Deputados do RJ aprovam auxílio de até R$ 300

deputados do RJ aprovam auxílio de até R$ 300

Auxílio de até R$ 300 no RJ valerão até o final de 2021

Na terça-feira (23), os deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovaram a criação de um auxílio emergencial de até R$ 300 no estado do Rio, com validade até o final de 2021.

Auxílio de até R$ 300

Por meio de um auxílio de até R$ 300, o programa pretende atingir famílias abaixo da linha da pobreza. Ou seja, com renda mensal de até R$ 178 por pessoa, e ainda cidadãos que perderam o emprego durante a pandemia, além dos trabalhadores autônomos.

A proposta foi apresentada pelo presidente da Alerj, o deputado André Ceciliano (PT), e tem o apoio do governador em exercício, Cláudio Castro, para ser implementada. O projeto foi aprovado por unanimidade pelos deputados.

Vale ressaltar que em outubro, um estudo da FGV chegou a afirmar que o auxílio emergencial reduziu a pobreza do país em 23%.

Projeto segue para sanção do governador

Agora, o projeto segue para sanção do governador, e prevê o pagamento de R$ 200 por beneficiário que se enquadrar nas regras. E ainda um adicional de R$ 50 por filho menor de idade, até o limite de dois filhos.

Porém, o benefício não poderá ser acumulado com o Bolsa Família nem com um novo auxílio emergencial federal. E se o auxílio estadual for instituído antes de uma nova ajuda da União, o beneficiário terá o pagamento suspenso enquanto recebe as parcelas federais.

Fundos estaduais

Além disso, o programa terá fonte de custeio, vindos dos fundos estaduais, que teriam 30% de seus recursos desvinculados. Apenas o Fundo Estadual de Combate à Pobreza, o principal deles, tem arrecadação prevista para 2021 de R$ 4,6 bilhões, dos quais R$ 1,3 bilhão poderia ser destinado ao benefício. Entretanto, para garantir a desvinculação, a Alerj ainda precisa aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que vai permitir o uso dos recursos dos fundos estaduais.

*Foto: Divulgação

Senado deve propor aquisição de vacinas por estados, municípios e empresas

senado deve propor aquisição de vacinas por estados, municípios e empresas

Aquisição de vacinas deve cumprir as prioridades do Plano Nacional de Imunização (PNI)

Na segunda-feira (22), Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, afirmou que a Casa deve apresentar um projeto de lei que libere a aquisição de vacinas contra a Covid-19 por parte de Estados, municípios e empresas privadas.

Em contrapartida, Pacheco afirmou que todos deverão cumprir as prioridades previstas no Plano Nacional de Imunização (PNI). Além disso, o texto também deve permitir à União que assuma riscos na compra de vacinas importadas, disse ele.

Pacheco ainda disse, após se reunir com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello:

“Não quero antecipar exatamente a forma, mas em instantes vamos poder entregar, em um formato que autorize a União a ter segurança legislativa nos contratos, que são muito exigentes, para que faça essa aquisição e para que possamos permitir para todas as empresas e negócios jurídicos que forem feitos sobre vacinas. E que possamos também, nessa esteira, autorizar Estados municípios e a iniciativa privada. Com isso vamos poder ganhar muita escala na aquisição de vacinas.”

E também acrescentou:

“Óbvio que vamos construir uma forma que preserve o PNI, o SUS em razão de sua universalidade, que obedeça às prioridades do Brasil para que não haja sacrifício a essas prioridades.”

Todavia, o presidente do Senado disse que deve conversar com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre o projeto de lei.

Aquisição de vacinas – Medida Provisória 1026

Por outro lado, a proposta política vai além da emenda proposta pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) à Medida Provisória 1026. Esta autoriza a União a assumir responsabilidades na compra de vacinas importadas e a constituir garantias, seguro e caução.

“Pretendemos através do projeto de lei manter a ideia da emenda de Randolfe, mas eventualmente ampliar para Estados, municípios e iniciativa privada.”

Compromisso de vacinar toda a população brasileira em 2021

O presidente do Senado afirmou que o ministro da Saúde assumiu um compromisso de vacinar toda a população brasileira neste ano.

“É um compromisso afirmado pelo ministro da Saúde eu confio que será cumprido.”

Vale ressaltar que alguns estados do país registraram casos de pessoas que furaram a fila de vacinação, dificultando ainda mais o processo de imunização.

De acordo com ele, além das vacinas produzidas no Brasi pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz, será necessário adquirir outros imunizantes.

