Carrefour Espanha adota sacos de algodão em vez de plásticos

carrefour espanha adota sacos de algodão em vez de plásticos

Medida da rede de supermercados em oferecer os sacos de algodão visa eliminar cada vez mais o uso do plástico de suas atividades

Agora, o Carrefour Espanha não disponibiliza mais as famosas sacolinhas de plásticos para os consumidores colocarem suas compras do setor de hortifruti. Em vez disso, a empresa adotou o sistema de sacos de algodão para pesar e comprar frutas e verduras. Com isso, a meta da cadeia de distribuição de alimentos é diminuir a utilização de embalagens plásticas pelo menos nesta seção do supermercado. 

Sacos de algodão

A proposta é que os frequentadores das diversas unidades do Carrefour Espanha adquiram seus próprios sacos de algodão que são reutilizáveis. Sendo assim, eles não terão mais que utilizar as sacolas plásticas a cada vez que forem ao mercado. Esta atitude da rede supermercados espanhola a coloca como sendo a primeira no país a oferecer esta opção mais sustentável a seus consumidores. Além disso, a empresa foi pioneira em permitir que seus clientes utilizassem as próprias sacolas para levarem suas compras para casa. Não somente da seção de hortifruti, mas também dos departamentos de açougue, charcutaria, peixaria e refeições prontas.

Sustentabilidade

O Grupo Carrefour visa reforçar seu compromisso em disponibilizar soluções cada vez mais sustentáveis para suas operações, na intenção de fazer sua parte para reduzir danos ao meio ambiente.

No Brasil, a empresa multinacional também atua com diversas alternativas neste mesmo segmento. Segundo a companhia, até o final deste ano, todo o fornecimento de produtos orgânicos vai priorizar o uso de materiais biodegradáveis e recicláveis. Ao adotar esta medida, aproximadamente 51 milhões de bandejas de isopor serão substituídas por opções mais ecológicas.

Dentre as novas alternativas seguidas pela rede Carrefour brasileira estão:

  • Caixas de papelão para os produtos comprados via e-commerce;
  • Copos, canudos e mexedores feitos com papel;
  • Embalagens de papelão ondulado para os produtos orgânicos;
  • Folhas de papel e de plástico de polietileno (material reciclável e apto para ser separado junto à coleta seletiva) para frios e queijos fatiados;

Também é prática da rede de supermercados incentivar que seus consumidores levem suas próprias sacolas retornáveis na hora de realizar as compras. Isso também vale para os produtos, como frutas secas a granel.

Como usar os sacos de algodão

Para que os sacos de algodão durem por mais tempo e sejam reutilizados diversas vezes, eles podem ser lavados. Na Espanha, um pacote com três unidades da opção sustentável custa 3,99 euros. A companhia deixa claro que se preocupa com questão da redução do uso do plástico. Por isso, ela decidiu tomar a atitude de eliminar de vez este tipo de material poluente na seção de frutas e legumes, que também se estende ao setor de orgânicos.

Outros recipientes

Já em relação aos materiais para preservar alimentos como azeitonas e picles, a companhia passou a adotar recipientes de vidro, no lugar dos de plástico. Recentemente, a empresa eliminou o uso de sacolas plásticas para colocar produtos como bananas, pepinos, entre outros. Em vez disso, eles agrupados com o auxílio de uma pequena faixa.

Até o momento, de acordo com o Grupo Carrefour, a redução de plástico atingida por essas iniciativas ultrapassou os 80%. Portanto, é possível buscar soluções que impactem cada vez menos o meio ambiente.

Fonte: Site da Asse RJ

*Foto: Divulgação

Novo Kindle já está disponível no mercado

novo kindle já está disponível no mercado

Produto chega à sua décima versão e é caracterizado como o que sempre deveria ter sido desde seu início, em 2007

Novo Kindle já disponível no mercado. O leitor de livros digitais da Amazon surgiu pela primeira vez em 2007. De lá para cá, ele chega a sua décima versão e de acordo com especialistas, essa nova geração é que a que sempre deveria ter sido apresentada desde a criação do produto. Contudo, sua atual edição é mais simples e funcional que as demais, além de possuir mais recursos.

Novo Kindle

O novo Kindle possui design mais básico e diferente de seus antecessores. Quem o olha pela primeira vez já nota de cara a alteração de cor, que antes era preto em todas as versões e agora é branco. 

No entanto, esta tonalidade é menos suscetível a marcas de utilização do que as edições passadas. Porém, a fabricação do aparelho possui maior qualidade. Pois, para quem tiver alguma das versões anteriores e pegar o novo Kindle notará que seu funcionamento mudou para a melhor. Todavia, a tradicional tela de seis polegadas permanece a utilizar a tinta eletrônica, que proporciona maior conforto visual para os leitores do que os displays de celulares.  

O microUSB continua sendo o padrão de conector de energia do dispositivo de leitura, mesmo que quase todos os smartphones Android já terem mudado para o USB Type-C. No entanto, esta opção não chega a ser um problema. Pois, ele pode ser solucionado com o auxílio de um acbo que seja compatível e que ainda pode ser oferecido pela Amazon junto com o novo Kindle.

