SP: em uma década, número de indústrias fechadas aumentou

sp - em uma década, número de indústrias fechadas aumentou

Em contrapartida, mais de 4.490 indústrias foram abertas entre janeiro e maio deste ano, mas isso não quero dizer que seja algo positivo para o setor

Maior polo industrial do Brasil, o estado de São Paulo confirmou o encerramento de 2.325 indústrias de transformação e extrativas entre janeiro e maio. Com isso, o número de indústrias fechadas aumentou e foi o maior já registrado nesta última década, e ainda 12% a mais que o de 2018. As informações são da Junta Comercial.

Estes indicativos revelam que a economia nacional ainda está em fase fraca de recuperação depois do período de recessão entre 2014 e 2016. Sendo assim, o setor acabou reduzindo sua expansão, além de demitir empregados e desativar fábricas.

Número de indústrias fechadas aumentou

Com o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em queda, em um acúmulo de 4,2%, no período de 2014 a 2018, a taxa da indústria de transformação caiu ainda mais em todo país e atingiu 14,4%. As consequências foram graves e impactaram negativamente e, consequentemente, o número de indústrias fechadas aumentou. A afirmação é do economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados.

Indústrias abertas neste ano

Em contrapartida, foram abertas entre janeiro e maio deste ano 4.491 indústrias na capital paulista. Mesmo que tenha registrado neste período mais abertura de empresas do que encerramento das mesmas, isso não quero dizer que seja um saldo positivo. Para o economista, o PIB continuou caindo apesar do surgimentos de novas indústrias. Com isso, houve uma diminuição em produtividade. Ele ressalta que é provável que companhias médias e grandes encerraram suas atividades e eu seu lugar foram abertas unidades de pequeno porte.

Depoimento

De acordo com Caetano Bianco Neto, presidente do Sindicato da Indústria de Calçados de Jaú, diversas companhias de grande porte do setor foram fechadas. Sobre isso, ele ainda afirmou à revista EXAME:

“Quando fecha uma grande, muitas vezes surgem outras três ou quatro micro e pequenas fabricantes, algumas inclusive abertas por ex-funcionários, mas com pouca mão de obra”.

Em meados dos anos 2000, o polo de calçados de Jaú era referência nacional na fabricação de sapatos femininos. Chegou a empregar 12 mil pessoas neste período, diz Bianco Neto. Atualmente, o setor conta com 5 mil empregados. O presidente do Sindicato juntou-se a representantes das cidades vozinhas Birigui e Franca e entregaram um plano de recuperação para a indústria de calçados ao atual governador do estado, Joao Doria (PSDB).

Das indústrias fechadas

As companhias que encerraram suas atividades neste ano figuram indústrias nacionais e internacionais. A solução de algumas foi transferir as filiais para outras unidades da mesma empresa. A medida teve por objetivo cortar gastos. No entanto, tem as que optaram por encerrar sua produção e gerando muitos desempregados, aos quais, parte deles estão com salários atrasados e também não receberam indenizações.

Setor de autopeças

Na zona oeste de São Paulo, existia até o mês de abril a indústria de autopeças Indebrás. O resultado ainda deixou 150 funcionários sem trabalho. O impacto maior foi em relação a salários atrasados e ainda sem pagamento das rescisões. Com isso, os ex-colabordores acamparam em frente à fábrica durante 48 dias. O caso foi parar na Justiça do Trabalho e que por fim houve um acordo em que a companhia se comprometeu a pagá-los em 18 parcelas mensais.

No entanto, ainda há o medo que a companhia só cumpra as primeiras parcelas e depois suspenda o restante. Pois, casos assim já vieram a público praticados por outras indústrias, ressalta Érlon Souza, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

Dificuldade em outras regiões do país

Não é só no estado de São Paulo que a situação das indústrias se agravou. Houve encerramento de atividades em outras cidades do país. É o caso da fabricante de pneus Pirelli que divulgou em maio o fechamento da fábrica de Gravataí (RS), onde 900 pessoas foram demitidas. Com isso, a produção de pneus de motos foi incorporada à de pneus para veículos em Campinas (SP). A empresa promete que no decorrer dos próximos três anos 300 vagas devem ser geradas. A Pirelli justifica o ocorrido como um processo de reestruturação, em função do atual cenário econômico do Brasil.

