Saiba os benefícios do Wi-Fi 6E? Serviço deve chegar em breve ao Brasil

você sabe o que é wi-fi 6 - servico deve chegar em breve ao brasil

Wi-Fi 6E promete sinal mais rápido e redes mais estáveis no futuro

Com muitas pessoas em casa por conta da pandemia de Covid-19, a necessidade de uma rede estável e mais rápida de internet é fundamental para o bom desempenho do trabalho remoto, por exemplo. É o caso do Wi-Fi 6E. Neste artigo vamos explicar o que ele promove e como funciona, além do serviço poder chegar ao Brasil em breve.

O que é Wi-Fi 6E?

Wi-Fi 6E é um novo padrão que completa o Wi-Fi 802.11ax (6), liberando as faixas de frequência de 6 GHz para conexões desse tipo. Sendo assim, a rede oferece três bandas: 2,4, 5 e 6 GHz, possibilitando uma conectividade mais estável e que garante maior performance entre dispositivos compatíveis.

Entre os destaques, a ferramenta possui mais canais, a fim de evitar problemas de congestionamento. De acordo com a Wi-Fi Alliance, entidade que regulamente o uso da tecnologia e que reúne empresas do setor, o Wi-Fi 6E traz 14 novos canais de 80 MHz e 7 de 160 MHz.

Além disso, ele é superior ao Wi-Fi 6, sendo a principal diferença em relação á adição de frequências de 6 GHz. Com isso, as características gerais são as mesmas entre as duas tecnologias, especialmente em relação à eficiência das conexões e ganhos de velocidade. A performance fica maior no Wi-Fi 6E para conexões de curta distância, por causa da oferta de 1.200 MHz adicionais em redes desse tipo.

No entanto, ainda é cedo para saber como o Wi-Fi 6E será utilizado e de que maneira ele se comportará no uso real. Porém, a tendência é de que essas redes cheguem com o intuito de garantir alta performance nas conexões entre dispositivos situados em um mesmo cômodo.

Funciona com todos os dispositivos?

Todas as gerações do Wi-Fi são compatíveis entre si, e isso também vale para redes 6E. Sendo assim, seria possível conectar um notebook mais antigo, com Wi-Fi 3, por exemplo, em um roteador 6E. Do mesmo modo que, um smartphone já com suporte ao Wi-Fi 6E será compatível com dispositivos de rede no padrão Wi-Fi 5.

Vale ressaltar que os benefícios dessa tecnologia só poderão ser acessados quando ambos os dispositivos tiverem suporte ao padrão. Em suma, o roteador Wi-Fi 6E só terá faixa de 6 GHz usada por dispositivos compatíveis. A empresa Qualcomm já divulgou um novo processador para celulares que prevê o uso do novo Wi-Fi.

Ao considerar smartphones que já estão no mercado, o Wi-Fi 6 ainda é pouco comum, restrito a modelos top de linha de marcas, como: Apple, com iPhone 11, iPhone 11 Pro, iPhone 11 Pro Max e iPhone SE 2. No caso da Samsung, ela oferece o padrão 802.11ax nos celulares Premium Galaxy S20, Galaxy S20 Plus e Galaxy S20 Ultra.

Utilidade do Wi-Fi 6E

O sistema Wi-Fi 6E possui dois grandes benefícios. O primeiro deles é impedir interferências e faixas congestionadas, já que conta com mais canais sem sobreposição e distâncias mais curtas, diminuindo problemas. O segundo diz respeito à garantia de alta velocidade na conexão sem fio quando for preciso, como as atividades que envolvem headsets de realidade virtual. Além disso, pode ser muito útil por conseguir dar conta de alto volume de dados necessários para uma transmissão de games e vídeos com qualidade durante a experiência.

A tecnologia ainda promove streaming em alta resolução, mesmo em utilização geral. No caso de jogos online, em que o recomendado é conectar o computador ou console ao roteador via cabo, com o Wi-Fi 6E será possível utilizar conexões sem fio de alta velocidade sem ter um desempenho inferior.