Iluminação do novo Kindle

O principal atrativo do novo leitor de livros digitais da Amazon é que já vem com iluminação. Essa característica não é uma novidade da fabricante, porém ela só estava presente no modelo Piperwhite, uma edição mais cara do produto. Portanto, nesta geração mais básica do Kindle, o leitor poderá ser utilizado com muito mais versatilidade. Além disso, a pessoa conseguirá ler em um ambiente completamente escuro em decorrência da tela do aparelho conter retroiluminação.

Sendo assim, este tipo de iluminação proporciona à nova versão uma maior durabilidade de sua bateria, semelhante ao do modelo Paperwhite. Ou seja, é possível ler a semana toda somente com uma carga na bateria ao ler durante uma hora por dia. Contudo, é importante ressaltar que quanto mais forte for a intensidade da luz, mais bateria é consumida e por isso que o novo Kindle se torna tão interessante para o consumidor por dispor do recurso de economia de bateria por causa do fator luminosidade.

Concorrentes

Apesar de o novo Kindle seja um produto completamente associado à leitura de e-books, ele possui rivais no setor. A Saraiva é uma delas, com seu leitor de livro digital Lev, que possui iluminação de tela e valor semelhante.além disso, o Lev é conhecido no mercado como um melhor leitor de arquivos em formato PDF. Esse fator pode ser decisivo no instante da compra, quando o consumidor for um professor ou estudante, por exemplo. Portanto, a Amazon precisa estar atenta.

O novo Kindle vale o investimento?

O novo Kindle é a décima versão que mais vale a pena dentre todas as anteriores comercializadas pela Amazon hoje. Porém, para usuários mais exigentes, eles podem sentir falta de uma proteção à prova d’água, que é bastante útil em dias chuvosos. Mas, nem por isso, o leitor de livros digitais da Amazon deixa de ser um bom investimento. Pelo contrário, este modelo atual e básico é a edição do produto que já deveria ter sido pensada desde sempre.

Fonte: revista EXAME

*Foto: Divulgação

Uber atua em plano de emergência para SP, durante obras do Metrô

uber atua em plano de emergência para sp durante obras do metrô

A Uber, empresa norte-americana de transporte privado via aplicativo, desenvolveu um plano de emergência para operar em situações atípicas do dia a dia do paulistano e isso envolve: falhas no metrô ou nos trens da CPTM. O planejamento é realizado em parceria com o Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (PAESE), que é organizada pelo sistema de transporte público São Paulo Transporte S/A (SPTrans).

Trânsito em São Paulo

O auxílio da Uber para amenizar a lentidão da área urbana paulistana é em função de obras que, atualmente, estão sendo realizadas no monotrilho da linha 17-Ouro do Metrô. Fora elas também estão em constante lentidão ou paralisação total as estações Granja Julieta e Morumbi, da linha 9-Esmeralda. Por conta desses trabalhos, as avenidas costumam apresentar um trânsito acima do normal, com muitos carros pelas vias. O motivo ainda é atrelado ao fato de muitos usuários optarem o conforto de um veículo a ter de usar o transporte público.

Uber dá desconto de 25%

Com isso, a Uber consegue restringir o grande impacto pelas ruas da cidade ao promover uma mobilidade mais rápida e, consequentemente, aliviar a lotação dos ônibus públicos em casos como os descritos acima. A empresa de transporte privado vai disponibilizar um desconto de 25% para as pessoas solicitarem seus serviços de viagens com início ou fim nas estações Santo Amaro – linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda; e Berrini – linha 9-Esmeralda. A partir daí, o plano emergencial deve reduzir o número de veículos que circulam nas áreas das construções, além de estimular os usuários a não pararem de usar serviços públicos de transporte.

Esta não é a primeira vez que a Uber opera este plano de ação na capital paulista, em caráter emergencial. No ano passado, a companhia colocou em prática um planejamento que utilizava a opção “Juntos” do aplicativo para amenizar o trânsito na Marginal Pinheiro, na época em que um trecho do viaduto foi rompido e houve a necessidade de interditar por um período uma via expressa da Marginal.

Como acessar o desconto

Para ter acesso ao cupom de desconto emergencial da Uber, basta que o usuário solicite a viagem e selecione “Promoções” como forma de pagamento. Em seguida, ele deve inserir o código: METROLINHA17. Após este procedimento, o desconto de 25%, que normalmente é exclusivo para viagens de até R$ 10, será destinado a trajetos começados ou encerrados nas estações Santo Amaro e Berrini. No entanto, a promoção só pode ser utilizada até quatro vezes por usuário.  

O desconto estará no ar durante os próximos finais de semana (sábados e domingos), e será terminado no dia 27 de outubro. Vale lembrar que as estações Santo Amaro e Berrini não operam aos sábados, a partir das 21 horas, e aos domingos, durante o dia inteiro.

