESSO

Com exceção do desconto de parte da pensão para as ações na Justiça, essas mudanças previstas na medida provisória já estão valendo. Mas para valer em definitivo, elas ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso.

*Foto: Reprodução / Flickr – Jeso Carneiro

Restaurantes preocupam-se mais em oferecer comida saudável

comida saudável vegetariana

Com a busca por uma melhor qualidade de vida dos clientes, estabelecimentos criam cardápios alternativos com opções vegetarianas e veganas

Há 10 anos, por exemplo, não era possível encontrar tantos lugares com comidas saudáveis e, ao mesmo tempo, aconchegantes com aquele gostinho e cheirinho de casa de vó.

Hoje, em todo o território nacional a oferta por esta demanda tornou-se meta e a partir dela surgem novos empreendedores da área de alimentação.

Basicamente em cada bairro de uma cidade grande podemos encontrar um restaurante, lanchonete ou mercearia especializada em comida saudável e de qualidade a um preço mais acessível.

Para isso, os empresários buscam alternativas como fornecedores diretos de frutas e verduras sem agrotóxicos. Esta solução gera mais trabalho para estes pequenos produtores que já têm um distribuidor final e o valor de venda pode ser melhor negociado.

Um dos campeões de venda desses locais são os hambúrgueres artesanais ou os chamados “gourmet” que possuem opções vegetarianas e veganas.

Anos atrás seria difícil imaginar jovens gostarem deste tipo de sanduíche. Porém, hoje é praticamente obrigatório os estabelecimentos oferecerem pelo menos uma combinação que não leve carne vermelha nos ingredientes.

Uma das opções mais pedidas são os de berinjela e shimeji, em lugar da soja que antes era o mais comum.

E as novidades não param por aí, tem de tudo um pouco, como é o caso do tradicional sanduíche de carne louca que víamos nas festinhas de criança.

Agora, ele é substituído pela carne de jaca que tem uma textura muito similar à de carne bovina. Além disso, a jaca também se torna uma escolha no lugar do frango na fabricação de coxinhas.

Para quem é amante de leite e deseja optar por uma versão mais saudável, pode partir para as bebidas à base de vegetais, amêndoas ou de castanhas.

As sobremesas podem ganhar mais sabor e função de ser saudável ao adicionarmos grãos e sementes em nossa rotina diária, como por exemplo: Gergelim preto e branco, sementes de abóbora, de girassol, chia e quinoa.

Os chás com diversas combinações também entram no cardápio de muitos restaurantes. O famoso chá verde permite muitas possibilidades e faz sucesso em qualquer faixa-etária.

Esta área de alimentação tende a crescer cada vez mais e seus empresários têm a chance de contratar pessoas especializadas ou as que estão em desenvolvimento. E também vale usar a criatividade para elaborar novos cardápios mais apetitosos.

*Foto: Reprodução / Free Images – Johanna Ljungblom

Brasil está fora do maior consórcio astronômico existente

e-elt

A linda história sobre a participação do Brasil no ESO (Observatório Europeu Sul), maior consórcio astronômico do mundo) não teve um final feliz para os brasileiros. O motivo deste fim é a suspensão da participação do Brasil dada pela entidade, anunciada no dia 12 de março.

Por unanimidade do conselho, o Brasil foi aprovado no final de 2010. Em 2011 o país assinou o acordo com a ESO e este foi aprovado no Congresso Nacional em 2015 porém ainda aguardava sanção da presidência até hoje, ou seja há quase 3 anos.

Apesar de não ter a assinatura presidencial, o Brasil tinha desde 2011 livre acesso a três observatórios astronômicos instalados no deserto do Chile. Estes observatórios são mantidos e geridos por alguns países, dentre eles 15 paises europeus, países asiáticos, Canadá e EUA.

Durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, este acordo esteve em análise, porém com a crise política e econômica acabou ficando engavetado.

Para a adesão definitiva ao consórcio, havia um pagamento na ordem de 270 milhões de euros, que representa mais de R$1 bilhão de reais no cambio atual, parcelados em 10 anos. O projeto, apesar de custoso, foi avaliado e aprovado pela Câmara e Senado em 2015.

