Negócios de impacto na Amazônia: Por que é importante acelerar?

Negócios de impacto na Amazônia: Por que é importante acelerar?

Negócios de impacto na Amazônia, segundo a AMAZ, que já investiu mais de R$ 3,2 milhões, ajudou a conservar e restaurar mais de 3 milhões de hectares de floresta

Negócios que geram impacto social e positivo para a Amazônia contribuem para manter a floresta em pé. E ainda geram renda às populações da região. Além disso, a aceleração de negócios ajuda pequenas empresas e startups a crescerem mais rápido.

Uma dessas aceleradoras é a AMAZ, considerada a maior na região Norte, totalmente dedicada aos empreendedores e empreendedoras que atuam na região amazônica. Desde 2021, é coordenada pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam). Atualmente, a AMAZ acelera e investe em negócios que geram impactos sociais ou ambientais positivos na Amazônia Legal e Rural. Hoje, aceleradora conta com 18 negócios em seu portfólio, além de dois recém-chegados, selecionados pela Chamada de Negócios do ano passado: a Moma, de produtos clean beauty, e a Zeno Nativo, que produz castanhas e amêndoas de cacau.

Tais negócios possuem perfis e áreas de atuação diversos. Isso inclui: produtos da sociobiodiversidade, turismo, serviços agroflorestais, transporte e logística. Até o penúltimo trimestre de 2023, a aceleradora já investiu diretamente mais de R$ 3,2 milhões e alavancou R$ 5,4 milhões de investimentos de terceiros para os negócios do portfólio. Até o primeiro trimestre de 2024, o trabalho da AMAZ junto aos negócios contribuiu para a conservação ou restauração, direta ou indireta, de 3,4 milhões de hectares de floresta, beneficiando mais de 700 famílias.

Novas economias

Por outro lado, a Amazônia necessita de novas economias, com base na sociobiodiversidade, na valorização da floresta em pé e das populações que a habitam. Neste caso, o poder público, terceiro setor, academia e iniciativa privada entram na ação.

Todavia, o papel da AMAZ é fomentar, acelerar e investir em negócios que atuem desse modo, além de alavancar investimentos de terceiros para fortalecer e ampliar o impacto positivo desses empreendedores sobre a floresta.

Além disso, suas jornadas anuais têm um fato comum: são customizadas e desenhadas junto e para os empreendedores. Com isso, a cada ano, a depender do perfil e demandas dos selecionados, as jornadas são definidas de forma a gerar valor para cada negócio individualmente, e para os negócios enquanto grupo que atua na Amazônia. Ao final do processo, que dura entre seis e oito meses, os negócios passam a integrar o portfólio oficial da aceleradora.

Desafios

Empreender na Amazônia conta com muitos desafios, entre os quais estão: a logística e o transporte. Porém, ainda há a preparação e acesso a novos mercados, que podem ajudar a manter a floresta em pé.

Recentemente, esteve aberta inscrições de novas empresas para a Chamada de Negócios 2024 da AMAZ, que quer encontrar startups e negócios inovadores, que podem receber até R$ 400 mil de investimento.

São esperados negócios sustentáveis em diversos setores, mas desde que gerem soluções para os principais problemas sociais e ambientais da Amazônia, buscando conservar ou recuperar áreas de floresta, valorizar os saberes e a biodiversidade, gerar renda e qualidade de vida para as comunidades rurais e ribeirinhas.

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7 carreiras tecnológicas: Descubra quais são elas

7 carreiras tecnológicas: Descubra quais são elas

7 carreiras tecnológicas, segundo o setor brasileiro, deve crescer em 2024; veja dicas de profissões promissoras para os próximos anos

A transformação digital veio para ficar. Sendo assim, as empresas de todos os tamanhos e de diversos setores estão buscando aproveitar as oportunidades oferecidas pela tecnologia para impulsionar seu crescimento. E também para se manter competitivas no mercado global. Tal tendência tem impulsionado a demanda por profissionais de tecnologia, uma busca que só tende a se fortalecer nos próximos anos.

Segundo um relatório divulgado pela International Data Corporation (IDC) sobre o panorama do setor de Tecnologia da Informação (TI) para 2024, a indústria brasileira tem previsão de crescimento de 12%, enquanto nos Estados Unidos esse crescimento está estimado em 9% para este ano.