Sem contar que a diminuição de latência na conexão pode cair bastante, colaborando para a solução de várias limitações em plataformas de jogos via streaming que chegaram recentemente ao mercado, como o Google Stadia ou PlayStation Now. Outro benefício é em relação ao crescimento da capacidade de redes sem fio com vários usuários ao mesmo tempo.

Chega ao Brasil?

Por conta do FCC, órgão americano que autoriza novas tecnologias no país, que decidiu liberar faixas de 6 GHz de frequência para o uso de redes Wi-Fi neste ano, as fabricantes já conseguem explorar a adoção do novo padrão em produtos futuros. Este fator fica ainda mais próximo com o recente anúncio da Qualcomm.

Com isso, outras agências de telecomunicações podem liberar o uso da frequência de 6 GHz nos próximos meses. Isso inclui a Anatel, que já tem planos de possibilitar a utilização do espectro no Brasil.

Fonte: Site TechTudo

*Foto: Divulgação

ONGs para pessoas com deficiência cogitam queda de doações na receita

ongs para pessoas com deficiência cogitam queda de doações na receita

Queda de doações na receita podem atingir T% 75 milhões, em função da pandemia do novo coronavírus, onde mães assumem papel de cuidadoras

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) calcula que no Brasil em torno de 45,6 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência, o que equivale a 23,9% do país.

A queda de doações na receita vem, sobretudo, da crise sanitária de Covid-19. De acordo com Daniela Mendes, superintendente-geral do Instituto Jô Clemente (IJC), focada em pessoas com deficiência intelectual, afirma que esta parcela população sente-se abandonada. E ainda há queixas da falta de acesso às instituições de saúde, pois tais estruturas estão focadas no combate ao coronavórus.

Queda nas doações na receita

No país, quatro ONGs que trabalham em apoio às pessoas com deficiências enfrentam uma crise financeira e, juntas, preveem uma queda em mais de R$ 75 milhões no orçamento anual, o que representa até 30% da receita dessas entidades. Isso tudo ocorre, sobretudo, à diminuição de patrocínios, doações e até de doações da nota fiscal paulista.  

Todos Por Um

As quatro instituições se uniram com o objetivo de tentarem manter os atendimentos e arrecadar fundos, por meio do site Todos Por Um. Nesta página, os interessados conhecem melhor o trabalha de cada organização e fazem doações. O projeto foi criado em março, portanto, Mendes diz que é cedo ainda para calcular os retornos.

As ONGs em questão são: a Fundação Dorina Nowill para cegos, o Instituto Jô Clemente (antiga Apae de São Paulo), Derdic que atua na educação de surdos, e a AACD, que atende pessoas com deficiência física. E é justamente ela que possui um maior déficit, estimado em R$ 50 milhões. Juntas, as quatro entidades calculam atender aproximadamente 900 mil pessoas por ano.

No caso da AACD, a pandemia surgiu em um momento em que a instituição demonstrava, desde setembro de 2019, um avanço no setor de reabilitação aquática.

Durante o período de isolamento social, as entidades tiveram que se adaptar, seja por meio de consultas em plataformas digitais, ou ainda por meio de vídeos com atividades que podem ser desempenhadas em casa e orientações pedagógicas via WhatsApp.

Serviços essenciais mantidos

No entanto, alguns serviços essenciais foram mantidos. É o caso do teste do pezinho para recém-nascidos, em que a IJC é responsável por 67% desses exames, feitos no estado de São Paulo. Ela também observou um aumento nas despesas, pois os testes são importados e o euro subiu muito.

Sobre isso, Mendes ressalta:

“Estamos falando de uma população invisível. Pessoas com deficiência são pessoas de risco, vulneráveis são minimizadas nessa época”.

