Biodigestor no Pantanal é alternativa para sustentabilidade na pecuária

Biodigestor no Pantanal é alternativa para sustentabilidade na pecuária

Biodigestor no Pantanal funciona a partir de dejetos de gado, que são transformados em biofertilizante, biogás e energia

Uma nova tecnologia está presente no bioma do Pantanal. Trata-se de se um biodigestor, que atua captando os dejetos de gado, que são transformados em biofertilizante, biogás e energia. Além disso, ele também pode reduzir queimadas e emissão de gases de feito estufa que assolam a região mato-grossense.

Segundo o Censo Agropecuário de 2017, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil movimenta aproximadamente R$ 460 bilhões anuais na agropecuária, tendo o segundo maior rebanho bovino do mundo.

Atualmente, o setor gera mais de 15 milhões de empregos e representa grande força na economia nacional, o que corresponde a 3% das exportações do país e 6% do PIB (Produto Interno Bruto).

Biodigestor no Pantanal

Mas, foi através de um trabalho de conclusão do curso de MBA em Agronegócio/USP, intitulado Pecuária bovina e a sustentabilidade, que o pecuarista Renato Vollet destacou o benefício de um biodigestor no Pantanal, uma vez que ajuda a preservar o meio ambiente. Isso porque seu uso é capaz de evitar a degradação dos recursos hídricos e do solo, diminuir a emissão de gases de efeito estufa, reduzir a ocorrência de queimadas. Tudo isso a partir do aproveitamento dos dejetos do gado confinado.

Sua proposta destaca o sistema que trata a matéria orgânica por meio da decomposição anaeróbia (sem oxigênio) gerando, como subprodutos, um biofertilizante para pastagens e áreas de plantio, e o biogás (mistura dos gases metano com carbônico), que pode ser utilizado para diversas atividades dentro da propriedade. 

Vale dizer também que a produção de biogás é um recurso bastante econômico, pois atua em lugares com restrições de acesso à rede elétrica ou com custos elevados para o fornecimento.

Pecuária mundial

Todavia, produzir mais em áreas menores, porém, é um desafio que a pecuária mundial necessita dar conta para prosseguir viva sem devastar o meio ambiente.

Portanto, adotar práticas sustentáveis é o caminho que vai garantir a viabilidade da atividade em longo prazo.

E ainda há a exigência tanto dos órgãos reguladores brasileiros como da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Padrões sustentáveis

Atualmente, como forma de as fazendas adotarem padrões sustentáveis de produção, muitos frigoríficos pagam bonificações especiais por esses animais.

Por fim, esse estudo deveria ser discutido em nível de política pública governamental, como um meio de preservar o bioma Pantaneiro que sofre com desmatamento, erosões e sedimentação, por manejo inadequado de terras para agropecuária.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/vetores-gratis/ilustracao-de-biogas-da-industria_26252004.htm#fromView=search&page=1&position=0&uuid=423158ca-9116-47d9-b6af-c9f3f136b53a

Energia solar fotovoltaica: Entenda influência na economia e sustentabilidade

Energia solar fotovoltaica: Entenda influência na economia e sustentabilidade

Energia solar fotovoltaica é solução eficiente e responsável do ponto de vista ambiental, sendo uma alternativa frente à alta da energia elétrica

Com o propósito de baixar a conta de energia elétrica, que está cada vez mais alta, a busca por alternativas econômicas e sustentáveis fazem da energia solar fotovoltaica uma alternativa.

Atualmente, as empresas e residências já estão se voltando para essa solução eficiente e responsável do ponto de vista ambiental. Além disso, o Brasil atingiu o marco, em 2024, de 2 milhões de residências com energia solar, o que corresponde a 18% do total de energia gerada no país.

Energia solar fotovoltaica

Uma das empresas pioneiras que tem liderado a transformação no setor, gerando uma energia solar fotovoltaica, é a EMSEL, que vem desenvolvendo soluções inovadoras em projetos personalizados.

Segundo o diretor da empresa, Marcelo Dal’Ava, o atual momento é perfeito para investir na sustentabilidade de nosso país, impactando positivamente na economia.

A EMSEL possui sede na cidade de Poços de Caldas, no interior de Minas Gerais, e se destaca no mercado de energia pela oferta de soluções completas que abrangem desde estudos de viabilidade até a instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos.