7 carreiras tecnológicas

Para os profissionais de tecnologia, as perspectivas de carreira nunca foram tão promissoras. Isso porque a demanda por talentos supera a oferta. Ou seja, os profissionais qualificados têm uma ampla gama de oportunidades disponíveis. Além disso, o mercado tecnológico oferece salários competitivos, oportunidades de aprendizado contínuo e a chance de trabalhar em projetos desafiadores e significativos.

Dentro desse contexto, há 7 carreiras  tecnológicas que se destacam e que os profissionais devem considerar. Confira abaixo!

1 – Engenharia de Dados

Com o crescente volume de dados gerados diariamente, a demanda por profissionais especializados em engenharia de dados está em alta. Responsáveis por desenvolver e manter sistemas de armazenamento e análise de dados, também podem extrair insights valiosos para orientar as estratégias de negócios.

2 – Desenvolvimento de Software

O desenvolvimento de software continua sendo uma área de grande demanda, com empresas de todos os setores buscando desenvolvedores talentosos para criar aplicativos, sistemas e plataformas digitais. Especialidades como desenvolvimento web, mobile, e inteligência artificial estão particularmente em alta, refletindo as crescentes necessidades do mercado.

3 – Segurança da Informação

Com o aumento das ameaças cibernéticas, a segurança da informação tornou-se uma prioridade para empresas de todos os tamanhos. Profissionais especializados em segurança cibernética e proteção de dados são altamente valorizados, trabalhando para proteger sistemas e redes contra ataques maliciosos e garantir a integridade das informações sensíveis.

4 – Análise de Dados e Ciência de Dados

Ambas são fundamentais na tomada de decisões empresariais. Profissionais com habilidades em estatística, machine learning e visualização de dados são essenciais para transformar grandes volumes de dados em insights acionáveis ​​e impulsionar o crescimento dos negócios.

5 – Cloud Computing

Com a migração em massa para a computação em nuvem, a demanda por profissionais qualificados em cloud computing está em alta. Esses profissionais são responsáveis por projetar, implementar e gerenciar infraestruturas de nuvem, permitindo que as empresas aproveitem os benefícios da escalabilidade, flexibilidade e eficiência oferecidos pela tecnologia de nuvem.

6 – Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina

A inteligência artificial e o aprendizado de máquina estão impulsionando uma revolução em diversos setores. Isso inclui a saúde e finanças, e até mesmo o varejo e a manufatura. Profissionais com conhecimentos em IA, aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural estão em alta demanda, trabalhando para desenvolver sistemas inteligentes e automatizados que podem transformar a maneira como fazemos negócios.

7 – Blockchain e Criptomoeda

O blockchain, a tecnologia por trás das criptomoedas como o Bitcoin, está ganhando cada vez mais atenção e adoção em diversos setores, incluindo finanças, logística e saúde. Esses profissionais estão sendo bem requisitados, trabalhando para criar soluções inovadoras baseadas nessa tecnologia revolucionária.

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Plano Juventude Negra Viva: Governo Federal lança pacote de políticas públicas

Plano Juventude Negra Viva: Governo Federal lança pacote de políticas públicas

Plano Juventude Negra Viva ocorre em celebração ao Dia Internacional contra a discriminação racial, com participação do presidente Lula

O Governo Federal lança nesta quinta-feira (21), o Plano Juventude Negra Viva (PJNV), com 200 ações e 43 metas específicas voltadas à população. Segundo a gestão, este é o maior pacote de políticas públicas para jovens negros da história do país.

Plano Juventude Negra Viva

O lançamento do Plano Juventude Negra Viva ocorre às 10h, no Ginásio Regional de Ceilândia, Distrito Federal, com presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Vale dizer que o evento acontece em comemoração ao Dia Internacional contra a discriminação racial.

O pacote é fruto da reivindicação de movimentos negros em todo o Brasil. O objetivo é construir ações transversais para a redução da violência letal e outras vulnerabilidades sociais que afetam majoritariamente a juventude negra no país.

