Vacina contra a dengue: Baixa adesão nos estados preocupa autoridades de Saúde

Vacina contra a dengue: Baixa adesão nos estados preocupa autoridades de Saúde

Vacina contra a dengue teve até o dia 1º de março, 1.235.236 doses distribuídas em 521 municípios de regiões endêmicas do país, segundo informações do Ministério da Saúde

Desde o começo da campanha de vacinação contra a dengue, em 9 de fevereiro, apenas 11% das doses distribuídas pelo Ministério da Saúde aos estados e municípios foram aplicadas no público-alvo da campanha. Isso reflete uma falta de adesão à vacinação. E sem contar que o país enfrenta neste momento um aumento significativo nos casos de dengue.

Vacina contra a dengue

De acordo com informações do Ministério da Saúde, até o dia 1º de março, foram distribuídas 1.235.236 doses da vacina contra a dengue para 521 municípios de regiões endêmicas do país. No entanto, apenas 135.599 doses foram aplicadas no público-alvo, que são as crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.

Desafios da campanha

Em geral, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, afirmou que entre os desafios enfrentados na campanha, destacam-se questões como a distribuição das doses, comunicação e adesão da população.

Os números alarmantes não são apenas um reflexo da baixa adesão à vacinação, mas também evidenciam a gravidade da situação da dengue no país. O Brasil já ultrapassou a marca de 1 milhão de casos prováveis e confirmados neste ano, um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrava 207.475 casos.

Mortes pela doença

Segundo os dados do Ministério da Saúde, até o momento, foram confirmadas 256 mortes relacionadas à dengue, com mais 651 em investigação. Comparativamente, em 2023, foram registradas 149 mortes no mesmo período.

Público-alvo da campanha

O público-alvo da campanha de vacinação corresponde a um total de 3,2 milhões de pessoas, e o Ministério da Saúde recebeu um total de 6,5 milhões de doses para atender a esse grupo com um esquema vacinal em duas doses.

Rio de Janeiro

O Brasil também enfrenta altos casos de dengue em diversos estados. Mas é no Rio de Janeiro que a situação está mais crítica. O estado já registrou mais de 80 mil casos e 14 mortes pela doença, levando o governo estadual a decretar epidemia.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/close-up-de-mosquito-sugando-sangue-do-braco-humano_1186022.htm#fromView=search&page=1&position=15&uuid=1b33f70f-e264-4d91-97eb-acaae5b37d16

Estimativa de inflação cai para 4,53% em 2023

Estimativa de inflação cai para 4,53% em 2023

Estimativa de inflação cai, segundo mercado financeiro; porém, expectativa dos analistas para o crescimento da economia neste ano teve pequena queda também

Os economistas do mercado financeiro reduziram a expectativa de inflação em 2023, de 4,55% para 4,53%. Esta foi foi a terceira redução seguida do indicador.

A informação consta no relatório “Focus”, divulgado na última segunda-feira de novembro, pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia.

Estimativa de inflação cai

A estimativa de inflação cai, e segundo os analistas, para a inflação de 2023 ela continuou abaixo do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Meta da inflação

Por sua vez, a meta central de inflação é de 3,25% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,75% e 4,75% neste ano.

Projeção do mercado financeiro

Contudo, se a projeção do mercado financeiro se confirmar, será interrompida uma sequência de dois anos de descumprimento da meta de inflação. Em 2021, o IPCA somou 10,06%. E, em 2022, a inflação somou 5,79%.

Para 2024, a estimativa de inflação ficou estável em 3,91% na segunda quinzena de novembro. No próximo ano, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.

O que quer mirar o BC?

Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem.

Sendo assim, quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, sobretudo das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.

Produto Interno Bruto

Sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, o mercado financeiro baixou a projeção de crescimento de 2,85% para 2,84%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.

Já para 2024, a previsão de crescimento da economia do mercado financeiro permaneceu inalterada em 1,50%.

Taxa Selic

Por outro lado, os economistas do mercado financeiro mantiveram as estimativas para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano e de 2024.

Atualmente, a taxa Selic está em 12,25% ao ano, após três reduções seguidas promovidas pelo Banco Central.

Para o fim de 2023, o mercado financeiro manteve a projeção para a taxa Selic em 11,75% ao ano.

Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia ficou estável em 9,25% ao ano.

