Plataforma de ensino à distância na pandemia, criada pela startup Adalace visa auxiliar as escolas de instituições a manterem suas aulas durante o período de quarentena
O ensino à distância na pandemia ganhou mais força durante o período de quarentena. As escolas e demais instituições de ensino adotaram formatos de EAD como chamadas de vídeo, por aplicativos como Microsoft Teams ou Zoom. E, para ajudar na adaptação, startups estão trabalhando com as instituições para que estas consigam se adaptar a era digital.
É o caso da startup Adalace. A companhia desenvolveu um software com o intuito de auxiliar escolas e instituições para que elas continuem a lecionar durante o período de isolamento social. Em declaração à revsta EXAME, o presidente da empresa, Samuel Queiroz, disse que a ferramenta pode ser usada tanto pela escola quanto pelos alunos.
Ensino à distância na pandemia – como funciona
Cada instituição possui seu próprio software. Ele está disponível a qualquer pessoa instalar e assim customizá-lo. Além disso, a plataforma está hospedada na nuvem pública da companhia de tecnologia IBM e possibilita ter acesso a textos, vídeos e salas de aula digitais.
Para usar o sistema, o indivíduo precisa entrar no site e cadastrar a turma de alunos, que também terão acesso ao produto gratuito logo após o administrador der a permissão. Também é possível personalizar a sala, o que permite uma maior interação entre os alunos.
Segundo Queiroz, a ideia é que várias instituições do país possam usar esta ferramenta, que visa facilitar a educação à distância e reunir todos os recursos em um só lugar:
“Nós já tínhamos o software e, com a pandemia, percebemos que o sistema poderia ser adaptado para que as crianças e adolescentes pudessem continuar estudando em suas casas.”
Na prática
Com uma equipe do Rio Grande do Norte, a solução de gestão de aprendizagem em tempos de pandemia tem por objetivo facilitar a vida de professores e alunos durante o período de isolamento. De acordo com o fundador da Adalace, o serviço está em funcionamento desde 2019, porém, a produção foi intensificada em função da crise do novo coronavírus no Brasil. Em torno de 10 mil usuários já baixaram o software.
Um dos motivos pela grande procura pela startup foi a parceria com a IBM, que hospeda a plataforma da Adalace no sistema de nuvem pública da empresa de tecnologia.
Queiroz crê que o sistema personalizado seja essencial para o novo formato educacional atualmente:
“Observando a dificuldade das organizações em um momento como esse, de pandemia e quarentena, não poderíamos ficar de braços cruzados. Por isso, decidimos usar nossa expertise em prover aplicações com excelência operacional e entregar uma plataforma como essa de forma gratuita.”
Fonte: revista EXAME
*Foto: Divulgação