Fonte: revista EXAME

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Positivo foca em mercado de Internet das Coisas

positivo foca em mercado de internet das coisas

Companhia de tecnologia comercializar lâmpadas e tomadas inteligentes

A Positivo Tecnologia completa três décadas de atuação em 2019. Para isso, a empresa tem investido recursos para lançar produtos inspirados no mercado de Internet das Coisas. Com isso, a companhia quer ser vista também como um grupo de tecnologia e não apenas uma fabricante de equipamentos de informática. Os primeiros produtos desta linha já estão à venda final de julho.

A exibição dos mesmos foi realizada durante um evento em São Paulo. O público presente pôde conferir tomadas e lâmpadas inteligentes que eram ligadas por comandos vindos de um celular. Estes controles universais possuem conexão Wi-Fi e infravermelho. Além disso, os smartphones são equipados com câmeras de segurança, sensores e alarmes. Com isso, o aparelho se transforma em uma verdadeira central de vigilância.

Vendas

A pessoa pode comprar o produto que lhe interessar, não é necessário adquirir um kit, por exemplo. Porém, a empresa desenvolveu três kits diferentes. Um deles contém apenas dispositivos de segurança. Já os outros dois são voltados à automação residencial. De acordo com o presidente e fundador da Positivo, Hélio Rotenberg, em declaração à revista EXAME:

“O consumidor não quer apenas um produto inteligente, mas uma solução para sua casa”.

O fundador ressalta que a empresa quer disponibilizar equipamentos a preços acessíveis para se diferenciar da concorrência. Portanto, o valor das lâmpadas conectadas custa R$ 99. Já os kits variam de R$ 349 até R$ 499. Com isso, Rotenberg conclui que a companhia consiga atender à classe média com produtos de qualidade e inovadores a um valor acessível.

Mercado de Internet das Coisas

Outro diferencial da Positivo Tecnologia estar alinhado ao mercado de Internet das Coisas, porém com uma gama de produtos eletrônicos à disposição. Eles focam dispositivos mais simples e que são produzidos pela própria companhia. Com isso, a fabricante não baterá de frente com gigantes do segmento de informática, como LG e Samsung. Estas duas miram seu público em equipamentos inteligentes voltados a aparelhos de ar-condicionado, televisores, máquinas de lavar e geladeiras que são acionadas via internet.

O aplicativo Positivo Casa Inteligente controla os gadgets. Além disso, o sistema autoriza manusear os dispositivos por comandos de voz por meio da plataforma Google Assistente. Com isso, há uma junção de esforços, que o presidente complementa:

“Não precisamos fazer uma cafeteira inteligente, por exemplo. Basta uma tomada que possa ser conectada à internet para que o usuário decida, de qualquer lugar, quando deseja ligar o aparelho”.

Fácil instalação

Este mercado de Internet das Coisas permitiu que a Positivo Tecnologia se diferenciasse em mais um quesito: a instalação. Seus produtos foram desenvolvidos com o pensamento de fácil instalação, em que a pessoa só necessita posicionar o acessório no espaço em que deseja dentro de sua casa. Em seguida, ela irá configurar o dispositivo conforme a conexão sem fio, assim como é realizado no caso de um smartphone, notebook ou TV.

Concorrentes diretas

Neste cenário de equipamentos inteligentes, sua rival direta no início deve ser a empresa Intelbras. Pois esta já atua no mercado de Internet das Coisas voltada a itens de segurança. Fora ela, a Philips também pode se tornar concorrente em relação às suas lâmpadas inteligentes que ganhou destaque nos últimos anos.

O mercado de Internet das Coisas deve movimentar até o fim deste ano US$ 745 bilhões no mundo todo. A afirmação é da consultoria IDC. De acordo com a companhia, já em 2020 este número deve superar US$ 1 trilhão.

Avaliação na Bolsa

No mês de julho, a Positivo Tecnologia foi avaliada em R$ 217 milhões. Além disso, um em cada seis computadores comercializados no Brasil são da empresa. Ela também atua no segmento de celulares, com venda de carregadores e powerbanks (baterias portáteis).

Fonte: Revista EXAME

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Você já ouviu falar no Movimento Sem Bitucas?

você já ouviu falar no movimento sem bitucas

Com o planeta dando sinais de acúmulo de resíduos, cada vez mais pessoas se conscientizam sobre a importância de descartar corretamente qualquer tipo de lixo. E isso envolve os cigarros, que diariamente são jogados nas ruas, praias, entre outros lugares. As bitucas ao lado do lixo plástico são os campeões em acúmulo de lixo que chegam aos oceanos. Pensando nisso, um grupo de pessoas se mobilizou, surgindo assim o Movimento Sem Bitucas.

O que é o Movimento Sem Bitucas

O Movimento Sem Bitucas já acontece há mais de três e foi idealizado pela campineira Natalia Zafra Goettlicher. Durante este período, muitas ações educativas foram realizadas para conscientizar fumantes e não fumantes sobre os danos que as bitucas de cigarro podem causar ao meio ambiente, quando descartadas incorretamente.

