CO2 transformado em metano: Tecnologia garante conversão de 99,3%

CO2 transformado em metano: Tecnologia garante conversão de 99,3%

CO2 transformado em metano é possível depois de um estudo de pesquisadores da Coreia do Sul; entenda melhor

As mudanças climáticas estão cada vez mais em pauta no mundo todo. Sendo assim, é de extrema urgência que pesquisadores encontrem soluções inovadoras com a finalidade de minimizar os gases de efeito estufa (GEEs), sendo o dióxido de carbono (CO2) um dos mais preocupantes.

CO2 transformado em metano

A possibilidade do CO2 transformado em metano partiu de uma equipe de pesqusiadores do Instituto de Ciência e Tecnologia Daegu Gyeongbuk (DGIST), na Coreia do Sul. O resultado é o uso de uma tecnologia capaz de converter CO2 em metano (CH4) com uma taxa de conversão de 99,3%.

Fotocatalisador TiO2-CdSe

A equipe desenvolveu o dispositivo por meio da fotocatálise para transformar CO2 em substâncias úteis através do uso da luz solar e da água.

Em suma, a catálise é um processo que usa uma substância, o catalisador, que acelera reações químicas. Porém, este último não é consumido na reação, podendo ser utilizado mais de uma vez. No caso da fotocatálise, o catalisador ativa a reação utilizando energia luminosa.

Além disso, o fotocatalisador é constituído por seleneto de cádmio (CdSe) e dióxido de titânio amorfo (TiO2). Vale destacar que esta escolha de materiais é estratégica, uma vez que a CdSe absorve efetivamente a luz visível e infravermelha, enquanto o TiO2 amorfo oferece uma estrutura desordenada que possibilita uma transferência de carga mais estável, elevando o número de locais ativos.

Esses locais são áreas específicas da superfície do catalisador, onde acontecem reações químicas. A eficiência do catalisador é diretamente proporcional ao número de locais ativos, determinando assim a sua capacidade de processar simultaneamente uma maior quantidade de CO2.

Temperatura ambiente

O novo fotocatalisador também regenera rapidamente à temperatura ambiente com oxigênio, tornando-o um diferencial dos fotocatalisadores tradicionais que requerem calor para se regenerar.

Estas características são efetivas para uma conversão eficiente de CO2. Além disso, os locais ativos do Ti3+ na superfície amorfa do TiO2 desempenham um papel crucial na promoção da adsorção do CO2 e na sua transição para o estado reativo.

Conversão

Nos testes, o fotocatalisador TiO2-CdSe apresentou excelente desempenho, chegando a uma taxa de conversão de 99,3% após seis horas de foto reação contínua.

Portanto, há uma expectativa na aplicação em larga escala, que pode revolucionar a abordagem na redução das emissões de CO2 e na produção de energia renovável.

Apoio

Este projeto é apoiado por programas de pesquisa na Coreia do Sul e na China, acompanhados pelo Ministério da Ciência e TIC, tendo um grande potencial na luta contra o aquecimento global.  

Sustentabilidade

Por fim, tal tecnologia representa uma solução sustentável, uma vez que diminui as concentrações de CO2 na atmosfera, como também na produção de metano, potencialmente utilizável como biogás, fonte de energia verde.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/fogao-de-cozinha-moderno-queima-de-gas-natural-com-uma-chama-azul-consumo-de-gas-domestico-close-up-foco-seletivo_26507875.htm#fromView=search&page=1&position=6&uuid=539dfb8a-66c4-46a7-990d-c50680cc3783

7 carreiras tecnológicas: Descubra quais são elas

7 carreiras tecnológicas: Descubra quais são elas

7 carreiras tecnológicas, segundo o setor brasileiro, deve crescer em 2024; veja dicas de profissões promissoras para os próximos anos

A transformação digital veio para ficar. Sendo assim, as empresas de todos os tamanhos e de diversos setores estão buscando aproveitar as oportunidades oferecidas pela tecnologia para impulsionar seu crescimento. E também para se manter competitivas no mercado global. Tal tendência tem impulsionado a demanda por profissionais de tecnologia, uma busca que só tende a se fortalecer nos próximos anos.