Já na Câmara, o deputado Pedro Westphalen (PP-RS), relator da MP 1026/2021, que facilita aquisição de vacinas pelo governo, já havia proposto que o setor privado também possa adquirir estes imunizantes.

Em compensação, ele sugere que metade das doses sejam doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Texto original

O texto original trata da permissão ao governo para comprar imunizantes mesmo antes do registro do produto na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Sendo assim, Westphalen propõe que o setor privado deve cumprir as diretrizes estabelecidas pelo plano nacional de imunização, como a ordem de grupos prioritários, além de informar ao governo sobre as doses administradas.

A exigência de doar metade da compra ao SUS é dispensada caso os grupos prioritários já tenham sido vacinados pela rede pública, recomenda o deputado.

*Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

Infraestrutura brasileira: cresce número de investimentos

infraestrutura brasileira - cresce número de investimentos

Apesar do desejo por maior infraestrutura brasileira, falta planejamento ao país

Com a economia e cenário político desfavoráveis, os investimentos na infraestrutura brasileira crescem. Sendo assim, o setor de indústria totaliza R$ 71,2 bilhões no período de 2021 a 2026. Ou seja, um aumento de 24,7%, em comparação ao período de 2020 a 2025.

Os números são do estudo “Perspectivas do Mercado de Infraestrutura 2021 – 2026”, da consultoria Neoway, e divulgado pela revista EXAME no último domingo (14). O levantamento contempla obras em andamento com previsão de conclusão até o último ano do período indicado.

Como anda a infraestrutura brasileira

Entretanto, a alta desses números da infraestrutura brasileira foi puxada pelo setor de transportes e vias urbanas. Além do setor de energia, que correspondem por 40% e 30% do montante, respectivamente.

E também se trata das obras de parques eólicos, termoelétricas, metrôs e rodovias, que concentram a maioria dos investimentos. Sobre isso, o relatório aponta em um trecho:

“No setor de energia, os investimentos continuam convergindo para energia eólica, que cresce continuamente como matriz energética do país.”

Grandes projetos seguiram na pandemia

Além disso, mesmo em meio à pandemia de Covid-19, os governos não chegaram a recuar nem postergar grandes projetos. Portanto, tudo isso ajudou a atender o crescimento dos números, apesar de ser um cenário adverso. A gerente de produtos da Neoway, Jamila Rainha, que monitora as construtoras e obras do segmento imobiliário, infraestrutura e industrial com abrangência nacional, explica:

“Há para este período uma previsão de obras de grande porte como as do Metrô de São Paulo – a extensão da linha 2 Verde até a Penha -, que está autorizada pelo governo do estado e tem previsão de entrega entre 2025 e 2026”, explica a executiva. “Outros exemplos de fatores que contribuem são projetos como da linha Laranja do Metrô e grandes projetos industriais na área de papel e celulose, que continuam impulsionando investimentos nesse setor.”

Mesmo que demorem ainda um tempo para serem executadas e concluídas, o que o estudo leva em consideração é a projeção de conclusão.

Mas falta planejamento e execução

Todavia, o relatório indica também um aumento de 14% nas intenções de investimentos anunciados para o período de 2021 a 2026, totalizando R$ 882,3 bilhões.

Mesmo com estes números significativos, somente 8% dessas obras de infraestrutura brasileira, em fase de projeto e intenção, possui uma previsão de início. Tal percentual vem do aumento ao longo dos anos. Isto é, o montante de investimento em jogo é real. Mas sua execução depende de vontade, prioridade política e planejamento estratégico.

Setor de transportes e vias urbanas

Assim como nas obras em andamento, o setor de transportes e vias urbanas concentra as intenções de investimento (48,3%), seguido pelo setor energético (20,9%) e da indústria (26,9%). Este último puxado pelos aportes planejados na área de papel e celulose.

Por fim, tanto em relação às obras em andamento, quanto aos projetos e intenções, a região Sudeste concentra a maioria dos investimentos. E ela é puxada pelo estado de São Paulo, seguida pelo Nordeste, que concentra metade dos investimentos em projetos de geração de energia, e do Sul do país.

*Foto: Divulgação

Mercado de caronas: sturtup Blablacar resiste à crise

mercado de caronas sturtup - blablacar resiste à crise

Blablacar enxerga recuperação do setor com a chegada das vacinas

Mesmo com a pandemia de Covid-19 tendo gerado uma redução no transporte rodoviário de passageiros em todo o mundo, a sturtup Blablacar enxerga recuperação do setor com a chegada das vacinas. Além de ter uma expectativa de possível recuperação já em 2021.

