Inclusão produtiva: Ambev direciona maior campanha do ano

Inclusão produtiva: Ambev direciona maior campanha do ano

Inclusão produtiva tem como promessa de campanha a de transformar a vida de 5 milhões de brasileiros até 2032

A maior campanha do ano da Ambev não é sobre bebidas. Neste caso, ela diz respeito à inclusão produtiva. Com criação da agência Africa Creative, o objetivo é comunicar a promessa de transformar a vida de 5 milhões de brasileiros até 2032.

Inclusão produtiva

Em um país de muitas desigualdades sociais, a empresa de bebidas busca usar seu alcance para algo além do consumo. Isso inclui: capacitação, conexões e empoderamento financeiro. Trata-se de uma iniciativa marcante dentro da era ESG e a ambição de um impacto social e que diz respeito ao papel das grandes empresas na sociedade.

O que mais você precisa saber

O Rosto da Campanha: Marcelo Arruda, fundador da diversidade.io, é o protagonista. Sua jornada de empreendedorismo é um exemplo do impacto da inclusão produtiva.

O Ecossistema: A campanha destaca como a rede de colaboradores e parceiros da Ambev pode ser um catalisador para o sucesso de novos empreendedores.

As vozes por trás da campanha

De acordo com Carlos Pignatari, Diretor de Impacto Social da Ambev:

“É desafiador colocar em palavras o significado da inclusão produtiva, mas o seu efeito é avassalador na vida das pessoas.”

Por fim, Marcelo Arruda ressalta que a campanha da Ambev é uma oportunidade de gerar ao empreendedorismo preto a condição de transformar a realidade de um ecossistema com mais de 14 milhões de empreendedores.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/colegas-de-vista-lateral-sendo-inclusivos_32879761

Setembro Amarelo está presente há quase uma década no Brasil

Setembro Amarelo está presente há quase uma década no Brasil

Setembro Amarelo conscientiza população sobre prevenção ao suicídio; especialistas explicam por que campanha é importante para combater estigmas ligados à saúde mental

Com base na cor amarela, o mês de setembro carrega, de modo simbólico, o objetivo de dar visibilidade para as questões ligadas à saúde mental. Sendo assim, a edição deste ano da campanha “Setembro Amarelo“, que chegou ao Brasil há quase uma década, traz como lema a frase “Se precisar, peça ajuda”.

Importância do Setembro Amarelo

Ao redor do mundo, o Setembro Amarelo também está associado ao Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, que ocorre em 10 de setembro. De acordo com a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, 700 mil pessoas tiraram a própria vida — o que representa uma a cada 100 mortes registradas.

No Brasil, entre 2010 e 2019, ocorreram 112.230 mortes por suicídio, sendo que, no período, houve um aumento de 43% no número anual de vítimas — de 9.454 em 2010 para 13.523 em 2019, segundo dados do Ministério da Saúde.

Em entrevista à CNN Rádio, o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo, reforçou a importância de se falar sobre o tema.

“O estigma é muito forte, não só sobre o suicídio, mas sobre as doenças psiquiátricas em geral”, disse.

Função da campanha Setembro Amarelo

Além disso, o especialista diz também que a campanha ensina que há saída, que “os casos de sucesso são muito maiores”, mas lamentou que “não temos políticas públicas de saúde mental no Brasil”.

No entanto, mesmo com os esforços pela valorização da vida, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), ligada à OMS, alerta para o fato de que a América é a única região do mundo em que a mortalidade por suicídio está em crescimento, desde o ano 2000. De acordo com a Opas, em 2019, houve mais de 97 mil mortes por suicídios na região.

Transtornos mentais

Também em entrevista à CNN, o psiquiatra Primo Paganini afirmou que “cerca de 96% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e abuso de substâncias”.

Segundo ele, uma das principais ferramentas para prevenir o atentado contra a própria vida, é falar abertamente sobre o tema.

“Ainda existe muita ‘psicofobia’ no Brasil, que é o medo ou receio de falar sobre a doença mental. Deve-se abordar o tema diretamente, sem medo de que sua taxa pode ser aumentada; sua abordagem direta salva vidas”, disse.

Pesquisa Nacional de Saúde

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2019, indica que 10,2% das pessoas com 18 anos ou mais foram diagnosticadas com depressão no território nacional. Estados do sul e sudeste têm 15,2% e 11,5%, respectivamente, de adultos com o diagnóstico. Em seguida, o centro-oeste (10,4%), nordeste (6,9%) e norte (5%).

Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas que caracterizam o quadro depressivo são:

  • Humor depressivo: sensação de tristeza, autodesvalorização e sentimento de culpa;
  • Retardo motor, falta de energia, preguiça ou cansaço excessivo, lentificação do pensamento, falta de concentração, queixas de falta de memória, de vontade e de iniciativa;
  • Insônia ou sonolência: a insônia geralmente é intermediária ou terminal;
  • Apetite: geralmente diminuído, podendo ocorrer em algumas formas de depressão aumento do apetite, com maior interesse por carboidratos e doces;
  • Redução do interesse sexual;
  • Dores e sintomas físicos difusos como mal estar, cansaço, queixas digestivas, dor no peito, taquicardia, sudorese.

CVV

Caso precise de ajuda ou informações, procure o Centro de Valorização da Vida (CVV), que dá apoio emocional e preventivo ao suicídio. Ligue para 188 (número gratuito) ou acesse o site gratuito.  

Por fim, a equipe do site garante que, mesmo que você não tenha clareza de que precisa de ajuda, não tenha receios em entrar em contato, pois um time de voluntários estará à sua disposição.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/crianca-segurando-fita-amarela_26538194

Madeira ecológica: como é a produção na construção civil

Madeira ecológica: como é a produção na construção civil

Produção de madeira ecológica envolve a reutilização de resíduos para criar produtos que se assemelham à madeira convencional, mas com impacto ambiental reduzido

 A fabricação de madeira ecológica representa um avanço significativo na busca por alternativas sustentáveis ​​na indústria da construção civil. Seu processo de fabricação envolve a reutilização dos resíduos plásticos e outros materiais reciclados para criar produtos que se assemelham à madeira convencional, mas com impacto ambiental reduzido.

Madeira ecológica

Além disso, segundo Cadu Ristum, empresário da Reset Madeira Ecológica, com frabquia em São José do Rio Preto (SP).

“O nosso produto é feito com alguns tipos de plástico, como o polipropileno. Também sacos de batata, normalmente usados em indústrias e usinas. […] Usamos fraldas de criança, tapete higiênico de cachorro, sacos de salgadinho e de bolachas para a produção.”

Ele ainda diz que já conseguiram processar plásticos de difícil reciclagem, a partir de formulações bem definidas, com o uso de pigmentos aditivos, ou seja, não vai madeira.

Produção artesanal

Em termos de sustentabilidade, o empresário explica que a produção de madeiea ecológica é artesanal, exclusiva e possui consumo baixo de água. E o material também pode ser utilizado em qualquer tipo de aplicação.

Resíduos

Neste caso, resíduos que poderiam ser descartados no meio ambiente, ele é reaproveitado e substituído por madeira natural em diversas aplicações. Isso inclui: decks, revestimentos de fachadas, pergolados, bancos de jardim, lixeiras e mesas, por exemplo.

Textura da madeira

Para Cadu, a textura deste tipo de madeira varia conforme a linha do produto. Há modelos com aspecto rústico, envernizado, de madeira maciça e 3D.

Conhecida como madeira sintética, plástica ou ecológica, a vida útil varia de 50 a 80 anos. Isso porque é um produto impermeável, fácil de limpar e resistente às pragas.

Por fim, Cadu revela que a madeira sustentável possui maior durabilidade, resitência e requer manutenção ao longo do tempo.

“Conseguimos produzir a cada 10 minutos, um metro quadrado de peça. O produto pode pesar 30 quilos por metro quadrado e suporta um peso de 5 toneladas por metro quadrado.”

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/pilha-de-pranchas-de-madeira-em-uma-serraria_11133823

Forbes Talks: Brasil carece de bons desenvolvedores

Forbes Talks: Brasil carece de bons desenvolvedores

Forbes Talks foca terceiro episódio na “falta gigantesca de desenvolvedores”, diz diretor-sênior da RedHat; Thiago Araki e Ricardo Cavallini, CEO da Makers, conversaram com Luiz Gustavo Pacete para o novo programa da Forbes Brasil

No mundo atual, dificilmente uma pessoa não necessita de tecnologia. Além disso, mais recentemente, a inteligência artificial é pauta de diversos segmentos de negócios, o que engloba área de saúde.

Consequentemente, isso impacta diretamente o mercado de trabalho, que cada vez mais exige profissionais qualificados nesta área.