Empresas que fecharam em 2019

Entre as companhias que encerraram unidades neste ano, estão duas fábricas da PepsiCo, referente às marcas Mabel e Quaker, nos estados de Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, respectivamente. Também foram fechadas polos das empresas: Britânia (BA), Kimberly-Clark (RS), Malwee (SC), Nestlé (RS) e Paquetá (BA). Já no ABC paulista, após uma greve e negociações que envolveu a prefeitura de Rio Grande da Serra e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a empresa de autopeças Dura resolveu adiar a decisão de fechar a fábrica em maio. Com esta atitude positiva, 250 funcionários mantiveram seus empregos.

Fonte: revista EXAME

*Foto: Divulgação / Bloomberg – Marcos Issa

Fintechs chegam para acabar com burocracias bancárias

fintechs chegam para acabar com burocracias bancárias

Uma das maiores revoluções apresentadas até o momento é a criação de cartões pré-pagos

Startups inovam cada vez mais no setor de serviços financeiros. Para alegria de muitos usuários estas empresas chegam para acabar com burocracias bancárias.

As fintechs, como estes modelos de empresas são chamados, tem seu maior número concentrado no Brasil. A afirmação é do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que realizou o estudo “Fintech na América Latina 2018: Crescimento e Consolidação”.

Já o relatório da holding Distrito, “Fintech Mining Report 2019”, diz que o país possui 550 empresas com este perfil. Só no período de 2016 a 2018, já apareceram 231 companhias focadas no mercado financeiro.

Objetivo das fintechs

O surgimento dessas fintechs vem com o intuito de acrescentar e ensinar as pessoas a lidarem com seu próprio dinheiro. Uma das soluções encontradas para este feito é facilitar as transações financeiras, ou seja, torná-las menos burocráticas. Também é importante que elas sejam mais dinâmicas e com maior transparência em relação a recebimento de valores, transferências, investimentos e pagamentos de contas.

Além das empresas utilizarem recursos de inteligência artificial e blochchain, elas também se apoiam em outros fatores. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 116 milhões dos 209 milhões de brasileiros, possuem acesso à internet. Esta informação também é muito importante para as operações das fintechs.

Diversas alternativas

Já é uma realidade nos dias atuais os usuários não necessitarem abrir uma conta em agência e terem acesso a recursos de um banco tradicional. Além disso, eles também podem optar por contas isentas de taxas e investirem pelo próprio smartphone, via aplicativo.

Segundo o CEO do Grupo GR Discovery, Mateus Davi Pinto Lucio, em entrevista à revista Veja:

“O Brasil oferece poucas opções para os investidores. Em outros países, como nos Estados Unidos, a gama de alternativas é muito maior”.

Com isso, a empresa que atua há dez anos no país, foca seus serviços em inovação e em facilitar a vida de seus clientes. Por meio do WhatsApp, o consumidor que possui o recurso GR Exchange, consegue realizações operações no mercado de câmbio.

A companhia GR Help decidiu alegrar seus usuários com um assistente virtual inteligente. Este serviço proporciona ao consumidor uma experiência mais simples de como preencher o formulário de Imposto de Renda. Motivo de dor de cabeça para muitas pessoas todos os anos. Além disso, a fintech criou um cartão pré-pago com menos burocracia em sua aquisição, diferente dos modelos tradicionais.

Cartão sem análise

A empresa GR Card propõe ao mercado o uso de um cartão que não necessita de aprovações de gerentes. Tudo é feito a partir de um formulário online e, em seguida, a conta digital já está pronta. A fintech também não exige que o cliente possua conta em outro banco para poder abrir uma conta.

Outra facilidade da companhia é que o usuário pode carregar seu cartão a cada pagamento de boleto, por exemplo. Com o dinheiro em conta, o cliente pode efetuar pagamentos ou ainda realizar compras em um dos mais de 600 mil pontos de comércio que aceitam este cartão. As lojas podem ser físicas ou online, basta que aceitem a bandeira GoodCard. O GR Card também possibilita saques em toda a rede S&P e fazer transferências entre cartões.

Maior transparência

Além de simplificar a vida dos cidadãos, o uso de um cartão digital pode abrir mercado para pequenas empresas.

Um exemplo prático disso é o caso de uma empreiteira que utiliza serviços terceirizados. Neste caso, muitos dos gesseiros e pedreiros não possuem contas em bancos tradicionais. Além de não terem condições de abrir uma por não conseguirem apresentar um comprovante de renda que seja considerado válido por estas instituições financeiras, afirma o CEO.