Outras estimativas

Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:

  • Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2023 ficou estável em R$ 5. Para o fim de 2024, a estimativa permaneceu em R$ 5,05.
  • Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção subiu de R$ 77 bilhões
  • para US$ 83 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo avançou de US$ 63,7 bilhões para US$ 69 bilhões.
  • Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano caiu de US$ 64,7 bilhões para US$ 62,6 bilhões de ingresso. Para 2024, a estimativa de ingresso permaneceu em US$ 70 bilhões.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/crise-economica-global-covid-19_11071689

Setembro Amarelo está presente há quase uma década no Brasil

Setembro Amarelo está presente há quase uma década no Brasil

Setembro Amarelo conscientiza população sobre prevenção ao suicídio; especialistas explicam por que campanha é importante para combater estigmas ligados à saúde mental

Com base na cor amarela, o mês de setembro carrega, de modo simbólico, o objetivo de dar visibilidade para as questões ligadas à saúde mental. Sendo assim, a edição deste ano da campanha “Setembro Amarelo“, que chegou ao Brasil há quase uma década, traz como lema a frase “Se precisar, peça ajuda”.

Importância do Setembro Amarelo

Ao redor do mundo, o Setembro Amarelo também está associado ao Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, que ocorre em 10 de setembro. De acordo com a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, 700 mil pessoas tiraram a própria vida — o que representa uma a cada 100 mortes registradas.

No Brasil, entre 2010 e 2019, ocorreram 112.230 mortes por suicídio, sendo que, no período, houve um aumento de 43% no número anual de vítimas — de 9.454 em 2010 para 13.523 em 2019, segundo dados do Ministério da Saúde.

Em entrevista à CNN Rádio, o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo, reforçou a importância de se falar sobre o tema.

“O estigma é muito forte, não só sobre o suicídio, mas sobre as doenças psiquiátricas em geral”, disse.

Função da campanha Setembro Amarelo

Além disso, o especialista diz também que a campanha ensina que há saída, que “os casos de sucesso são muito maiores”, mas lamentou que “não temos políticas públicas de saúde mental no Brasil”.

No entanto, mesmo com os esforços pela valorização da vida, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), ligada à OMS, alerta para o fato de que a América é a única região do mundo em que a mortalidade por suicídio está em crescimento, desde o ano 2000. De acordo com a Opas, em 2019, houve mais de 97 mil mortes por suicídios na região.

Transtornos mentais

Também em entrevista à CNN, o psiquiatra Primo Paganini afirmou que “cerca de 96% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e abuso de substâncias”.

Segundo ele, uma das principais ferramentas para prevenir o atentado contra a própria vida, é falar abertamente sobre o tema.

“Ainda existe muita ‘psicofobia’ no Brasil, que é o medo ou receio de falar sobre a doença mental. Deve-se abordar o tema diretamente, sem medo de que sua taxa pode ser aumentada; sua abordagem direta salva vidas”, disse.

Pesquisa Nacional de Saúde

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2019, indica que 10,2% das pessoas com 18 anos ou mais foram diagnosticadas com depressão no território nacional. Estados do sul e sudeste têm 15,2% e 11,5%, respectivamente, de adultos com o diagnóstico. Em seguida, o centro-oeste (10,4%), nordeste (6,9%) e norte (5%).

Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas que caracterizam o quadro depressivo são:

  • Humor depressivo: sensação de tristeza, autodesvalorização e sentimento de culpa;
  • Retardo motor, falta de energia, preguiça ou cansaço excessivo, lentificação do pensamento, falta de concentração, queixas de falta de memória, de vontade e de iniciativa;
  • Insônia ou sonolência: a insônia geralmente é intermediária ou terminal;
  • Apetite: geralmente diminuído, podendo ocorrer em algumas formas de depressão aumento do apetite, com maior interesse por carboidratos e doces;
  • Redução do interesse sexual;
  • Dores e sintomas físicos difusos como mal estar, cansaço, queixas digestivas, dor no peito, taquicardia, sudorese.

CVV

Caso precise de ajuda ou informações, procure o Centro de Valorização da Vida (CVV), que dá apoio emocional e preventivo ao suicídio. Ligue para 188 (número gratuito) ou acesse o site gratuito.  

