Podcasts: Spotify registra crescimento recorde em 2020

podcasts - spotify registra crescimento recorde em 2020

Canais de podcasts foram os responsáveis pela alta da receita de streaming musical

Apesar de o segmento ser de streaming, o Spotify poderia ter perdido terreno para o Netflix ou Twitch que firmou seu público em meio à pandemia de Covid-19. No caso da empresa de conteúdo musical, os usuários não deixaram de consumir música neste período. Ao contrário, eles utilizaram ainda mais a plataforma. E a cereja do bolo neste período foi o crescimento dos canais de podcasts do aplicativo.

Canais de podcasts aumentam receita de Spotify

Portanto, os podcasts fizeram dobrar o valor da empresa em 2020, aliado ao conteúdo musical. Sobre isso, Mia Nygren, diretora-geral do Spotify para a América Latina, afirmou em entrevista à revista EXAME:

“O que realmente aconteceu, muito graças à quantidade de dispositivos em que é possível escutar o Spotify — acho que são cerca de 2.000 dispositivos — é que vimos uma mudança no tipo de consumo. O deslocamento para o trabalho não estava mais lá, mas as pessoas usaram aumentaram o uso em consoles de videogame ou alto-falantes inteligentes em casa.”

O bom ano que o Spotify obteve diante da pandemia teve nos podcasts um crescimento em termos de contratos e produções exclusivas para a plataforma em 2020.

Acordo milionário

Além disso, um acordo estimado em US$ 100 milhões com o podcast Joe Rogan Experience esteve entre um dos maiores do setor. Agregado a isso também esteve o lançamento de um programa exclusivo com a ex-primeira-dama americana Michelle Obama. Ambas as produções ficaram entre os cinco podcasts mais executados do ano.

Nygren diz que atualmente são aproximadamente dois milhões de podcasts hospedados na plataforma, “em torno de 400% na América Latina”.

Ela ainda destacou a importância do Brasil e da América Latina para a plataforma. Isso porque dos 320 milhões de usuários ativos do Spotify, 22% estão na região. Além de 21% dos usuários pagantes também serem latinos.

Artistas locais

Contudo, a aposta da empresa sueca de música chega ainda à relação com artistas locais. Ou seja, segundo Nygren, o Spotify lançou em torno de 80 podcasts exclusivos na América Latina. E metade deles em parceria com produtores brasileiros.

Regionalização

Ela explica que este tipo de investimento requer maior regionalização e língua local:

“É uma estratégia e iniciativa global e estamos levando para os diferentes mercados com uma abordagem de hiperlocalização. O conteúdo, os podcasts que fazemos em nossos mercados são um reflexo do que usuários desses lugares querem ouvir.”

Publicidade

Todavia, o Spotify investiu também em tecnologia e publicidade. Sendo assim, em novembro, a empresa anunciou a aquisição da startup Megaphone, especializada em desenvolver inserção publicitária personalizada em podcasts. Então, o streaming musical divulgou melhor as marcas de seus produtos em programas de áudio. O acordo custou US$ 235 milhões.

Balanços

De acordo com o último balanço trimestral do Spotify o número de usuários que utilizam o serviço sem assinatura, focado em anúncios, é 28,4% maior que o número de assinantes. Ou seja, 185 milhões de usuários não assinantes ante 144 milhões de pagantes. Já o total de usuários ultrapassou 320 milhões, alta de 29% em relação a 2019.

Mas nem tudo são flores

Embora tenha crescido neste ano, o faturamento publicitário representa apenas 9,3% do total. Com isso, o Spotify teve receita de 1,9 bilhão de euros no terceiro trimestre do ano. Nygren complementa:

“Nós sempre vamos defender nosso modelo de negócio freemium, um não vai viver sem o outro. O negócio de publicidade é extremamente importante para nós ainda que, atualmente, esteja gerando menos que o negócio de assinaturas.”

Mercado de rádio

A executiva conclui que a entrada no mercado de podcasts está conectada aos investimentos em publicidade. Neste caso, há um faturamento enorme sendo gerado no mercado de rádio, que esteve linear por muitos anos e agora está em alta demanda.