Já a equipe técnica especializada da empresa conta com engenheiros eletricistas, garantindo a personalização e eficiência dos projetos para diferentes tipos de clientes, desde residências até grandes indústrias.

Projetos inovadores

Marcelo também ressalta projetos inovadores. É o caso do maior teleférico do Brasil, que fica justamente em Poços de Caldas, tornando-se o primeiro no mundo a ser movido por energia fotovoltaica.

Transição para a energia solar

A EMSEL facilita a transição para a energia solar. Para isso, a empresa oferece pacotes que incluem equipamentos e a oportunidade de financiamento diretamente pela companhia, em parceria com instituições financeiras.

Por fim, o diretor diz ainda que, hoje, a energia solar já é um investimento que se paga rapidamente, reduzindo em mais de 90% as despesas mensais para esta finalidade.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/engenheiro-ambiental-de-tiro-medio-segurando-laptop_25125213.htm#fromView=search&page=1&position=19&uuid=8e622622-1190-4aa1-bc16-befa8d7a27c9

Sustentabilidade do agronegócio: Brasil quer mostrar atitude no G20

Sustentabilidade do agronegócio: Brasil quer mostrar atitude no G20

Sustentabilidade do agronegócio envolve também impactos da mudança do clima como uma “questão-chave” nesses debates

O Brasil quer aproveitar sua presidência no G20 – grupo das maiores economias do mundo – para divulgar as boas práticas no setor agropecuário nacional e advogar contra possíveis barreiras comerciais aos produtos do campo.

Sustentabilidade do agronegócio

Neste quesito, a sustentabilidade no agronegócio é uma das prioridades que o país apresentou na segunda-feira (19/2), em reunião virtual com outros integrantes do G20, para as discussões do Grupo de Trabalho da Agricultura ao longo do ano. O colegiado reúne representantes de 30 países e mais 30 organizações internacionais.

Pauta brasileira

Com isso, a pauta brasileira também inclui o aumento da contribuição do comércio internacional para a segurança alimentar e nutricional, além do reconhecimento do papel efetivo da agricultura familiar, camponeses, povos indígenas e comunidades tradicionais para sistemas alimentares sustentáveis, saudáveis e inclusivos e a promoção da integração sustentável da pesca e aquicultura nas cadeias sociais locais e globais. Além disso, a discussão vai abordar também o impacto do clima no setor produtivo e nos desafios para garantia da segurança alimentar e nutricional.

“A sustentabilidade e a demonstração das múltiplas formas e múltiplos caminhos que ela pode percorrer na agricultura visam evitar a tomada de decisões unilaterais de alguns blocos ou países contra determinada forma de produzir em determinado país. Isso é demanda global dos países produtores, queremos mostrar que a sustentabilidade pode ser feita de várias formas de acordo com solo, clima, cultura local, mas claro de forma sustentável”, afirma o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Roberto Perosa. Ele é o coordenador do GT de Agricultura do G20.

Quatro encontros presenciais

Vale dizer que o Brasil sediará ao menos quatro encontros presenciais a partir de abril (em Brasília, Recife e Cuiabá), com a participação das delegações estrangeiras das 20 maiores economias do mundo. O objetivo será elaborar um documento técnico com as diretrizes para o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário nesses países.

A secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fernanda Machiaveli, destacou que os pontos levantados pelo Brasil receberam elogios. E especialmente a valorização da agricultura sustentável e a inclusão dos pequenos produtores como atores fundamentais para a produção de alimentos saudáveis no mundo.

Durante coletiva, Fernanda explicou também que expuseram diversas boas práticas e programas que o Brasil já desenvolve. E isso vai desde a política nacional de agroecologia e produção orgânica, práticas que Brasil já é referência na agricultura tropical, e outras iniciativas que visam preservar nossas florestas.

“Os países falaram sobre a redução do desmatamento, e Brasil já alcançou uma taxa impressionante de redução de desmatamento na Amazônia neste primeiro ano de governo.”

Ela citou ainda os programas de restauração de áreas desmatadas, como o Florestas Produtivas, e as linhas de crédito incentivadas do Plano Safra 2023/24 para a produção sustentável.

PNCPD

Por sua vez, o secretário Roberto Perosa lembrou que as prioridades do Brasil no G20 também têm relação com o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD), que pretende recuperar ou converter até 40 milhões de hectares com algum nível de degradação.

