Registro preliminar de IPO do Nubank: pedido confidencial

IPO do Nubank foi registrado tanto na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) quanto na SEC (Securities and Exchange Commission), reguladora do mercado de capitais nos Estados Unidos

Nesta quarta-feira (27), o Nubank entrou com pedido confidencial para registro preliminar de IPO (oferta pública inicial de ações). E isso, tanto na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) quanto na SEC (Securities and Exchange Commission), reguladora do mercado de capitais nos Estados Unidos.

IPO do Nubank

Hoje, o Nubank é a maior fintech da América Latina. O banco digital conquistou este título por querer abrir seu capital no EUA no começo do ano que vem.

No Brasil, o IPO do Nubank diz respeito à CVM e à B3, com listagem de emissor estrangeiro categoria “A”; registro e admissão à negociação de programa de BDRs patrocinado, de nível 3; e registro de oferta pública inicial de distribuição de BDRs representando ações ordinárias classe A.

Pedido confidencial de IPO do Nubank

Além disso, por se tratar de um pedido confidencial, os números da empresa, em termos do setor de economia em ascensão, ainda estão sob sigilo. Porém, a expectativa é de que a fintech seja avaliada em mais de US$ 55 bilhões.

Vale reforçar que duas semanas atrás, o Nubank informou ter atingido seu primeiro semestre no azul da história. A empresa reportou também que seu lucro líquido foi de R$ 76 milhões, entre janeiro e junho deste ano. No mesmo período de 2020, a fintech teve prejuízo de R$ 95 milhões.

Acionistas

Contudo, outro fator positivo antes do IPO é o respaldo de seus acionistas. Isso porque em junho, o Nubank recebeu US$ 750 milhões em aportes, chegando a um valuation de US$ 30 bilhões.

Última captação

Em sua última captação, a empresa recebeu US$ 500 milhões da Berkshire Hathaway, holding do bilionário Warren Buffett, um dos maiores investidores do mundo.

Já o investimento de US$ 250 milhões foi liderado pela gestora americana Sands Capital e contou com a participação das gestoras brasileiras Absoluto, de José Zitelmann e Gustavo Hungria, e Verde, do também grande investidor Luis Stuhlberger.

*Foto: Unsplash/Neon Brand