Floresta de pé: negócio impacta comércio de produtos da Amazônia

Floresta de pé na Amazônia

Floresta de pé tem projeto com base no estudo A onda verde, da Climate Ventures e Pipe.Labo

Com base no estudo A onda verde, da Climate Ventures e Pipe.Labo, o projeto de floresta de pé pode contar com oportunidades de empreendimento e investimento com impacto social e ambiental no Brasil.

Projeto floresta de pé

As soluções para a floresta de pé tem como ponto de partida o uso do solo. Isso porque propõe desafios que impactam na produção de alimentos em larga escala, além da perda de produção ao longo das cadeias de valor. E ainda inclui assistência técnica ao produtor e rastreabilidade de produtos.

Práticas de gestão

Em relação ao mapeamento, ficou evidente que as oportunidades do setor florestal revelam a importância de viabilizar práticas de gestão. Estas devem promover a conservação e, ao mesmo tempo, que se mostrem atrativas financeiramente falando.

Além disso, tais iniciativas devem compreender as soluções tecnológicas e a inovação na gestão dos negócios. E isso indica tanto a necessidade de fortalecimento da produção florestal quanto à integração com mercados e cadeias de valor mais estruturadas. E é neste cenário que aparece a Apoena.

Onesimo Maurillo Jacinto e Kátia Piêra Batista Gomes fundaram a empresa em 2020, na cidade de Tefé, no coração da Amazônia. Hoje, a Apoena atua com mais de 50 extrativistas locais, que fornecem ao negócio de impacto socioambiental produtos como: óleos vegetais e essenciais, farinha regional e frutas típicas da floresta.

Soluções de beneficiamento para floresta de pé

A partir de insumos de base vegetal, antes comercializados in natura pelos produtores da floresta amazônica, a Apoena desenvolveu soluções de beneficiamento e de venda dentro de programas norteados por boas práticas no extrativismo. E isso tudo qualifica a comercialização com melhores arranjos produtivos. O resultado: um processo mais eficiente de ponta a ponta. Vale destacar que a própria empresa a questão logística, que é o grande desafio da região. Atualmente, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro estão no mapa de cidades atendidas.

Na prática

Em suma, a empresa vende a farinha de mandioca Seu Joca, andiroba, copaíba, bre0branco, castanhas e óleos vegetais. No centro do trabalho dos empreendedores está a valorização dos pequenos produtores regionais, dos municípios de Uarini e Tefé; moradores nos entornos dos rios Japurá, Juruá, Coari Grande, Baiana e Igarapé-Açu. Estes cidadãos brasileiros que pautam o próprio cotidiano com impacto socioambiental e econômico positivo.

Automação social da produção local

Uma das vantagens da Apoena vem da automação social da produção local. E ela é focada em melhorar as condições de trabalho dos produtores rurais sem eliminar postos de trabalho.

Além disso, o negócio conta com estratégias que incluem:

  • disseminação de informações, via workshops e treinamentos, para a diminuição do uso do fogo;
  • a valorização da ‘floresta em pé’;
  • práticas de uso responsável do solo;
  • aumento de renda com uso de práticas que elevam a produtividade;
  • e a difusão de experiência pelo exemplo, que é genuíno e envolve um método de aprendizagem dos povos ancestrais.

Clientes

Entre os clientes deste negócio de economia circular escalável estão: a indústria de alimentação, representação comercial, supermercados, empórios, restaurantes, cafés e até compradores avulsos.

Por fim, para o futuro, o empreendedor indica que a meta é ampliar as parcerias a fim de potencializar as ideias inovadoras. Isso inclui a abundância de matéria-prima, que aqui é representada por resíduos de espécies nativas, podendo estimular uma destinação ecologicamente sustentável como carvão ativo, biomassa e tijolo ecológico, entre outros.

*Foto: Divulgação

Pontos de coleta de vidro em SP: Pão de Açúcar realiza expansão

Pontos de coleta de vidro em SP

Pontos de coleta de vidro em SP já coletaram mais de 35 toneladas de resíduos

Hoje, mais de 35 toneladas de resíduos de vidro na cidade de São Paulo já foram coletados pelo programa “Tem vidro usado para ser reciclado? Resolve no Minuto”.