Construção do PJNV

O PJNV foi construído coletivamente com a juventude negra durante a etapa das caravanas participativas, que passaram pelos 26 estados e o Distrito Federal realizando uma escuta ativa às principais demandas apresentadas.

As ações e metas do plano estão divididas nos seguintes eixos:

  • saúde;
  • educação;
  • cultura;
  • segurança pública;
  • trabalho e renda;
  • geração de trabalho e renda;
  • ciência e tecnologia;
  • esportes;
  • segurança alimentar;
  • fortalecimento da democracia;
  • meio ambiente, garantia do direito à cidade e a valorização dos territórios.

Plataforma antirracista no Recife

Além disso, na capital pernambucana, já há uma tentativa de luta contra a descriminação racial. Trata-se da plataforma “Recife sem Racismo”, lançada em dezembro de 2022 e que segue em funcionamento até hoje. A pasta pode ser acessada tanto através do site oficial, quanto no aplicativo Conecta Recife.

O objetivo é conscientizar a população sobre o preconceito racial e os crimes motivados por questões raciais. E também informar sobre os direitos contidos na legislação federal vigente. Dentre os serviços oferecidos, estão o apoio às vítimas, com atendimento psicológico, assistencial e jurídico. A plataforma também permite o registro de denúncias de crimes raciais, fornecendo dados estatísticos que embasam o desenvolvimento de políticas de igualdade racial.

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Vacina contra a dengue: Baixa adesão nos estados preocupa autoridades de Saúde

Vacina contra a dengue: Baixa adesão nos estados preocupa autoridades de Saúde

Vacina contra a dengue teve até o dia 1º de março, 1.235.236 doses distribuídas em 521 municípios de regiões endêmicas do país, segundo informações do Ministério da Saúde

Desde o começo da campanha de vacinação contra a dengue, em 9 de fevereiro, apenas 11% das doses distribuídas pelo Ministério da Saúde aos estados e municípios foram aplicadas no público-alvo da campanha. Isso reflete uma falta de adesão à vacinação. E sem contar que o país enfrenta neste momento um aumento significativo nos casos de dengue.

Vacina contra a dengue

De acordo com informações do Ministério da Saúde, até o dia 1º de março, foram distribuídas 1.235.236 doses da vacina contra a dengue para 521 municípios de regiões endêmicas do país. No entanto, apenas 135.599 doses foram aplicadas no público-alvo, que são as crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.

Desafios da campanha

Em geral, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, afirmou que entre os desafios enfrentados na campanha, destacam-se questões como a distribuição das doses, comunicação e adesão da população.

Os números alarmantes não são apenas um reflexo da baixa adesão à vacinação, mas também evidenciam a gravidade da situação da dengue no país. O Brasil já ultrapassou a marca de 1 milhão de casos prováveis e confirmados neste ano, um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrava 207.475 casos.

Mortes pela doença

Segundo os dados do Ministério da Saúde, até o momento, foram confirmadas 256 mortes relacionadas à dengue, com mais 651 em investigação. Comparativamente, em 2023, foram registradas 149 mortes no mesmo período.

Público-alvo da campanha

O público-alvo da campanha de vacinação corresponde a um total de 3,2 milhões de pessoas, e o Ministério da Saúde recebeu um total de 6,5 milhões de doses para atender a esse grupo com um esquema vacinal em duas doses.

Rio de Janeiro

O Brasil também enfrenta altos casos de dengue em diversos estados. Mas é no Rio de Janeiro que a situação está mais crítica. O estado já registrou mais de 80 mil casos e 14 mortes pela doença, levando o governo estadual a decretar epidemia.

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Sustentabilidade do agronegócio: Brasil quer mostrar atitude no G20

Sustentabilidade do agronegócio: Brasil quer mostrar atitude no G20

Sustentabilidade do agronegócio envolve também impactos da mudança do clima como uma “questão-chave” nesses debates

O Brasil quer aproveitar sua presidência no G20 – grupo das maiores economias do mundo – para divulgar as boas práticas no setor agropecuário nacional e advogar contra possíveis barreiras comerciais aos produtos do campo.

Sustentabilidade do agronegócio

Neste quesito, a sustentabilidade no agronegócio é uma das prioridades que o país apresentou na segunda-feira (19/2), em reunião virtual com outros integrantes do G20, para as discussões do Grupo de Trabalho da Agricultura ao longo do ano. O colegiado reúne representantes de 30 países e mais 30 organizações internacionais.