Na ação deste ano que ocorreu no dia 21 julho, Natalia contou com a parceria do movimento internacional “No más colillas en el suelo”, idealizado por Miquel Garau Ginard. O projeto de Ginard segue a mesma proposta da brasileira: chamar a atenção da população para o lixo acumulado pela bitucas de cigarro.   

Rede Mundo Sem Bitucas

A ação de 2019, no início, seria concentrada apenas na cidade de São Paulo. No entanto, com a existência da rede Mundo Sem Bitucas foi despertado um interesse em reunir parceiros de outras regiões do Brasil e de outros países. A iniciativa deu certo e 20 cidades participaram do evento simultaneamente no intuito de coletar o maior número de bitucas de cigarro de vias públicas.

Ao final do Movimento Sem Bitucas 2019, foi construído em cada local a “Montanha da Vergonha” (nome da campanha internacional). Das cidades, 17 são brasileiras e as outras três estão situadas na Espanha, Estados Unidos e Nova Zelândia.

Dados divulgados

No final de julho, o projeto Mundo Sem Bitucas anunciou a quantidade de cigarros coletados nas ações “Caça às Bitucas – Montanha da Vergonha”, em suas mídias sociais. Ao todos, foram recolhidas mais de 39 mil bitucas com apoio de 146 voluntários. Segundo eles, foram 817 minutos de atividade. O objetivo principal do encontro foi mostrar de fato o grande impacto negativo que estes resíduos podem causar ao meio ambiente em diferentes partes do mundo.

A ação de São Paulo aconteceu no Vão do Masp, na avenida Paulista e foi o local com maior quantidade de resíduos encontrados. Em apenas 60 minutos, foram recolhidas 10.462 bitucas com ajuda de 25 pessoas. Apesar do número alto, não foi possível coletar todas e, infelizmente, permaneceram no chão. Em segundo lugar ficou a cidade de Cuiabá com 5.322 bitucas foram recolhidas por 10 voluntários, na região central. Em terceira posição aparece o Rio de Janeiro com 5.215 resíduos coletados na área das praias do Recreio com o auxílio de 25 pessoas.  

Para a surpresa dos voluntários da cidade de Auckland, na Nova Zelândia, foi o lugar em que menos houve coleta. Eles encontraram apenas uma bituca de cigarro em um raio de 1,1 km.

Montanha da Vergonha

Após a coleta e contagem nas 20 cidades, todos os voluntários construíram a “Montanha da Vergonha” com as bitucas de cigarro.

O recrutamento da ação global foi feita em menos de uma semana e não necessitou de uma grande verba de dinheiro. E mesmo sem o auxílio de patrocinadores foi possível movimentar muitas pessoas preocupadas com o meio ambiente em diferentes regiões brasileiras, países, classes sociais, profissões, idades e gênero. Portanto, a organização do evento afirma que a ação foi um sucesso.

Fica a lição de que é possível reunir por meio da internet pessoas dispostas a fazerem algo pelo local onde vivem. Com isso, mais ações de educação ambiental podem ser realizadas e de modo colaborativo. Sendo assim, um mundo melhor pode ser construído com a ajuda de todos.

Fonte: site Ciclo Vivo

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SP: em uma década, número de indústrias fechadas aumentou

sp - em uma década, número de indústrias fechadas aumentou

Em contrapartida, mais de 4.490 indústrias foram abertas entre janeiro e maio deste ano, mas isso não quero dizer que seja algo positivo para o setor

Maior polo industrial do Brasil, o estado de São Paulo confirmou o encerramento de 2.325 indústrias de transformação e extrativas entre janeiro e maio. Com isso, o número de indústrias fechadas aumentou e foi o maior já registrado nesta última década, e ainda 12% a mais que o de 2018. As informações são da Junta Comercial.

Estes indicativos revelam que a economia nacional ainda está em fase fraca de recuperação depois do período de recessão entre 2014 e 2016. Sendo assim, o setor acabou reduzindo sua expansão, além de demitir empregados e desativar fábricas.

Número de indústrias fechadas aumentou

Com o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em queda, em um acúmulo de 4,2%, no período de 2014 a 2018, a taxa da indústria de transformação caiu ainda mais em todo país e atingiu 14,4%. As consequências foram graves e impactaram negativamente e, consequentemente, o número de indústrias fechadas aumentou. A afirmação é do economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados.

Indústrias abertas neste ano

Em contrapartida, foram abertas entre janeiro e maio deste ano 4.491 indústrias na capital paulista. Mesmo que tenha registrado neste período mais abertura de empresas do que encerramento das mesmas, isso não quero dizer que seja um saldo positivo. Para o economista, o PIB continuou caindo apesar do surgimentos de novas indústrias. Com isso, houve uma diminuição em produtividade. Ele ressalta que é provável que companhias médias e grandes encerraram suas atividades e eu seu lugar foram abertas unidades de pequeno porte.