Mães assumem papel de cuidadoras

Maria Aparecida Valença, gestora do Instituto Mara Gabrilli, realizou uma pesquisa para entender esta ‘invisibilidade’ e se surpreendeu com o resultado:

“Mães acabam desempenhando o papel de cuidadora e a maioria é sozinha, por isso temem ser infectadas pela Covid-19, pois pensam ‘se eu morrer, com quem meu filho vai ficar?’, outro medo é que o próprio filho seja contaminado e elas não possam ficar ao lado deles caso seja preciso uma internação.”

Além disso, a maior preocupação dessas mães é a questão financeira, pois, segundo entrevista concedida por Valença à Folha, para que elas recebem o BPC (auxílio de um salário-mínimo oferecido para idosos e pessoas com deficiência que não possam se manter e não possam ser mantidos por suas famílias), necessitam comprovar que possuem renda e é por isso que trabalham como informais (faxina, venda de bolo, etc), mas que cessaram com a quarentena.

Já para Simone Vigiliato, do projeto Super Mães Especiais, ressalta que a saúde mental de mães que ela atende tem piorado. Com filhos que necessitam de atendimentos especiais em casa durante o isolamento, elas acabam apresentando ansiedade, irritabilidade e perda de sono.

Outra questão são as crianças com autismo, que tem apresentado mais ansiedade e agressividade, devido à pandemia e, consequentemente, exigem maior atenção de seus familiares.

Fonte: Folha de S. Paulo

*Foto: Divulgação

Permissão de retomada de academias em SP e GO é suspensa

permissão de retomada de academias em sp e go é suspensa

Justiça de São Paulo e Goiás chegou a autorizar retomada de academias em meio à pandemia de Covid-19

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu medidas cautelares suspendendo decisões que autorizaram a retomada de academias do município de Osasco, em São Paulo, e do Estado de Goiás.

O presidente interino da Corte considerou que o cumprimento imediato das decisões, com a abertura dos estabelecimentos, vai impactar de modo grave a ordem, saúde, segurança e a economia públicas.

As cautelares foram deferidas no âmbito de suspensões de segurança ajuizadas pelos Ministérios Públicos de São Paulo (MP-SP) e de Goiás (MP-GO) contra decisões das justiças estaduais. A promotoria paulista questionou decisão monocrática do Tribunal de Justiça que deu aval à retomada de uma academia de Osasco.

Já o Ministério Público de Goiás contestava decisão da Corte estadual que permitiu a reabertura das academias de ginástica e atividades físicas em até 30% de sua lotação.

Retomada de academias suspensa

Ambos os MPS argumentavam que os atos questionados não estão fundados em elementos e dados científicos ou técnicos de órgãos e autoridades de saúde pública.

Além disso, também alegaram que as decisões de ordem política apresentam grande potencial lesivo à estratégia dos órgãos estatais de saúde no combate do novo coronavírus, porque sinalizam a probabilidade de abrandamento do isolamento social e estimula o uso de academias pela população em geral.

Portanto, ao analisar o caso, Fux considerou que, mesmo que as academias tenham sido inclusas no rol de serviços públicos e atividades essenciais por decreto federal, no entendimento do STF deve prevalecer as normas regionais quando o interesse em questão for predominantemente de cunho local.

O ministro ainda observou que, conforme jurisprudência firmada pela Corte, em matéria de competência federativa concorrente, deve ser respeitada a denominada predominância de interesse.

Conclusão

Fux conclui que a reabertura de academias de esportes, como consta dos autos, parece não apresentar interesse nacional a justificar que prevaleça a legislação editada pela União em torno do tema, ‘notadamente em tempos de pandemia e de grave crise sanitária como ora vivenciamos’.

Em sua avaliação, a gravidade da situação exige a aplicação de medidas coordenadas que não privilegiem determinado ramo de atividade econômica em detrimento de outro ou do planejamento do Estado, responsável por guiar o combate da pandemia.