Pauta brasileira

Com isso, a pauta brasileira também inclui o aumento da contribuição do comércio internacional para a segurança alimentar e nutricional, além do reconhecimento do papel efetivo da agricultura familiar, camponeses, povos indígenas e comunidades tradicionais para sistemas alimentares sustentáveis, saudáveis e inclusivos e a promoção da integração sustentável da pesca e aquicultura nas cadeias sociais locais e globais. Além disso, a discussão vai abordar também o impacto do clima no setor produtivo e nos desafios para garantia da segurança alimentar e nutricional.

“A sustentabilidade e a demonstração das múltiplas formas e múltiplos caminhos que ela pode percorrer na agricultura visam evitar a tomada de decisões unilaterais de alguns blocos ou países contra determinada forma de produzir em determinado país. Isso é demanda global dos países produtores, queremos mostrar que a sustentabilidade pode ser feita de várias formas de acordo com solo, clima, cultura local, mas claro de forma sustentável”, afirma o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Roberto Perosa. Ele é o coordenador do GT de Agricultura do G20.

Quatro encontros presenciais

Vale dizer que o Brasil sediará ao menos quatro encontros presenciais a partir de abril (em Brasília, Recife e Cuiabá), com a participação das delegações estrangeiras das 20 maiores economias do mundo. O objetivo será elaborar um documento técnico com as diretrizes para o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário nesses países.

A secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fernanda Machiaveli, destacou que os pontos levantados pelo Brasil receberam elogios. E especialmente a valorização da agricultura sustentável e a inclusão dos pequenos produtores como atores fundamentais para a produção de alimentos saudáveis no mundo.

Durante coletiva, Fernanda explicou também que expuseram diversas boas práticas e programas que o Brasil já desenvolve. E isso vai desde a política nacional de agroecologia e produção orgânica, práticas que Brasil já é referência na agricultura tropical, e outras iniciativas que visam preservar nossas florestas.

“Os países falaram sobre a redução do desmatamento, e Brasil já alcançou uma taxa impressionante de redução de desmatamento na Amazônia neste primeiro ano de governo.”

Ela citou ainda os programas de restauração de áreas desmatadas, como o Florestas Produtivas, e as linhas de crédito incentivadas do Plano Safra 2023/24 para a produção sustentável.

PNCPD

Por sua vez, o secretário Roberto Perosa lembrou que as prioridades do Brasil no G20 também têm relação com o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD), que pretende recuperar ou converter até 40 milhões de hectares com algum nível de degradação.

Interesse de investidores

De acordo com o secretário, a presidência brasileira no grupo das maiores economias do mundo também tem atraído olhares e investimentos estrangeiros para o país. Ele disse que há um crescente interesse de investidores árabes, por exemplo.

“Diversos fundos nos procuram querendo investir no Brasil. Arábia Saudita tem dado exemplo de investimentos no Brasil, os Emirados Árabes também. E temos previstas visitas de diversos fundos nos próximos dois meses aqui no Brasil para analisar possibilidade de investimentos, principalmente na área de grãos, proteína animal e açúcar. São três grandes segmentos que o mundo árabe está procurando para investir no Brasil”, explicou.

Mudanças climáticas

Os impactos das mudanças climáticas também estarão na pauta, disseram os secretários. “Temos tido total atenção com a questão climática. Estamos finalizando este Plano Safra e já olhando para o próximo, pensando em como podemos estabelecer novas metodologias para garantia da produção nesses locais e acompanhando os efeitos do El Niño e La Niña para que possamos mitigar os efeitos na produção brasileira”, disse Perosa.

Questão-chave

Todavia, como já mencionado acima, Fernanda Machiavelli disse que as mudanças climáticas serão uma “questão-chave” na presidência do Brasil no G20 para nortear os debates da transição agroecológica, para agricultura de baixa emissão de carbono.