*Foto: Divulgação

Usuários do WhatsApp podem contar com o recurso de pesquisar figurinhas

usuários do whatsapp podem contar com o recurso de pesquisar figurinhas

Além de pesquisar figurinhas animadas da OMS, os usuários do WhatsApp agora também tem acesso a papéis de parede personalizados do aplicativo de mensagens

Nesta semana, o WhatsApp vai lançar algumas atualizações em sua plataforma de mensagens. Entre elas: papéis de parede personalizados, um recurso de pesquisa de figurinhas e um pacote de figurinhas animadas. As novidades foram anunciadas ontem (1º).

Papéis de parede personalizados aos usuários do WhatsApp

O aplicativo que pertence ao Facebook diz que vai disponibilizar papéis de parede personalizados para diferentes contatos. De acordo com a plataforma:

“Você nunca mais vai precisar se preocupar de ter enviado uma mensagem no chat errado.”

Papéis com imagens de natureza

Além disso, o app de tecnologia também disponibilizar papéis com imagens de natureza e arquitetura. Todavia, também há a possibilidade destes recursos se adaptarem automaticamente ao modo claro e escuro. Vale lembrar que o recurso modo escuro passou a funcionar no primeiro semestre deste ano.

No fim de setembro, a empresa ainda lançou a opção de gerenciamento de arquivos, com o objetivo de liberar mais espaço no celular.

Pacote de figurinhas da OMS

Já a outra novidade oferecida aos usuários do WhatsApp é o pacote de figurinhas animadas. O recurso foi batizado de “Juntos em Casa”, da Organização Mundial da Saúde. De acordo com a empresa, esse pacote tem sido um dos mais populares no app. Ele está disponível com textos em nove idiomas, incluindo o português.

Próximos dias

Por fim, as novas funções estarão disponíveis no decorrer dos próximos dias para usuários do WhatsApp no Android e no iOS, sistemas operacionais do Google e Apple, respectivamente.

*Foto: Divulgação

Google lança app Task Mate que paga usuários por tarefas concluídas

google lança app task mate que paga usuários por tarefas concluídas

O aplicativo Task Mate permite queo usuário possa trabalhar para o maior buscador de informações do mundo

O Google lançou um novo aplicativo que dará a oportunidade do usuário trabalhar para a empresa de tecnologia. Sendo assim, o Task Mate permite que pessoas ganhem dinheiro cumprindo tarefas. Entre elas: tirar fotos de lojas, responder pesquisas de preferências, gravar e traduzir frases do inglês para o idioma local.

Como funciona o Task Mate

O app Taske Mate divide as tarefas em duas categorias: “sitting tasks” – que podem ser realizadas em casa, isso inclui gravar e traduzir frases; e “field tasks”, que devem ser realizadas na rua, o que inclui tirar fotos.

Além disso, cada atividade possui um valor de recompensa fixado. Um exemplo disso é a gravação de 10 frases. Neste caso, o usuário recebe US$ 0,20.

Como sacar as recompensas

Para sacas as recompensas do Task Mate, o usuário necessita acumular no mínimo US$ 10 em sua conta. Só após isso é que ele conseguirá transferir o dinheiro para o seu banco ou carteira digital.

Pular tarefas

Todavia, o internauta pode pular a tarefa que não pretende realizar, diz a descrição do app no Google Play Store:

“As tarefas podem ser concluídas a qualquer hora, em qualquer lugar.”

Qual a finalidade?

Mas afinal de contas por que o Google lançou esta funcionalidade que remunera seus usuários? Ainda não se tem informação oficial de como os dados das tarefas concluídas serão usadas. Porém, o Google deve utilizá-las para aprimorar seus processos de busca, além de ditado e reconhecimento de imagem.

Índia e Brasil

Até o momento, o aplicativo Task Mate está disponível somente para quem reside na Índia e em uma versão beta, que limita usuários.

Entretanto, no Brasil o Google disponibiliza o Opinion Rewards, app que recompensa os usuários que responde perguntas enviadas. Portanto, é possível ganhar até R$ 3 como recompensa. Mas o valor é creditado direto no Google Wallet. E também pode ser usado somente na compra de aplicativos e outros produtos na Play Store.