Fonte: Revista EXAME

*Foto: Divulgação/UNSPLASH

Empresa Tivit vai utilizar 100% de energia sustentável em 2022

empresa tivit vai utilizar 100% de energia sustentável em 2022

Brasileira de TI Tivit pretende se tornar a primeira de seu setor no país a utilizar somente energia sustentável

A empresa brasileira de tecnologia Tivit tem em seus planos se tornar a primeira de seu setor no Brasil a utilizar 100% de energia limpa a partir de 2022. Tudo isso será possível graças a energia que será gerada no Rio do Vento, um parque eólico, localizado no Rio Grande do Norte.

Outra empresa nacional que também vai utilizar energia vinda de um parque eólico é a Engie, que receberá financiamento do BNDES para a construção do local, situado na Bahia e que estará em funcionamento a partir do ano que vem.

Energia sustentável em 100%

A estratégia da Tivit tem a objetivo de fornecer energia sustentável para os 30 escritórios da companhia e de seus quatro data centers no Brasil.

Já a construção do parque eólico ficará a cargo da companhia brasileira Casa dos Ventos, que é responsável por projetos de energia eólica, conforme explica Carlos Gazaffi, presidente da Tivit, à revista EXAME:

“A questão ambiental tem se mostrado cada vez mais urgente e nossa intenção é deixar um legado de sustentabilidade. A companhia terá sua energia suprida por um dos maiores projetos eólicos do mundo, e esperamos, por meio dessa ação, continuar a impactar positivamente nossos colaboradores, fornecedores e as empresas com as quais mantemos relações.”

Menos impacto ao meio ambiente

A iniciativa da empresa de TI visa a diminuição do impacto de suas atividades ao meio ambiente. Atualmente, a Tivit possui 7.000 funcionários e 10 data centers espalhados pela América Latina.

Casa dos Ventos

Segundo o diretor de projetos e novos negócios da Casa dos Ventos, Lucas Araripe, o projeto da Tivit vem para auxiliar na consolidação do movimento de maior procura por energia sustentável no Brasil:

“Rio do Vento evitará a emissão anual de um milhão de toneladas de CO2 graças a Tivit e outros clientes que se tornaram nossos parceiros no projeto.”

O parque eólico construído em Rio do Vento possuirá capacidade instalada de 504 megawatts, que vai gerar 1.200 empregos. A operação comercial será iniciada no segundo semestre de 2021.

Fonte: Revista EXAME

*Foto: Divulgação/Paulo Whitaker – Reuters

BNDES empresta R$ 2,7 bi à Engie para construção de parque eólico

bndes empresta R$ 2,7 bi à engie para construção de parque eólico

Parque eólico estará localizado no estado da Bahia e deverá ser completamente operacional em 2021

A Engie Brasil Energia obteve do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o financiamento da construção de um parque eólico na Bahia, com projeto que inclui linhas de transmissão, no Paraná. Os contratos já foram assinados para o investimento total de R$ 2,7 bilhões, de acordo com comunicado divulgado hoje (20).  

Parque eólico na Bahia

A companhia do grupo francês Engie obteve do BNDES R$ 1,24 bilhão com prazo de quitação em 220 meses, referentes ao complexo eólico Campo Largo-Fase 2, que está sendo implantado na Bahia, que visa a transformação da energia eólica em energia renovável, do tipo elétrica, já teve produção futura negociada com clientes no mercado livre de eletricidade.

Em relação ao projeto de transmissão Gralha Azul, que engloba construção de linhas no Paraná, com aproximadamente mil quilômetros em extensão, receberá empréstimo de R$ 1,481 bilhão, com prazo de amortização de 246 meses.

Operação em 2021

De acordo com a empresa, por meio de um comunicado, o parque eólico deverá estar completamente em funcionamento a partir de 2021. Já a obra de transmissão deverá ser concluída em março de 2023. Porém, a Engie Brasil espera diminuir o prazo de implementação das linhas em ao menos 12 meses.