Interesse de investidores

De acordo com o secretário, a presidência brasileira no grupo das maiores economias do mundo também tem atraído olhares e investimentos estrangeiros para o país. Ele disse que há um crescente interesse de investidores árabes, por exemplo.

“Diversos fundos nos procuram querendo investir no Brasil. Arábia Saudita tem dado exemplo de investimentos no Brasil, os Emirados Árabes também. E temos previstas visitas de diversos fundos nos próximos dois meses aqui no Brasil para analisar possibilidade de investimentos, principalmente na área de grãos, proteína animal e açúcar. São três grandes segmentos que o mundo árabe está procurando para investir no Brasil”, explicou.

Mudanças climáticas

Os impactos das mudanças climáticas também estarão na pauta, disseram os secretários. “Temos tido total atenção com a questão climática. Estamos finalizando este Plano Safra e já olhando para o próximo, pensando em como podemos estabelecer novas metodologias para garantia da produção nesses locais e acompanhando os efeitos do El Niño e La Niña para que possamos mitigar os efeitos na produção brasileira”, disse Perosa.

Questão-chave

Todavia, como já mencionado acima, Fernanda Machiavelli disse que as mudanças climáticas serão uma “questão-chave” na presidência do Brasil no G20 para nortear os debates da transição agroecológica, para agricultura de baixa emissão de carbono.

“Esse tema tem clara importância no nosso GT, porque se, por um lado, sabemos que foi a mudança do uso do solo e as queimadas que contribuíram para as emissões de gases do efeito estufa, sabemos que são os agricultores que mais sofrem”, apontou. “São sucessivas perdas de safra que impactam também o orçamento público e nos impõe grande desafio, que é garantir a produção dos alimentos, garantir os preços mínimos para que agricultores possam sobreviver e precisamos ter amparo e adaptação para que os agricultores possam seguir produzindo de maneira sustentável”, completou.

Contudo, Fernanda admite que o maior desafio será integrar o desenvolvimento sustentável e a segurança alimentar. Estudo encomendado pelo G20 para a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) revela que o Brasil precisará expandir em 28% a produção de alimentos para atender a demanda mundial na próxima década.

“Só vamos conseguir ampliando produtividade das áreas, já que não queremos ampliar áreas agricultáveis sobre florestas e entendemos que tem o desafio de diminuir a penosidade do trabalho no campo. O nosso foco também é de ampliar o acesso à tecnologias para os agricultores familiares”, concluiu.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/homem-de-alto-angulo-na-fazenda-com-tablet_8762959.htm#fromView=search&page=1&position=8&uuid=faf4d1a8-2264-4eef-9f68-c386729bc6ff

Futuro sustentável: IA e sustentabilidade em capacitação

Futuro sustentável: IA e sustentabilidade em capacitação

Futuro sustentável está relacionado em investir em educação, e IA é mais do que uma necessidade

A Inteligência Artificial (IA) tornou-se uma força motriz na transformação de vários setores, trazendo inúmeras oportunidades, mas também desafios significativos. À medida que a IA continua a evoluir e se integra às operações empresariais, é essencial reconhecer a necessidade de capacitação para aproveitar plenamente seu potencial, principalmente no contexto da sustentabilidade. Neste artigo, conheça a importância da capacitação em IA.

Futuro sustentável

Um dos principais enfoques da IA é seu potencial para impulsionar o futuro sustentável das empresas. Sendo assim, confira algumas formas pelas quais a IA generativa pode desempenhar um papel fundamental nesse processo.

1 – Descoberta de recursos e materiais alternativos:

A IA generativa pode fornecer sugestões de substitutos sustentáveis para insumos convencionais, insights sobre inovações tecnológicas, como nanomateriais, e informações sobre disponibilidade, desempenho e impacto ambiental.

2 – Suporte ao desenvolvimento de produtos sustentáveis:

A IA generativa pode auxiliar na criação de novos produtos sustentáveis, fornecendo insights sobre sua viabilidade, pesquisa de mercado sobre tendências, sugestões de prototipagem, princípios de design sustentável, informações sobre patentes, marcas registradas ou direitos autorais, análise competitiva e conselhos de precificação.

3 – Alavancagem do design generativo para edifícios, peças e produtos:

A IA generativa pode sugerir abordagens alternativas de design, opções de parâmetros e restrições, além de fornecer insights sobre as forças e fraquezas do design.