*Foto: Divulgação

Função ‘gerenciar armazenamento’ é lançada pelo WhatsApp

função ‘gerenciar armazenamento’ é lançada pelo whatsapp

Função ‘gerenciar armazenamento’ vai funcionar tanto no sistema Android quanto no iOS, e ela é capaz de liberar memória do celular e apagar arquivos

O WhatsApp liberou uma nova função que promete facilitar o gerenciamento do armazenamento da memória interna dos smartphones. Além disso, o recurso possibilita averiguar arquivos compartilhados e excluir mídias desnecessárias. Tudo isso tem o objetivo de liberar espaço no dispositivo móvel.

A função, que já estava disponível para usuários da versão beta do mensageiro desde o final de setembro, agora chega à versão estável do aplicativo.

Função ‘gerenciar armazenamento’ para Android e iOS

A função ‘gerenciar armazenamento’ foi liberada para usuários do aplicativo de mensagens nas versões Android e iOS. E até o fim desta semana estará disponível para todos.

Contudo, a ferramenta de tecnologia possibilita acessar todo o conteúdo de fotos, vídeos, áudios e documentos compartilhados no mensageiro pelas configurações do app. Sendo assim, fica mais fácil excluir mídias desnecessárias e, consequentemente, liberar espaço no smartphone.

Como acessar o novo recurso

Para acessar a função ‘gerenciar armazenamento’, que já era bastante aguardado por seus usuários, abra o WhatsApp e clique sobre o menu simbolizado pelas reticências no canto superior direito do aplicativo. Na sequência, vá até as configurações e toque na opção “Armazenamento e uso de dados”. Em seguida, sobre “Gerenciar armazenamento”. Mas no caso da opção não aparecer para você, verifique se o seu aplicativo está atualizado.

Ao entrar neste recurso, ficará disponível uma barra colorida que traz informações sobre o espaço de armazenamento ocupado pelo WhatsApp, além do quantidade de memória livre em seu celular.

Organizar mídias

A função ‘gerenciar armazenamento’ organiza as mídias compartilhadas em duas abas principais. São elas: “Compartilhadas com frequência” e “Arquivos maiores que 5 MB”. Com isso, é possível checar e excluir os arquivos mais pesados e se livrar do conteúdo de mensagens encaminhadas muitas vezes no app.

Além disso, o recurso possibilita verificar os conteúdos de mídia compartilhados em grupos e com contatos em chats individuais. Também é possível ordenar os arquivos dos mais recentes para os mais antigos e dos mais pesados para os mais leves. Então, isso tudo garante mais praticidade no momento de selecionar os arquivos que deseja excluir.

Por fim, vale reforçar que também é possível selecionar várias mídias de uma vez só para deletá-las, economizando tempo para o usuário.

*Foto: Divulgação

Confira nova linha gamer da AOC

confira nova linha gamer da aoc

Linha gamer da AOC aposta em opções de personalização como um grande diferencial

A tradicional fabricante de TVs e monitores, a AOC, resolveu inovar mais uma vez em termos de tecnologia e traz ao Brasil uma linha de mouses e teclados gamer. Os produtos de já estão à venda no mercado nacional. Sendo assim, eles terão concorrentes diretos o HyperX, Razer, Redragon, entre outros.

Linha gamer da AOC

Além disso, os periféricos AOC e Agon, marca gamer da companhia, também possuem suporte ao app próprio G-Tools. Ou seja, ele possibilita configurar iluminação, botões, macros, entre outras opções. Porém, sempre conforme cada perfil de jogador.

Preços

Sobre os preços, o mouse intermediário GM500 custa em torno de R$ 199. Já o teclado GK500 custa R$ 499. No entanto, ainda têm opções top de linha, lançadas sob o selo Agon. E também um mousepad com luzes RGB, que podem ser configuráveis. Todos já disponíveis no país.

Destaques da linha gamer da AOC

Entre os destaques da nova linha gamer da AOC, está o mouse GM500, por ser a opção mais em conta. Ele possui oito botões personalizáveis, além de contar com o sensor Pixart 3325, que promete oferecer mais precisão e velocidade, especialmente, em jogos que exigem rapidez do jogador. Ele custa R$ 199.