Ainda de acordo com Lucio:

“Eles recebem em dinheiro ou pela conta de algum familiar. Com o produto pré-pago, o empreiteiro pode gerar dezenas de cartões, colocar nas mãos de cada profissional e fazer os depósitos para cada um deles”.

Todavia, com este recurso do cartão digital, estes prestadores de serviço poderão ter acesso a todo histórico de depósito, o que gera uma maior transparência pela empresa que os contratou.

O CEO complementa que este tipo de tecnologia foi feita para quem realmente precisa e antes não tinham acesso por exigências burocráticas de instituições tradicionais. Agora, o usuário consegue verificar saldo, realizar transações e até mesmo bloquear um cartão via site ou aplicativo da companhia. Sempre com rapidez e transparência, gerando assim a nova trajetória dos bancos.

*Ilustração: Reprodução / Morgana Miranda

Carro próprio x Uber: qual gera mais economia ao consumidor

carro próprio x uber qual gera mais economia ao consumidor

Atualmente, não há como negar que a vida das pessoas ficou mais cômoda após chegar ao mercado os aplicativos de transporte. As causas para utilizar este serviço são diversas. Vão desde não querer dirigir porque vai sair com os amigos para beber ou se não tem carro próprio mesmo e já está tarde para pegar um ônibus ou metrô para voltar para casa.

Comparado aos gastos mensais de um veículo próprio, os aplicativos de transporte podem ser a solução para muitos. No Brasil, as empresas prestadoras deste serviço mais conhecidas são: Uber, 99 e Cabify.

Mas nem sempre para todas as pessoas será mais vantajoso deixar o automóvel de lado para andar só de carro compartilhado. Portanto, cada um deve se fazer esta pergunta.

O que pesa mais no bolso

Em primeiro lugar, o que é bom para um, pode não ser para o outro. Portanto, é importante cada pessoa fazer a própria análise de gastos, colocando tudo na ponta do lápis mesmo.

Por exemplo, quem tem carro já possui gastos de início de ano com IPVA e renovação do seguro do carro. Além de colocar combustível semanalmente, a depender do tipo, se é gasolina ou etanol. Também tem os condutores que cometem infrações no trânsito e depois são obrigados a arcar com multas altíssimas. Fora isso, tem os gastos com revisão do carro e estacionamento.

Outro fator bastante levado em consideração é a depreciação do carro, ou seja, ele perde seu valor a cada ano. E na hora que vai trocar de veículo e dá o usado como entrada ou pensando que vai abater boa parte do preço do veículo novo, vem aquele susto. No caso de quem utiliza pouco o carro no dia a dia, talvez seja uma vantagem na hora de trocar de automóvel por estar em melhor estado de conservação.

Uber x Veículo próprio

Mais uma vez é importante aqui o próprio dono do veículo fazer as contas de quanto gasta ao ano tanto com custos fixos quanto com os inesperados.

Se a pessoa gasta quase cerca de R$ 8 mil por ano, já incluso impostos, depreciação e seguro, com este mesmo valor ela pode conseguir realizar cinco viagens semanais de Uber no ao custo de R$ 30 cada corrida.

Vale a pena tantas despesas?

Fora os gastos fixos por ano, existem os gastos com estacionamento, combustível, que não dá para precisar o valor exato por mês. Além das pessoas que podem pegar estrada e eventualmente pagar pedágios, tudo isso são custos a serem computados.

Vantagens de ficar sem carro

Para quem não for dependente do carro e seja apenas um comodismo, vale a pena utilizar o app de transportes. Já os que conseguiriam ficar numa boa sem veículo na cidade, seria uma solução vendê-lo. Se o veículo valer hoje em torno de R$ 25 mil, ainda tem a opção de aplicar o dinheiro e ainda ter algum lucro por ano. A pessoa também pode ainda alugar sua vaga de garagem no prédio por um valor médio de R$ 160 e ainda ter um ganho anual de R$ 1.920.

O usuário de transporte por aplicativo ainda pode alternar sua utilização com metrô, ônibus ou bicicleta e economizar ainda mais.

Conclusão

Para quem consegue ficar sem carro é uma boa se desfazer dele mesmo e utilizar transporte público ou os carros compartilhados.

Agora, para quem trabalha de carro pela cidade ou que ainda tem de realizar pequenas viagens na semana, é melhor continuar com o veículo. Geralmente, as empresas dão auxílio combustível ao dono.