“Esse tema tem clara importância no nosso GT, porque se, por um lado, sabemos que foi a mudança do uso do solo e as queimadas que contribuíram para as emissões de gases do efeito estufa, sabemos que são os agricultores que mais sofrem”, apontou. “São sucessivas perdas de safra que impactam também o orçamento público e nos impõe grande desafio, que é garantir a produção dos alimentos, garantir os preços mínimos para que agricultores possam sobreviver e precisamos ter amparo e adaptação para que os agricultores possam seguir produzindo de maneira sustentável”, completou.

Contudo, Fernanda admite que o maior desafio será integrar o desenvolvimento sustentável e a segurança alimentar. Estudo encomendado pelo G20 para a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) revela que o Brasil precisará expandir em 28% a produção de alimentos para atender a demanda mundial na próxima década.

“Só vamos conseguir ampliando produtividade das áreas, já que não queremos ampliar áreas agricultáveis sobre florestas e entendemos que tem o desafio de diminuir a penosidade do trabalho no campo. O nosso foco também é de ampliar o acesso à tecnologias para os agricultores familiares”, concluiu.

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Multiplicação de emendas bilionárias em ano eleitoral: o que significa?

Multiplicação de emendas bilionárias em ano eleitoral: o que significa?

Multiplicação de emendas bilionárias, que resulta em grandes valores aplicados de forma “correta” é meio caminho andado para a construção/consolidação de redutos eleitorais

Nunca antes (na história deste país) o Congresso Nacional foi tão importante para o resultado de uma eleição municipal como será em 2024. E essa influência tem nome: emenda parlamentar.

Portanto, o país tem que estar atento às movimentações na política neste ano.

Isso inclui a fatia do Orçamento que cabe aos parlamentares, que foi relevante nos últimos pleitos, e neste ano promete ser decisiva.

Multiplicação de emendas bilionárias

A seguir entenda sobre a multiplicação de emendas bilionárias, uma vez que o Congresso Nacional previu R$ 53 bilhões para 2024. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou R$ 5,6 bilhões. Mesmo assim, o que sobrou ainda é o maior valor já reservado em emendas para um único ano.

Além disso, o montante para o fundo eleitoral também é recorde neste ano, totalizando R$ 4,9 bilhões.

Cálculo aplicado de modo correto

O cálculo sobre o impacto de tudo isso é simples: grandes valores aplicados de forma “correta” é meio caminho andado para a construção/consolidação de redutos eleitorais.

Sendo assim, a expectativa é de que só com emendas individuais de transferência especial – as chamadas emendas Pix – os congressistas injetem cerca de R$ 8 bilhões nas cidades espalhadas pelo país.

A modalidade é das mais atrativas. Isso porque não necessita ter o destino determinado previamente.

Ou seja, é aporte rápido com potencial imediato de alavancar candidaturas de aliados.

Eleições 2026

Afinal de contas, 2026 está logo ali para inverter os papéis, explica Larissa Rodriguesda, do portal CNN. Será a vez dos prefeitos eleitos pedirem votos para eleger os deputados e senadores.

“Tanto dinheiro tem potencial de tornar candidato fraco em forte e desconhecido em conhecido”, disse um experiente congressista à CNN.

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Monitoramento de enchentes: Projeto é premiado por ‘significativo impacto social’

Monitoramento de enchentes: Projeto é premiado por ‘significativo impacto social’

Monitoramento de enchentes é desenvolvido com apoio da Fapesp, a partir de aplicativo para melhorar o fluxo de informações sobre inundações em áreas vulneráveis

Um projeto brasileiro, desenvolvido por pesquisadores da Fundação Getulio Vargas (FGV) mas com apoio da University of Glasgow (Escócia), que deu origem a um aplicativo para monitorar inundações em territórios vulneráveis, venceu o Celebrating Impact Prize na categoria ‘Outstanding Societal Impact’ (Excelente Impacto Social). A premiação é concedida anualmente pelo Conselho de Pesquisa Econômica e Social (ESRC, na sigla em inglês) do Reino Unido a projetos que tenham gerado significativo impacto social.

Monitoramento de enchentes

Segundo João de Albuquerque, pesquisador da University of Glasgow que liderou o projeto para o monitoramento de enchentes, ao lado de Maria Alexandra Cunha, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV. Esse prêmio é o mais importante do Reino Unido quando se trata de reconhecer pesquisas da área de ciências sociais com impacto social.