App de carona Blablacar

Conhecida no Brasil como um app de carona, a Blablacar é utilizada em 22 países. Além disso, a empresa encerrou o ano passado com 50 milhões de viajantes no mundo, sendo 7,1 milhões no Brasil. Entretanto, o resultado foi menor que em 2019, quando foram 70 milhões de viajantes globais e quase 6,5 milhões no Brasil.

Resultados positivos

Em contrapartida, alguns resultados foram positivos para a startup. Tanto é que no Brasil o número de assentos de carona oferecidos na plataforma de tecnologia cresceu 6% sobre 2019, alcançando 18,6 milhões.

Além disso, 2,5 milhões de novos usuários brasileiros se cadastraram no app, mesma quantidade de 2019, antes da pandemia. Os dados foram obtidos pela revista EXAME.

De acordo com o diretor da Blablacar no país, Ricardo Leite, o resultado mostra que o modelo de caronas segue atraindo usuários e se mantém como importante alternativa de transporte intermunicipal para os brasileiros.

“As métricas de 2020, algumas superiores às de 2019, mostram a utilidade das caronas para os usuários e a resiliência do modelo de negócio em tempos de crise. Com o avanço da vacinação, esperamos que as caronas e os ônibus do nosso marketplace aumentem sua participação na matriz de transportes.”

Distância média de 175 quilômetros em 2020

Só em 2020, a distância média de uma viagem de carona no app da startup foi de 175 quilômetros. No total, 390 milhões de quilômetros foram percorridos por viajantes brasileiros do aplicativo. Isso equivale a 1.000 vezes a distância entre a Terra e a Lua.

Mercado de ônibus em alta

Todavia, outro resultado positivo foi o crescimento do serviço de vendas de passagens de ônibus da Blablacar, inaugurado em outubro do ano passado.

O número de passagens vendidas em dezembro foi 70% maior que no mês anterior. A empresa afirma ter finalizado o ano com um resultado 40% melhor do que o esperado para 2020 no segmento.

Empresas de ônibus

Além disso, as companhias de ônibus que mais venderam passagens pela plataforma foram a Unesul, Eucatur e Ouro e Prata. O serviço de venda de passagens possui parceria com 41 empresas, que oferecem quase 30.000 rotas pelo país.

Fundação

A Blablacar foi fundada em 2006, pelo empreendedor Nicolas Brusson e outros sócios. À época, o serviço oferecia caronas pela internet e hoje é uma das maiores e mais importantes startups da França. Atualmente, ela é avaliada em mais de US$ 1 bilhão.

Nos últimos anos, a empresa tem diversificado seus negócios, apostando em novas frentes de transporte, como a venda de passagens de ônibus e de trem, a operação de linhas de ônibus próprias e também serviços de carona de curta distância, entre outros serviços.

*Foto: Divulgação

Toneladas de plástico das praias se transformam em embalagens de protetor solar

toneladas de plástico das praias se transformam em embalagens de protetor solar

265 toneladas de plástico das praias foram recolhidos por meio de parceria entre Grupo Boticário e cooperativas do litoral sul de São Paulo

Diversas parcerias surgem em prol de reduzir os impactos ao meio ambiente e ainda promover mais atos de sustentabilidade. Foi assim que nasceu a iniciativa entre o Grupo Boticário e cooperativas do litoral sul de São Paulo. O projeto Seaside é uma frente da área de Pesquisa & Desenvolvimento do Grupo Boticário.

Plástico das praias transformado em embalagens

Até o momento, a parceria do Boticário com cooperativas de catadores de material reciclável das cidades do Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente, já resultou em 265 toneladas de plásticos recolhidos das praias. Eles serão processados, transformados em resina e darão origem a protetores solares e outros itens do portfólio da empresa de cosméticos. Já a Globalpet fica responsável por realizar a captação do material junto às cooperativas.

Projeto Seaside

Além disso, o projeto Seaside foca na economia circular, redução do impacto ambiental e social, e ainda beneficiar 316 famílias de trabalhadores de cooperativas de sete municípios do litoral paulista.

De acordo com a pesquisadora do Grupo Boticário responsável pelo projeto, Daniele Medeiros:

“O trabalho com reciclagem é fundamental também para a preservação ambiental e com este projeto aliamos a necessidade de limpeza das praias à ajuda a famílias e cooperativas que vivem dessa coleta. Todos saem ganhando.”