O que importa é pensar direito, pois não é uma decisão fácil de tomar e requer saber antes quanto é gasto com cada opção.

*Foto: Divulgação

Iti: novo app do Itaú com transferências via cartão de crédito

novo app do itau

Aplicativo também permite a lojistas receberem pagamento com taxa de 1% e com isenção de mensalidade  

Lançado em maio, o app iti possibilita fazer pagamentos e realizar transferências a qualquer pessoa. Basta usar um código digital ou a lista de contatos do usuário, a transação é gratuita.

Além disso, o dispositivo faz operações via cartão de crédito de qualquer banco. Com isso, o indivíduo recebe no mesmo minuto e só paga quando a fatura chegar.

Segundo a diretora do iti, Lívia Chanes, o aplicativo foi criado na intenção de facilitar o dia a dia. E não é necessário comprovar renda e sua aprovação não demanda muito tempo. Chanes diz também que não precisa ser correntista do Itaú para utilizar o serviço.

O diretor geral do banco de varejo do Itaú Unibanco complementa:

“É o que nós acreditamos que seja o futuro do mercado. É uma plataforma digital que oferta produtos de pagamento. Crédito, incluindo cartões, seguros, investimentos. Tudo em arquitetura aberta”.

Como funciona

Quem for pessoa física, é só fazer um cadastro na plataforma e tirar uma selfie. Na sequência, o usuário já é capaz de carregar a conta via transferência ou por boletos. Com isso, a pessoa realiza transferências ou pagamentos.

Até o fim de 2019, as transferências e saques externos estarão isentos de taxas. Porém, após esse período, devem ser cobradas. O início das operações para transferências terão limite de R$ 1 mil ao dia. Isto significa que mais de 90% da demanda aprovada já foi usada. Conforme o uso do app pelo cliente, o limite será adicionado aos poucos pelo iti.

Pagamentos via QR Code já não são uma novidade no país e outros apps também oferecem este tipo de serviço. Portanto, o iti também permite que a pessoa aproveite o limite do cartão de crédito de qualquer banco fazer transferências e pagar por este serviço apenas no vencimento da fatura.

O diferencial do iti é que qualquer usuário poder baixar o app e utilizá-lo conforme for melhor para sua necessidade. Além disso, não há burocracia para sua aprovação, isso é um ponto positivo para quem não possui conta bancária. Porém, ela tem dinheiro para pagar um boleto ou fazer uma transferência, por exemplo.

Vantagens aos lojistas

Todavia, o grande benefício do iti vai para os lojistas. Estes poderão utilizar maquininhas da Rede (pertencente ao Itaú) para receber pagamentos. Além disso, o Itaú pretende no futuro que outras maquininhas de cartão também aceitem o iti.

Outra vantagem do app é que não há taxas para antecipação de recebíveis nem mensalidade. Somente é cobrada taxa de 1% ao lojista por operação e ele recebe o dinheiro na hora.

Como o iti é uma plataforma e não é necessário possuir conta bancária, o lojista pode deixar o dinheiro ali. Mas, caso queira, ele pode transferir o valor para qualquer instituição financeira de sua preferência.

Em comparação com outras maquininhas de cartão que cobram tarifas maiores para modo débito e crédito, o percentual executado pelo iti é bem inferior. Com isso, a adesão a este tipo de serviço pelos comerciantes pode ser grande. Diferente das outras marcas, o percentual pago pelos lojistas vai totalmente para o aplicativo. Portanto, não há divisão entre emissor, adquirente e bandeira do cartão.

Contrato de prestação de serviços entre iti e Rede

Um acordo firmado entre Rede e o app estabelece que a primeira vai receber o fee mensal conforme volume de transações realizados em suas maquininhas.

Isso faz com que não vire um ‘canibalismo’, segundo diretores do Itaú, o fato das operações do iti se sobressaírem às da Rede. No último trimestre desse ano, o aplicativo poderá ser utilizado via celulares Android e iOS.

*Foto: Divulgação

Huawei entrou para valer novamente no Brasil com grande oferta

huawei p30 chega ao país com grande desconto

Promoção sinalizou grande retorno da empresa chinesa ao país, ocorrido em maio

A Huawei criou uma estratégia de vendas bastante atraente ao público brasileiro em sua reestreia por aqui. A companhia de telefonia chinesa ofereceu a consumidores um desconto de R$ 2 mil ou até mais para quem levasse um celular antigo em troca do lançamento P30. Com isso, a Huawei entrou para valer novamente no Brasil

A linha Huawei P30 passou a ser comercializada em maio e tem como concorrentes deste modelo o Iphone XS e o Samsung Galaxy S10.