Depoimento

De acordo com Caetano Bianco Neto, presidente do Sindicato da Indústria de Calçados de Jaú, diversas companhias de grande porte do setor foram fechadas. Sobre isso, ele ainda afirmou à revista EXAME:

“Quando fecha uma grande, muitas vezes surgem outras três ou quatro micro e pequenas fabricantes, algumas inclusive abertas por ex-funcionários, mas com pouca mão de obra”.

Em meados dos anos 2000, o polo de calçados de Jaú era referência nacional na fabricação de sapatos femininos. Chegou a empregar 12 mil pessoas neste período, diz Bianco Neto. Atualmente, o setor conta com 5 mil empregados. O presidente do Sindicato juntou-se a representantes das cidades vozinhas Birigui e Franca e entregaram um plano de recuperação para a indústria de calçados ao atual governador do estado, Joao Doria (PSDB).

Das indústrias fechadas

As companhias que encerraram suas atividades neste ano figuram indústrias nacionais e internacionais. A solução de algumas foi transferir as filiais para outras unidades da mesma empresa. A medida teve por objetivo cortar gastos. No entanto, tem as que optaram por encerrar sua produção e gerando muitos desempregados, aos quais, parte deles estão com salários atrasados e também não receberam indenizações.

Setor de autopeças

Na zona oeste de São Paulo, existia até o mês de abril a indústria de autopeças Indebrás. O resultado ainda deixou 150 funcionários sem trabalho. O impacto maior foi em relação a salários atrasados e ainda sem pagamento das rescisões. Com isso, os ex-colabordores acamparam em frente à fábrica durante 48 dias. O caso foi parar na Justiça do Trabalho e que por fim houve um acordo em que a companhia se comprometeu a pagá-los em 18 parcelas mensais.

No entanto, ainda há o medo que a companhia só cumpra as primeiras parcelas e depois suspenda o restante. Pois, casos assim já vieram a público praticados por outras indústrias, ressalta Érlon Souza, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

Dificuldade em outras regiões do país

Não é só no estado de São Paulo que a situação das indústrias se agravou. Houve encerramento de atividades em outras cidades do país. É o caso da fabricante de pneus Pirelli que divulgou em maio o fechamento da fábrica de Gravataí (RS), onde 900 pessoas foram demitidas. Com isso, a produção de pneus de motos foi incorporada à de pneus para veículos em Campinas (SP). A empresa promete que no decorrer dos próximos três anos 300 vagas devem ser geradas. A Pirelli justifica o ocorrido como um processo de reestruturação, em função do atual cenário econômico do Brasil.

Empresas que fecharam em 2019

Entre as companhias que encerraram unidades neste ano, estão duas fábricas da PepsiCo, referente às marcas Mabel e Quaker, nos estados de Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, respectivamente. Também foram fechadas polos das empresas: Britânia (BA), Kimberly-Clark (RS), Malwee (SC), Nestlé (RS) e Paquetá (BA). Já no ABC paulista, após uma greve e negociações que envolveu a prefeitura de Rio Grande da Serra e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a empresa de autopeças Dura resolveu adiar a decisão de fechar a fábrica em maio. Com esta atitude positiva, 250 funcionários mantiveram seus empregos.

Fonte: revista EXAME

*Foto: Divulgação / Bloomberg – Marcos Issa

Hackers conseguem acessar dados do Telegram e WhatsApp

hackers conseguem acessar dados do telegram e whatsApp

Falhas ligadas a vazamentos de áudios, fotos e vídeos podem ser acessados por hackers, revela pesquisa

Arquivos de mídia da versão Android dos aplicativos Telegram e WhatsApp podem ser acessados por hackers. A afirmação vem de um relatório divulgado pela Symantec, companhia focada em proteção de sistemas operacionais. De acordo com a pesquisa, acessar dados do Telegram e WhatsApp foi possível devido a falhas na tecnologia de ambos.

Acessar dados do Telegram e WhatsApp

O estudo revelou que estes aplicativos, quando rodados em sistemas Android, utilizam o armazenamento interno e externo para salvarem mídias, como fotos, áudios e vídeos. Na primeira opção, o arquivo é acessado somente pelo próprio app. Já no segundo caso, ele consegue ficar legível e, portanto, pode ser alterado por outros aplicativos ou internautas.

Media File Jacking

Esta falha é chamada de “Media File Jacking” e acontece por conta de um intervalo de tempo entre o instante em que o arquivo recebido pelo aplicativo é salvo no armazenamento interno. E também no armazenamento externo, quando o mesmo é visto por meio de outros apps.

É exatamente neste momento que os hackers agem e manipulam como bem entendem os arquivos de mídia. Consequentemente, o usuário não toma conhecimento de tal fato. Sendo assim, áudios, documentos corporativos, boletos, fotos e vídeos são facilmente acessados pelos invasores.

Além disso, de acordo com o relatório, é como se fosse uma espécie de corrida entre o app que carrega as mídias e o hacker. Com isso, quando o invasor acessa os arquivos, o internauta irá visualizar o conteúdo de forma modificada antes mesmo de ter acesso às fotos e vídeos originais, por exemplo. Portanto, as informações contidas no aparelho podem ser manipuladas tanto no envio como no recebimento de mídias.