4 – Aceleração da inovação em sustentabilidade:

A IA generativa pode apoiar a geração de ideias, avaliação de oportunidades, mitigação de riscos e conformidade, além de desenvolver casos de negócios sustentáveis.

Capacitação

A capacitação em IA oferecida pelo INSTITUTO VALOR desempenha um papel fundamental ao preparar profissionais e líderes empresariais para alavancar o potencial da IA em impulsionar o crescimento sustentável. Combinando conhecimentos técnicos com uma compreensão aprofundada das melhores práticas de sustentabilidade, os profissionais estarão melhor equipados para enfrentar os desafios complexos da era moderna e construir um futuro onde a inovação e a responsabilidade ambiental caminham de mãos dadas.

Por fim, investir em educação em IA é mais do que uma necessidade; é um passo crucial em direção a um mundo onde as empresas prosperam, ao mesmo tempo em que contribuem para a proteção de nosso planeta.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/vetores-gratis/salvando-a-natureza-com-o-conceito-de-tecnologia_6840280

Cafés do Brasil são destaque na Itália por sua sustentabilidade

Cafés do Brasil são destaque na Itália por sua sustentabilidade

Cafés do Brasil participaram de evento em Roma; Cecafé apresentou vanguarda da cafeicultura em sustentabilidade, qualidade, diversidade, rastreabilidade e projetos sobre sequestro de carbono e inclusão social e digital

Apresentar sustentabilidade, qualidade, diversidade e os projetos sobre sequestro de carbono, inclusões social e digital e de rastreabilidade que o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) realiza ao público europeu, maior mercado dos cafés brasileiros, foi a mais recente iniciativa da entidade, realizada em Roma, na Itália, com início na semana passada.

De acordo com Marcos Matos, diretor-geral do Cecafé:

“Em parceria com a Embaixada do Brasil na capital italiana e o Museu do Café, realizamos uma programação especial para estender as celebrações do Dia Internacional do Café ao longo das próximas semanas no país. No dia 5 de outubro, começamos a programação da campanha Qui si beve il caffè brasiliano! (Aqui tomamos café brasileiro!), onde ministramos uma palestra sobre sustentabilidade, rastreabilidade e oportunidades para os cafés do Brasil na Europa, diante dos novos desafios e oportunidades das emergentes regulações de mercado.”

Cafés do Brasil

Além disso, contextualizando os respeitos social, ambiental e econômico dos cafés do Brasil, ele apresentou dados concretos da sustentabilidade da cafeicultura nacional, que, com a implantação de inovações tecnológicas, reduziu pela metade a área destinada à atividade, ao mesmo tempo em que quadruplicou sua produção nas últimas décadas.

“Também mostramos os projetos que o Cecafé vem realizando para evidenciar os cafés do Brasil como referência sustentável a todo o mundo, como as plataformas de riscos de contratos futuros e de rastreabilidade, em parceria com a Serasa Experian, e o Projeto Carbono, em conjunto com Imaflora e professor Carlos Cerri, da Esalq/USP, que atestam que a cafeicultura brasileira é carbono negativo, mais sequestrando CO2 e equivalentes do que emitindo gases de efeito estufa na atmosfera.”

Diplomacia brasileira em Roma e Museu do Café

Dentro das ações que contaram com a participação de Cecafé, diplomacia brasileira em Roma e Museu do Café também houve a exibição de um curta-metragem, em 6 de outubro, que apresentou a influência da imigração italiana na cafeicultura do Brasil, dirigido por Edoardo Mariani.

Degustação

E até o próximo dia 17, será realizada uma degustação de cafés brasileiros e harmonização com doces típicos do país a turistas e moradores de Roma, e, até 5 de novembro, ficará em cartaz a exposição “Cafés do Brasil: patrimônio mundial” no Instituto Guimarães Rosa, na sede da Embaixada em Roma.

A ação de internacionalização que considera as ações na capital italiana conta com patrocínio do Cecafé, da Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) e da empresa Unicafé. Já as degustações realizadas na Embaixada do Brasil têm o apoio da empresa Lavazza.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/maos-que-estao-escolhendo-graos-de-cafe-do-cafeeiro_3711814

Madeira ecológica: como é a produção na construção civil

Madeira ecológica: como é a produção na construção civil

Produção de madeira ecológica envolve a reutilização de resíduos para criar produtos que se assemelham à madeira convencional, mas com impacto ambiental reduzido

 A fabricação de madeira ecológica representa um avanço significativo na busca por alternativas sustentáveis ​​na indústria da construção civil. Seu processo de fabricação envolve a reutilização dos resíduos plásticos e outros materiais reciclados para criar produtos que se assemelham à madeira convencional, mas com impacto ambiental reduzido.