Forbes Talks – terceiro episódio

No entanto, aqui no Brasil, ainda faltam desenvolvedores para preencher essa lacuna, de acordo com Thiago Araki, diretor-sênior da RedHat, afirmou no Forbes Talks, programa oferecido por Forbes Plus. O diretor-sênior ainda complementou:

“Toda empresa, hoje, precisa ter um serviço digital, e cada vez mais desenvolvedores são necessários para manter esses negócios funcionando. Acontece que, aqui no Brasil, nós temos um ‘gap’ gigantesco, uma falta gigantesca desses profissionais. A gente não consegue formar profissionais na velocidade que as empresas precisam.”

Ferramentas de geração de código

Thiago disse ainda que estas ferramentas de geração de código, como se vê hoje por aí no mundo dos copilots, têm ajudado muito as companhias como um meio de aumentar a produtividade do desenvolvedor e reduzir assim um pouco esse gap entre o quanto ainda é preciso termos desenvolvedores e, ao mesmo tempo, como há a falta de bons profissionais no mercado brasileiro.

No terceiro episódio do Forbes Talks, “IA: Repertório para o Futuro”, Araki e Ricardo Cavallini, CEO da Makers, conversaram com Luiz Gustavo Pacete, editor de Forbes Tech, sobre o cenário da IA no Brasil e no mundo hoje.

E ao ser questionado sobre o “hype” da IA, Cavallini afirmou que é preciso “separar a moda dos modismos”.

O especialista ainda afirmou que estamos em um momento em que as coisas estão ganhando muita atemção, de um modo bastante assustador. E isso engloba tanto coisas de entretenimento, como a Barbie, ou de metaverso, ChatGPT. Ou seja, toda semana tem uma novidade que as pessoas têm que lidar.

Impacto da IA

Por fim, no caso da inteligência artificial, trata-se de uma tecnologia que já está tendo um impacto muito grande no ambiente de negócios e o que terá nos próximos anos em mudança de comportamento do consumidor e de cultura da sociedade, afirma Cavallini.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/conceito-de-rpa-com-tela-de-toque-de-mao-embacada_23992698

Investimento em filantropia e impacto social: por que são diferentes?

Investimento em filantropia e impacto social: por que são diferentes?

Investimento em filantropia não espera algum retorno financeiro nas ações, o que já o diferencia de um impacto social

O investimento de impacto vem ganhando cada vez mais força nos últimos anos. Prova disso é que os ativos globais sob gestão ultrapassando US$ 1 trilhão de dólares, segundo levantamento mais recente do Global Impact Investing Network (GIIN). Tal movimento crescente chamou a atenção de investidores experientes e de recém-chegados, remodelando assim o cenário de investimentos como o conhecemos.

Investimento em filantropia

No entanto, grande parte da população ainda entende o investimento de impacto como um modo de investimento em filantropia. Entenda a seguir uma diferença significativa entre as duas categorias.

Filantropia é o uso de capital privado para benefício individual ou público. O conceito existe há séculos. Contudo, vale dizer que não é usado apenas para fazer o bem, mas também para influenciar construções sociais. E isso vai desde instituições religiosas que financiam escolas e hospitais desde o século 7 até famílias bilionárias que criam instituições para doar recursos a causas mais próximas de seus valores pessoais.

Sendo assim, os filantropos exercem poder diretamente sobre os beneficiários e indiretamente sobre uma série de organizações governamentais e não governamentais, incluindo setores privados e de caridade.

Investimento de impacto

Embora a filantropia tenha uma longa história, o investimento de impacto é um conceito mais novo que só ganhou força significativa nos últimos dez anos. Portanto, investimento com impacto são aqueles feitos com a intenção de gerar impacto social e/ou ambiental positivo e mensurável, juntamente com um retorno financeiro.

De acordo com Itali Collini, diretora da Potencia Ventures:

“Os investidores e consumidores estão, cada vez mais, se preocupando com seus valores e impactos na sociedade e por isso, os investimentos nessa modalidade são uma ótima opção para quem busca fazer uma mudança significativa na comunidade através dos negócios.”

ESG

Por outro lado, o conceito de investir sem gerar danos por meio das melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) tem sido amplamente discutido nos últimos anos. No entanto, muitas vezes é considerado sinônimo de investimento de impacto. Não é o caso, pois o investimento de impacto aprofunda mais do que o ESG, trazendo como diferenciais a intencionalidade – a empresa deve ter nascido para resolver um problema social, a mensuração de impacto – deve-se mapear e medir impacto socioambiental de curto, médio e longo prazo.