Huawei entrou para valer novamente no Brasil

A oferta da empresa contemplava lojas de eletrônicos de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Os clientes que levassem um aparelho antigo de qualquer marca receberia o desconto após uma análise técnica para determinar o valor exato. Esse preço seria somado ainda ao bônus de R$ 2 mil proposto pela Huawei.

Um exemplo disso é que se o cliente fosse até uma loja e seu celular antigo fosse avaliado em R$ 500, o desconto total na troca por outro aparelho seria de R$ 2.500.

Preço sugerido  para o P30

O valor sugerido pela Huawei para as vendas do modelo P30 no Brasil é de R$ 5.499. Porém, a linha Lite não integrou esta promoção por já ser comercializada a baixo custo. ​

Todavia, a análise de cada smatphone antigo levado a locais de comércio eletrônico ficou a critério do próprio estabelecimento. As lojas parceiras nesta reestreia da empresa ao país foram: Casas Bahia, Fast Shop, Magazine Luiza, Ponto Frio e Vivo.

Segunda maior fabricante de smartphones do mundo

A Huawei reconquistou o título de segunda maior fabricante de celulares do mundo, deixando a Apple para trás. Na primeira posição ainda permanece a gigante sul-coreana Samsung.

A última vez que a chinesa comercializou seus aparelhos no Brasil foi em 2014. Segundo dados do IDC, a companhia que possui um diferencial em suas câmeras, consideradas potentes por apresentarem lentes Leica, responde hoje por 15,8% do mercado global de smartphones.

*Foto: Divulgação

Novo tipo de asa flexível pode influenciar setor aéreo

nova asa de avião pode influenciar viagens aéreas

Segundo o MIT News, periódico pertencente ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts, um avião com asas flexíveis e que se molda automaticamente durante o voo está mais próximo da realidade do que se imagina.

O conceito da asa foi desenvolvido por engenheiros do MIT, da NASA (agência espacial americana) e de outras universidades dos EUA. Além disso, o teste inicial realizado em um túnel de vento da NASA obteve um resultado promissor.

Asa adaptável

O novo modelo de asa é fabricado a partir de milhares de pequenas peças iguais. Com isso, elas criam uma estrutura de treliça aberta. Em seguida, esta estrutura é revestida por uma fina camada de material polimérico.

O resultado da estrutura apresenta espaços vazios e são justamente eles que conseguem adquirir a força que um polímero parecido à borracha e que possui densidade quase mil vezes menor. E é em função desse menor peso que os aviões se tornariam mais eficazes, energeticamente falando.

Esse tipo de estrutura também é capaz de ser aplicado na construção de qualquer outra forma geométrica. Em relação às asas das aeronaves, a junção de elementos flexíveis e rígidos admite que toda a asa se deforme e se molde. Tudo isso conforme a fases de voo, como a decolagem, navegação e aterrisagem.

Essa flexibilidade do material poderia permitir a elaboração de conceitos e projetos de aeronaves mais inovadores e que fugisse da mesmice do tradicional modelo de ‘tubo com asas’.

Hoje, as projeções das asas de um avião utilizam partes móveis que executam da melhor maneira possível a função de cada obrigação. Porém, a adequação aerodinâmica ainda está longe da ideal por causa da rigidez e peso dos materiais.

Teste no túnel da NASA e montagem do conceito

A asa que foi testada no túnel de ventos de alta velocidade da NASA possui quase o mesmo tamanho real da asa de um avião do local. Graças ao desenvolvimento cuidadoso e estrutural da treliça, além do equilíbrio entre as partes flexíveis e rígidas no interior da asa, os engenheiros conseguiram que toda asa ou partes dela pudessem se deformar automaticamente. Com isso, elas responderam às alterações presentes na carga aerodinâmica e a outras energias externas. Para os pesquisadores, esse teste foi considerado um sucesso.

O conceito desse primeiro teste foi montado à mão com a utilização de peças de resina de polietileno. Estas forma impressas em 3D. Além disso, a intenção é que no futuro robôs possam montar as peças maiores ou mais difíceis. Esse tipo de tecnologia poderá ainda diminuir custos e gerar estruturas de qualquer tamanho mais eficientes, leves e rígidas. E ainda haveria a vantagem delas poderem ser montadas diretamente no local desejado.