Segundo um relatório divulgado pela International Data Corporation (IDC) sobre o panorama do setor de Tecnologia da Informação (TI) para 2024, a indústria brasileira tem previsão de crescimento de 12%, enquanto nos Estados Unidos esse crescimento está estimado em 9% para este ano.

7 carreiras tecnológicas

Para os profissionais de tecnologia, as perspectivas de carreira nunca foram tão promissoras. Isso porque a demanda por talentos supera a oferta. Ou seja, os profissionais qualificados têm uma ampla gama de oportunidades disponíveis. Além disso, o mercado tecnológico oferece salários competitivos, oportunidades de aprendizado contínuo e a chance de trabalhar em projetos desafiadores e significativos.

Dentro desse contexto, há 7 carreiras  tecnológicas que se destacam e que os profissionais devem considerar. Confira abaixo!

1 – Engenharia de Dados

Com o crescente volume de dados gerados diariamente, a demanda por profissionais especializados em engenharia de dados está em alta. Responsáveis por desenvolver e manter sistemas de armazenamento e análise de dados, também podem extrair insights valiosos para orientar as estratégias de negócios.

2 – Desenvolvimento de Software

O desenvolvimento de software continua sendo uma área de grande demanda, com empresas de todos os setores buscando desenvolvedores talentosos para criar aplicativos, sistemas e plataformas digitais. Especialidades como desenvolvimento web, mobile, e inteligência artificial estão particularmente em alta, refletindo as crescentes necessidades do mercado.

3 – Segurança da Informação

Com o aumento das ameaças cibernéticas, a segurança da informação tornou-se uma prioridade para empresas de todos os tamanhos. Profissionais especializados em segurança cibernética e proteção de dados são altamente valorizados, trabalhando para proteger sistemas e redes contra ataques maliciosos e garantir a integridade das informações sensíveis.

4 – Análise de Dados e Ciência de Dados

Ambas são fundamentais na tomada de decisões empresariais. Profissionais com habilidades em estatística, machine learning e visualização de dados são essenciais para transformar grandes volumes de dados em insights acionáveis ​​e impulsionar o crescimento dos negócios.

5 – Cloud Computing

Com a migração em massa para a computação em nuvem, a demanda por profissionais qualificados em cloud computing está em alta. Esses profissionais são responsáveis por projetar, implementar e gerenciar infraestruturas de nuvem, permitindo que as empresas aproveitem os benefícios da escalabilidade, flexibilidade e eficiência oferecidos pela tecnologia de nuvem.

6 – Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina

A inteligência artificial e o aprendizado de máquina estão impulsionando uma revolução em diversos setores. Isso inclui a saúde e finanças, e até mesmo o varejo e a manufatura. Profissionais com conhecimentos em IA, aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural estão em alta demanda, trabalhando para desenvolver sistemas inteligentes e automatizados que podem transformar a maneira como fazemos negócios.

7 – Blockchain e Criptomoeda

O blockchain, a tecnologia por trás das criptomoedas como o Bitcoin, está ganhando cada vez mais atenção e adoção em diversos setores, incluindo finanças, logística e saúde. Esses profissionais estão sendo bem requisitados, trabalhando para criar soluções inovadoras baseadas nessa tecnologia revolucionária.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/colagem-de-fundo-de-programacao_34089153.htm#fromView=search&page=1&position=44&uuid=aa083a5f-afd8-4ea0-80d8-229c94e57e6c

Demissões em massa no setor de tecnologia seguem

Demissões em massa no setor de tecnologia seguem

Demissões em massa ocorrem após “ano da eficiência”; no geral, as empresas demitiram mais de 7.500 funcionários até janeiro, segundo o site de acompanhamento do setor Layoffs.fyi

O “Ano da Eficiência” do setor de tecnologia pode ter acabado. No entanto, recentes demissões em massa no Google e na Amazon sinalizaram que as empresas continuarão cortando empregos em 2024, à medida que seguem investindo pesado em inteligência artificial generativa.