Por fim, a equipe do site garante que, mesmo que você não tenha clareza de que precisa de ajuda, não tenha receios em entrar em contato, pois um time de voluntários estará à sua disposição.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/crianca-segurando-fita-amarela_26538194

Planos de saúde suspensos: ANS proíbe venda de 9 operadoras

Planos de saúde suspensos

Planos de saúde suspensos somam 31, e ocorreu em razão de reclamações associadas à cobertura assistencial, e passa a valer a partir desta sexta-feira (23)

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apresentou lista de planos de saúde que terão a venda temporariamente suspensa em razão de reclamações relacionadas com a cobertura assistencial.

Venda de planos de saúde suspensos

No geral, a ANS determinou a suspensão de 31 planos de saúde de nove operadoras devido a reclamações efetuadas no 1º trimestre de 2023. A proibição da venda passa a valera partir desta sexta-feira (23).

Monitoramento da Garantia de Atendimento

De acordo com o órgão, a medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores.

Segundo Alexandre Fioranelli, diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS:

“Ao todo, 407.637 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento.”

Número de reclamações

Entre 1º de janeiro e 31 de março deste ano, foram recebidas 43.660 reclamações.

Além das suspensões, a agência reguladora também divulgou a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados. Neste ciclo, 15 planos de sete operadoras terão a venda liberada pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento.

Contudo, Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) ainda não se manifestou sobre o assunto.

Lista suspensa

Confira a lista de planos com a comercialização suspensa

Unimed Montes Claros Cooperativa de Trabalho Médico Ltda

  • 406107991 Coletivo Por Adesão Ambulatorial + Hospitalar C/ Obstetrícia
  • 469653131 Unimoc Brasília Enfermaria Copart

Good Life Saúde Ltda

  • 478543176 Good Esmeralda
  • 477458172 Good Ouro
  • 477224165 Good Prata
  • 481944186 Vix Ouro

Federação das Sociedades Cooperativas de Trabalho Médico do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima

  • 473379157 Novo Univida I – Apto
  • 473380151 Novo Univida I – Enferm
  • 473361154 Univida Coletivo Por Adesao – Enferm
  • 473363151 Univida Empresarial III – Enferm

Unimed Vertente do Caparaó – Cooperativa de Trabalho Médico Ltda

  • 485570201 Nacional Adesão Pós – Enf

Operadora Unicentral de Planos de Saúde Ltda

  • 481458184 Essencial Apto
  • 484334197 Standard Pf Apartamento

Unimed-Rio Cooperativa de Trabalho Médico do Rio de Janeiro

  • 467683121 Unimed Alfa 2
  • 467691122 Unimed Alfa 2
  • 487586209 Unimed Alfa 2 Ad
  • 467669126 Unimed Beta 2
  • 467685128 Unimed Beta 2
  • 467693129 Unimed Beta 2
  • 467687124 Unimed Delta 2
  • 467694127 Unimed Delta 2
  • 467681125 Unimed Personal Quarto Coletivo 2
  • 467689121 Unimed Personal Quarto Coletivo 2
  • 487582206 Unimed Personal Quarto Coletivo 2 Ad
  • 468245129 Unipart Alfa 2

Santo André Planos de Assistência Médica Ltda

  • 470021130 Medical Ind 200
  • 456407073 Rubi

Terramar Administradora de Plano de Saúde Ltda

  • 472711148 Adesão Vida Mais Ii

Saúde Brasil Assistência Médica Ltda

  • 489287219 Advance II Plus Associativo
  • 488315212 Classic I
  • 490988227 Prevent – Enf/Al

*Foto: Reprodução/Unsplash (Hush Naidoo Jade Photography – unsplash.com/pt-br/fotografias/yo01Z-9HQAw)

Novas cavernas brasileiras: quase 800 foram encontradas e registradas em 2022

Novas cavernas brasileiras

Novas cavernas brasileiras tem número disparado, especialmente no estado de Minas Gerais; ao todo, são 23 mil conhecidas no país

O catálogo de cavernas do Brasil contou com uma grande expansão no ano de 2022. Quase 800 novas formações rochosas foram registradas no ano passado, descobertas realizadas por pesquisadores de locais esculpidos naturalmente pela água durante milhares de anos.

Novas cavernas brasileiras

De acordo com Luciano Faria, um espeleólogo (estudioso das cavernas) e pesquisador brasileiro, afirmou, em entrevista ao ‘Jornal Nacional’, da TV Globo, que novas cavernas brasileiras significam “uma maior geodiversidade preservada”. Em geral, essas cavas naturais representam, segundo ele, “uma riqueza de bichos, às vezes únicos, de marcas pré-históricas de animais e de seres humanos”.