Vale ressaltar que o capital obtido junto ao BNDES representa 80% do investimento previsto para os dois empreendimentos.

Fonte: Forbes Brasil

*Foto: Divulgação

O que é e para serve um biodigestor?

o que é e para serve um biodigestor

Aparelho chamado biodigestor consegue transformar restos de comida em gás de cozinha

Apesar de estarmos no século 21, ainda existe muito desperdício de comida em todo o planeta. É o que afirma a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que revela que um terço dos alimentos produzidos para consumo humano no mundo é perdido ou desperdiçado. Pensando nisso, em termos de sustentabilidade, a tecnologia tem ajudado a reduzir mais grandes impactos ao meio ambiente. Um destes casos é a criação do biodigestor, que por meio de energia limpa, consegue transformar resto de comida em gás de cozinha.

Funcionalidade do aparelho biodigestor

Grande parte dos alimentos costuma parar em aterros e lixões, descartados de maneira errada. Com isso, os resíduos orgânicos acabam emitindo gases de efeito estufa na atmosfera.

Uma empresa com sede em Israel criou uma solução para este problema. A HomeBiogas é a responsável por desenvolver um dispositivo que transforma os resíduos alimentares em biogás e biofertilizante.

Cada quilo de resíduo orgânico depositado no aparelho de biodigestor gera o equivalente a uma hora de uso de gás. Esta alternativa foi pensada para uso residencial, onde é gerado bastante resíduo orgânico. Além disso, a pessoa pode economizar com despesas de energia ou gás de cozinha.

Energia limpa

O biogás gerado por meio do biodigestor é uma fonte alternativa de energia limpa e que substitui a utilização da eletricidade, do propano ou do gás natural.

Ao instalar o aparelho da empresa HomeBiogas 2.0, demora cerca de duas a quatro semanas para que comece a produzir gás de fato. Após este período, a produção de gás deve ser ininterrupta, desde que o biodigestor seja alimentado sempre com lixo orgânico.

Dentro do dispositivo israelense, os resíduos são decompostos naturalmente por meio de bactérias, o que faz liberar o biogás, e o que sobra vira um adubo natural, que pode ser utilizado em hortas e jardins.

Quando o gás está pronto para uso, o tanque infla gradualmente. O HomeBiogas 2.0 já vem com um fogão de uma boca acoplado ao biodigestor e produz gás suficiente para até três horas de uso diários na cozinha.

Projetos sociais

Além disso, a criação do biodigestor visa auxiliar também projetos sociais, famílias baixa renda em locais de vulnerabilidade, onde é comum cozinhar utilizando madeira ou carvão vegetal, o que resulta em polução do ar e danos à saúde dessas pessoas.

No Brasil, o biodigestor está à venda por R$ 5.900. Mais informações podem ser encontradas neste link.

Fonte: Site Ciclo Vivo

*Foto: Divulgação

O que quer dizer lockdown e como pode ser instituído no país

o que quer dizer lockdown e como pode ser instituído no país

Nos últimos dias uma palavra passou a ser de conhecimento nacional, em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus. Mas afinal de contas o que quer dizer lockdown? Alguns dirigentes de cidades brasileiras apontam a medida como a melhor alternativa para achatar a curva dos casos confirmados e com isso conseguir que o sistema de saúde não entre em colapso.

O que quer dizer lockdown?

O termo vem da língua inglesa e quer dizer que entrar em estado de “lockdown”, é entrar em confinamento. No geral, em caso de pandemia da Covid-19, significa um município adotar medidas mais rígidas de isolamento social.

No Brasil, esta medida já foi imposta em algumas cidades do estado do Maranhão, do Pará, em Fortaleza (Ceará), além de alguns bairros da cidade do Rio de Janeiro.

Segundo a pesquisadora Margareth Portela, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, o lockdown está relacionado ao fechamento total de todos os estabelecimentos comerciais que não são considerados essenciais neste momento. Em declaração ao Portal R7, veiculado também pela Folha Vitória, ela afirmou:

“É uma medida de paralisação bem mais rigorosa do que a que tivemos até aqui. É realmente no sentido de fechamento total, trancar tudo”.