Demissões em massa no setor de tecnologia

No entanto, analistas e especialistas do setor acreditam que as demissões em massa serão menores e mais direcionadas este ano. Isso porque as empresas que estão correndo atrás na corrida da IA têm maior probabilidade de tomar essas medidas para compensarem os bilhões de dólares que estão gastando em tecnologia.

Neste caso, a Alphabet sugeriu isso na semana passada, dizendo que planeja investir em suas “maiores prioridades”, já que a controladora do Google demitiu cerca de mil funcionários em várias divisões, inclusive na unidade de assistente de voz e na equipe responsável pelo celular Pixel e pelo dispositivo Fitbit.

Publicidade

E nem a área de publicidade do Google foi poupada, com notícia publicada nesta terça-feira que afirma que centenas de empregos estavam sendo cortados na unidade.

A Amazon.com demitiu várias centenas de funcionários em suas operações de streaming e estúdios de cinema na semana passada. Centenas de postos de trabalho também foram cortados na plataforma de transmissão de vídeo ao vivo do grupo, Twitch, e na unidade de audiolivros Audible, de acordo com relatos da mídia.

Dados

No geral, as empresas de tecnologia demitiram mais de 7.500 funcionários até janeiro, de acordo com o site de acompanhamento do setor Layoffs.fyi.

“Nenhuma empresa quer ser deixada para trás pela revolução da IA e todas elas estão se certificando de que têm esses recursos e os estão priorizando, mesmo quando isso ocorre às custas de outras iniciativas”, disse Gil Luria, analista da DA Davidson & Co.

Inteligência artificial

Tanto o Google quanto a Amazon estão investindo agressivamente em seus esforços de IA. O Google, que está tentando diminuir a diferença em relação à Microsoft na corrida da IA, apresentou no mês passado seu tão esperado modelo Gemini. Por sua vez, a Amazon está desenvolvendo um modelo com o codinome “Olympus” para competir com o GPT-4 da OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT.

Estados Unidos

Já o setor de tecnologia dos Estados Unidos eliminou 168.032 empregos em 2023 e foi responsável pelo maior número de demissões em massa em todos os setores, conforme relatório da Challenger, Gray and Christmas no início deste mês.

Essas demissões foram lideradas por dezenas de milhares de cortes em gigantes da tecnologia, incluindo Alphabet, Microsoft, Amazon e Meta, cujo presidente-executivo Mark Zuckerberg denominou 2023 como o “Ano da Eficiência”.

“Não acho que haverá um ajuste de contas semelhante. (No ano passado) as empresas de tecnologia estavam demitindo todos os funcionários que contrataram durante a pandemia”, disse Beatriz Valle, analista da GlobalData.

“A IA está gerando muito dinamismo, mas isso significa apenas que as empresas de tecnologia mudarão suas prioridades de contratação.”

Gerar retorno

Daniel Keum, professor assistente de administração da Columbia Business School, disse que as evidências do passado mostram que pode levar uma década ou mais para que as novas tecnologias gerem retornos.

“A pergunta é: ‘será que desta vez a IA será diferente? Sou pessimista, mas muitas pessoas inteligentes acreditam que desta vez será muito mais curto”, disse ele.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/psd-gratuitas/um-robo-trabalhando-em-um-escritorio-moderno-com-pessoas-reais-generative-ai_47892759

Protetor solar ecológico: Brasileiros criam fórmula mais natural e eficaz

Protetor solar ecológico: Brasileiros criam fórmula mais natural e eficaz

Protetor solar ecológico envolve pesquisadores da USP, que patentearam processo que usa partículas que protegem a pele dos raios UVA e UVB e também da luz visível

Cientistas vinculados ao Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma) da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram uma tecnologia para obter partículas de sílica revestidas com potencial uso na fabricação de filtros solares mais naturais, ecológicos, seguros e com proteção mais ampla.