Armazenamento padrão

A forma padrão do WhatsApp consiste em salvar as mídias recebidas no armazenamento externo. Um exemplo disso, é quando elas são salvas na galeria de fotos. O mesmo não ocorre com o Telegram. Neste caso, a pessoa necessita ativar os recursos do aplicativo para que este armazenamento ocorra.

Alterar configurações

Para evitar que os hackers acessem os arquivos de mídia na versão Android desses apps, basta modificar algumas configurações. Quem utiliza o sistema do WhatsApp pode desabilitar a função de visibilidade de mídia. Com isso, o invasor não terá acesso a áudios, fotos e vídeos, pois os mesmos não estarão no armazenamento externo. Este recurso também pode ser usado no Telegram. Basta o internauta escolher não salvar os arquivos nas galerias do app.

Declarações

Quando questionado sobre as falhas encontradas pela empresa Symantec, o WhatsApp declarou em nota, que o app:

“segue as melhores práticas vigentes fornecidas pelos sistemas operacionais para armazenamento de mídia”.

A companhia ainda ressaltou que as modificações sugeridas no estudo podem gerar complicações. Isso diz respeito à privacidade dos usuários. Além disso, seria impor uma limitação do serviço à pessoa em relação a como ela decide compartilhar seu próprio conteúdo.

Na ocasião das sugestões da pesquisa, o Telegram não se manifestou sobre o que poderia fazer para evitar tais falhas.

Fonte: Folha de S. Paulo

*Foto: Divulgação

AACD avança no setor de reabilitação aquática

aacd avança no setor de reabilitação aquática

A associação integra a modalidade de ‘cockpit’ para cadeirantes à fisioterapia aquática

AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) promove mais inovação e avança no setor de reabilitação aquática. Ao ouvir queixas de sua paciente mais antiga, Dona Marisa, de 60 anos, a instituição resolveu correr atrás de uma solução. Ela já não conseguia mais ficar em pé nos últimos tempos, além de ter muitas dores.

Marisa passou por uma avaliação e agora está sob os cuidados do fisioterapeuta e chefe do setor de fisioterapia aquática, Douglas Martins Braga. Inclusive, o local das atividades foi totalmente reformado há dois anos. Hoje, a piscina da unidade possui até uma máquina que simula ondas.

AACD avança no setor de reabilitação aquática

Para fazer com que Dona Marisa conseguisse adentrar a piscina, coisa que nunca havia feito, muito menos no mar, a equipe resolveu a questão. Agora, a paciente pode praticar a atividade aquática com o uso de uma cadeira de rodas, que foi desenvolvida nas oficinas da AACD.

Em entrevista à folha, Braga explicou:

“Certos músculos só conseguem ser ativados na água, onde a força da gravidade é quase zero e faz a pessoa flutuar”.

Nestes 14 anos em que está na instituição o fisioterapeuta testemunhou alguns ‘milagres’. E Dona Marisa tem mostrado avanços nos últimos seis meses, decorrentes de uma cirurgia reparadora na perna aliada às atividades na água. Hoje, ela já voltou a caminhar com a ajuda de um andador e não sente mais as dores de antes.

Fabricação das cadeiras de rodas

A produção das cadeiras de rodas feitas sob medida é realizada na unidade da Vila Clementino, zona Sul da cidade de São Paulo. Em médias, são fabricadas por mês entre 80 e 100 cadeiras.

Uma delas melhorou a qualidade de vida de um jovem de 15 anos com distrofia muscular. Ele passou por avaliação da fisioterapeuta Mika Yamada Imaizumi, que integra o grupo de 60 funcionários da oficina ortopédica central. Mesmo lugar onde são produzidas as cadeiras de rodas.

A fabricação só é feita graças aos componentes de um simulador digitalizado, além do cuidado que os artesãos possuem para propiciar mais conforto aos pacientes.

Cockpit

O processo para avaliar a medida de cada cadeira junto ao corpo foi mais complexo no caso do adolescente. Nesta situação, foram utilizadas as mesmas técnicas de ‘cockpit’ que vemos nos carros da Fórmula-1.

Segundo Yamada:

“Depois de fazer dez provas, sem resultado, eu estava quase desistindo, o menino começou a chorar, já não sabia mais o que fazer. Na 11ª tentativa, deu certo, e ele saiu feliz da vida, pilotando sua cadeira motorizada, com o joystick ajustado junto à sua barriga”.

Histórias e comemoração dos 70 anos da Associação

São estas histórias de superação que fazem a alegria dos quase 1.950 funcionários da AACD, além dos 1.214 voluntários. Juntos, eles realizaram em 2018, 800.000 atendimentos e entregaram 55.895 produtos ortopédicos.

No começo dos anos 1950, a associação só atendia crianças, após um surto de poliomielite que atingiu o país. Porém, hoje, a AACD atende pacientes de todas as idades e a maioria deles são encaminhados pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Em agosto de 2020, a instituição completa 70 anos. Ela foi fundada pelo médico ortopedista Renato da Costa Bonfim. Segundo ele:

“Não se trata de fazer caridade ou filantropia, é preciso encarar a causa da reabilitação como problema médico-social prioritário”.