Este conceito, segundo os especialistas, também pode ser aplicado em antenas, espaçonaves, lâminas de turbinas eólicas e, quem sabe um dia, até na construção de pontes.

*Foto: Divulgação

Por que as companhias aéreas detestam a prática do ‘skiplagging’?

skiplagging - recurso que as cias aéreas detestam

Nem todos conhecem este termo usado mais em outros países, mas o ‘skiplagging’ tem causado transtorno às companhias aéreas.

A prática, traduzindo para o português livre, diz respeito a burlar o sistema de compra de passagens de avião. Com isso, os passageiros economizam uma quantia significativa em tarifas.

Já o outro lado, ou seja, as companhias aéreas estão tentando criar medidas que proíbam o passageiro conseguir esta redução.

COMO FUNCIONA O SKIPLAGGING

Um exemplo prático é um cliente comprar uma passagem com partida de Boston rumo à Houston. Porém, a tarifa é muito cara entre os trechos. Como alternativa, o passageiro compra um bilhete saindo de Boston com destino à Las Vegas, mas com escala em Houston. Ele então irá descer em Houston e não utilizará o último trecho do trajeto adquirido. Todavia, a pessoa só consegue fazer isso sem despachar a bagagem, pois esta só pode ser retirada no destino final.

LUFTHANSA PROCESSOU UM PASSAGEIRO

O truque utilizado por muitos passageiros se tornou notícia mundial, quando a Lufthansa processou um cliente. A companhia aérea alemã pediu uma indenização de mais de US$ 2 mil ao usuário.

No passado, outras companhias tentaram ganhar processos como este, mas sem sucesso. É por esse motivo que as companhias aéreas detestam as pessoas que burlam o sistema de compra de bilhetes.

CIDADES OCULTAS

As empresas que comercializam as passagens tentam implementar soluções mais eficazes de proibir o skiplagging. Com isso, elas conseguiriam impedir que o passageiro compre bilhetes que contenham as chamadas ‘cidades ocultas’. Por meio dessas reservas, eles conseguem sair antes do trecho final como já vimos no exemplo acima.

Segundo o fundador da consultoria de viagens Atmosphere Research, Henry Harteveldt, as próprias companhias aéreas criam o problema de emissão de passagens com ‘cidades ocultas’.

Ao mesmo tempo que ele entende o porquê de as empresas aéreas tirarem o máximo de proveito sob a compra de bilhetes, Henry também enxerga o outro lado. Ou seja, quando uma companhia dispõe suas passagens a valores menores, mas com tarifa em um hub (aeroporto) muito alta, essa decisão é praticamente um chamado aos passageiros para fazerem reservas com trechos de ‘cidade oculta’.

DISTÂNCIA NÃO IMPORTA

A compra da passagem de Boston-Las Vegas, mesmo a distância sendo maior e com conexão o bilhete é mais barato. Pois Las Vegas é considerado um ponto de lazer e não empresarial.

Se uma companhia que tem como concorrente uma empresa de baixo custo, ela vai querer igualar o valor da passagem. Ou seja, tudo depende de quem é seu adversário neste negócio. Haverá redução estratégica ou não de bilhetes, seguindo esta linha de raciocínio.

DANOS ÀS COMPANHIAS AÉREAS

Uma companhia que não consegue elevar seu lucro, gera uma discussão do ponto de vista ético. Com o preço exorbitante das passagens, a procura por reservas com ‘cidades ocultas’ cresce.

Segundo o diretor-executivo do grupo de pesquisa de aviação Air Intelligence, Tony Weber, o processo movido pela Lufthansa é considerado algo aterrorizante.

Em contrapartida, de acordo com Harteveldt, para suprir essa redução de lucro causada pelo skiplagging, as companhias praticam o overbooking. E ao comercializarem assentos a mais do que o permitido e por saberem que nem todos os passageiros aparecem, é pouco provável que o voo decole com tais assentos vazios.

SKIPLAGGING É ANTIÉTICO?

Os ‘skiplaggers’ são clientes bastante experientes no quesito viagem. Além disso, para serem descobertos, a companhia aérea teria que acessar o site Skiplagged. O portal é especializado em disponibilizar a procura por ‘cidades escondidas’ nas conexões desejadas.