Além disso, hoje, a Potencia Ventures é um modelo de negócio sólido e inovador. O grupo de investimento voltado para negócios com impacto social, já conta com mais de 40 aplicações em empresas de capital de risco e, além disso, mais de 20 em startups de impacto em seu portfólio.

Sua estratégia combina expertise em venture capital e empreendedorismo social para identificar, executar e gerenciar o capital investido em fundos e startups com grande potencial de crescimento e impacto real na base da pirâmide, sobretudo no que se refere à educação e empregabilidade.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/conectado-em-pessoas-de-papel-circulo_4472855

Florestamento no Brasil gera oportunidades de renda

Florestamento no Brasil gera oportunidades de renda

Florestamento no Brasil é tema de debate do Conexão Campo Cidade

Na segunda-feira (17), ocorreu um debate sobre a importância do florestamento como sustentabilidade ao meio ambiente e como fonte de renda vinda de diversas destinações possíveis da floresta.

O evento realizado pelo Conexão Campo Cidade contou com a participação de José Carlos Fonseca, diretor executivo da Ibá, e José Carlos Pedreira de Freitas, membro da Climate Conection, Marcelo Prado e Antônio da Luz.

Florestamento no Brasil

No dia 17 de julho é comemorado o Dia do Protetor de Florestas. E o Conexão Campo Cidade desta semana debateu a importância do florestamento no Brasil como sustentabilidade ao meio ambiente.

Atualmente, a indústria Brasileira de Árvores (Ibá) representa as 50 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas, com destaque para painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Segundo José Carlos Fonseca durante o Conexão Campo Cidade:

“Nós gostamos de nos ver como um setor da bioeconomia em larga escala, mas na nossa visão nós usamos a árvore como uma refinaria da qual extraímos uma série de produtos e insumos. Para nós a árvore é algo sagrado e a nossa vida.”

Organizações do agronegócio

Além disso, o membro da Climate Conection, José Carlos Pedreira de Freitas, destacou que começou a contribuir para as organizações do agronegócio em relação às questões ligadas à sustentabilidade.

“Sempre trabalhando com uma agenda que permite que a gente possa dizer que nós temos um modelo de produção e consumo que seja para todos e para sempre.”

Investimentos

Já em relação aos investimentos, o Diretor Executivo do Ibá reportou que ao longo de décadas o setor vem se consolidando, com o propósito de captar as melhores espécies vegetais para se adaptar ao Brasil e investiu no melhoramento genético.

“Atualmente, nós cultivamos 10 milhões de hectares em florestas destinadas a processo industrial. Na qual são plantadas, colhidas e replantadas para reproduzir as diversidades de bioprodutos. O setor preserva em vegetação nativa mais de 6 milhões de hectares, que desenvolveu um sistema de manejo florestal que é considerado padrão internacional.”

Padrões de certificações internacionais

Contudo, o setor se adequou aos padrões de certificações internacionais há mais de vinte anos, logo após a Rio 92. Ele ressaltou ainda que os bancos e as empresas vão começar a valorizar o setor quando os atributos estiverem devidamente indicados e tangibilizados.

Empréstimos

Por outro lado, Antônio Da Luz destacou que não é responsabilidade dos bancos fazerem empréstimos mais caros ou mais baratos, uma vez que pega dinheiro de um meio e empresta para outro, explicou o economista da Farsul:

“Tem dois pontos, mas o primeiro é que tem muitos que falam que se preocupam com a questão ambiental, mas poucos fazem isso efetivamente. Outro ponto é que não temos meios de comprovar aquilo que estamos fazendo e que é aceito internacionalmente.”     

Sustentabilidade

Após 30 anos, o setor se tornou referência em sustentabilidade e com os avanços em tecnologias o consumo de água reduziu em até 70% para produzir a mesma quantidade que na década de 1970, concluiu o Diretor do Ibá:

“Nada é melhor para a sustentabilidade que a produtividade, em que se produz mais com menos. No Brasil, o ciclo do eucalipto chega em média a 6 anos, diferente da Austrália que a média é de 18 anos. Antigamente, o eucalipto tinha uma média de produtividade de 10 metros cúbicos por hectare/ano, hoje está na faixa dos 40 metros cúbicos hectare/ano.”