Como a AACD não possui fins lucrativos, ela consegue sobreviver e proporcionar tratamento aos pacientes por meio de doações de pessoas físicas e jurídicas.

Problemas atuais

Hoje, a instituição enfrenta mais casos de paralisia cerebral, decorrentes de problemas no parto. Ao todo são 880 pacientes nesta situação. Portanto, isso exige mais investimentos em tecnologia e inovação apara auxiliar na melhora dessas pessoas.

Para se ter uma ideia, o coordenador geral da oficina ortopédica, Ciro Pauli Pavarim, de 53 anos, atua na AACD desde 1988. Quando foi contratado, ele era formado em ajustagem mecânica pelo Senai. Hoje, ele é protesista ortesista, função que ainda não possui regularização.

Sobre isso, ele afirma que a vontade em ajudar as pessoas aliada à sua formação foram determinantes para entrar na AACD. Pavarim é o responsável por todos os produtos ortopédicos desenvolvidos pelos engenheiros da instituição. Nas oficinas são fabricados coletes, capacetes, cadeiras de rodas adaptadas, órteses e próteses, entre outros.

Fonte: Folha de S. Paulo

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Plogging: atividade fitness que ajuda o meio ambiente

plogging -atividade fitness que ajuda o meio ambiente

Modalidade que alia saúde e natureza nasceu na Suécia e é caracterizada pelas pessoas que recolhem lixo das ruas enquanto praticam corrida

A atividade fitness que se tornou um viral ajuda o meio ambiente e ainda faz com que as pessoas estejam em forma. Mas afinal de contas o que quer dizer plogging? O termo é usado para caracterizar pessoas que recolhem lixo das ruas enquanto praticam corrida.

A modalidade é originária da Suécia e em sua língua constitui “plocka upp”, que significa “pegar”. E ligado ao termo inglês “jogging”, que significa “correr”, nasceu o nome “plogging”.

Atividade fitness que ajuda o meio ambiente

A palavra foi utilizada pela primeira vez em 2017. O ambientalista sueco Erik Ahlström reuniu pessoas por meio de um grupo no Facebook. O intuito era lançar este tipo de atividade entre os membros e conquistar mais adeptos pelo mundo. Hoje, já são centenas deles espalhando por todo o planeta.

Este tipo de atividade é uma grande aliada à saúde. Além disso, é uma forma de sair da mesmice do que é visto dentro das academias, na corrida de esteira e também nas corridas de asfalto. A modalidade define ainda mais o corpo, pois a cada agachamento para pegar um papel do chão, por exemplo, é contado como parte do treino. Também pode-se entender que ao carregar um material a mais pelas ruas até descartá-lo corretamente, significa maior queima de gordura. Pois, está havendo um esforço a mais do corredor.

Aplicativos

O plogging se tornou um viral poderoso a ponto de fazer com que alguns aplicativos inseridos na categoria “fitness” adaptassem a tendência. É o caso do app Lifesum (disponível para Android e iOS). Por meio dele é possível agendar suas atividades aliadas ao plogging. Segundo dados do próprio Lifesum, praticar o plogging durante 30 minutos faz a pessoa perder até 495 calorias.

Impacto social

A prática que é capaz os fitness de plantão da mesmice, ela também faz um trabalho social para o bem. As pessoas aprendem a criar mais consciência do mundo onde vivem. Que é importante entender que os resíduos e outros materiais descartados de forma errada podem ser prejudiciais ao meio ambiente. Fora isso, eles mesmos entendem que até os praticantes de atividade física e outros cidadãos comuns também podem ter sido os responsáveis por este descarte de lixo pelas ruas.

Dados assustadores

Mesmo que o plogging tenha se tornado um chamariz no combate à questão do lixo descartado em vias públicas, existem dados alarmantes postados em mídias sociais. É o que diz a ecologista e fundadora do site Plastic Pollution Solution, Kathryn. Ela afirma ter recolhido cerca de 9kg de lixo reciclável somente durante uma caminhada pela praia.

É importante lembrar que em um mundo ideal, estas questões ambientais nem deveriam estar ligadas a estas práticas. Elas deveriam fazer parte do cotidiano do funcionamento de qualquer lugar do mundo. No entanto, a modalidade está servindo como uma parte da solução para o descarte de materiais realizados de forma errada.

Todavia, não se pode esquecer neste caso que todo planeta desenvolveu um modo de lidar com a produção de lixo de forma descontrolada. Portanto, ter alternativas como o plogging são muito bem-vindas. É um jeito de criar mais consciência nas pessoas em suas atividades diárias, não somente ligadas à saúde, mesmo que tenha um benefício físico no final.