Segundo o portal BBC, o fundador da Skiplagged, Aktarer Zaman, não quis responder seus questionamentos. Porém, Zaman possui muitos admiradores virtuais, simpatizantes dessas causa. Prova disso é que ao ser processado, sem sucesso, pela empresa United, em 2015, uma campanha de financiamento coletivo angariou mais de US$ 80 mil para sua defesa.

Esses acontecimentos geram uma discussão do ponto de vista do que pode ser considerado como prática ilegal. Pois, ao comprar um bilhete e a pessoa arcar com os custos, a empresa recebeu exatamente por esse serviço.

Para os leitores da coluna ‘The Ethicist’, do jornal New York Times, o passageiro não é obrigado a utilizar o produto que comprou. Já Webber explica que as companhias receberam proporcional ao serviço vendido e que “é menor do que o valor de mercado das tarifas para o trecho que o cliente perdeu de propósito”.

A jornalista de viagens Benét Wilson conclui que os passageiros que optarem pela prática de skiplagging devem estar cientes que podem ser pegos pela empresas aéreas. Podem até serem impedidos de sair do aeroporto. Pois muitas companhias acompanham o desembarque no trecho de escala e encaminham os passageiros até o portão de embarque para o trajeto seguinte.

Além disso, as companhias ainda podem divulgar a seus concorrentes uma lista contendo os nomes de passageiros que burlaram o sistema.

*Foto: Divulgação

Magazine Luiza fortalece comércio na região Norte do país

magazine luiza fortalece comércio no norte do país

Ao adquirir direito de uso da rede Armazém Paraíba, o Magalu pode reforçar sua atuação nos estados do Pará e Maranhão.

O memorando de entendimento assinado no início de maio entre o Magazine Luiza e a Sociedade Comercial Irmãs Claudino S.A. (Socic), que gerencia o grupo Armazém Paulista autoriza que a empresa possa explorar os 48 pontos comerciais espalhados pelo Pará e Maranhão.

Com isso, o gigante varejista passará a marcar presença em 17 estados e ultrapassará mais de 1.000 lojas físicas.

Segundo o Magazine, a ideia é investir em um novo centro de distribuição para esta região em que os clientes tenham um melhor atendimento, tanto na forma online como offline.

PROGRAMA RETIRA LOJA

Além disso, um dos focos dos pontos comerciais do Pará e Maranhão será o funcionamento do programa “Retira Loja”. Portanto, o cliente que comprar algum produto via internet poderá retirá-lo diretamente em alguma loja física dos dois estados. De acordo com o vice-presidente do Magalu, Fabrício Garcia, a intenção é entrar no mercado da região Norte de forma bastante expressiva, abocanhando clientes tanto nas lojas físicas como no meio digital.

Em um comunicado, Garcia afirmou: “Em todas as regiões que chegamos com pontos físicos, nossas vendas digitais aumentam de forma significativa”.

A empresa tem expectativa que a assinatura dos contratos definitivos saiam em breve e que ainda seja aprovado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). A partir disso, é que a operação no Norte do país poderá ser iniciada.

AÇÕES DO MAGAZINE LUIZA

No fim de abril, foi divulgado que o Magalu alcançou a marca de 1.000% em valorização. Um dos fatores para este percentual foi a companhia ser de capital aberto desde 2011.

Ainda no mesmo período, pelo IPO (oferta pública inicial de ações), cada título da empresa foi negociado a R$ 16, com encerramento de R$ 191,26. O valor foi considerado o máximo já atingido pela rede varejista. Este percentual é muito mais expressivo do que os índices alcançados no Ibovespa de apenas 45,7%.

*Foto: Divulgação

Maconha medicinal: importação pelo medicamento cresce no Brasil

cresce importação de maconha medicinal no brasil

Avanço das autorizações chegaram a 70% no ano passado, segundo a Anvisa

Desde 2018, o mercado de maconha medicinal tem atraído investidores estrangeiros ao Brasil.

A importação do medicamento cresceu bastante nos últimos tempos no país. Entres os motivos, está o fato da Anvisa ainda não ter alavancado o processo de regulamentação para que farmacêuticas brasileiras possam plantar a erva e comercializar seu uso do ponto de vista clínico.

O número de novos pedidos atingiu 2.371 casos só no ano passado, além de 1.242 solicitações de revalidação.

O mercado brasileiro de maconha medicinal chegou a ser citado no site americano Marijuana Business Daily, no mês passado. O que comprova que os investidores acompanham de perto o uso do medicamento em território nacional.