Todavia, ainda há o mouse gamer Agon AGM700, opção Premium. Entre seus oito botões ajustáveis, o modelo traz um exclusivo para sniper, o que faz toda a diferença em jogos FPS.

Já para quem deseja personalizar o peso do mouse, o modelo traz também um sistema de configuração com cinco módulos. Cada um deles adiciona 5 gramas ao peso original atingindo 25 gramas no total. O modelo está à venda por R$ 349.

Teclado

Ao custo de R$ 499, o teclado GK500 é a opção mais em conta para quem não pode investir tanto em um periférico. Ele conta com RGB customizável, switches intermediários Outemu Blue e tecnologia antiderrapante para evitar problemas na hora de jogar. Por fim, ele conta com um suporte magnético para o pulso que promete mais conforto para longas horas de jogatina.

O modelo de teclado mecânico Agon AGK700 é o top da linha gamer da AOC. O produto traz switches Cherry MX Blue, o que promete maior precisão e conforto no momento do jogo. Já o design tem um acabamento de alumínio anodizado e suporta milhões de acionamentos ao longo de sua vida útil. Contudo, ele ainda possui uma entrada USB que pode ser utilizada para ligar o mouse ou até mesmo carregar um smartphone, por exemplo. Ele está à venda a partir de R$ 1.199.

Vale lembrar que no atual momento de pandemia em que vários eventos gamers foram adiados, como o Brasil Game Show 2020, possuir produtos de qualidade para jogar em casa faz toda a diferença.

Outras opções de mouse

Por fim, a AOC anunciou ainda o mousepad gamer Agon MM700, oferecendo uma boa opção de base para sua utilização. O produto está à venda por R$ 249 e ainda traz uma superfície microtexturizada, o que deve proporcionar menos atrito durante a jogatina.

Toda linha gamer da AOC possui cabo trançado e conector banhado a ouro, o que deve garantir uma conexão estável e maior resistência aos produtos. Agora basta escolher o que melhor atende suas expectativas.

*Foto: Divulgação

Próxima atualização do WhastApp permitirá gerenciar arquivos recebidos

próxima atualização do whastapp permitirá gerenciar arquivos recebidos

Nova função do app de mensagens facilita gerenciar arquivos recebidos e, consequentemente, liberar mais espaço no celular

Em sua próxima atualização, o WhatsApp vai testar uma nova configuração no aplicativo de mensagens. Sendo assim, ele vai permitir gerenciar arquivos recebidos. Portanto, os usuários terão um maior controle de armazenamento do app, além de liberar mais espaço no celular.

Gerenciar arquivos recebidos

A melhoria do app, que vem por meio da atualização 2.20.201.9, foi descoberta pelo site WABetalnfo. Em razão dos novos recursos, os usuários terão maior facilidade em controlar o armazenamento de seu WhatsApp.

Expansão de funções

Vale lembrar que em julho, a rede social de mensagens instantâneas anunciou novas funções, como o modo escuro para as versões web e desktop.

Além disso, as próximas funções que chegarão já são consideradas uma ampliação dos recursos presentes atualmente no app. A partir desta nova atualização, o usuário pode gerenciar arquivos recebidos, que constam na memória do WhatsApp. E como já foi mencionado, isso só torna ainda mais fácil seu manuseio quando queremos buscar um arquivo ou imagem específica em várias conversas.

Por fim, a próxima experiência de tecnologia que a rede social vai permitir, também será possível classificar os arquivos por tamanho e pela data enviada. Todavia, o usuário ainda pode excluir instantaneamente todos os arquivos enviados em conversa particular.

Programa de testes do WhatsApp

Vale ressaltar que a atualização já pode ser acessada pelos usuários que estão cadastrados no programa de testes do WhatsApp. Porém, ainda não há previsão para chegar aos demais usuários da rede social.