“O Celebrating Impact Prize se trata de um prêmio acadêmico avaliado por pares e é voltado a projetos que saíram do campo da produção de um conhecimento acadêmico para gerar impacto na vida da população”, disse Albuquerque à Assessoria de Imprensa da FGV.

Melhora do fluxo de informações

Intitulado “Dados à Prova D’Água”, o projeto busca melhorar o fluxo de informações relacionadas a inundações, especialmente em regiões vulneráveis a esse tipo de ocorrência.

De acordo com Cunha, essas informações costumam ser provenientes de agências governamentais ou centros especialistas. Essas fontes produzem dados que subsidiam, por exemplo, o envio de alertas para a população, que também conta com suas próprias informações baseadas no conhecimento do território que ocupa.

“Além disso, as pessoas de uma determinada comunidade também repassam umas às outras o conhecimento sobre o seu território, o que eventualmente pode ser útil para subsidiar políticas públicas. Mas todo esse fluxo de dados sobre inundações, com diferentes informações e oriundas das várias partes interessadas, acaba se quebrando, o que pode pôr em risco o bem-estar da população. Por isso, nosso projeto criou métodos para melhorar o fluxo dessas informações”, explicou a pesquisadora da FGV.

Aplicativo

O estudo teve apoio da Fapesp e resultou na criação de um aplicativo gratuito, disponível para qualquer comunidade, que permite às pessoas alimentarem uma plataforma com medidas das chuvas e do nível dos rios, além de informações sobre as consequências desses eventos no território.

Além disso, o app envia essas informações geradas pela população para um banco de dados, que também é alimentado pelas agências e centros especializados. Então, a partir daí é gerado um dashboard disponível à população, Defesa Civil ou a qualquer interessado.

Métodos

Cunha exalta os métodos que foram criados pelos pesquisadores para coproduzir conhecimentos com as pessoas dos territórios vulneráveis ou de centros especializados. O grupo adotou uma abordagem inspirada na pedagogia dialógica do educador Paulo Freire (1921-1997) e guiada por princípios de justiça climática e de justiça de dados.

Além de o aplicativo ser utilizado em escolas situadas em áreas de grande risco de inundação no Brasil, a metodologia do projeto foi incorporada pela Defesa Civil dos Estados de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Representantes do governo da Colômbia também entraram em contato com os pesquisadores no intuito de adaptar o aplicativo à realidade colombiana.

Conteúdo nas escolas

O projeto Dados à Prova D’Água criou uma disciplina eletiva para escolas do ensino médio localizadas em regiões com risco de inundação. Sendo assim, alunos e professores em sala de aula podem exercitar esse método de medição pluviométrica e ajudar a disseminar a ferramenta em seus territórios.

Atualmente, a plataforma já foi utilizada por mais de 200 escolas e mais de cem defesas civis, que mobilizaram em torno de 500 cientistas cidadãos.

YouTube

Por fim, o projeto criou também um canal no YouTube que armazena um conjunto de filmes sobre memórias de inundações, vídeos curtos que resgatam vivências das populações que enfrentam esses desastres, com foco em valorizar o conhecimento dos indivíduos sobre o fenômeno.

O Dados à Prova D’Água envolveu a participação de mais de 70 pesquisadores e membros de diferentes comunidades de maneira multidisciplinar, passando pelas ciências exatas como hidrologia, física e informática, até as ciências sociais e humanas, com pesquisadores das áreas de geografia, psicologia social, administração pública, estudos de mídia e artes.

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Demissões em massa no setor de tecnologia seguem

Demissões em massa no setor de tecnologia seguem

Demissões em massa ocorrem após “ano da eficiência”; no geral, as empresas demitiram mais de 7.500 funcionários até janeiro, segundo o site de acompanhamento do setor Layoffs.fyi

O “Ano da Eficiência” do setor de tecnologia pode ter acabado. No entanto, recentes demissões em massa no Google e na Amazon sinalizaram que as empresas continuarão cortando empregos em 2024, à medida que seguem investindo pesado em inteligência artificial generativa.

Demissões em massa no setor de tecnologia

No entanto, analistas e especialistas do setor acreditam que as demissões em massa serão menores e mais direcionadas este ano. Isso porque as empresas que estão correndo atrás na corrida da IA têm maior probabilidade de tomar essas medidas para compensarem os bilhões de dólares que estão gastando em tecnologia.