Madeira ecológica

Além disso, segundo Cadu Ristum, empresário da Reset Madeira Ecológica, com frabquia em São José do Rio Preto (SP).

“O nosso produto é feito com alguns tipos de plástico, como o polipropileno. Também sacos de batata, normalmente usados em indústrias e usinas. […] Usamos fraldas de criança, tapete higiênico de cachorro, sacos de salgadinho e de bolachas para a produção.”

Ele ainda diz que já conseguiram processar plásticos de difícil reciclagem, a partir de formulações bem definidas, com o uso de pigmentos aditivos, ou seja, não vai madeira.

Produção artesanal

Em termos de sustentabilidade, o empresário explica que a produção de madeiea ecológica é artesanal, exclusiva e possui consumo baixo de água. E o material também pode ser utilizado em qualquer tipo de aplicação.

Resíduos

Neste caso, resíduos que poderiam ser descartados no meio ambiente, ele é reaproveitado e substituído por madeira natural em diversas aplicações. Isso inclui: decks, revestimentos de fachadas, pergolados, bancos de jardim, lixeiras e mesas, por exemplo.

Textura da madeira

Para Cadu, a textura deste tipo de madeira varia conforme a linha do produto. Há modelos com aspecto rústico, envernizado, de madeira maciça e 3D.

Conhecida como madeira sintética, plástica ou ecológica, a vida útil varia de 50 a 80 anos. Isso porque é um produto impermeável, fácil de limpar e resistente às pragas.

Por fim, Cadu revela que a madeira sustentável possui maior durabilidade, resitência e requer manutenção ao longo do tempo.

“Conseguimos produzir a cada 10 minutos, um metro quadrado de peça. O produto pode pesar 30 quilos por metro quadrado e suporta um peso de 5 toneladas por metro quadrado.”

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/pilha-de-pranchas-de-madeira-em-uma-serraria_11133823

Florestamento no Brasil gera oportunidades de renda

Florestamento no Brasil gera oportunidades de renda

Florestamento no Brasil é tema de debate do Conexão Campo Cidade

Na segunda-feira (17), ocorreu um debate sobre a importância do florestamento como sustentabilidade ao meio ambiente e como fonte de renda vinda de diversas destinações possíveis da floresta.

O evento realizado pelo Conexão Campo Cidade contou com a participação de José Carlos Fonseca, diretor executivo da Ibá, e José Carlos Pedreira de Freitas, membro da Climate Conection, Marcelo Prado e Antônio da Luz.

Florestamento no Brasil

No dia 17 de julho é comemorado o Dia do Protetor de Florestas. E o Conexão Campo Cidade desta semana debateu a importância do florestamento no Brasil como sustentabilidade ao meio ambiente.

Atualmente, a indústria Brasileira de Árvores (Ibá) representa as 50 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas, com destaque para painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Segundo José Carlos Fonseca durante o Conexão Campo Cidade:

“Nós gostamos de nos ver como um setor da bioeconomia em larga escala, mas na nossa visão nós usamos a árvore como uma refinaria da qual extraímos uma série de produtos e insumos. Para nós a árvore é algo sagrado e a nossa vida.”

Organizações do agronegócio

Além disso, o membro da Climate Conection, José Carlos Pedreira de Freitas, destacou que começou a contribuir para as organizações do agronegócio em relação às questões ligadas à sustentabilidade.

“Sempre trabalhando com uma agenda que permite que a gente possa dizer que nós temos um modelo de produção e consumo que seja para todos e para sempre.”

Investimentos

Já em relação aos investimentos, o Diretor Executivo do Ibá reportou que ao longo de décadas o setor vem se consolidando, com o propósito de captar as melhores espécies vegetais para se adaptar ao Brasil e investiu no melhoramento genético.

“Atualmente, nós cultivamos 10 milhões de hectares em florestas destinadas a processo industrial. Na qual são plantadas, colhidas e replantadas para reproduzir as diversidades de bioprodutos. O setor preserva em vegetação nativa mais de 6 milhões de hectares, que desenvolveu um sistema de manejo florestal que é considerado padrão internacional.”