*Foto: Divulgação

LG cria máscara recarregável e que purifica o ar

lg cria mascara recarregável e que purifica o ar

Máscara recarregável e purificante é o mais novo investimento da gigante sul-coreana de tecnologia

A empresa de tecnologia LG anunciou nesta quinta-feira (27) a criação de uma máscara que é capaz de purificar o ar, e também é recarregável. A máscara de rosto utiliza a mesma tecnologia dos purificadores de ar caseiros da empresa. Esta é a aposta de investimento da gigante sul-coreana em tempos de pandemia do novo coronavírus. No entanto, a LG não menciona a eficiência do produto, em relação a prevenir que uma pessoa seja infectada pelo vírus.

Máscara recarregável da LG – comunicado da empresa

De acordo com um comunicado publicado no site oficial da LG, a empresa afirma que a máscara recarregável foi criada para substituir as máscaras “inconsistentes” feitas em casa pelas pessoas, com suas camadas de tecido. Além de ter o intuito de evitar o uso de máscaras descartáveis, que já estão esgotadas em alguns locais.

Luzes de UV-LED

A LG anunciou ainda que a máscara é equipada com luzes de UV-LED que “matam germes prejudiciais” e é capaz de enviar notificações para o app LG ThinQ (disponível para sistemas Android e iOS) quando os filtros precisam ser trocados.

Máscara tecnológica

A empresa afirma que a máscara recarregável tecnológica pode ajudar a pessoa a respirar melhor. Além disso, o produto possui ventiladores capazes de entender quando o usuário inspira ou expira.

Doação de 2.000 máscaras aos profissionais da saúde de Seul

Quando a LG fez o anúncio da criação da máscara no mês passado, ela afirmou na ocasião que doaria 2.000 máscaras para um hospital universitário em Seul, de acordo com o jornal Korea Herald.

A doação tem por objetivo auxiliar os profissionais da área de saúde a usar o mesmo dispositivo por um longo período de tempo, já que a máscara recarregável auxiliar o usuário a respirar melhor.

Em contrapartida, a LG não revelou quando a máscara será lançada e muito menos quanto custará o produto.

*Foto: Divulgação

Inteligência artificial pode impedir evasão escolar em SP e GO

inteligência artificial pode impedir evasão escolar em sp e go

Com medo de uma evasão escolar em SP e GO, ambos os estados decidiram fazer um convênio com uma empresa que utiliza inteligência artificial para estimular comportamentos. Sendo assim, por meio de mensagens neste direcionamento, a ideia é atingir mais de 2,5 milhões de alunos e suas famílias. Entre exemplos de mensagens, tem esta: “Se liga! 80% dos seus colegas acreditam no ensino médio para se dar bem no futuro.”

Como impedir uma evasão escolar em SP e GO

Desde março as aulas presenciais estão suspensas em todo o Brasil. Com isso, uma das maiores preocupações das redes públicas de ensino é que os alunos não retornem às escolas passado o período de distanciamento social. Apesar das atividades letivas continuarem de modo remoto, o controle da frequência de acesso dos estudantes tem sido um grande desafio.

Uso de inteligência artificial

Por meio do uso de inteligência artificial de uma empresa contratada, ela dispara mensagens de incentivo e também de perguntas a fim de entender se os alunos estão acompanhando as atividades, se estão desmotivados e se pretendem voltar à escola. Todas as mensagens são encaminhadas para os telefones das famílias cadastrados nos sistemas das secretarias de educação.

Sobre isso, Guilherme Lichand, presidente da Movva, startup responsável pelo envio das mensagens, explica:

“As redes estão fazendo um esforço enorme para manter as atividades a distância, mas não conseguem que todos os alunos acompanhem e nem saber por qual motivo. Se é por falta de recursos para acessá-las, falta de interesse ou porque precisou começar a trabalhar. É um trabalho massivo que os professores e as escolas não conseguem fazer individualmente.”

Ele conta que a empresa usa nudgebots, que é uma inteligência artificial aplicada à economia comportamental. Além disso, a estratégia parte da análise de dados para criar e enviar mensagens para induzir comportamentos positivos. Entre os quais podemos destacar: cuidados com a saúde, prevenção de inadimplência e engajamento educacional.

Perfil das respostas para impedir evasão escolar em SP e GO

De acordo com o perfil das respostas recebidas, o sistema da Movva traça uma estratégia de engajamento para esses alunos. Em suma, isso pode ser feito ao enviar dicas de estudo ou com motivos para que não abandone a escola.