Protetor solar ecológico

O processo criação do protetor solar ecológico, desempenhado no Redoxoma – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP – teve a “Patente de Invenção” recentemente concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), no âmbito do projeto “Processo de obtenção de nanossílica revestida e seu uso”.

“Os fotoprotetores utilizados atualmente atuam muito bem contra os efeitos da radiação ultravioleta B [UVB], que penetra nas camadas mais superficiais da pele. Ou seja, são eficazes em evitar vermelhidão e outras reações inflamatórias agudas que acontecem durante a exposição solar e nas horas posteriores”, explica Mauricio da Silva Baptista, professor do Departamento de Bioquímica do IQ-USP e coordenador do trabalho, conduzido durante o mestrado de André José Cardoso de Miranda, defendido em 2016.

Batista acrescenta:

“Porém, protegem apenas parcialmente contra os raios UVA, causadores de fotoenvelhecimento, câncer, catarata e degeneração macular relacionada à idade. Além disso, deixam passar completamente a luz visível, faixa espectral que forma os maiores níveis de radicais livres por exposição ao sol. Isso é um problema, já que é comprovado que todas as células da pele respondem a essas radiações e que seu excesso produz um dano razoavelmente severo, com consequências crônicas, como envelhecimento celular.”

Novo processo

Segundo o novo processo, as partículas de sílica são sintetizadas e revestidas com im filme ultrafino de melanina, capaz de impedir que esses raios atinjam e sejam absorvidos pelo DNA presente no núcleo das células da pele. “Essa é a grande vantagem comercial prevista para a invenção”, afirma Baptista.

Além disso, por envolver apenas produtos naturais (partículas de sílica são basicamente um derivado da areia e melanina é um polímero natural proveniente do aminoácido tirosina), o processo dá origem ainda a um protetor mais ecológico. “Muitos filtros solares comerciais estão sendo banidos porque algumas de suas moléculas, como o dióxido de titânio, causam danos significativos no meio ambiente, como a morte de corais”, lembra Baptista.

Outra vantagem é que não há risco de danos sistêmicos. Isso porque a partícula não penetra na pele como alguns fotoprotetores comerciais – aos quais já foram associados efeitos equivalentes à ingestão de hormônios.

Baixo custo

Contudo, o método patenteado tem mais uma vantagem: se desenvolvido e escalado pela indústria cosmética, pode ter um custo acessível. Isso porque a enzima tirosinase, usada na síntese da melanina, não está associada diretamente à partícula de sílica – o que aumenta sua atividade catalítica (de acelerar a transformação de tirosina e melanina) e permite o reaproveitamento desse insumo.

“Nossa expectativa é que, com a patente concedida, consigamos nos aproximar de empresas para desenvolver o filtro solar em nível comercial, especialmente porque não há nada nem remotamente semelhante a nosso processo no mercado”, diz Baptista.

BB Creams com cor

Segundo o pesquisador, o que mais se aproxima da tecnologia são os BB Creams com cor, que são feitos com óxidos de ferro e possuem fator de proteção solar (FPS) e também protegem da luz visível. Por outro lado, o pesquisador explica que esses produtos também podem trazer consequências desfavoráveis para o organismo e para o meio ambiente.

A patente obtida pelo grupo do Redoxoma tem prazo de validade de 20 anos, contados a partir de outubro de 2016. Está disponível nas bases de patentes internacionais e do INPI.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/jovem-e-linda-mulher-aplicando-protetor-solar-na-praia_13274811

Forbes Talks: Brasil carece de bons desenvolvedores

Forbes Talks: Brasil carece de bons desenvolvedores

Forbes Talks foca terceiro episódio na “falta gigantesca de desenvolvedores”, diz diretor-sênior da RedHat; Thiago Araki e Ricardo Cavallini, CEO da Makers, conversaram com Luiz Gustavo Pacete para o novo programa da Forbes Brasil

No mundo atual, dificilmente uma pessoa não necessita de tecnologia. Além disso, mais recentemente, a inteligência artificial é pauta de diversos segmentos de negócios, o que engloba área de saúde.