Neste caso, a Alphabet sugeriu isso na semana passada, dizendo que planeja investir em suas “maiores prioridades”, já que a controladora do Google demitiu cerca de mil funcionários em várias divisões, inclusive na unidade de assistente de voz e na equipe responsável pelo celular Pixel e pelo dispositivo Fitbit.

Publicidade

E nem a área de publicidade do Google foi poupada, com notícia publicada nesta terça-feira que afirma que centenas de empregos estavam sendo cortados na unidade.

A Amazon.com demitiu várias centenas de funcionários em suas operações de streaming e estúdios de cinema na semana passada. Centenas de postos de trabalho também foram cortados na plataforma de transmissão de vídeo ao vivo do grupo, Twitch, e na unidade de audiolivros Audible, de acordo com relatos da mídia.

Dados

No geral, as empresas de tecnologia demitiram mais de 7.500 funcionários até janeiro, de acordo com o site de acompanhamento do setor Layoffs.fyi.

“Nenhuma empresa quer ser deixada para trás pela revolução da IA e todas elas estão se certificando de que têm esses recursos e os estão priorizando, mesmo quando isso ocorre às custas de outras iniciativas”, disse Gil Luria, analista da DA Davidson & Co.

Inteligência artificial

Tanto o Google quanto a Amazon estão investindo agressivamente em seus esforços de IA. O Google, que está tentando diminuir a diferença em relação à Microsoft na corrida da IA, apresentou no mês passado seu tão esperado modelo Gemini. Por sua vez, a Amazon está desenvolvendo um modelo com o codinome “Olympus” para competir com o GPT-4 da OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT.

Estados Unidos

Já o setor de tecnologia dos Estados Unidos eliminou 168.032 empregos em 2023 e foi responsável pelo maior número de demissões em massa em todos os setores, conforme relatório da Challenger, Gray and Christmas no início deste mês.

Essas demissões foram lideradas por dezenas de milhares de cortes em gigantes da tecnologia, incluindo Alphabet, Microsoft, Amazon e Meta, cujo presidente-executivo Mark Zuckerberg denominou 2023 como o “Ano da Eficiência”.

“Não acho que haverá um ajuste de contas semelhante. (No ano passado) as empresas de tecnologia estavam demitindo todos os funcionários que contrataram durante a pandemia”, disse Beatriz Valle, analista da GlobalData.

“A IA está gerando muito dinamismo, mas isso significa apenas que as empresas de tecnologia mudarão suas prioridades de contratação.”

Gerar retorno

Daniel Keum, professor assistente de administração da Columbia Business School, disse que as evidências do passado mostram que pode levar uma década ou mais para que as novas tecnologias gerem retornos.

“A pergunta é: ‘será que desta vez a IA será diferente? Sou pessimista, mas muitas pessoas inteligentes acreditam que desta vez será muito mais curto”, disse ele.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/psd-gratuitas/um-robo-trabalhando-em-um-escritorio-moderno-com-pessoas-reais-generative-ai_47892759

Economia brasileira em 2024: Lula diz que OCDE errará previsão

Economia brasileira em 2024: Lula diz que OCDE errará previsão

Economia brasileira em 2024 crescerá, segundo o presidente do Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na semana passada que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) errará em sua previsão para a economia brasileira em 2024, garantindo que o país crescerá no próximo ano.

“Eu vi uma manchete da OCDE fazendo julgamento da economia brasileira. Quero aproveitar para dizer para o pessoal da OCDE que quando chegar no final do ano que vem, eu vou convidar vocês para tomar café e provar que vocês erraram em relação à previsão do Brasil”, disse Lula durante live em suas redes sociais.

Economia brasileira em 2024

Em relatório divulgado também na semana passada, a OCDE estimou que o Brasil cresceu em torno de 3% em 2023. Todavia, a economia brasileira em 2024 crescerá 1,8%. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apesar de prever uma aceleração semelhante para este ano, disse anteriormente acreditar em um crescimento de 2,5% para 2024.