Para o advogado Leonardo Magalhães Avelar, o lockdown quer dizer que funciona como uma “medida mais extrema que existe no quesito de confinamento”. Ele ainda explica que tanto a quarentena quanto o “lockdown” são estipulados por atos formais do poder público. O confinamento “total” exige decretos da prefeitura, do governo estadual ou federal. No caso da quarentena é necessário apenas que a ordem venha de autoridades menores, como um secretário de saúde.

É importante entender aqui que em relação à pandemia, adotar medidas mais rígidas de isolamento social mostra que a situação é bastante grave, como destaca Avelar:

“O ‘lockdown’ completo seria muito restritivo. Ninguém vai poder sair, exceto para situações muito importantes. É como estar preso em casa”

Quando é necessário a adoção de confinamento total?

De acordo com orientação da Fiocruz, é preciso que sejam feitos estudos e pesquisas para entender melhor a dimensão da pandemia em cada região do país. E sendo assim, com base nos dados de cada localidade, pode ser estipulada medidas a fim de reduzir o ritmo do aumento de casos de Covid-19, além de preparar o sistema de saúde para atendimento mais adequado e de qualidades destinado aos pacientes acometidos com as formas mais severas do novo coronavírus, revela o documento e como também pontua Margareth:

“Como é uma doença altamente contagiosa, na medida que você tem muitos casos, qualquer percentual vai significar muita gente precisando de assistência em hospitais, muitas vezes com equipamentos sofisticados que estão em falta.”

Cidadãos que burlarem o lockdown podem ser presos?

A pessoa que desrespeitar as regras de lockdown instituídos em sua cidade pode ser caracterizado como crime, conforme o que está disposto no artigo 268 do Código Penal:

“Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, com pena de detenção de até um ano.”

Já a fiscalização dessa medida pode ser realizada por autoridades de segurança pública, como a guarda civil municipal, afirma Avelar:

“Não existe a possibilidade de prisão por esse crime. Na prática, é registrado um Termo Circunstanciado, que equivale a um boletim de ocorrência, e a pessoa deve comparecer a uma audiência”.

Em caso de condenação, a pessoa poderá prestar serviço social ou pagar uma multa, finaliza o advogado.

Fonte: Folha Vitória, com informações do Portal R7

*Foto: Divulgação

Como os fones de ouvido podem ser aliados na pandemia

como os fones de ouvido podem ser aliados na pandemia

Fones de ouvido na pandemia podem ajudar na concentração de quem precisa manter o trabalho ativo em esquema home office

Por conta do avanço do novo coronavírus no Brasil e no mundo todo, milhares e milhares de pessoas estão trabalhando de suas casas. Para muitos têm sido uma descoberta este sistema de trabalho, para outros nem tanto. Neste artigo, você poderá ver que algumas coisas são bastante adaptáveis a esta nova realidade.

Fones de ouvido na pandemia podem ajudar na concentração

Os fones de ouvido têm sido bastante utilizados por pessoas que precisam de concentração durante este período de isolamento social. Eles podem servir para “fugir” daquela bagunça da família e você se trancar no quarto ou outro cômodo da casa para trabalhar. Além disso, os fones também podem ser uteis para os jogos online e haver assim uma interação com outros membros que moram com você. Deste modo, o barulho não incomoda ninguém e ainda há um mínimo de privacidade.

Em uma pesquisa do site Portogente, especializado em temas de tecnologia, foi mencionado os melhores fones de ouvido para serem adquiridos nesta pandemia. Quem atesta isso é a empresa Dazz, braço digital e de informática do Grupo Rio Branco.