Consequentemente, isso impacta diretamente o mercado de trabalho, que cada vez mais exige profissionais qualificados nesta área.

Forbes Talks – terceiro episódio

No entanto, aqui no Brasil, ainda faltam desenvolvedores para preencher essa lacuna, de acordo com Thiago Araki, diretor-sênior da RedHat, afirmou no Forbes Talks, programa oferecido por Forbes Plus. O diretor-sênior ainda complementou:

“Toda empresa, hoje, precisa ter um serviço digital, e cada vez mais desenvolvedores são necessários para manter esses negócios funcionando. Acontece que, aqui no Brasil, nós temos um ‘gap’ gigantesco, uma falta gigantesca desses profissionais. A gente não consegue formar profissionais na velocidade que as empresas precisam.”

Ferramentas de geração de código

Thiago disse ainda que estas ferramentas de geração de código, como se vê hoje por aí no mundo dos copilots, têm ajudado muito as companhias como um meio de aumentar a produtividade do desenvolvedor e reduzir assim um pouco esse gap entre o quanto ainda é preciso termos desenvolvedores e, ao mesmo tempo, como há a falta de bons profissionais no mercado brasileiro.

No terceiro episódio do Forbes Talks, “IA: Repertório para o Futuro”, Araki e Ricardo Cavallini, CEO da Makers, conversaram com Luiz Gustavo Pacete, editor de Forbes Tech, sobre o cenário da IA no Brasil e no mundo hoje.

E ao ser questionado sobre o “hype” da IA, Cavallini afirmou que é preciso “separar a moda dos modismos”.

O especialista ainda afirmou que estamos em um momento em que as coisas estão ganhando muita atemção, de um modo bastante assustador. E isso engloba tanto coisas de entretenimento, como a Barbie, ou de metaverso, ChatGPT. Ou seja, toda semana tem uma novidade que as pessoas têm que lidar.

Impacto da IA

Por fim, no caso da inteligência artificial, trata-se de uma tecnologia que já está tendo um impacto muito grande no ambiente de negócios e o que terá nos próximos anos em mudança de comportamento do consumidor e de cultura da sociedade, afirma Cavallini.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/conceito-de-rpa-com-tela-de-toque-de-mao-embacada_23992698

Drones para delivery são apostas de empresas brasileiras

Drones para delivery

Drones para delivery envolve desenvolvimento de tecnologia pelos próximos três anos; atualmente duas empresas estão focadas em estudos

Com o objetivo de criar sistemas de gerenciamento de tráfego de drones para aplicativos de delivery no Brasil, a Thales, empresa de alta tecnologia, e a Speedbird Aero, plataforma de logística de drones, anunciaram uma parceria na semana passada para desenvolver operações Beyond Visual Line-of-Sight (BVLOS), quando o piloto remoto não posui alcance visual do dispositivo.

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que o assunto drone na área de tecnologia é assunto no Brasil. Em janeiro de 2022, a empresa de delivery iFood começou a testar entregas por drones em Sergipe.

Drones para delivery

Além disso, pelos próximos três anos, as duas empresas estarão focadas em estudos de viabilidade econômica de tecnologias, infraestruturas e modelos de negócios para projetos-piloto no Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e possivelmente em outras localidades ao longo dos projetos.

De acordo com Luciano Macaferri, diretor geral da Thales Brasil, em relação a projeto de drones para delivery:

“Já temos projetos na América Latina, Estados Unidos, Europa e Oceania, e agora contamos com o apoio da Speedbird para fortalecer nossos planos para o Brasil.”