O projeto da rede Pão de Açúcar começou em 2020 e incentiva o descarte correto de embalagens de vidro pós-consumo. Além disso, agora será expandido e vão englobar 53 unidades do Minuto Pão de Açúcar na capital paulista.

Pontos de coleta de vidro em SP

A iniciativa é uma parceria entre a Ambev, a startup Green Mining, juntamente com o GPA, detentor da rede Minuto Pão de Açúcar.

Sendo assim, o serviço se amplia agora com a disponibilidade de pontos de coleta de vidro em SP. Eles são exclusivos para o descarte de garrafas plásticas (PET) em seis lojas da rede. Com isso, pode ser garrafas de refrigerante, água e outras embalagens identificadas com o símbolo do plástico tipo 1. Mas desde que estejam limpas e secas.

Coletores

Já os coletores da Green Mining, contratados e capacitados, recebem no smartphone um mapa roteirizado dos locais onde devem buscar as embalagens.

Ao chegar ao ponto de coleta, é feita a primeira pesagem dos resíduos que são registrados, junto com sua foto, no sistema, por meio de tecnologia blockchain. Isso garante que a embalagem coletada seja do pós-consumo. Em seguida, o material é levado até um ponto de concentração (Hub) e, quando chega a um determinado volume, tanto o PET quanto o vidro são enviados para reciclagem em empresas parceiras AMBEV e retornam para a cadeia em forma de conteúdo reciclado nas embalagens.

Pouca reciclagem

Apesar de tudo isso, o Brasil ainda é um país que recicla muito pouco, apenas cerca de 5,3% do potencial. Os dados são do Ministério do Meio Ambiente. Portanto, a disponibilidade e acessibilidade da população aos Pontos de Entrega Voluntária são fundamentais para mudar esta realidade.

Logística reversa

Segundo o presidente da startup, Rodrigo oliveira, a logística reversa possui espaço para muitas soluções dentro e fora do país, além da ampliação desse projeto mostrar o quanto a cooperação e evolução tecnológica são aliadas da sustentabilidade.

“A tecnologia utilizada para proporcionar eficiência em iniciativas sustentáveis permite que ações concretas e contínuas sejam implantadas e multiplicadas. A terceira expansão deste projeto e o início da coleta de embalagens PET é um importante reconhecimento às empresas que encaram o desafio de fazer logística reversa de verdade.”

Já para Nayara Baccan Pereira, Gerente de Sustentabilidade da Ambev, “apostamos e investimos em logística reversa em diversas frentes, sempre buscando trazer facilidade ao consumidor para incluí-los nesta jornada. Temos compromissos voltados para embalagem circular para serem atingidos até 2025, além de metas focadas em ação climática, gestão da água e agricultura sustentável. Inovação, atitudes coletivas e parcerias com o ecossistema, como a expansão de mais essa iniciativa ao lado da Green Mining e GPA, reforçam a nossa certeza de que o engajamento de todos pode nos levar a um futuro mais sustentável”.

E também completou:

“Estamos muito orgulhosos de anunciar junto à Green Mining e Ambev a expansão dos pontos de coleta de vidro para 92% do parque de lojas do Minuto Pão de Açúcar em São Paulo, e iniciar o projeto piloto de coleta de embalagens PET em seis de nossas lojas”, diz Paulo Epaminondas, diretor de Operações de Negócios Especializados do GPA. “Iniciativas como estas estimulam um consumo mais consciente, além de facilitar e incentivar nossos clientes a adotarem atitudes mais sustentáveis.”

História do projeto

Iniciado 2020, o projeto “Tem vidro usado para ser reciclado? Resolve no Minuto” contava apenas com seis lojas participantes. Rapidamente, ampliou este número para 23 unidades no fim do mesmo ano.

Agora, o programa anuncia a expansão para todas as regiões da capital paulista, atingindo 53 lojas do Minuto Pão de Açúcar. Além disso, vale destacar que a iniciativa está em linha com a estratégia de sustentabilidade do GPA, que possui o compromisso de combater as alterações climáticas e o incentivo da economia circular.

*Foto: Unsplash/Lacey Williams