Melhores fones da marca

A linha de headsets (aqueles com microfones acoplados) da Dazz conta com 10 modelos. Segundo a fabricante, garantem realismo virtual, imersão sonora e ótimos efeitos e opções de som. Para os mais exigentes, possui tom grave otimizado e mini home theater 7.1 sorround, que consegue transformar uma conferência à distância em quase presencial, e a experiência musical em um verdadeiro concerto. Os preços variam de R$ 39,90 (modelo mais simples) até R$ 318,24 (mais equipado). Eles estão à venda no site da empresa, em marketplaces e lojas do segmento.

Para quem gosta de fones de ouvido sem fio, uma opção é a linha Earbuds. Ela atende, principalmente, os fanáticos por games, e com isso não incomodarão os pais que precisam trabalhar durante a pandemia da Covid-19. Entre as opções da linha, estão os Earbuds Prodigy, que reproduzem até duas horas de músicas e vem com Bluetooth de fábrica e uma case carregadora USB magnética. Seu custo é de R$ 249.

Já os earphones (fones de ouvido) estão há décadas no mercado e continuam atraindo usuários do mundo todo. Esses produtos têm, geralmente, um preço acessível, e pode ser ideal para toda família. A Dazz possui uma linha com cores, formatos e design inovadores, com preços a partir de R$ 12,90.

Para os que estão sozinhos na quarentena

Àqueles que estão em casa sozinhos e ainda trabalhando, a marca possui uma linha de som ambiente, chamada Dazz Sound, o produto é capaz de transformar o som ambiente de sua casa em um verdadeiro estúdio criativo e, consequentemente, produtivo.

Os modelos médios e pequenos são perfeitos para ambientes internos, e oferecem uma possibilidade de fuga da rotina para quem está em família também. Garante ainda que você não desvie o foco de seu home office.

Toda linha possui função viva-voz para atendimento telefônico, o que é outro diferencial desse produto. os modelos Versality e Adventure são ajustáveis ou penduráveis por ímã e alça a paredes e em superfícies metálicas, ficando suspensas em ampliando as opções de posicionamento.

Opções de fones de ouvido são o que não faltam para não perder a concentração no trabalho ou jogar videogame com a família durante o período de quarentena.

Fonte: Site Portogente

*Foto: Divulgação

SP: falência de empresas cresce em 73% em março

sp - falência de empresas cresce em 73% em março

Com o aumento da falência de empresas, ainda não é possível determinar se este crescimento está vinculado unicamente à pandemia de coronavírus, já que em 2019 também houve um período com índices altos de pedidos de falência

O mês de março foi registrado com um período de aumento em 73% nos pedidos de falência de empresas no Estado de São Paulo, em comparação ao mês de fevereiro.

Falência de empresas cresce no estado paulista

Segundo um levantamento realizado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, com o apoio da Softplan (empresa de software e responsável pelo SAJ – Sistema de Automação da Justiça), foram registrados 161 pedidos de falência. Em fevereiros, foram 93 casos. O crescimento também pode ser evidenciado na comparação com março do ano passado, quando houve 96 solicitações.

Até o momento, o número registrado foi o maior desde agosto de 2019, época em que foram registradas 175 solicitações.

Quarentena em razão do novo coronavírus

No mês passado, foi decretada a quarentena pelo governo de São Paulo, decorrente da pandemia de Covid-19. No entanto, não é possível ainda determinar que esse crescimento já é um efeito direto dessa situação. Por causa da crise econômica do país, no ano passado já tiveram meses com patamares altos de pedidos de falência de empresas.

Além disso, as solicitações de recuperação judicial também cresceram em São Paulo, conforme o levantamento. Foram 98 no mês passado, ante 87 de fevereiro. Vale ressaltar que uma recuperação é um mecanismo legal por meio do qual a Justiça interrompe por 180 dias as ações e execuções de cobrança das companhias em dificuldade. Após esse prazo, um plano de pagamento tem de ser submetido a uma assembleia de credores.