Entrega por drones é mercado de milhões de dólares

Já para o CEO da Speedbird, Manoel Coelho:

“A parceria estratégica com a Thales trará a tecnologia e a expertise necessárias no espaço ATM/UTM para apoiar e expandir as operações comerciais diárias da Speedbird BVLOS no Brasil e em outros países. Será um grande avanço na construção de operações de entrega de drones comerciais seguras, escaláveis e sustentáveis.”

Principal mercado de drones na América Latina

Contudo, o Brasil é esperado para ser o principal mercado de drones na América Latina. Além disso, segundo pesquisas, como a realizada pela Drone Industry Insights, estimam que até 2026 esse setor possar gerar em torno de US$ 373 milhões anuais. Atualmente, duas em cada três aeronaves decolam e pousam utilizando a tecnologia da Thales. E tal projeção reforça o potencial de parcerias como a que está sendo firmada com a Speedbird Aero.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Diana Măceşanu – https://unsplash.com/pt-br/fotografias/3ciHxbx9H0U)

Assinatura de iPhone: Apple pode apresentar serviço neste ano

Assinatura de iPhone

Assinatura de iPhone pode ser lançado ainda em 2023, nos Estados Unidos

A Apple continua trabalhando em prol do lançamento de seu serviço de assinatura de iPhone, e ele pode ser lançado ainda em 2023 nos Estados Unidos. A novidade foi comentada pelo analista Mark Gurman, do Bloomberg.

Assinatura de iPhone

De acordo com ele, o serviço de assinatura de iPhone será anunciado “eventualmente”. Apesar de Gurman não ter especificado nenhuma data, portais internacionais já indicaram que as assinaturas chegariam junto ao iPhone 15, ou no máximo no ano que vem.

Contudo, vale lembrar que, a princípio, a empresa de tecnologia teria intenções de apresentar seu novo modelo de negócio no ano passado, ao mesmo tempo em que lançava a linha iPhone 14. No entanto, a marca estaria com dificuldades para consolidar o serviço, com diversos fatores impeditivos.

Pagamento mensal para assinatura de iPhone

Na prática, as assinaturas exigiriam um pagamento mensal para que o usuário possa sempre ter o iPhone mais atualizado — o que é o principal objetivo da Apple.

Sendo assim, iniciativas do tipo já são oferecidas por revendedoras e outras empresas, inclusive no Brasil. É o caso do programa iPhone Para Sempre do Itaú, que já foi analisado pela equipe do portal Canaltech.

Apple planeja renovações financeiras

De acordo com as notícias mais recentes, a Apple estaria com diversas dificuldades técnicas em suas inovações financeiras recentemente. É o caso, por exemplo, do Apple Pay Later que não foi lançado até hoje, mesmo que fosse previsto para chegar junto ao iOS 16. Revelado na WWDC (Worldwide Developers Conference) em junho do ano passado, ele consiste na disponibilização de empréstimos de até US$ 1 mil, com pagamentos supostamente sem juros em até seis semanas.

Apple Pay Later

Recentemente, foi divulgado que o Apple Pay Later já estaria em fases avançadas de desenvolvimento, podendo chegar aos consumidores em breve.

Aplicativo Wallet

Por outro lado, a Apple também anunciou a integração de uma conta de investimento ao aplicativo Wallet, em outubro do ano passado. Porém, o recurso ainda carece de detalhes, como a taxa de rentabilidade — assim como o Apple Pay Later, a novidade ainda não tem uma data de lançamento oficial.

Project Breakout

Adicionalmente, a Apple ainda planeja uma plataforma subjacente para seus serviços financeiros, nomeada como Project Breakout. Com isso, ela faria trabalhos de cálculo, checagens e aprovações de crédito, entre outras tarefas. Atualmente, a empresa contrata empresas parceiras para estas atividades.

Por fim, tanto o serviço de assinatura de iPhone quanto os demais serviços financeiros da Apple devem chegar inicialmente aos Estados Unidos, sendo então lançados em outros países ao longo dos meses — e anos — seguintes.