Padrões de certificações internacionais

Contudo, o setor se adequou aos padrões de certificações internacionais há mais de vinte anos, logo após a Rio 92. Ele ressaltou ainda que os bancos e as empresas vão começar a valorizar o setor quando os atributos estiverem devidamente indicados e tangibilizados.

Empréstimos

Por outro lado, Antônio Da Luz destacou que não é responsabilidade dos bancos fazerem empréstimos mais caros ou mais baratos, uma vez que pega dinheiro de um meio e empresta para outro, explicou o economista da Farsul:

“Tem dois pontos, mas o primeiro é que tem muitos que falam que se preocupam com a questão ambiental, mas poucos fazem isso efetivamente. Outro ponto é que não temos meios de comprovar aquilo que estamos fazendo e que é aceito internacionalmente.”     

Sustentabilidade

Após 30 anos, o setor se tornou referência em sustentabilidade e com os avanços em tecnologias o consumo de água reduziu em até 70% para produzir a mesma quantidade que na década de 1970, concluiu o Diretor do Ibá:

“Nada é melhor para a sustentabilidade que a produtividade, em que se produz mais com menos. No Brasil, o ciclo do eucalipto chega em média a 6 anos, diferente da Austrália que a média é de 18 anos. Antigamente, o eucalipto tinha uma média de produtividade de 10 metros cúbicos por hectare/ano, hoje está na faixa dos 40 metros cúbicos hectare/ano.”

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/nascer-do-sol-sobre-a-selva-de-bali_1203692

Pacto Global da ONU: YouTube participa para promover sustentabilidade

Pacto Global da ONU

Pacto Global da ONU em parceria com o YouTube no Brasil visa promover a produção de conteúdos voltados a questões socioambientais e sustentáveis

Na terça-feira (4), o YouTube anunciou uma parceira com o Pacto Global da ONU no Brasil para promover a produção de conteúdos voltados a questões socioambientais e de sustentabilidade.

Vale lembrar que uma das primeiras redes de franquias do Brasil a se tornar signatária do Pacto Global da ONU, é a Megamatte, iniciativa que reúne empresas dispostas a adotarem melhores práticas de sustentabilidade e meio ambiente. A Megamatte já segue a toada da responsabilidade social há pelo menos seis anos.

Pacto Global da ONU no Brasil

O Pacto Global da ONU no Brasil é uma iniciativa que orienta e estimula a comunidade empresarial na prática corporativa responsável e alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (as ODS) da ONU.

Parceria em prol da sustentabilidade

A parceria do YouTube com a ONU no Brasil foi anunciada no evento “Sustentabilidade com o Google” e prevê a produção de mais de 50 vídeos sobre o tema a serem disponibilizados na plataforma de vídeos.

E ainda visa o recebimento de recursos do YouTube para a realização dos vídeos, o Pacto Global foi responsável por escolher as ONGs The Nature Conservancy Brasil e Idesam para a produção dos materiais junto à rede brasileira.

A The Nature Conservancy é uma ONG que trabalha em escala global para promover ações de preservação do meio ambiente. Já o Idesam atua nos desafios sociais e ambientais que impactam, especialmente, os povos mais vulneráveis da Floresta Amazônica.

Nota à imprensa

Segundo o CEO do Pacto Global da ONU no Brasil, Carlo Pereira, em nota à imprensa:

“Ter um projeto com a potência de alcance do YouTube para levar informação de qualidade a respeito do meio ambiente, com especialistas de alto nível no tema, é uma ação inédita em torno da consciência sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entender e agir sobre essa agenda é responsabilidade de todos e todas.”

Por fim, as ONGs contempladas no projeto passarão por treinamentos e workshops para a produção de conteúdos de qualidade e que engajem o público.

*Foto: Reprodução/Pixabay (Erich Westendarp)

Doações milionárias e ESG: franquia atrai geração Z com receita de R$ 70 milhões

Doações milionárias e ESG

Doações milionárias e ESG fez da Megamatte, uma rede de bebidas e comidas saudáveis, uma empresa com práticas sociais e itens orgânicos na produção

Uma das primeiras redes de franquias do Brasil a se tornar signatária do Pacto Global da ONU, uma iniciativa que reúne companhias dispostas a adotarem melhores práticas de sustentabilidade e meio ambiente, a Megamatte já segue a toada da responsabilidade social há pelo menos seis anos.