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/nascer-do-sol-sobre-a-selva-de-bali_1203692

PIB nominal do Mercosul: Brasil responde por 72%

PIB nominal do Mercosul

PIB nominal do Mercosul tem Brasil como exportador e importador maior que Argentina, Paraguai e Uruguai juntos; real é a moeda menos desvalorizada

O Brasil é responsável por 72% do PIB (Produto Interno Bruto) do Mercosul. O índice nominal para o país registrou US$ 1,92 trilhão em 2022. Já a soma de todas as nações do bloco econômico, incluindo a economia brasileira, para o período é US$ 2,67 trilhões. 

PIB nominal do Mercosul

Já o segundo PIB nominal do Mercosul é da Argentina com US$ 632,2 bilhões. Uruguai (US$ 71,9 bilhões) e Paraguai (US$ 41,3 bilhões) aparecem em seguida. Os números foram levantados pela Austin Rating com base em dados do FMI (Fundo Monetário Internacional), do Mercosul e da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe). 

O crescimento do PIB para o Mercosul é de 3,5% em 2022.

Já de 2014 a 2022, a média foi de 0,42%.

Contudo, ao comparar os países nominalmente, as maiores altas foram na Argentina (5,2%) e no Uruguai (4,9%). Neste caso, o Brasil fica em 3º lugar, com 2,9%, à frente do Paraguai (0,1%). Entretanto, os argentinos registraram a maior queda no PIB em 2020, o 1º ano da pandemia.

População do Mercosul

O Brasil concentra a maior população do bloco: 203 milhões de pessoas.

A Argentina tem 46,8 milhões de habitantes; Paraguai e Uruguai registram 7,6 milhões e 3,6 milhões, respectivamente.

Inflação

Quando se compara a inflação de cada país, a Argentina lidera a lista.

O índice do vizinho está em 114,2% no acumulado de 12 meses até maio de 2023. A situação está relacionada ao descontrole fiscal e também por discordâncias em questões políticas. Vale lembrara que no ano passado, parte dos argentinos foi às ruas protestar por causa da crise econômica.

Os outros países do Mercosul estão em patamares muito menores para o período:

  • Brasil – 3,9%;
  • Paraguai – 5,1%;
  • Uruguai – 7,1%;
  • Argentina – 114,2%.

Balança comercial

Por outro lado, o Brasil exportou e importou mais que todos os outros países do Mercosul juntos em 2022. Foram US$ 312,6 bilhões em exportações e US$ 253,8 bilhões em importações. O saldo da balança comercial é positivo: US$ 58,7 bilhões.

A Argentina possui saldo positivo de US$ 14,9 bilhões, e o Uruguai, de US$ 494 milhões. No caso do Paraguai, o saldo é negativo em US$ 5,6 bilhões.

Brasil na liderança  

Nesta terça-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o comando do Mercosul. O mandato dura até o fim de 2023. O petista está na Argentina para a 62ª Cúpula de Presidentes do Mercosul.

A pauta do petista se concentra em fortalecer a integração regional e destravar o acordo do bloco com a União Europeia.

Por fim, o encontro dos líderes foi realizado em Puerto Iguazú, na província de Misiones, cidade que faz fronteira com o Brasil em Foz do Iguaçu, no Paraná, e com o Paraguai, em Ciudad del Leste.

*Foto: Reprodução/Flickr (Andressa Pessanha – flickr.com/photos/junkieseanthomas/7224989490)

Planos de saúde suspensos: ANS proíbe venda de 9 operadoras

Planos de saúde suspensos

Planos de saúde suspensos somam 31, e ocorreu em razão de reclamações associadas à cobertura assistencial, e passa a valer a partir desta sexta-feira (23)

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apresentou lista de planos de saúde que terão a venda temporariamente suspensa em razão de reclamações relacionadas com a cobertura assistencial.

Venda de planos de saúde suspensos

No geral, a ANS determinou a suspensão de 31 planos de saúde de nove operadoras devido a reclamações efetuadas no 1º trimestre de 2023. A proibição da venda passa a valera partir desta sexta-feira (23).

Monitoramento da Garantia de Atendimento

De acordo com o órgão, a medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores.

Segundo Alexandre Fioranelli, diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS:

“Ao todo, 407.637 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento.”

Número de reclamações

Entre 1º de janeiro e 31 de março deste ano, foram recebidas 43.660 reclamações.

