Primeiros grupos de profissionais da saúde farão parte das pessoas a serem imunizadas no estado de São Paulo
Nesta quarta-feira (23), o governador de São Paulo, João Doria, afirmou que os primeiros grupos de profissionais da saúde do estado paulista devem ser vacinados contra a Covid-19 a partir da segunda quinzena de dezembro.
Aporte de R$ 80 milhões
Além disso, Doria também disse que o Ministério da Saúde aprovou um aporte de R$ 80 milhões para a nova fábrica da vacina CoronaVac, do Instituto Butantan.
Doses
O estado vai receber as primeiras 5 milhões de doses da vacina no mês que vem. As doses são de aplicação única e ficarão armazenadas até que a Secretaria de Saúde, Ministério da Saúde e a Anvisa aprovem o imunizante.
O governador ressaltou ainda que até 31 de dezembro o estado paulista vai receber mais de 40 milhões de doses. O número pode chegar a 60 milhões em 28 de fevereiro. Ele completou:
“Já fizemos negociações com o Ministério da Saúde para a compra de mais 40 milhões de doses da vacina.”
Profissionais da saúde
Em geral, depois dos profissionais da saúde serem imunizados, os próximos a serem vacinados serão os pacientes que integram grupos de risco da doença: idosos e pessoas com doenças crônicas. Em seguida, segundo o governo, os imunizados serão os agentes de segurança, profissionais da educação e a população indígena.
Laboratório Sinovac
Em relação ao acordo firmado entre o Instituto Butantan e o l aboratório Sinovac, companhia chinesa responsável pela CoronaVac, há uma previsão de transferência de tecnologia. Isso para que o instituto brasileiro possa produzir novas doses. A espera é de que seja possível fabricar doses para todo o Brasil.
Registro da vacina
Além disso, o registro da vacina na Anvisa deve ocorrer depois do dia 15 de outubro, ou seja, quando tiver novos resultados dos testes de fase três.
Todavia, até esta quarta, o imunizante não havia apresentado efeitos adversos significativos. Sendo assim, o governo estadual sinaliza que 94,7% das 50 mil pessoas que receberam doses da vacina na China não manifestaram nenhum efeito adverso.
Por fim, no Brasil, nenhum dos 5.600 profissionais da saúde, que integraram o ensaio clínico, apresentou efeitos adversos.
*Foto: Divulgação