RENOVAÇÕES X LIBERAÇÕES EM 2019

Para este ano, o número de renovações tem sido o menor que o de liberações. Um dos motivos é alto custo para importação do medicamento. Entre janeiro e março, somente 429 licenças foram renovadas, segundo Caio Abreu, diretor da Entourage, empresa especializada nesse segmento.

AUTORIZAÇÕES DE PLANTIO VIA PROCESSO JUDICIAL

Muitos pacientes, por falta de condições financeiras, acabam limitando a dose de uso do medicamento. Pois assim, eles conseguem estender o tratamento à base de canabidiol. Tem casos de pessoas que optam por alternativas consideradas ilegais para conseguir a fórmula, ressalta Caio.

PLATAFORMA DE COMPRA LEGAL DE MACONHA MEDICINAL

Fundado em 2018, o portal Dr. Cannabis foi idealizado pela empresária Viviane Sedola. Vinda da área de relações públicas do site de crowdfunding Kickante, Viviane percebeu a carência de informação do mercado de maconha medicinal no Brasil.

A partir daí, resolveu apostar neste ramo de atividade e criar uma plataforma para divulgar informações de como comprar de forma legalizada: canabidiol (CBD) e tetraidrocanabinol (THC). Enfim, facilitar cada vez mais o acesso a esse recurso medicinal e que ainda é um tabu no país.

Pouca gente sabe que o medicamento serve para tratar casos de epilepsia, autismo, dores crônicas, esclerose múltipla e até ansiedade. Com isso, a CEO do Dr. Cannabis reúne em seu portal tanto médicos como usuários cadastrados. Eles recebem uma newsletter com as últimas informações deste universo medicinal.

Desde 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária permite ao paciente com receita médica que importe CBD ou THC. O processo de importação não é muito barato, podendo ultrapassar R$ 2 mil. Portanto, pacientes que não possuem condições financeiras, eles podem pedir judicialmente uma licença para poder plantar a erva em casa. Atualmente, já são 15, o número de casos de quem conseguiu este tipo de autorização via judicial.

LEGISLAÇÃO PARA PLANTIO

Está em discussão no Senado o projeto de lei 514/2017 para permissão do plantio da erva para fins medicinais. Com isso, a indústria farmacêutica brasileira teria muito a ganhar.

Quando foi divulgado em 2018 pelo presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, a aceleração do processo de regulamentação da maconha medicinal, o setor farmacêutico correu para se aprofundar sobre o assunto, etc. Porém, com o atraso em regularizar todos os trâmites, a instalação de linhas de produção desse mercado tiveram que esperar. A partir daí, que os investidores estrangeiros viram uma grande oportunidade de negócio no país.

*Foto: Divulgação

Diretor-geral da Ambev prevê momento de retomada no país

diretor-geral da ambev prevê momento de retomada do país

Bernardo Paiva afirma que ciclo de crescimento recomeçou e o momento de investir é agora

O diretor-geral da Ambev, Bernardo Paiva relata que momento de voltar a investir no Brasil é agora.

Ao contrário do que pensa outros dirigentes de grandes corporações, o executivo da gigante de bebidas prevê que não é necessário esperar a aprovação da reforma da previdência para voltar a injetar capital no Brasil.

Ele vai na contramão em relação ao que acreditam grandes empresas do país. Para Paiva não é necessário haver esta paralização porque há dúvidas sobre a capacidade do governo em garantir a reforma.

Em entrevista à Folha mês passado, o diretor diz que sempre em momentos de crise do país, houve uma retomada. Ele acredita que esses dados históricos sobre a economia brasileira não são motivos para recuar nos investimentos.

Segundo Paiva, é hora de acreditar no país e injetar recursos. Ele conclui que quem fizer isso, também estará beneficiando o Brasil em um momento importante e suas próprias empresas.

AMBEV EM QUEDA

A queda de 3,1% nas vendas do volume de cerveja no Brasil em 2018, deixaram os administradores da Ambev insatisfeitos. Porém, a empresa enxerga cenário positivo para 2019.

ESTRATÉGIA DE INVESTIDORES

A companhia 3G Capital, pertencente aos investidores Jorge Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles tem sido criticada no mercado. O que no passado foi uma planejamento de sucesso que resultou na fundação da Ambev, hoje gera questionamentos. E o principal deles deve-se à falta de investimentos em outras marcas integrantes da 3G Capital, como a Kraft Heinz.

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