Em Goiás, por exemplo, o disparo de mensagens começou em junho para 12 mil dos 18 mil alunos matriculados em unidades de ensino médio com tempo integral. Em 30 dias, a startup identificou que, entre os alunos que recebiam as mensagens, 13,5% disse não pensar em voltar à escola após o retorno das aulas presenciais. Já entre os que não receberam mensagens, o índice era de 24%.

Para a secretária de Educação de Goiás, Fátima Gavioli, a evasão escolar é um problema histórico no estado e já tinha um trabalho intenso para diminuí-la. Porém, com a pandemia, as ações antes desenvolvidas ficaram mais difíceis:

“Aqui em Goiás há uma cultura entre os jovens de começar a trabalhar muito cedo. Se ele receber R$ 200, R$ 300 em um subemprego, ele prefere sair da escola. Antes, se o menino faltava dois dias seguidos, a gente ia atrás para entender o que aconteceu. Agora, perdemos essa referência.”

Professores

Por mais que os professores se empenhem nas aulas remotas, o acompanhamento nem sempre é possível e na frequência necessária. Gavioli ressalta que 7% dos estudantes da rede não realizaram nenhuma atividade remota e também não responderam a nenhuma das tentativas de contato dos educadores. Portanto, esse é o grupo considerado com maior risco de abandonar os estudos.

Além disso, os dados dos alunos que pretendem não retornar às aulas presenciais ou que não respondem às mensagens são enviados à secretaria. Sendo assim, uma ação mais específica será feita com esse grupo, afirma Gavioli:

“Esses estudantes serão os primeiros que vamos atrás e teremos uma atenção especial na volta às aulas.”

Evasão escolar em SP

Em contrapartida o envio das mensagens em São Paulo começará em duas semanas para 2,5 milhões de alunos, financiados pela Fundação Lemann. Mesmo que a rede possua 3,6 milhões de matrículas, não há o contato telefônico de todos nos cadastros das secretarias.

Aplicativo

Lichand afirma que o aplicativo da Movva foi disponibilizado pela secretaria paulista para as aulas online. A ferramenta foi baixada por aproximadamente 2 milhões de alunos, com cerca de 1,7 milhão de acessos por dia:

“É um número alto considerando que foi uma ação emergencial para manter as atividades, mas ainda assim metade dos alunos não acessa diariamente. Nosso objetivo é aumentar o engajamento.”

Em função do envio de mensagens ser conectado ao sistema que acompanha o acesso dos alunos na plataforma, é possível identificar quais são os alunos com maior risco de evasão, disse Lichand:

“Se o aluno acessou o sistema e ainda assim diz que não pretende voltar à escola, mandamos mensagem de incentivo e com argumentos para convencê-lo a continuar estudando.”

Ação focalizada

O coordenador de Tecnologia e Informação da Seduc (Secretaria de Educação de São Paulo), Thiago Cardoso, destaca que com as respostas ou ausência delas, a pasta vai identificar os alunos com mais chance de evasão e traçar uma estratégia para que isso não ocorra:

“Essas informações serão repassadas para as escolas para que façam a busca desses alunos, entendam os motivos de não quererem voltar às aulas.”

*Foto: Divulgação

Magalu adquire portal de notícias de tecnologia e aumenta venda de anúncios

magalu adquire portal de notícias de tecnologia e aumenta venda de anúncios

Magalu adquire portal de notícias Canaltech para que seus vendedores possam oferecer produtos nos canais da empresa, vinculados à propaganda no site

O Magazine Luiza adquiriu ontem (6) o portal de notícias de tecnologia Canaltech. O objetivo da transação é o de aumentar a distribuição de seus anúncios publicitários na internet. Sendo assim, os vendedores passam a oferecer seus produtos nos canais da empresa, vinculando também á propaganda no site.

Magalu adquire portal de notícias

A varejista conta com uma ferramenta própria de anúncios online e deseja captar o público que acessa o site. Com isso, eles criam uma estratégia que mistura exposição de anúncios, que levam o consumidor ao e-commerce da marca, e a chamada publicidade nativa, aquela que comercializa produtos por meio de conteúdos gerados no site em forma de texto ou vídeo.