Mapeamento e registro

Já o mapeamento e o registro das cavernas brasileiras é feito pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav). Essas descobertas geológicas representam parte do patrimônio nacional do Brasil, e esses institutos trabalham para protegê-las.

Minas Gerais

Por outro lado, mais da metade das novas descobertas de cavernas foram realizadas no estado de Minas Gerais. Os mineiros possuem o maior número de formações geológicas rochosas por unidade federativa, com mais de 11 mil cavernas cadastradas. De acordo com especialistas no assunto, certas características da região favorecem esse tipo de formação.

Mas por que Minas? O pesquisador Luciano Faria explicou, em entrevista ao Jornal Nacional:

“Temos diversos tipos de terrenos geológicos em Minas Gerais e todos eles são suscetíveis à formação de cavernas, e a gente também tem muita água. A água é a grande arquiteta das cavernas.”

23 mil cavernas

Com os novos registros, o Brasil alcançou o número de 23 mil cavernas conhecidas e catalogadas. Ainda segundo a reportagem do JN, os espeleólogos acreditam que existam muitas outras formações desse tipo no território brasileiro para se explorar e conhecer.

Por fim, essa catalogação auxilia na preservação e proteção das cavernas brasileiras. Como explicou ao veículo o coordenador-substituto do Cecav, Diego Bento, esses dados podem revelar as principais atividades que impactam as formações desse tipo e permitem “verificar também qual o percentual das cavernas brasileiras [que] está, de fato, conservada ou que está em risco”.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Ksenia Kudelkina)

Vacina inalável contra covid-19: Biomm pede aval definitivo à Anvisa

Vacina inalável contra covid-19

Vacina inalável contra covid-19 apresenta economia ao sistema de saúde por usar apenas um quinto da dose intramuscular

A biofarmacêutica Biomm anunciou na segunda-feira (5), que solicitou autorização definitiva para uso de vacina inalável contra covid-19, Convidecia Air, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A empresa brasileira é parceira da chinesa CanSino, que desenvolveu o imunizante. A ideia do laboratório é oferecer mais uma opção de imunizante para dose de reforço.

Vacina inalável contra covid-19

Em nota, Heraldo Marchezini, CEO da Biomm, destacou o seguinte:

“A submissão visa a ampliar o acesso à vacinação por meio de mais uma opção de imunizante contra a covid-19. É importante ressaltar ainda que, além dos benefícios para a população, a vacina inalável apresenta economia para o sistema de saúde por utilizar apenas um quinto da dose intramuscular.”

Além disso, a biofarmacêutica brasileira destacou que o pedido do uso da vacina inalável contra covid-19 integra o processo de registro da versão injetável do imunizante, iniciado em maio deste ano. Ambas, segundo a CanSino, foram desenvolvidas a partir do adenovírus tipo 5 – vírus brando do sistema respiratório que causa sintomas semelhantes aos do resfriado comum -, alterado geneticamente para carregar as informações necessárias para sintetizar as proteínas novo coronavírus.

Em geral, a Convidecia Air é inovadora por não precisar de uma injeção para ser aplicada. A aplicação depende apenas de um nebulizador para transformar o líquido em aerossol para inalação pela boca. De acordo com a Biomm, o imunizante foi aprovado na China e teve uso emergencial liberado no Marrocos.

Estudo

Por fim, em estudo publicado na revista científica The Lancet Respiratory Medicine, cientistas da CanSino destacam que resultados sugerem que uma imunização de reforço heteróloga (com vacinas diferentes) com a vacina inalável “é segura e altamente imunogênica”. Os testes objetivaram analisar a imunogenicidade da vacina em adultos chineses que haviam recebido duas doses da Coronavac.

*Foto: Reprodução

Paralisia infantil no Pará: suspeita é em criança de 3 anos

Paralisia infantil no Pará

Paralisia infantil no Pará, assim como no resto do Brasil foi erradicada em 1989, graças à obtenção de altas coberturas vacinais

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) notificou ao Ministério da Saúde que investiga uma suspeita de paralisia infantil em um menino de 3 anos de idade, do município de Santo Antônio do Tauá, no nordeste do estado.

