Com a licitação cancelada, o órgão enviará cartões às escolas para providenciarem a compra dos uniformes em fevereiro, e as aulas começam no dia 5
Depois de cancelar a licitação que visava a compra de uniformes escolares, a Prefeitura de São Paulo aprovou a liberação de R$ 215 para cada aluno para que seus pais comprem a vestimenta diretamente em lojas cadastradas pela Secretaria da Educação.
Compra de uniformes – como será
O valor aprovado será disponibilizado por meio de cartões bancários enviados às escolas em fevereiro, e no dia 5 terá início as aulas.
Já está em andamento o credenciamento dos estabelecimentos capacitados para atender estes alunos e vender os uniformes. De acordo com Bruno Caetano, secretário da prefeitura, as lojas espalhadas por toda a capital paulista, serão visitadas para avaliar a procedência e o preço desses produtos, além de também atestarem sua qualidade.
A decisão foi divulgada pela gestão Bruno Covas (PSDB), depois de 20 companhias participarem do processo de licitação para a entrega dos uniformes serem desclassificadas. O motivo é que todas elas não cumpriram as especificações exigidas no edital ou por terem sido reprovadas nos testes de qualidade.
Também foram constatados que os tênis machucavam os pés e os agasalhos apresentaram abertura muito larga para o capuz.
Fases de recurso da concorrência foram encerradas
Além disso, a licitação determinava que cada aluno receberia uma calça, cinco camisetas, uma bermuda, um moletom, uma jaqueta, cinco pares de meia e um par de tênis, para um total de 660 mil estudantes. O gasto estimado para toda esta compra era de R$ 130 milhões.
O uso do cartão bancário no valor de R$ 215 para aluno adquirir os uniformes será utilizado pelas respectivas famílias da forma que achar melhor.
Demanda de uniformes de 2017 e 2018
Os uniformes entregues pela prefeitura às escolas municipais chegaram com problemas nos anos de 2017 e 2018. As reclamações foram inúmeras, desde os tamanhos que estavam errados até a fragilidade das peças e falta de conforto.
Depois das queixas chegarem à prefeitura, o município optou por alterar as especificações das vestimentas, trocando o tactel por poliéster e aumentando a espessura dos tecidos, e também modificou os calçados para melhor durabilidade e qualidade.
Vagas em creches
No fim de 2010, a gestão Bruno Covas divulgou outra medida de transferência de recursos na educação: a aquisição de vagas em creches particulares.
O projeto de lei realizado pela prefeitura prevê um custo de R$ 727 por criança. A ação é direcionada comente a crianças em situação de vulnerabilidade.
Com isso, os pais e mães ou responsáveis legalmente deverão inscrever as crianças num cadastro e caberá à prefeitura distribuir a demanda.
Fonte: Folha de S. Paulo
*Foto: Divulgação