*Foto: Reprodução/Pixabay (JESHOOTS-com)

Onda tech em declínio: Spotify corta 6% de sua equipe

Onda tech em declínio

Onda tech em declínio também afeta Google, Amazon e Microsoft, entre outras; confira

Na segunda-feira (23), o Spotify anunciou uma redução na base de funcionários da companhia em torno de 6%. Além disso, estima que terá de assumir quase € 35 a € 45 milhões em encargos atrelados a indenizações. É o que informou o portal Bloomberg News.

Onda tech em declínio

Com uma onda tech em declínio, a empresa de streaming musical de junta outras do setor de tecnologia, como Google, Amazon e Microsoft que anunciaram cortes de empregos para reduzir custos.

Contudo, o número de cargos a serem eliminados não foi especificado pelas fontes. Até o momento, o Spotify demitiu 38 funcionários de seus estúdios de podcast Gimlet Media e Parcast em outubro. A gigante do streaming de música possui aproximadamente 9.800 funcionários, segundo seu relatório de lucros do terceiro trimestre.

Cenário pandêmico

Por outro lado, durante a pandemia, as empresas de tecnologia aumentaram seu número de colaboradores. Porém, foram forçadas a fazer reduções em resposta à diminuição da receita de publicidade e a uma perspectiva econômica instável.

Vale destacar que a Amazon, Meta e Microsoft estavam entre as maiores empresas de tecnologia a anunciar reduções de pessoal recentemente. Enquanto isso, a Alphabet, controladora do Google, disse na sexta-feira (20), que cortará cerca de 12 mil empregos, mais de 6% de sua força de trabalho global.

Próximos cortes

Em contrapartida, ao ser questionado, um porta-voz do Spotify se recusou a falar sobre os próximos cortes da companhia.

O streaming musical assumiu um grande compromisso com o podcasting a partir de 2019. E chegou a investir mais de US$ 1 bilhão na aquisição de redes de podcast, software de criação, um serviço de hospedagem e os direitos de programas populares como The Joe Rogan Experience e Armchair Expert.

Entrentanto, tais investimentos testaram a paciência dos investidores. Isso porque as ações caíram 66% no ano passado, quando os investidores questionaram quando começariam a ver retornos. À época, em junho, executivos do Spotify disseram que seu negócio de podcast se tornaria lucrativo nos próximos um ou dois anos.

Lista de demissões no setor tech

Veja abaixo  as empresas que realizaram demissões no último ano:

  • Adobe
  • Amazon
  • Apple
  • Chime
  • Cisco
  • Coinbase
  • Dapper Labs
  • Digital Currency Group
  • DoorDash
  • Galaxy Digital
  • Genesis
  • Google
  • HP
  • Intel
  • Kraken
  • Lyft
  • Meta
  • Microsoft
  • Opendoor
  • Peloton
  • Plaid
  • Qualcomm
  • Salesforce
  • Seagate
  • Silvergate
  • Stitch Fix
  • Stripe
  • Twitter
  • Upstart
  • Vimeo

*Foto: Reprodução

Expansão do sinal 5G: Brasil avança

Expansão do sinal 5G

Expansão do sinal 5G já é uma realidade, ativa em todas as capitais, segundo informações do MCom

Há um ano, no dia 4 de novembro de 2021, o Brasil acompanhou o maior leilão de telecomunicações da história do país: a licitação das faixas de radiofrequências do 5G, realizada pelo Ministério das Comunicações (MCom) e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Expansão do sinal 5G

Hoje, a nova geração de internet móvel é uma realidade em todas as capitais brasileiras. Agora, há a expansão do sinal 5G, uma vez que outras 480 cidades se preparam para ativar o sinal, destaca a divulgação oficial. Já são mais de 6,6 mil antenas de 5G espalhadas por todo país para garantir conexão nas faixas de 2,3 GHz; 3,5 GHz e 26 GHz. As estações levam a tecnologia a 50 milhões de pessoas e potencializam transformações digitais.