Fonte: Site Pensamento Verde

*Foto: Divulgação

Cientistas da UFMG usam nanotecnologia para detectar doenças

cientistas da ufmg usam nanotecnologia para detectar doenças

Kit desenvolvidos por pesquisadores mineiros pode baratear custos de diagnósticos e com maior precisão

Cientistas da UFMG usam nanotecnologia para detectar doenças. Para isso foi criado um kit que é capaz de tonar o diagnóstico mais rápido e barato.

O projeto começou em 2017 e foi finalizado em junho deste ano. Com a produção do kit, os exames que antes só podiam ser realizados em laboratórios, agora podem ser feitos no local onde profissional atuar. Os espaços compreendem consultórios médicos, fazendas e clínicas veterinárias. Esta prática é chamada de Testes de Point of Care, que uma iniciativa que ganha força na medicina.

Componentes do kit

O kit é formado por um leitor ótico, produzido em alumínio, e possui tamanho de um porta guardanapo de restaurante. Além disso, há uma placa onde é depositado o material que será analisado. Este material pode ser saliva, sangue e urina. Mas tem casos, considerados raros, em que há a utilização de lágrima. Para finalizar o kit, tem-se uma solução de nanobastões de ouro.

De acordo com os cientistas, por ser um kit portátil ele é considerado um meio mais prático para se chegar a um resultado, assim como os realizados em laboratório. A única diferença é que não é necessária este tipo de estrutura para se chegar a um diagnóstico.

Nanotecnologia para detectar doenças

Os nanobastões de ouro medem entre 50 e 100 nanômetros e possuem forma de cilindro. Para se ter uma ideia de seu tamanho, ele mede um bilionésimo de metro, ou seja, um metro dividido por um bilhão. Eles são produzidos em ouro com a finalidade de ser notada mais facilmente pelo leitor ótico.

No caso de detectar a doença, o nanobastão precisa se tornar um biossensor. Isto é conseguido graças à sua ligação com uma molécula, que pode ser um vírus, anticorpos ou uma bactéria. Contanto que tenha capacidade de reconhecer e se unir a outra molécula usada em diagnóstico, como as que estão presentes na saliva, sangue, urina ou lágrima.

Portanto, um kit é preparado para diagnosticar cada tipo de doença, usando-se a molécula correta para cada caso.

Um exemplo claro disso é um exame de HIV, o vírus da Aids. Neste caso, uma gota do soro do sangue é extraída do paciente com suspeita da doença. Em seguida, o material é aplicado a uma solução que tem nanobastão de ouro conectado a um anticorpo para o vírus HIV. Após isso, a mistura é depositada no leitor ótico da UFMG. Caso a molécula de soro da pessoa se unir ao anticorpo para HIV conectado ao nanobastão, é sinal que há a presença do vírus no sangue do indivíduo.

Dispensa da estrutura laboratorial

Com o laboratório demora-se dias para se chegar a um diagnóstico. Com o uso do kit, este tempo pode ser apenas de alguns segundos, quando se é usado o métodos dos pesquisadores mineiros.

O Teste de Elisa, que é o mais conhecido e usado hoje em dia leva até dois dias para ficar pronto. Em casos de testes rápidos, ele pode ser concluído em 90 minutos. No entanto, ele não daria um resultado preciso, necessitando a realização de outros testes, como PCR e Western Blot para sua real confirmação.

Até se comparados aos testes de dengue, o kit dos cientistas da UFMG levam vantagem, pois há a verificação da ligação molecular e de seu tamanho, sem contar a rapidez do processo.

Em declaração ao UOL, Ary Corrêa, um dos coordenadores da tecnologia, disse:

“Isso nos dá uma certeza da identificação positiva maior, é o que a gente chama de mais acurácia. O resultado é mais confiável em relação aos métodos atuais de exames”.

Custos

No início, a produção dos kits será voltado à doenças dos gatos, como a leucemia. Este é um caso recorrente encontrado nos felinos. Os sintomas do linfoma causam perda de apetite, de peso, diarreia e vômito.

Para os donos desses animais, um teste rápido custa em torno de R$ 120. Com a fabricação dos kits em larga escala, este valor cairia para quase R$ 40, ou seja, um terço do preço atual.

Já no caso do teste do Western Blot, que detecta infecções bacterianas e virais, a despesa para o poder público é de R$ 85 por exame. Utilizando o kit dos mineiros, este gasto cai para R$ 30.

Nos humanos a prioridade será para detectar alergias, Doença de Chagas e o vírus HIV.

Atualmente, a universidade busca parceiros para viabilizar mais rapidamente a fabricação dos kits em larga escala.

Aviso ao governo

Por meio de um aplicativo de smartphone, que deve ser ampliado a outros sistemas operacionais, o equipamento é monitorado.

Com isso, os resultados dos exames ficam armazenados em rede e podem ser enviados diretamente ao sistema público de saúde. Isso acontece conforme determina a lei em casos de doenças que constam da Lista Nacional de Notificação Compulsória do governo federal. As enfermidades são: Aids, raiva, sífilis, tuberculose, febre maculosa, hepatite e Zika, além de outras 40.

Fonte: UOL

*Foto: Divulgação / UFMG