Perspectivas der investimento

Lula também indicou estar muito otimista para 2024, apontando para os dados fortes e perspectivas de investimento no país. Ele disse que o dinheiro sendo emprestado por bancos públicos ao longo do último ano está “circulando” e logo deve gerar mais produção, empregos e aumento de salário.

“Eu estou muito otimista com 2024. Não peçam pra eu ficar pessimista, porque aqui não cabe… Quero transformar esse país em um país de classe média”, disse.

Análise do primeiro ano de mandato

Em uma análise do primeiro ano de mandato, Lula aproveitou para elogiar os esforços de Haddad, e dos líderes do Congresso na aprovação de uma série de pautas econômicas, afirmando que o trabalho deles foi “extraordinário”.

Em 2023, o governo conseguiu avanços e vitórias em uma série de pautas no Legislativo, desde o projeto da reforma tributária até medidas para elevar a arrecadação federal, como a taxação de fundos exclusivos e “offshores” e a tributação de apostas esportivas.

Encerramento de 2023

Por fim, Lula disse que o Brasil encerrou 2023 de “forma excepcional” e exaltou o crescimento da economia brasileira, a queda no desemprego e o reposicionamento no cenário internacional.

“Isso não resolve todos os problemas, mas é um passo gigantesco para que o Brasil volte a ser um país civilizado, com crescimento econômico, distribuição de riqueza e melhoria da qualidade de vida das pessoas.”

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/vetores-gratis/diagrama-incremental-feito-de-moedas-de-ouro-realistas_3949255

Futuro sustentável: IA e sustentabilidade em capacitação

Futuro sustentável: IA e sustentabilidade em capacitação

Futuro sustentável está relacionado em investir em educação, e IA é mais do que uma necessidade

A Inteligência Artificial (IA) tornou-se uma força motriz na transformação de vários setores, trazendo inúmeras oportunidades, mas também desafios significativos. À medida que a IA continua a evoluir e se integra às operações empresariais, é essencial reconhecer a necessidade de capacitação para aproveitar plenamente seu potencial, principalmente no contexto da sustentabilidade. Neste artigo, conheça a importância da capacitação em IA.

Futuro sustentável

Um dos principais enfoques da IA é seu potencial para impulsionar o futuro sustentável das empresas. Sendo assim, confira algumas formas pelas quais a IA generativa pode desempenhar um papel fundamental nesse processo.

1 – Descoberta de recursos e materiais alternativos:

A IA generativa pode fornecer sugestões de substitutos sustentáveis para insumos convencionais, insights sobre inovações tecnológicas, como nanomateriais, e informações sobre disponibilidade, desempenho e impacto ambiental.

2 – Suporte ao desenvolvimento de produtos sustentáveis:

A IA generativa pode auxiliar na criação de novos produtos sustentáveis, fornecendo insights sobre sua viabilidade, pesquisa de mercado sobre tendências, sugestões de prototipagem, princípios de design sustentável, informações sobre patentes, marcas registradas ou direitos autorais, análise competitiva e conselhos de precificação.

3 – Alavancagem do design generativo para edifícios, peças e produtos:

A IA generativa pode sugerir abordagens alternativas de design, opções de parâmetros e restrições, além de fornecer insights sobre as forças e fraquezas do design.

4 – Aceleração da inovação em sustentabilidade:

A IA generativa pode apoiar a geração de ideias, avaliação de oportunidades, mitigação de riscos e conformidade, além de desenvolver casos de negócios sustentáveis.

Capacitação

A capacitação em IA oferecida pelo INSTITUTO VALOR desempenha um papel fundamental ao preparar profissionais e líderes empresariais para alavancar o potencial da IA em impulsionar o crescimento sustentável. Combinando conhecimentos técnicos com uma compreensão aprofundada das melhores práticas de sustentabilidade, os profissionais estarão melhor equipados para enfrentar os desafios complexos da era moderna e construir um futuro onde a inovação e a responsabilidade ambiental caminham de mãos dadas.

Por fim, investir em educação em IA é mais do que uma necessidade; é um passo crucial em direção a um mundo onde as empresas prosperam, ao mesmo tempo em que contribuem para a proteção de nosso planeta.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/vetores-gratis/salvando-a-natureza-com-o-conceito-de-tecnologia_6840280