Doações milionárias e ESG

Porém, foi em 2018 que a rede de comidas de bebidas saudáveis percebeu que o caminho para alcançar novos públicos seria por meio de uma redefinição cultural da porta para dentro.

Desde então, todos os funcionários passaram a ser informados, desde o onboarding, sobre a missão central da empresa: geração de rentabilidade a partir da valorização da agricultura familiar e do meio ambiente.

Por que ser ESG?

Além disso, o intuito era alinhar expectativas e encontrar apenas os funcionários com maior afinidade com a razão de ser da empresa. É o que revela Julio Monteiro, CEO da Megamatte:

“Ter um time alinhado ao que pregamos na teoria é o que, na ponta, permite adaptações nos processos operacionais em si.”

Treinamento de funcionários

Como exemplo, estão treinamentos recorrentes de funcionários e franqueados, com destaque para encontros educativos durante a pandemia que tiveram a finalidade de comunicar as intenções da empresa de priorizar o equilíbrio. E isso seja na relação dos franqueados com seus clientes, seja pela atenção primária à saúde mental dos funcionários — nos anos mais agravantes da pandemia, a Megamatte não demitiu ninguém.

Tal conduta possui um valor especial às gerações mais jovens, atentas ao posicionamento de empresas e marcas a temas sensíveis como a relação com empregados — no Brasil, 61% deles consideram o tema como indispensável no dia a dia de empresas, segundo estudo da agência Edelman com mais de 13.700 respondentes.

Juventude

Por outro lado, a Megamatte também aposta na saudabilidade do cardápio como forma de atender aos mais jovens com interesse crescente pela transparência nos rótulos e impacto social por trás dos produtos. Uma forma de fazer isso é priorizar os itens originários da agricultura familiar, reforça Monteiro.

“Hoje, só vendemos produtos livres de agrotóxicos e com certificações que comprovam as boas condutas.”

Geração de impacto

O compromisso com a geração de impacto também se traduz em números: desde 2015, a Megamatte já investiu mais de 3,2 milhões de reais em projetos sociais.

“O mais importante para essa geração e para o mercado é não ser uma empresa greenwashing. É isso que priorizamos.”

Por fim, as ações também se refletiram nas contas da empresa. Em 2021, a rede faturou R$ 70 milhões e em 2022, as receitas devem chegar a R$ 96 milhões.

*Foto: Reprodução

Rock in Rio sustentável: 70% do público se interessa pelo tema

Rock in Rio sustentável

Rock in Rio sustentável, segundo levantamento, mais da metade do público se interessa por sustentabilidade, além da preservação do meio ambiente

De acordo com um levantamento feito pelo instituto Datafolha, a pedido da empresa de papel e celulose Suzano, revela que a maior parte do público do Rock in Rio se interessa por temas como sustentabilidade e preservação do meio ambiente.

Rock in Rio sustentável

E para um Rock in Rio sustentável, a pesquisa entrevistou 412 pessoas durante o primeiro dia do festival. Desse total, 29% dos entrevistados afirmaram ter “um pouco” de curiosidade sobre o tema.

Além disso, das pessoas ouvidas, 70% disseram que se interessam por um planeta mais sustentável, ante os já citados 29% que afirmaram ter “um pouco” de curiosidade sobre o assunto. Contudo, somente 1% alegou não ter nenhum tipo de interesse em sustentabilidade.

Primeiro dia do festival

O primeiro dia do festival, que retomou suas atividades após dois anos de pandemia, ocorreu na última sexta-feira (2). Sendo assim, pode haver uma margem de erro para o total da amostra nacional da pesquisa de 5 pontos para mais ou para menos.

Desse público, 54% responderam que o material ideal para se utilizar em embalagens de produtos é o papel.

Por outro lado, a segunda opção mais votada foi o vidro, com 21%. Em terceiro lugar aparece o plástico, com 12%, e em último lugar o alumínio, com 8%.

Compra de produtos sustentáveis

Esses mesmos entrevistados também responderam sobre o hábito de comprar produtos sustentáveis. Desse total, 21% alegaram que compram esse material sempre. Enquanto isso, 61% afirmaram que adquirem este tipo de produto às vezes. Por fim, 12% afirmaram que raramente adquirem itens do tipo e 6% disseram que não costumam comprá-los.

*Foto: Reprodução