Dados oficiais

Vale lembrar que Brasília foi a primeira cidade a receber o sinal, na faixa de 3,5 GHz, em julho deste ano. A capital que se tornou pioneira no 5G se destaca, atualmente, por ter a segunda velocidade de download mais rápida do mundo na conexão 5G: em média, 369,5 MB/s, perdendo apenas para a Coreia do Sul (447,4 MB/s). O ranking é de relatório elaborado pela Opensignal, segundo o Ministério das Comunicações (MCom).

Além disso, depois da ativação da nova tecnologia em Brasília, gradativamente, as outras sedes estaduais iniciaram suas conexões e, em outubro, todas as capitais já estavam com a quinta geração de internet móvel ativa. A chegada do sinal a essas cidades ocorreu antes mesmo do prazo previsto pela Anatel.

Limpeza de faixa

O Ministério das Comunicações (MCom) informa que o 5G agora avança para as 26 cidades com mais de 500 mil habitantes e regiões metropolitanas, que somam 454 municípios.

Para essas localidades, já foi liberada a limpeza da faixa de 3,5 GHz (principal usada para o 5G) e iniciadas as ações para migração da recepção de TV aberta por antena parabólica, da banda C para a banda Ku.

Grupo de Acompanhamento

Tal deliberação foi tomada, em outubro, pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi), conforme divulgação oficial.

A ação de limpeza é imprescindível para mitigar as interferências nas estações receptoras do Serviço Fixo por Satélite. Com a migração, é aberto caminho para uma possível antecipação da liberação da faixa nesses municípios.

Nova era de conectividade

A tecnologia 5G inaugura no Brasil uma nova era de conectividade. Com conexão ultrarrápida, baixa latência e capacidade para múltiplos dispositivos. Por fim, o 5G fomenta inovação em diversos setores e impulsiona o desenvolvimento econômico, destaca o Ministério das Comunicações (MCom).

*Foto: Reprodução

Atualizações do WhatsApp: saibas quais foram anunciadas

Atualizações do WhatsApp

Atualizações do WhatsApp têm o intuito de entrar em vigor ainda no mês de agosto, com recursos que podem proporcionar a experiência do usuário mais segura

Na terça-feira (9), o aplicativo de mensagens, WhatsApp, anunciou mudanças importantes nas ferramentas de privacidade da plataforma.

Atualizações do WhatsApp

Além disso, o anúncio das atualizações do WhatsApp integraram um comunicado da empresa, que dizia o seguinte:

“Ao longo dos anos, adicionamos novas camadas de privacidade para oferecer diversas maneiras de proteger suas mensagens, incluindo as mensagens temporárias (que apagam sozinhas), os backups criptografados de ponta a ponta (que guardam seu histórico de conversas), a verificação em duas etapas e a possibilidade de bloquear conversas indesejadas.”

Padrão de privacidade para as atualizações do WhatsApp

Contudo, para manter o padrão de privacidade e tornar a troca de mensagens mais segura e particular, o WhatsApp informou que novos recursos serão ativados ainda neste mês de agosto. confira a seguir.

Saia de grupos silenciosamente

A partir de agora, o usuário poderá sair dos grupos do WhatsApp sem notificar os outros participantes. Mas, os administradores saberão que a pessoa saiu do grupo.

Escolha quem pode ver você online

Por outro lado, o usuário poderá escolher qual contato irá vê-lo online no aplicativo na hora de iniciar uma conversa.

Bloqueio de capturas de tela para mensagens de visualização única

Este recurso ainda está em teste, porém, propõe que o usuário não possa realizar uma captura de tela quando receber uma mensagem de visualização única.

Combate a fake news

Por fim, vale ressaltar que no mês de abril, com o intuito de gerar limites ao encaminhamento de mensagens, a plataforma estipulou uma nova. No caso, há restrição para mais de um grupo. O objetivo é dificultar o compartilhamento de fake news.

*Foto: Reprodução