Coleta de embalagens vazias

Vale reforçar que há mais de 10 anos que O Boticário mantém em todas as suas lojas uma área de coleta de embalagens vazias. Portanto, elas recebem a destinação correta para a reciclagem.

Batizado de “Boti Recicla”, a iniciativa estimula consumidores a darem um destino correto aos seus produtos.

*Foto: Divulgação

Blau Farmacêutica pede IPO para crescer na América Latina

blau farmacêutica pede ipo para crescer na américa latina

IPO da Blau Farmacêutica será coordenada pelo Itaú BBA, Bradesco BBI, BTG Pactual, XP, JPMorgan e Citi

Na última sexta-feira (5), a fornecedora de medicamentos para tratamentos complexos Blau Farmacêutica pediu aval para sua oferta inicial de ações (IPO). O objetivo é captar recursos para a ampliação da empresa na América Latina. Além disso, a farmacêutica expande a fila de empresas de saúdes rumo à B3, na esteira dos efeitos na economia, por causa da pandemia de Covid-19.

Blau Farmacêutica

A Blau Farmacêutica possui sede em Cotia (SP) e é especializada em produtos para tratamento de câncer, doenças sanguíneas e dos rins. Atualmente, ela conta com cinco fábricas no Brasil, além de cinco subsidiárias na América Latina, o que inclui Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai.

Prospecto preliminar

Em seu prospecto preliminar da oferta, a empresa informa que pretende utilizar os recursos da vendas de ações para investir em centros de coleta de plasma nos Estados Unidos. Contudo, ainda acelerar investimentos em pesquisa e desenvolvimento, ampliar sua participação na América Latina e quitar dívidas.

Coordenação

Além disso, a operação será coordenada pelo Itaú BBA, Bradesco BBI, BTG Pactual, XP, JPMorgan e Citi. Todavia, a oferta também servirá para que o único acionista da empresa, Marcelo Hahn, venda uma participação no negócio.

Outras empresas de saúde

Vale ressaltar que o anúncio da Blau Farmacêutica ocorreu dois dias depois da distribuidora de produtos médicos Viveo pedir registro para IPO.

A Rede D’Or de hospitais e a D1000 Varejo Farma entraram para a Bolsa de Valores em 2020. Já a rede de drogarias Nissei espera aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para seguir com seu IPO.

*Foto: Divulgação

Fiocruz construirá maior fábrica de vacinas da América Latina

fiocruz construirá maior fábrica de vacinas da américa latina

Maior fábrica de vacinas será viabilizada por meio de edital lançado pela Fiocruz nesta sexta-feira (5)

Nesta sexta-feira (5), o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) lançou um edital para viabilizar a construção da maior fábrica de vacinas da América Latina. Para isso, um evento foi realizado no Rio de Janeiro, oficializando o documento. A cerimônia contou com a presença do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Portanto, as empresas interessadas têm 120 dias para apresentarem a proposta.

Construção da maior fábrica de vacinas da América Latina

Segundo o governo federal, o modelo de financiamento da construção do complexo industrial é considerado inovador. Ao todo, o investimento necessário para a construção é no valor de R$ 3,4 bilhões. Já a empresa que construir o complexo terá o investimento pago na forma de aluguel e com reversão de patrimônio após o prazo de 15 anos. No geral, a previsão de início das obras é para o segundo semestre de 2021.

Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde

Chamado de Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS), a fábrica de vacinas ficará no bairro de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. O local compreende uma área de aproximadamente 580 mil metros quadrados. Só o novo Centro de Processamento Final, principal instalação do projeto, representa 334 mil metros quadrados de área construída. Com o complexo em funcionamento será possível produzir 120 milhões de vacinas por ano.

Inicialmente, a maior fábrica de vacinas da América Latina será constituído por nove prédios. Isso inclui:

  • Dois para formulação, envase, liofilização e revisão de vacinas e biofármacos e os demais para atividades de embalagem;
  • Armazenagem de matéria-prima; armazenagem de produto acabado; controle e garantia da qualidade;
  • Utilidades em geral;
  • Centrais de tratamento de resíduos e efluentes;
  • E administração.

O terreno conta ainda com áreas reservadas para futuras expansões.

De acordo com Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz, durante a cerimônia de lançamento do edital:

“É um projeto que aponta para as necessidades que sentimos hoje e de uma forma tão intensa em uma pandemia que tem trazido impacto nas nossas vidas. Mas ao mirar para o futuro ele está nos colocando o desenvolvimento nacional na área de saúde de uma forma exemplar. Esse complexo é uma visão dos 120 anos da Fiocruz.”