Paralisia infantil no Pará

Além disso, em comunicação de risco do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, a secretaria pondera que outras hipóteses diagnósticas não foram descartadas, como a Síndrome de Guillain Barré.

Entretanto, a suspeita de paralisia infantil no Pará se dá em razão da detecção do poliovírus nas fezes do paciente. O exame foi realizado diante da apresentação de sintomas como paralisia nos membros inferiores.

Sintomas

A criança começou a apresentar os sintomas em 21 de agosto, com febre, dores musculares, mialgia e um quadro de paralisia flácida aguda, um dos sintomas mais característicos da poliomielite. Dias depois, perdeu a força nos membros inferiores e foi levada por sua responsável a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no dia 12 de setembro.

Já a Sespa informou que presta toda a assistência ao paciente, que se recupera em casa, e que atua para a rápida investigação e esclarecimento do caso.

Vacina

A poliomielite não possui tratamento, mas o Programa Nacional de Imunizações (PNI) dispõe de vacinas seguras e eficazes que devem ser utilizadas para proteger crianças desde o primeiro ano de vida. Em geral, o PNI recomenda que a vacina injetável intramuscular seja administrada aos 2, 4 e 6 meses de idade, conferindo uma imunidade que só é reforçada aos 15 meses e aos 4 anos, com as gotinhas da vacina oral, ou em campanhas de vacinação anuais como a realizada recentemente.

Erradicação

Contudo, graças à obtenção de altas coberturas vacinais, a doença foi erradicada no Brasil. Sendo assim, a paralisia infantil teve seu último caso reportado no país em 1989. E em 1994, o continente americano recebeu a certificação de área livre de circulação do Poliovírus selvagem da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Queda das coberturas vacinais

Por outro lado, houve, a partir de 2016, houve a queda das coberturas vacinais contra a doença. Desde então, têm gerado alertas de especialistas de que o país poderia voltar a registrar casos de pólio, que pode causar morte e sequelas motoras irreversíveis.

Segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), as doses previstas para a vacina intramuscular contra a pólio atingiram a meta de 95% do público-alvo pela última vez em 2015, quando a cobertura foi de 98,29% das crianças nascidas naquele ano.

Porém, após 2016, a cobertura caiu para menos de 90%, chegando 84,19% no ano de 2019. Em 2020, a pandemia da covid-19 impactou as coberturas de diversas vacinas, e esse imunizante chegou a apenas 76,15% dos bebês. Em 2021, o percentual ficou abaixo de 70% pela primeira vez, com 69,9%. No Pará, onde foi registrada a suspeita, o percentual foi ainda menor, de 55,73%.

Fora do Brasil

Todavia, essa questão não se aplica apenas ao Brasil. Sendo assim, a Organização Pan-Americana de Saúde listou o país e mais sete nações da América Latina como áreas de alto risco para a reintrodução da doença.

O vírus selvagem da poliomielite também voltou a circular no continente africano LINK 1, e a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, notificou um caso de poliomielite com paralisia em um adulto que não teria viajado para o exterior.

Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite

Por fim, o Ministério da Saúde realizou entre 8 de agosto e 30 de setembro a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, mas a meta de imunização não foi atingida. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem (5) que o país vai atingir o objetivo de vacinar 95% das crianças menores de 5 anos de idade contra a poliomielite, porém, estimou que a cobertura vacinal está em torno de 60%.

*Foto: Reprodução

Terceira dose em adolescentes: Ministério da Saúde decidirá até 27 de maio

Terceira dose em adolescentes

Terceira dose em adolescentes, assim como a quarta aplicação são restritas aos imunossuprimidos

O Ministério da Saúde planeja estender a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 a adolescentes de 12 a 17 anos. Sendo assim, com a medida, esses jovens deverão receber uma terceira dose da farmacêutica Pfizer quatro meses após a segunda. Atualmente, esse grupo recebe duas doses, que podem ser desse imunizante ou da CoronaVac.

Terceira dose em adolescentes

Além disso, já existe uma recomendação favorável para a terceira dose em adolescentes, vinda de integrantes da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI-Covid). Contudo, interlocutores ouvidos pelo jornal O GLOBO afirmam que a decisão final deve sair até o fim da próxima semana, mais precisamente em 27 de maio, quando voltam a debater o tema.

Ampliação da dose de reforço

No geral, o grupo deve reunir mais dados epidemiológicos que subsidiem a ampliação da dose de reforço para a faixa etária.