Além das suspensões, a agência reguladora também divulgou a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados. Neste ciclo, 15 planos de sete operadoras terão a venda liberada pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento.

Contudo, Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) ainda não se manifestou sobre o assunto.

Lista suspensa

Confira a lista de planos com a comercialização suspensa

Unimed Montes Claros Cooperativa de Trabalho Médico Ltda

  • 406107991 Coletivo Por Adesão Ambulatorial + Hospitalar C/ Obstetrícia
  • 469653131 Unimoc Brasília Enfermaria Copart

Good Life Saúde Ltda

  • 478543176 Good Esmeralda
  • 477458172 Good Ouro
  • 477224165 Good Prata
  • 481944186 Vix Ouro

Federação das Sociedades Cooperativas de Trabalho Médico do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima

  • 473379157 Novo Univida I – Apto
  • 473380151 Novo Univida I – Enferm
  • 473361154 Univida Coletivo Por Adesao – Enferm
  • 473363151 Univida Empresarial III – Enferm

Unimed Vertente do Caparaó – Cooperativa de Trabalho Médico Ltda

  • 485570201 Nacional Adesão Pós – Enf

Operadora Unicentral de Planos de Saúde Ltda

  • 481458184 Essencial Apto
  • 484334197 Standard Pf Apartamento

Unimed-Rio Cooperativa de Trabalho Médico do Rio de Janeiro

  • 467683121 Unimed Alfa 2
  • 467691122 Unimed Alfa 2
  • 487586209 Unimed Alfa 2 Ad
  • 467669126 Unimed Beta 2
  • 467685128 Unimed Beta 2
  • 467693129 Unimed Beta 2
  • 467687124 Unimed Delta 2
  • 467694127 Unimed Delta 2
  • 467681125 Unimed Personal Quarto Coletivo 2
  • 467689121 Unimed Personal Quarto Coletivo 2
  • 487582206 Unimed Personal Quarto Coletivo 2 Ad
  • 468245129 Unipart Alfa 2

Santo André Planos de Assistência Médica Ltda

  • 470021130 Medical Ind 200
  • 456407073 Rubi

Terramar Administradora de Plano de Saúde Ltda

  • 472711148 Adesão Vida Mais Ii

Saúde Brasil Assistência Médica Ltda

  • 489287219 Advance II Plus Associativo
  • 488315212 Classic I
  • 490988227 Prevent – Enf/Al

*Foto: Reprodução/Unsplash (Hush Naidoo Jade Photography – unsplash.com/pt-br/fotografias/yo01Z-9HQAw)

Encontro de Lula e Macron em Paris já desperta forte interesse

Encontro de Lula e Macron em Paris

Encontro de Lula e Macron em Paris reverbera na imprensa francesa; na véspera o presidente brasileiro encontrará o papa Francisco no Vaticano

O anúncio da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Paris, nos dias 22 e 23 de junho, já desperta forte interesse na imprensa francesa. Em nota divulgada no último sábado (3) pelo Palácio do Eliseu, Emmanuel Macron expressa “satisfação” por receber o líder brasileiro em uma reunião internacional que “pretende que nenhum país tenha que escolher entre lutar contra a pobreza e atuar em favor do clima e da natureza, com o objetivo de que as condições da transição sejam acessíveis a todos”.

Vale lembrar que desde o anúncio de Lula como novo presidente do Brasil, que a França se reaproximou do país. Já no mês de março, para 41% da população sua gestão se revelava como boa ou ótima.

Encontro de Lula e Macron em Paris

Além disso, o encontro de Lula e Macron visa a participação de uma reunião política de cúpula sobre um novo pacto financeiro mundial. E ainda um encontro bilateral com Macron, conforme fontes dos governos dos dois países. O líder francês já articulava os preparativos dessa conferência, recebendo no domingo (4), no Eliseu, o cacique Raoni.

Na ocasião, a assessoria de Macron informou que ele pretende reiterar, na conversa com o cacique brasileiro, seu compromisso com o respeito aos povos indígenas, e sua determinação a trabalhar pela conservação dos meios naturais e especialmente das florestas tropicais, que constituem reservas vitais de carbono e de tesouros de biodiversidade.