Judiciário

A expectativa no Judiciário é de que nos próximos meses a situação se agrave. Muitos pedidos de falência de empresas e de recuperação judicial serão recebidos pela Justiça, que já está bastante sobrecarregada, além de uma quantidade considerável de ações por conta de problemas gerados pela pandemia. Entre os quais: conflitos entre escolas e pais, turistas e agências de viagem, contribuintes e o poder público.

De acordo com o advogado Luiz Roberto Ayoub, sócio do PCPC Advogados, haverá um aumento de ações nos próximos meses. Em declaração à Folha de S. Paulo, ele acredita que mais do que nunca o momento agora é de mediação para a solução de conflitos:

“Serão disputas de perde, perde, ninguém vai ganhar”.

Portanto, para ele, “apenas com muita negociação será possível minimizar os prejuízos agora para voltar a ganhar no futuro.”

Pensamento semelhante possui o também advogado Ricardo Sayeg. Para ele, o Judiciário terá que ser mais humanista do que capitalista, “de modo a sempre levar em conta a necessidade de preservar a dignidade da pessoa humana em suas decisões.”

Fonte: Folha de S. Paulo]

*Foto: Divulgação / Getty Images

Startup brasileira promove ensino à distância na pandemia

startup brasileira promove ensino à distância na pandemia

Plataforma de ensino à distância na pandemia, criada pela startup Adalace visa auxiliar as escolas de instituições a manterem suas aulas durante o período de quarentena

O ensino à distância na pandemia ganhou mais força durante o período de quarentena. As escolas e demais instituições de ensino adotaram formatos de EAD como chamadas de vídeo, por aplicativos como Microsoft Teams ou Zoom. E, para ajudar na adaptação, startups estão trabalhando com as instituições para que estas consigam se adaptar a era digital.

É o caso da startup Adalace.  A companhia desenvolveu um software com o intuito de auxiliar escolas e instituições para que elas continuem a lecionar durante o período de isolamento social. Em declaração à revsta EXAME, o presidente da empresa, Samuel Queiroz, disse que a ferramenta pode ser usada tanto pela escola quanto pelos alunos.

Ensino à distância na pandemia – como funciona

Cada instituição possui seu próprio software. Ele está disponível a qualquer pessoa instalar e assim customizá-lo. Além disso, a plataforma está hospedada na nuvem pública da companhia de tecnologia IBM e possibilita ter acesso a textos, vídeos e salas de aula digitais.

Para usar o sistema, o indivíduo precisa entrar no site e cadastrar a turma de alunos, que também terão acesso ao produto gratuito logo após o administrador der a permissão. Também é possível personalizar a sala, o que permite uma maior interação entre os alunos.

Segundo Queiroz, a ideia é que várias instituições do país possam usar esta ferramenta, que visa facilitar a educação à distância e reunir todos os recursos em um só lugar:

“Nós já tínhamos o software e, com a pandemia, percebemos que o sistema poderia ser adaptado para que as crianças e adolescentes pudessem continuar estudando em suas casas.”

Na prática

Com uma equipe do Rio Grande do Norte, a solução de gestão de aprendizagem em tempos de pandemia tem por objetivo facilitar a vida de professores e alunos durante o período de isolamento. De acordo com o fundador da Adalace, o serviço está em funcionamento desde 2019, porém, a produção foi intensificada em função da crise do novo coronavírus no Brasil. Em torno de 10 mil usuários já baixaram o software.  

Um dos motivos pela grande procura pela startup foi a parceria com a IBM, que hospeda a plataforma da Adalace no sistema de nuvem pública da empresa de tecnologia.

Queiroz crê que o sistema personalizado seja essencial para o novo formato educacional atualmente:

“Observando a dificuldade das organizações em um momento como esse, de pandemia e quarentena, não poderíamos ficar de braços cruzados. Por isso, decidimos usar nossa expertise em prover aplicações com excelência operacional e entregar uma plataforma como essa de forma gratuita.”

Fonte: revista EXAME

*Foto: Divulgação