Após a aprovação, a pasta de saúde deverá publicar uma nota técnica para orientar estados e municípios.

Orientação atual

Por outro lado, vale destacar que a orientação atual para adolescentes é de que somente os imunossuprimidos — com câncer, HIV/Aids ou que receberam transplante, por exemplo — recebam a terceira e a quarta dose.

Porém, o ministério liberou a aplicação dessa segunda dose de reforço em idosos a partir de 70 anos e em adultos imunodeprimidos.

Imunizantes para terceira dose em adolescentes

Por fim, além da Pfizer, a CoronaVac também é liberada para crianças e jovens, mas a partir de 6 anos. Todavia, a pasta não a indica como opção para reforço dos adolescentes por induzir menor produção de anticorpos contra a Covid-19.

*Foto: Reprodução

Remédios podem ter alta de até 18% por causa de reforma do IR

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Remédios podem ter alta, segundo seus fabricantes, que pode impactar em mais de 18 mil produtos farmacêuticos

Com a aprovação, na Câmara dos Deputados, do texto base do projeto de lei que altera as regras do Imposto de Renda. Sendo assim, remédios podem ter alta de 12%, podendo chegar a 18%, em mais de 18 mil produtos farmacêuticos. A afirmação vem de fabricantes do setor.

Remédios podem ter alta com reforma do IR

De acordo com o Nelson Mussolini, presidente-executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma):

“Sem a reforma administrativa, a tributária perde o sentido, principalmente essa proposta que nem ao menos reduz a burocracia e, no final, quem pagará a conta será o consumidor de medicamentos.”

Além disso, a entidade calcula que, no geral, este nó consiste no fato de que essa reforma eleva a carga tributária de medicamentos, que hoje já corresponde a aproximadamente um terço (32%) do preço final ao consumidor. Portanto, bem acima da média mundial, que é de 6%.

Impacto também no SUS

Os remédios podem ter alta também para o Sistema Único de Saúde (SUS). Neste caso, o aumento seria, em média, de 18%, devido à cobrança de ICMS. E isso tudo considerando que alguns convênios vinculam a isenção desse tributo ao benefício federal de isenção de PIS/Cofins.

Sendo assim, neste grupo de medicamentos com substâncias isentas da cobrança de PIS/Confins estão os de uso contínuo utilizados em tratamentos de doenças como: câncer, hipertensão, cardíacas e diabetes.

Eles correspondem a 69,3% do total de produtos disponíveis no mercado farmacêutico atualmente, afirma a entidade.

Em nota, Mussolini disse ainda que é necessário encaminhar a reforma administrativa para só depois discutir a tributária.

“Antes de definir quanto quer arrecadar, a sociedade brasileira precisa definir quanto quer gastar.”

*Foto? Divulgação/Freepik

Torcida em eventos esportivos de SP volta a partir de 1º de novembro

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Além da volta da torcida em eventos esportivos de SP, também haverá o retorno do público em apresentações musicais 

Nesta quarta-feira (4), o governo paulista anunciou que irá permitir a volta da torcida em eventos esportivos, e de público em pé em apresentações musicais a partir de 1º de novembro. Porém, no geral, fica mantida a exigência do uso de máscaras, de acordo com Patricia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado.

Volta da torcida em eventos esportivos e de público em shows de SP

Durante uma entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, a secretária afirmou que até novembro 100% da população adulta do Estado já estará vacinada com duas doses ou com imunizante de dose única contra a Covid-19. Sendo assim, o governo paulista vai permitir a volta dos torcedores em eventos esportivos e do público em pé em apresentações musicais. Mas tudo isso, desde que os eventos tenham controle na capacidade de pessoas e dos protocolos sanitários. Isso inclui o uso obrigatório de máscaras e respeitar o distanciamento social e demais normas de segurança.

“Daremos grandes passos nesta retomada, mas de forma segura para a população.”

Alguns países aboliram o uso de máscaras

Embora alguns países tenham decidido abolir a obrigatoriedade do uso de máscara após uma vasta campanha de vacinação, tiveram de voltar atrás em sua decisão e adotar novamente o uso de proteção facial.

Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1

Com o anúncio de hoje, o Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, marcado para 7 de novembro, poderá ocorrer com a presença do público no autódromo de Interlagos. Vale lembrar que no ano passado, o evento foi cancelado por conta da pandemia.

*Foto: Divulgação