Valores da aquisição

O Magalu não divulga valores da transação. Além do Canaltech, a varejista também comprou a plataforma de mídia online da startup Inloco. De acordo com informações da própria empresa, isso vai possibilitar que vendedores ofereçam produtos de modo segmentado, na intenção de atrair clientes de regiões próximas, por exemplo, a fim de reduzir despesas de frete.

Comunicado do presidente da varejista

Em comunicado, Frederico Trajano, presidente-executivo do Magazine Luiza, afirma que a ideia da aquisição conjunta é “monetizar a audiência”.

Todavia, a empresa ainda diz que isso pontua sua entrada no mercado de anúncios e que está atrelado à estratégia de superapp, que é uma aposta da gigante do varejo nos últimos anos para fomentar as compras via smartphone.

Vale lembrar que em junho do ano passado, a empresa passou a fortalecer seus negócios na região Norte do país.

Já no fim do mês passado, o Magalu comprou a Hubsales, startup em que fabricantes oferecem seus produtos diretamente aos consumidores. Ela é especializada nos setores de calçados e de confecções, com foco na região de Franca (SP). Com isso, a varejista movimentará mais de R$ 100 milhões e mais de 700 mil pedidos anuais.

*Foto: Divulgação

Plataforma de videoconferência zoom aposta em mercado de hardware

plataforma de videoconferência zoom aposta em mercado de hardware

Empresa norte-americana aposta no mercado de hardware ao lançar produto para melhorar a qualidade das chamas de vídeo

Com um alto crescimento durante a pandemia da Covid-19, a startup norte-americana Zoom Video Communications pretende ampliar seus negócios, com foco em outras áreas. Nesta semana, a empresa de tecnologia anunciou uma linha de dispositivos com a finalidade de facilitar as videoconferências realizadas na plataforma. Sendo assim, a startup também mira o mercado de hardware para crescer ainda mais.

Aposta no mercado de hardware

Chamada de Zoom for Home, a linha de produtos está sendo desenvolvida em uma parceria com a empresa americana DTEN. Já a previsão de lançamento será em agosto, para o primeiro dispositivo fabricado. No caso, trata-se de um monitor de 27 polegadas com tela sensível ao toque e equipado com três câmeras grande-angulares de alta definição, além de oito microfones. O preço sugerido do aparelho será de US$ 599.

Portanto, a empresa poderá facilitar ainda mais as videoconferências para trabalho remoto, interação familiar ou ainda para ensino à distância em tempos de pandemia.

Entrada curiosa

Todavia, a aposta da Zoom no mercado de hardware é no mínimo curiosa, pois ela não chega a ser surpreendente. Vale ressaltar que outras companhias de tecnologia também apresentaram produtos similares a fim de facilitar a realização de chamadas de vídeo. É o caso da Amazon, que desenvolveu versões mais equipadas do alto-falante inteligente Echo. Já o Facebool tem o Portal, que é o seu próprio dispositivo voltado a videoconferências.

No entanto, é importante destacar que há um certo contraponto neste tipo de estratégia da Zoom ao ser comparada com a de outras gigantes do mercado que também desejam migrar do hardware para o software.

Um exemplo disso é a Apple. A empresa americana já observava suas receitas com serviços crescerem de modo bastante acelerado, ao passo em que suas vendas relacionadas a smartphones e tablets despencavam.

No primeiro trimestre deste ano, a companhia faturou US$ 28,9 bilhões com a venda de iPhones. Porém, ao mesmo tempo, a empresa registrou o embolso de US$ 13,3 bilhões com seu setor de serviços, que diz respeito à receita de plataformas como iTunes, App Store, Apple Music, Apple Pay, entre outros. Esta já é a segunda maior fonte de renda da empresa.

Estratégia não é incomum

Entretanto, voltar a atenção para este tipo de estratégia não é considerado algo incomum. Prova disso é que apenas em 2019, o mercado de celulares recuou 0,2%. De acordo com a consultoria americana IDC, há previsão de retração entre 10% e 15% ainda para 2020. Já a consultoria Gartner estima uma queda de 14,6% no comércio global de smartphones durante este ano.

*Foto: Divulgação