Com a mudança presidencial, o projeto aguardava a decisão do atual presidente Michel Temer porém, visto as diversas políticas de austeridade e corte de gastos na pesquisa proposta pelo atual governo, nada mais óbvio que um investimento como este fosse aprovado na gestão atual.

Decisão Nacional

O representante na divulgação científica no brasileira do ESO, Gustavo Rojas, disse ao portal G! que precisava ser aprovado em todas as instâncias do governo antes de ser protocolado por órgãos internacionais. Conforme ele explicou em entrevista: “A gente ainda não chegou nesta etapa porque falta a sanção presidencial”.

Em nota, o ESO, disse que devido a difícil aprovação do acordo de adesão num futuro próximo, o conselho interno decidiu suspender o processo até que o Brasil apresente uma posição sobre o futuro do acordo, possivelmente por meio de uma renegociação.

Entretanto, o conselho expressou seu desejo em ter o Brasil como membro do consórcio no futuro. Ele acrescentou ainda que o país é um valioso parceiro em potencial.

Boa notícia! Apesar da suspensão, os cientistas brasileiros ainda podem utilizar os observatórios porém terão que passar por concorrências ao invés do livre acesso que tinham até então.

E-ELT – Extremely Large Telescope

Desde que a entrada do Brasil foi cogitada, o ESO começou a contar com a contribuição brasileira em seu planejamento. Esta contribuição seria direcionada para a construção do E-ELT (European Extremely Large Telescope). O E-ELT se trata de um telescópio óptico com uma lente de 39 metros de diâmetro. Para ter uma noção da grandeza deste projeto, atualmente, o maior telescópio na Terra tem um espelho de 10,3 metros.

Renderização Artística do E-ELT

O diretor geral da ESO, Tim de Zeeuw, afirmou ao Gizmodo Brasil que a entidade vai construir o E-ELT com ou sem o Brasil ,entretanto, o problema é que, sem o país, o projeto não ficará pronto até 2024, como era planejado, e sim em 2026.

Atualmente, o E-ELT está em construção.

Imagem: renderização artística do E-ELT em uso (Créditos: ESO)

PDG e a Reestruturação

PDG Reestruturação, RK Partners e Ricardo Knoepfelmacher

O ano de 2010 marcou o tempo áureo da PDG Realty. Neste ano, a empresa chegou a valer no mercado mais de 14 bilhões, sendo a maior incorporadora do país, desbancando até mesmo a gigante Cyrela.

Os negócios, que iam muito bem, começaram a apresentar quedas e a empresa que valia bilhões, passou a valer pouco mais de 140 milhões de reais no início de 2017. Não só a PDG Realty mas também o setor enfrenta uma grande crise, com alto volume de distratos.

Entre os anos de 2014 e 2016, a PDG Incorporadora deu início a intensas negociações com os bancos Bradesco, Itaú, Caixa Econômica do Brasil, Banco do Brasil e Votorantim para estender os prazos até 2020.

A ex-líder do mercado imobiliário tem 30 empreendimentos que não foram concluídos, com 8,2 mil apartamentos. Desse montante, cerca de 14 obras estão paradas por falta de recursos. Segundo fontes, a empresa considera colocar projetos em andamento e terrenos à venda.

No final de 2016, a empresa anunciou a troca do comando e também a contratação da empresa de Ricardo K, assessoria de recuperação financeira. Ricardo K e reestruturação são palavras complementares. O forte nome com sufixo alemão carrega uma carreira farta de recomendações e sucesso, foi o grande nome de Eike Batista na recuperação de suas empresas e também grande aposta do governo brasileiro.

Em meio as crises vividas pelas empresas, Ricardo Knoepfelmacher, reestruturador de empresas, tem sido bastante requisitado. Sua empresa RK Partners está comandando a reestruturação de empresas como Bombril, Oi e Estaleiro Atlântico Sul.

Para quem não sabe, o serviço de reestruturação de empresas é um trabalho de análise permanente de criação, implementação, aprimoramento de sistemas, pessoas, processos, indicadores e informes gerenciais, além do controle de investimentos e gastos da empresa. Deve ser realizado em parceria com empresas de consultorias, pois possuem experiência prática e são imparciais na solução, geralmente times formados por economistas e administradores.