Marco temporal

Por outro lado, a derrota sofrida pelo governo brasileiro com a aprovação na Câmara dos Deputados, no dia 31 de maio do projeto de lei que estipula a validade da tese do marco temporal, segundo a qual os indígenas só têm direito aos territórios que ocupavam na época da promulgação da Constituição de 1988, gerou preocupação na Europa. A medida foi criticada por associações indígenas, especialistas e autoridades europeias.

Macron também discutiu com Raoni os objetivos “da cúpula que visa criar um novo pacto financeiro mundial, que trabalhará para aumentar a solidariedade internacional na luta contra a pobreza, para a proteção da natureza e ação pelo clima, além da Amazônia, que ocorrerá neste ano em Belém”.

Outros chefes de nação

Além do presidente Lula, vários participantes já confirmaram presença nos dois dias de debates em Paris: Ajay Banga, presidente do Banco Mundial, Antonio Guterres, secretário-geral da ONU, Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, Mia Mottley, primeira-ministra de Barbados, e Filipe Nyusi, presidente de Moçambique. A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, também estará presente, segundo uma fonte diplomática.

Segundo a nota do Eliseu em relação à conversa que Lula terá com Macron:

“A luta contra o aquecimento global, a preservação da biodiversidade e contribuir para a resolução de crises internacionais estarão na agenda do encontro bilateral.”

Lula e Macron já se encontraram na cúpula do G7, em Hiroshima, em 20 de maio, quando conversaram sobre a cooperação bilateral em defesa e a ampliação de intercâmbios “no campo cultural”, além da guerra da Rússia na Ucrânia, segundo a presidência do Brasil.

Acordo de livre comércio

Vale lembrar que a França também é um país central nas negociações para a assinatura do acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, que estão sendo retomadas.

Por fim, um dia antes das atividades de Lula em Paris, o presidente brasileiro se encontrará com o papa Francisco no Vaticano, confirmou o Itamaraty. Francisco e Lula conversaram na semana passada por telefone sobre a defesa da paz na Ucrânia e o combate à pobreza, em um diálogo no qual o líder brasileiro convidou o pontífice a visitar o Brasil.

*Foto: Reprodução/Flickr (Ricardo Stuckert/PR – flickr.com/photos/palaciodoplanalto/52911124932/)

Drones para delivery são apostas de empresas brasileiras

Drones para delivery

Drones para delivery envolve desenvolvimento de tecnologia pelos próximos três anos; atualmente duas empresas estão focadas em estudos

Com o objetivo de criar sistemas de gerenciamento de tráfego de drones para aplicativos de delivery no Brasil, a Thales, empresa de alta tecnologia, e a Speedbird Aero, plataforma de logística de drones, anunciaram uma parceria na semana passada para desenvolver operações Beyond Visual Line-of-Sight (BVLOS), quando o piloto remoto não posui alcance visual do dispositivo.

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que o assunto drone na área de tecnologia é assunto no Brasil. Em janeiro de 2022, a empresa de delivery iFood começou a testar entregas por drones em Sergipe.

Drones para delivery

Além disso, pelos próximos três anos, as duas empresas estarão focadas em estudos de viabilidade econômica de tecnologias, infraestruturas e modelos de negócios para projetos-piloto no Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e possivelmente em outras localidades ao longo dos projetos.

De acordo com Luciano Macaferri, diretor geral da Thales Brasil, em relação a projeto de drones para delivery:

“Já temos projetos na América Latina, Estados Unidos, Europa e Oceania, e agora contamos com o apoio da Speedbird para fortalecer nossos planos para o Brasil.”

Entrega por drones é mercado de milhões de dólares

Já para o CEO da Speedbird, Manoel Coelho:

“A parceria estratégica com a Thales trará a tecnologia e a expertise necessárias no espaço ATM/UTM para apoiar e expandir as operações comerciais diárias da Speedbird BVLOS no Brasil e em outros países. Será um grande avanço na construção de operações de entrega de drones comerciais seguras, escaláveis e sustentáveis.”

Principal mercado de drones na América Latina

Contudo, o Brasil é esperado para ser o principal mercado de drones na América Latina. Além disso, segundo pesquisas, como a realizada pela Drone Industry Insights, estimam que até 2026 esse setor possar gerar em torno de US$ 373 milhões anuais. Atualmente, duas em cada três aeronaves decolam e pousam utilizando a tecnologia da Thales. E tal projeção reforça o potencial de parcerias como a que está sendo firmada com a Speedbird Aero.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Diana Măceşanu – https://unsplash.com/pt-br/fotografias/3ciHxbx9H0U)